08 de março – por Ronaldo Sotero.

MULHERES DE ESCRITORES
1) Gilberto Freyre – Madalena
2) Machado de Assis – Carolina
3) Eça de Queiroz- Emília de Castro
4) Érico Veríssimo – Mafalda
5) Jean-Paul Sartre- Simone de Beauvoir
6) José de Alencar- Georgiana
7) Osman Lins- Maria do Carmo e Julieta Ladeira
8) D.H.Lawrence – Frieda
9) Jorge Amado – Zélia
10) Graciliano Ramos- Maria Augusta de Barros e Heloísa.
Homenagem às mulheres no seu Dia Internacional. Sem elas, a literatura não teria inspiração e vida.
Texto e seleção:
Ronaldo Sotero.

As encarceradas e o patriarcado – por @historia_em_retalhos.

Dia de domingo.

As filas nos presídios masculinos estendem-se pelo quarteirão, enquanto que nas unidades femininas são raras as presas que recebem visitas.

Abandonadas pelos companheiros e pela família, o esquecimento tem uma explicação: na sociedade androcêntrica em que vivemos, a prisão de um parente homem costuma ser encarada com certa compreensão, mas a da mulher envergonha a família inteira.

No mais das vezes, as mulheres são peças secundárias da engrenagem do tráfico de drogas e, uma vez presas, o abandono é decorrência natural.

Sem as visitas, veem ainda mais dificultada a dinâmica prisional: deixam de receber alimentos, kit’s de higiene etc.

Em verdade, as unidades prisionais foram desenhadas para a população carcerária masculina.

Com muita dificuldade, encontram-se espaços apropriados para gestantes ou mães que amamentam.

Tal disparidade de tratamento tem uma razão histórica: a prisão feminina não surgiu objetivando um ambiente mais digno para as detentas, mas, acreditem, para garantir melhores condições ao homem preso.

Isso mesmo.

A separação deveu-se ao “sofrimento” que a abstinência sexual forçada causaria aos homens.

Por mais absurdo que possa parecer, foi assim que surgiram as primeiras unidades prisionais femininas.

Em síntese, o caráter submisso historicamente associado à mulher, aos olhos da sociedade, não se compatibiliza com a figura de um criminoso, impondo-a, portanto, além da condenação estatal, a condenação social e o peso da culpa.

A sociedade costuma ser impiedosa com a mulher que delinque.

Aos que de mim discordam, peço vênia para dedicar este 8 de março a esta parcela esquecida das mulheres brasileiras.
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2ª Edição do Bloco Banana Mix será no próximo sábado!!!

Em recente encontro com a imprensa local, o vereador Carlos Henrique anunciou a segunda edição do Bloco Banana Mix. o evento irá acontecer  no próximo sábado, dia 09 de março, às 20h e terá como palco a casa de eventos  Espaço de Ouro.

Na ocasião, o vereador apresentou toda equipe envolvida no evento e também elencou os objetivos pelos quais a agremiação carnavalesca foi criada. Entre outras finalidades sinalizou na contemplação dos profissionais que trabalharam no carnaval e não tiveram tempo de brincar.

Na edição anterior,  algumas agremiações que desfilaram no carnaval  2023 foram agraciadas com “troféu destaque”,  nas suas respectivas categorias: Melhor Bloco de Trio, Melhor Bloco de Rua, Melhor Bloco de Alegoria, Melhor Bloco de Open Bar, Melhor Bloco Tradicional e  Melhor Bloco Infantil.

Para 2024, foram anunciadas várias atrações que bem reflete à mistura de ritmos que se propõe o Banana Mix:  D+¨6, Swing do Amor, Banda Sedutora e uma atração surpresa. Eis aí, portanto, mais um opção, pós-carnaval, da nossa Vitória de Santo Antão.

ALTOS 1 x 2 SPORT – por Sosígenes Bittencourt.


No dia da Revolta de 1817, quando Pernambuco virou País, quem mais celebrou e honrou a Data Magna foi o Sport Club do Recife, ali no Piauí. Entre altos e baixos, a trinca de corredores pernambucanos parecia a façanha dos heróis da Terra dos Altos Coqueiros, que mandaram os exploradores lusitanos se mancar.

Vingaram o Náutico, que não teve fôlego para emparelhar com o River (quer Plate ou não Plate), velocistas do mesmo lugar.
Viva o Sport! Viva Pernambuco! Salve Cruz Cabugá!

Sosígenes Bittencourt

Data Magna do Estado de Pernambuco – por @historia_em_retalho,

Por que o dia 6 de março tornou-se a Data Magna do Estado de Pernambuco?

Na verdade, a importância da data deve-se a um ato de intrepidez, bravura e coragem, que antecipou a eclosão de um movimento revolucionário.

Em outras palavras: o seis de março foi a fagulha que incendiou a Revolução Pernambucana de 1817!

O clima de insatisfação que imperava em PE aumentou, consideravelmente, a partir da vinda da família real para o Brasil, fugida de Napoleão, em 1808.

A presença da Corte no Brasil importou no aumento abusivo da voracidade fiscal, sem nenhuma contrapartida para a província.

Apenas para citar um exemplo: pagava-se em PE um imposto para a iluminação das ruas do RJ, enquanto muitas vias do Recife mantinham-se na completa escuridão.

Foi aí que ambientes de reuniões, como o Seminário de Olinda e o Areópago de Itambé, tornaram-se pontos irradiadores das ideias iluministas trazidas da Europa, envolvendo intelectuais, profissionais liberais, clérigos etc.

Ao tomar conhecimento da conspiração, o governador Caetano Pinto determinou a prisão dos insurgentes.

Em 6 de março de 1817, ao ser-lhe dada voz de prisão, o Capitão José de Barros Lima, o nosso “Leão Coroado”, atravessou a sua espada no brigadeiro português Barbosa de Castro, levando-o à morte.

Apesar da precipitação do ato, ninguém segurava mais!

A revolta espalhou-se pela cidade, incendiando as ruas do Recife!

Foram 75 dias de um governo independente, republicano, com lei orgânica própria, liberdade de imprensa e de credo, separação dos poderes e até bandeira própria, que, mais tarde, em 1917, tornar-se-ia a bandeira oficial de Pernambuco.

Mesmo que de curta duração, por ausência de um anteparo militar, a Revolução de 1817 afetou as fundações do sistema vigente e foi o único movimento insurgente que, efetivamente, conseguiu superar a fase conspiratória e deflagrar, de fato, a tomada do poder.

Não sem razão, foi, intencionalmente, esquecido e apagado pela historiografia oficial, com o objetivo de que o seu exemplo jamais se disseminasse pelo restante do Brasil.

Viva o seis de março!

Salvem os revolucionários de 1817!
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Hoje é feriado – Data Magna do Estado – como foi a participação dos antonenses nesse movimento?

Hoje, dia 06 de março de 2014, por força da lei, estamos sendo  contemplados  com o feriado estadual.  A paralisação é justa e faz todo sentido. Afinal, A Revolução Republicana ou mesmo “A Revolução dos Padres” – como também ficou conhecida – foi um evento importante não só para os pernambucanos, como também para o Brasil e às Américas. Pernambuco tornou-se um País, mesmo que por um período curto (pouco mais de setenta dias).

Na comemoração do centenário desse histórico evento,  ano de 1917, sob o comando do então prefeito Eurico do Nascimento Valois, inaugurou-se na nossa Vitória de Santo Antão a Praça Leão Coroado. O monumento, nela erguido e que dá nome à praça, é uma referência direta ao ato de bravura promovido pelo Capitão José de Barros Lima,  contra o brigadeiro português, após haver recebido voz de prisão.

Muito bem, não obstante nossos antepassados serem referenciados nos livros que contam nossa história, com destaques de bravura e amor à causa, nas mais diversas ocasiões em que se foi preciso guerrear para avançar, tal que a “Batalha das Tabocas” e  a ”Guerra dos Mascates”, no episódio aludido – Revolução Republicana – nossos irmãos antonenses não tiveram participação decisiva. Muito pelo contrário.

Registros históricos nos permite dizer que os administradores da então Vila de Santo Antão preferiram permanecer em “cima do muro”: “Quanto à Vila de Santo Antão, contudo, podemos afirmar que os elementos que a dirigiam dele não participaram, alheando-se, prudentemente, dos acontecimentos até o momento em que, constatado o fracasso da revolução, tiveram oportunidade de manifestar os seus sentimentos de fidelidade a Portugal”.

Na qualidade de pessoa identificada com a história dos fatos realço, inicialmente, minha decepção com a posição dos vitorienses. Confesso, inicialmente,  que essa pesquisa e estudo ainda carece de mais aprofundamento e subsídios,  que justificasse a não adesão dos vitorienses nesse importante movimento,  na então Capitania de Pernambuco

Segue, abaixo, na íntegra, mensagem enviada pelas autoridades locais (vitorienses) da época, ao Governo Interino de Pernambuco, no dia 31 de maior de 1817.

“Ilmos . e Exmos . Srs . do Governo Interino de Pernambuco .

“Banhados de Glória, os nossos corações cheios dos mais vivos sentimentos de amor e fidelidade ao nosso amabilíssimo Monarca e Senhor natural, não cessamos de entoar hinos de louvor ao Senhor Deus dos Exércitos que foi servido livrar-nos do tirano jugo do infame Governo Provisório do Recife, que com a mais negra traição e teimosia, valendo-se do Sagrado Nome do mesmo Soberano, souberam no dia 06 de março, apoderar-se da nossa amada Capital, e tirando a máscara no dia 7, nos subjugaram, usurpando vilmente e com a maior protérvia os sagrados Direitos Natural, Divino e das Gentes, que mandam a amar o Soberano, respeitar os seus decretos, e obedecer todas as suas leis.

“Graças ao Céu sejam dadas que felizmente nos livrou da infame Conspiração que nos oprimiu por dois meses e tantos dias, não prevalecendo os astuciosos enganos de que usaram de promessas de futura felicidade que auguravam e de fingidas e sofisticada liberdade para que os povos mais rústicos lhe dessem crédito e desterrassem dos seus corações o Sagrado nome do amabilíssimo Soberano, que sempre nele reinou, antes servindo aqueles embustes e estratagemas como de materiais combustíveis lançados em fogo ativo que sobem as chamas sem limites fez que o inumerável povo pernambucano, fiel ao seu Soberano, destemido e honrado (uma palavra ilegível) em seus deveres, desprezando os afagos que misturavam os insolentes com ameaças, correram às armas e dispondo-se antes de morrer do que a seguirem tão vil partido, negaram inteiramente obediência ao intruso governo e isto tanto ao Sul, como ao Norte e Centro desta Capitania, sendo esta Vila de Santo Antão uma das primeiras que, zombando dos malvados impostores, inflando o Régio Estandarte no dia 26 de abril próximo passado, quando ainda não havia aqui física certeza da valorosa Tropa de honrado baianos que vinham em nosso auxilio a que a Providencia tem metido nas mãos de VV.SS..

“Este Senado, beijando reverentemente as mãos de VV. SS.., por si e por todos os povos desta Vila e seu Termo, vai novamente ratificar os votos de amor e lealdade ao nosso Augustíssimo Soberano, asseverando-lhe que não há um indivíduo na mesma Vila e Termo que tivesse diferentes sentimentos e fosse capaz de anuir o temerário projeto dos vis assassinos que escandalosamente pretenderam macular o nome dos Pernambucanos. Deus guarde a VV. SS.  Muitos anos. Santo Antão, em Veneração. 31  de maior de 1817”.

Corrida da Vitória: inscrições do 2º lote disponíveis à venda…..

3ª Corrida da Vitória – 28 de abril de 2024. Corrida 7km – Caminhada 4km – Concentração às 6h – Largada às 7h. Troféu – Premiação Geral do 1º ao 5º colocado – masculino e feminino. Troféu – Premiação Faixa Etária – 1º ao 5º colocado Primeira faixa etária: até 39 anos. Segunda faixa: dos 40 anos aos 49 anos. Terceira faixa: dos 50 anos aos 59 anos. Quarta faixa etária: dos 60 anos aos 69 anos. Quinta faixa etária: dos 70 a mais. OBS: NÃO HAVERÁ PREMIAÇÃO EM DINHEIRO! Inscrições on-line: www.uptempo.com.br Inscrições grupos: 81-9.9.9420.9773 Inscrição presencial: Loja Monster Suplementos – Rua Valois Correia – 96 – Matriz – Vitória. Valor Inscrição: Kit completo – corrida ou caminhada – R$ 95,00 Kit  – sem a camisa – corrida ou caminhada – R$ 80,00  – 2º LOTE ATÉ O DIA 01 DE ABRIL OU ATÉ ESGOTAR AS INSCRIÇÕES.

Para mais informações: 9.9420.9773

A MOSQUITA “DE” DILMA – por Sosígenes Bittencourt.


Dilma deve ter aprendido, depois do seu discurso hilário sobre o aedes aegypti, que o feminino de mosquito não é mosquita, pois trata-se de um substantivo epiceno. Ou seja, ele não sofre alteração morfológica na designação de gênero: masculino e feminino. Quer dizer, para você se referir à mulher do mosquito, você terá que acrescentar a palavra fêmea. O mosquito macho e o mosquito fêmea.

Agora, imagine se você usa o artigo a, antes do nome próprio da presidenta, no exemplo que vou citar. Ao invés de você dizer “a mosquita de Dilma”, que seria referir-se ao seu erro de Português, você dissesse a “mosquita da Dilma”, passando a chamar a presidenta de mosquita.
Docente abraço!

Sosígenes Bittencourt

CONVITE – 06 de março – Dia da Revolução Pernambucana de 1817

Você é nosso (a) convidado (a) para a sessão em homenagem aos heróis da Revolução Pernambucana de 1817, a ser realizada nesta quarta-feira (06), às 16h, no auditório do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP).

Na ocasião, serão empossados os novos sócios: o pesquisador Joaquim Pereira da Silva (sócio honorário) e o jornalista Evaldo Costa (sócio efetivo), que será o orador da tarde.

🗓 06 de março (quarta-feira)
⏰️ 16h
📍 No auditório do IAHGP (Rua do Hospício, 130, Boa Vista).

Participe!

André Carvalho: um conjunto de forças políticas apostam no seu nome…..

Em ato com viés político, ocorrido na tarde do sábado (03), nas dependências do Teatro Silogeu, foi lançada a pré-candidatura do atual vereador, André Carvalho, a prefeito da Vitória de Santo Antão. O referido movimento contou com lideranças  nacionais, estaduais e locais, além do público em geral.

Eleito no último pleito (2020) para ocupar um assento na Casa Diogo de Braga,   com votação eloquente, o jovem André Carvalho “inaugurou” no nosso município um novo jeito de fazer política. Qualificado na área da comunicação de massa e sintonizado com as novas ferramentas tecnológicas, o mesmo conseguiu, entre outros,  representar o desejo daqueles eleitores que não  enxergam o assistencialismo  e à captação de sufrágio como moeda  política/eleitoral.

No Poder Legislativo, procurou desenvolver um mandato coerente com aquilo que pautou seu ingresso na política, ou seja: fiscalizar os atos do executivo, propor ações vinculadas às políticas públicas, transparência na atividade parlamentar e etc. Com efeito, no último pleito estadual (2022),  na qualidade de candidato para ocupar um assento na ALEPE, saiu das urnas fortalecido, mesmo sem lograr êxito eleitoral.

Nesse contexto, ampliou o raio de atuação política dialogando com outros atores locais,  não menos importantes: Socorrinho da Apami, o grupo dos Queiroz, representado pelo vereador Carlos Henrique, e com conceituado médico, vereador e ex vice-prefeito da Vitória, Doutor Saulo Albuquerque.

Lastreada por uma forte relação de confiança e respeito mútuo,  com o deputado federal Túlio Gadelha, André conseguiu suplantar o tão pantanoso terreno partidário, proporcionando-lhe, assim,  a tão desejada “segurança eleitoral”. Prova concreta dessa operação, construída ao longo do tempo,  materializou-se  na presença,  no já citado ato, ocorrido no último sábado, da emblemática Marina Silva, figura internacional que, atualmente,  despacha na capital federal,  na pasta do Meio Ambiente.

Serenada a empolgação do lançamento da pré-candidatura ao cargo máximo do Poder Executivo antonense, esse conjunto de forças, liderado pelo André Carvalho, deverá  enfrentar, nas urnas,  o  atual prefeito, Paulo Roberto, que irá buscar sua reeleição que, segundo recente pesquisa que circulou na imprensa, segue com boa avaliação. Lembremos, também, o grupo liderado pelo ex-prefeito Aglailson Junior,   que segue  se movimentando, visando  o pleito que se avizinha.

Portanto, o ato do último sábado –  por assim dizer –  seria um primeiro movimento público, concreto, que ocorre na nossa cidade, visando o próximo pleito municipal (2024),  protagonizado pelo campo oposicionista.

Nos próximos meses de 2024, até o dia “D” da democracia, muitas águas irão passar por debaixo da ponte, no sentido de desenhar o destino,   dos próximos 4 anos (2025/2028),   da terra de Santo Antão.

Roberto Moreira e Eduardo Garrido – por @historia_em_retalhos.

Esquecidos pela grande mídia, os pernambucanos Roberto Moreira e Eduardo Garrido fizeram história no vôlei de praia nacional.

Sim!

Essa dupla precursora foi fundamental para a consolidação da modalidade esportiva no Brasil.

Poucos lembram, mas Moreira e Garrido formaram uma dupla clássica do vôlei de praia na década de 1990, quando o esporte ainda dava os primeiros passos no país.

Foi por causa de atletas como eles que uma atividade tida apenas como diversão transformou-se em uma modalidade olímpica e com praticantes no mundo inteiro.

Nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, o vôlei de praia fez parte como um esporte de exibição.

Pois naquela ocasião Moreira e Garrido sagraram-se vice-campeões, o equivalente à medalha de prata, sendo derrotados pela lendária dupla norte-americana Smith e Stoklos.

No ano seguinte, em 1993, a dupla conquistou a medalha de bronze nos Jogos Mundiais, disputado na Holanda.

Alô, @prefeiturarecife, que tal uma homenagem a esses dois grandes precursores do vôlei de praia, durante os circuitos brasileiro e mundial que acontecerão na cidade agora em março?

#ficaadica 😉
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Corrida da Vitória: inscrições do 2º lote iniciadas…..

3ª Corrida da Vitória – 28 de abril de 2024. Corrida 7km – Caminhada 4km – Concentração às 6h – Largada às 7h. Troféu – Premiação Geral do 1º ao 5º colocado – masculino e feminino. Troféu – Premiação Faixa Etária – 1º ao 5º colocado Primeira faixa etária: até 39 anos. Segunda faixa: dos 40 anos aos 49 anos. Terceira faixa: dos 50 anos aos 59 anos. Quarta faixa etária: dos 60 anos aos 69 anos. Quinta faixa etária: dos 70 a mais. OBS: NÃO HAVERÁ PREMIAÇÃO EM DINHEIRO! Inscrições on-line: www.uptempo.com.br Inscrições grupos: 81-9.9.9420.9773 Inscrição presencial: Loja Monster Suplementos – Rua Valois Correia – 96 – Matriz – Vitória. Valor Inscrição: Kit completo – corrida ou caminhada – R$ 95,00 Kit  – sem a camisa – corrida ou caminhada – R$ 80,00  – 2º LOTE ATÉ O DIA 01 DE ABRIL OU ATÉ ESGOTAR AS INSCRIÇÕES.

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RE(COR)DAÇÃO DE KAYSE ARRUDA – por Sosígenes Bittencourt


Nunca mais, eu vi Kayse Arruda.
Kayse era uma belezura. Meiga, pura mulher nos trejeitos, no olhar, ar de aventura.
Nunca mais, eu vi Kayse Arruda. Até já escalei o Alto Dr. José Leal, a perguntar, posto que foi a derradeira vez onde a vi, à sua procura.
Lembro-me de tê-la tirado para dançar – ela de saia – e o motivo era a moda Me dê Motivo na execução de Tim Maia. Nunca mais vi fêmea tão feminina, vereda de saudade, ao viajar para Santa Catarina.
A vontade que dá é enguiçar esses brasis, repoltreado em avião alado, sobre rios, florestas e montanhas, margeando a grinalda dos oceanos, para ver menina tão mulher, beleza tão feminina.
 
Sosígenes Bittencourt

Instituto histórico – por Lucivânio Jatobá.

Impossível sair imune de emoções após uma visita ao Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão (PE). Como bem o disse, há anos, o poeta e publicitário inesquecível Dilson Lira: Aquele Instituto “É uma igreja cívica e o altar é a Pátria”! O acervo histórico ali existente é riquíssimo. Encontra-se muito bem dividido e com peças raríssimas. Merece uma visitação por todos os que têm interesse pelo passado, pela História, não apenas do município histórico da Vitória de Santo Antão.
Atualmente, o Instituto Histórico e Geográfico referido, um dos mais importantes do Nordeste brasileiro, tem como Presidente o dr. Pedro Ferrer, meu querido amigo vitoriense de longas datas e de profissão. Este fez daquela Casa sua segunda casa. Vive lá, recebendo visitantes de todos os cantos da Região e do Brasil.
Estive mais uma vez naquele Instituto, e saí , como sempre , emocionado, no mês de abril deste ano ( 2023). A primeira vez que ali estive, ainda um menino aluno do Ateneu Santo Antão, na década de 1950, levado pela professora Maria Aragão, o IHGVSA tinha poucos anos de fundação ; agora já é um setentão. Está mais lindo e fascinante nos dias atuais. Cativa-nos! Emociona-nos! Torna-nos mais ricos em conhecimentos históricos.
Visitem esse Templo de História!
Lucivânio Jatobá – professor 

O PENSADOR – por Sosígenes Bittencourt.


De Luís da Câmara Cascudo: Casei-me com uma mulher com nome de flor, flor sem espinhos: Dáhlia.
De Millôr Fernandes: A vida pode me fazer desgraçado, não infeliz.
De Mário Lago: Eu fiz um acordo pacífico com o tempo: nem eu o persigo, nem ele me persegue; um dia, a gente se encontra.
De Milton Friedman Não há excesso de liberdade quando exercida com responsabilidade.
De Bertolt Brecht: O que é um assalto a um banco, comparado com a fundação de um banco?
De Mauro Mota: Quem morre em Recife, engana a morte.

Sosígenes Bittencourt

O Tempo Voa Documento: foi sempre assim…

Revirando nossos  arquivos encontramos  um “desabafo” do senhor Luis Nascimento, em artigo escrito para a Revista do Instituto Histórico, em função  das comemorações do centenário da imprensa na nossa cidade (1866 – 1966),  que bem  reflete o sentimento daqueles que fizeram e que continuam fazendo  imprensa na Vitória de Santo Antão. Vale a apena ler:

PERCALÇOS E IDEALISMO

A imprensa vitoriense sofreu, desde 1866, todos os percalços, dificuldades e inglórias inerentes à espécie. Viveram seus periodistas, por outro lado, os momentos culminantes da criação do jornal e da enunciação de ideias e programas, junto ao desejo de ser útil a comunidade, de consertar os erros do mundo e apontar os caminhos certos.

Continuaram eles, neste século, a amar e a sofrer, teimosamente, jungidos a um ideal, à missão de informar, de aparecer, de transmitir um pensamento, um verso, uma página literária.

Ultrapassou a casa dos trinta o número de publicações da grande família da imprensa dadas à circulação, de 1866 a 1899, na Vitória de Santo Antão. No cômputo geral dos cem anos hoje completados, subiram a mais de 170, de todos os gêneros, de vida intensa ou efêmera, fazendo surgir jornalista a granel, muitos deles perdendo o título rapidamente, outros altanando-se no conceito da imprensa regional ou nacional.

Esta terra de tantas tradições históricas tem, indubitavelmente, a primasia da imprensa no interior do Estado, uma primasia que honra Pernambuco, do mesmo modo que a imprensa de Pernambuco honra o Brasil.

Luis Nascimento
Originalmente publicado na REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – VOL. I – 1968.