11ª Edição da Feijoada da ABTV acontecerá no dia 13 de janeiro.

Em  planejamento para o Carnaval 2024 e já cravando  no “seu calendário” o dia 13 de janeiro (2ª sábado de 2024) à realização da 11ª edição da “Feijoada da ABTV”, a entidade já definiu o cronograma de homenagens que sempre acontecem  nesse já tradicional evento carnavalesco da nossa cidade.

Em função da passagem do centenário das Agremiações “Taboquinhas” e “Urso Branco”, como também do meio século de folia do “Coelho”,  a entidade irá destacar esse momento histórico para o carnaval antonese. Já na categoria “homenagem póstuma”,  dois nomes serão reverenciados.

Carlos Freire – Carnaval 2023 – Arquivo Blog do Pilako.

O sempre animado Carlos Freire, presente em todos os movimentos momescos da nossa cidade, inclusive em praticamente todas as edições da “Feijoada da ABTV”, terá seu nome lembrado na categoria  “Folião”.

Já o artista “Toinho do Ateliê”, que na 4ª edição do referido evento,  ocorrida em 2015, recebeu o reconhecimento pelos seus relevantes serviços ao nosso carnaval, terá seu nome eternizado na galeria dos grandes alegoristas do nosso secular carnaval.

Portanto, aos que brindam os festejos carnavalescos, recomendo agendar a data – 13 de janeiro –  da 11ª Edição da Feijoada da ABTV que, mais uma vez, acontecerá no Restaurante Gamela de Ouro e contará com o incondicional apoio do Engarrafamento Pitú.

RESENHA ESPORTIVA – por Sosígenes Bittencourt.


Brasil 0 x 1 Argentina
O Brasil está vivendo o seu day after, conseguindo amanhecer pior no dia seguinte. A Seleção Brasileira não é um time de futebol, é um bando de jogadores. Melhor tivessem vestido o padrão brasileiro no time do Fluminense. Pelo menos, Diniz mora com eles. Conhece-lhes as macaquices futebolísticas. Não dá para treinar uma equipe, tirada no par e ímpar, feito em pelada de ponta de rua, às vésperas de pega pra capar. O time não engrena, não sabe finalizar. Acaba perdendo, jogando no ataque sem golear.

Sosígenes Bittencourt

Instituto Histórico comemorou seus 73 anos em grande estilo.

Na noite da última sexta-feira (17) o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória realizou o evento comemorativo alusivo à passagem dos seus 73 anos de fundação (novembro de 1950). Na ocasião,  além de outras iniciativas, o referido sodalício acolheu novos sócios.

Na categoria “homenagem póstuma, dois nomes foram lembrados: Major Eudes e Carlos Freire. Para o Major Eudes, além da aposição da sua fotografia no Salão Nobre, alguns dos seus pertences (espada) ficaram expostos. Para marcar a atuação do tesoureiro da instituição, a sala administrativa foi grafada  com o nome de: Sala Carlos Freire.

Já a conceituada professora,  Jadenise Macêdo,  foi condecorada com a “Medalha 70 anos” do Instituto Histórico pelos seus relevantes serviços prestados à comunidade antonense, no contexto da educação.

Fechando a programação, o presidente da “Casa”, professor Pedro Ferrer, fez um pronunciamento realçando um pouco da histórica da entidade, sem deixar de  sublinhar alguns fatos marcantes, ocorridos ao longo dessas mais de 7 décadas de fundação. Além do corte tradicional bolo, um coquetel foi servidos aos sócios e convidados.

Adelson Cardoso – nunca esqueceu suas origens antonenses…..

Em recente encontro realizado com diretores do nosso Instituto Histórico, o doutor Adelson Cardoso anunciou, para breve, o lançamento do seu livro em que o mesmo busca  relatar  – recheado de registros fotográficos –  a história da sua vida.

Antonese da gema, como tantos outros que partiram da terra natal na busca por melhores dias,  noutras paisagens, o doutor Adelson,  literalmente,  desbravou as terras em fora levantada a nossa atual Capital Federal.

Ainda garoto, por lá, fez de tudo um pouco. Hoje, já com rodagem de várias décadas de vida e gozando do privilégio de haver colocados os pés nas cidades mais importantes do Mundo, agora, quer começar pela terra natal – que nunca esqueceu – uma série de eventos que tem como epicentro festivo o lançamento da sua autobiografia. Vida longa para  o doutor Adelson Cardoso…..

Tiro de Guerra: encerramento da turma de 2023.

Na manhã da sexta (17) aconteceu na sede do nosso Tiro de Guerra, localizada no Alto do Reservatório, a solenidade que marcou o encerramento das atividades militares da turma de atiradores do ano de 2023.

Diante das autoridades civis e militares, dos instrutores do Tiro de Guerra, Subtenente Wagner Pereira e Sargento Valente e de familiares, a tropa  desfilou, cantou e executou o seu tão esperado “fora de forma”.

 

Com o sentimento de dever cumprido,  os atiradores  concluíram um ciclo de nove meses de atividades militares intensas. Doravante, ficará a saudade de um tempo que será lembrando a vida inteira.

O ano de 2023, para a história do TG 07-004 (Vitória de Santo Antão – O TG da Terra do  Monte das Tabocas – foi um ano marcado pela perda do nosso “eterno instrutor” Major Eudes.

Com muita sensibilidade, dever cívico e um verdadeiro tributo de gratidão os atuais instrutores – Subtenente Wagner e Sargento Valente – empreenderam em um conjunto de homenagens ao “símbolo” máximo do nosso Tiro de Guerra, ou seja: criaram um dobrado, inauguraram um busto e lançaram um livro para salvaguardar o seu legado.

Instituição da nossa cidade com mais de um século de existência, o nosso Tiro de Guerra segue na sua missão, que vai além da formação de militar, ou seja: forma cidadãos contributivos, no sentido de uma sociedade mais justa e fraterna. Parabéns a todos envolvidos!

Claudio Tamburrini, o goleiro torturado – por @historia_em_retalhos.

Década de 1970, Argentina.

A exemplo de outros países da América do Sul, em 24 de março de 1976, um golpe de estado civil-militar alçou ao poder uma junta militar que entregou o comando da nação ao general Jorge Rafael Videla.

Naquele momento, a Argentina estava às vésperas de sediar uma Copa do Mundo, pela primeira vez.

O governo de Videla ficou marcado pela repressão e pelos crimes contra a humanidade, como sequestros, desaparições, assassinatos, perseguição a opositores e torturas.

Aos 22 anos, o jovem goleiro do Club Atlético Almagro, à época estudante de filosofia e militante da esquerda, fora delatado por um colega de universidade, de nome Tano, sendo surpreendido em sua residência por duas pessoas armadas.

Sempre questionado por suas orientações ideológicas, foi levado para a Mansión Seré, um centro clandestino de detenção, onde passou 120 dias de terror.

Torturavam-o todos os dias, em busca de uma confissão que nunca conseguiram, apesar dos maus-tratos psicológicos.

“Então você é goleiro?”, pergunta o torturador.

Tamburrini assente.

“Então segura esta” e dá-lhe um soco no estômago.

Claudio Tamburrini é o único jogador profissional sequestrado pela ditadura que hoje pode contar a sua história.

E isso se deve a uma razão muito peculiar: junto com outros três presos, conseguiu descer por uma janela pendurado em lençóis e escapar da Mansión Seré, na única fuga registrada em todos aqueles anos.

Da Argentina, fugiu para a Suécia, onde hoje é professor de filosofia na Universidade de Estocolmo.

Em 1985, voltou ao país, para prestar depoimento no chamado “Juicio a las Juntas”, processo no qual foram condenados muitos dos protagonistas dos governos ditatoriais:

– Videla (prisão perpétua)

– Emilio Massera (prisão perpétua)

– Roberto Viola (17 anos) etc.

Sua fuga heroica foi contada por ele próprio no livro “Pase libre”, de cuja adaptação nasceu o filme “Crónica de una fuga” (2006). 🎥

Nunca lhe tiraram a vida, nem seus ideais ou sua dignidade.

Hoje, a Mansión Seré é um centro de recuperação da memória histórica, o primeiro da América Latina.
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Corrida Com História pelo crivo da Inteligência Artificial.

Hoje, 16 de novembro de 2023, Pilako apresenta mais uma curiosidade da história de Vitória de Santo Antão em seu “Projeto Corrida com História”. Há 116 anos, em 1907, ocorreu uma tragédia marcante: o teto da Igreja do Livramento desabou. O jornal O Lidador havia alertado sobre esse perigo, três meses antes.

Felizmente, devido ao livramento de Nossa Senhora, não houve vítimas. A partir desse evento, a igreja católica mobilizou os fiéis para arrecadar fundos, promovendo diversas festas e quermesses. Cinco anos depois, em 1912, a igreja foi reaberta com a “festa da cumeeira”, dando origem à Festa do Livramento, que hoje celebra seu 111º aniversário.

Refletindo sobre essa narrativa, surge a comparação entre a “cumeeira” – composta por madeira e telhas de barro – e as modernas telhas isotérmicas. Da mesma forma, a tradicional quermesse, uma feirinha para angariar fundos, pode ser contrastada com métodos contemporâneos, como o PIX. O antigo jornal O Lidador encontra sua contraparte nas plataformas digitais atuais, como WhatsApp, Facebook, Instagram, entre outras.

A devoção a Nossa Senhora do Livramento, o bairro, os fiéis, a fé e a festa são elementos que permeiam essa história. Uma celebração que perdura, reverenciando a proteção divina: “Viva Nossa Senhora do Livramento”.

Ismael Feitosa/Inteligência artificial.

Célio Meira – “VULTOS E EPISÓDIOS DA TERRA NATAL” – Professor Rodolfo Jovino de Santana.

Célio Meira

Dias atrás, reli o artigo escrito pelo mau avô, Célio Meira, com o título  “VULTOS E EPISÓDIOS DA TERRA NATAL”, publicado na invulgar Revista do nosso Instituto Histórico e Geográfico – 5º edição/ 1973. UM  verdadeiro deleite para os que estuda e pesquisa  a história da cidade.

Li, entre outras coisas, que existiu na Vitória de Santo Antão, por volta do ano de 1900, um professor com o nome de Rodolfo Jovino de Santana. Assim descreveu  meu avô: “negro retinto, alto, espadaúdo, gordo e forte, enérgico, de poucas palavras”. Falava ainda que guio-lhe nas jornadas das primeiras letras,  com vigilância e cuidados paternais.

Disse ainda, meu avô Célio Meira, que no ano de 1909, quando ainda era um adolescente, ao fazer, no Recife, por três dias, o teste de admissão,  dedicou o seu trunfo, primeiramente a Deus e depois ao seu professor Rodolfo. Nas viagens de férias que meu avô fazia à terra natal (Vitória) nunca esquecera de ir beijar a mão do seu inesquecível professor.

Este gesto de reconhecimento, dispensado pelo meu avô, Célio Meira, ao seu guia nas primeiras letras, Rodolfo, era encarado, pelo velho mestre, com muita alegria e satisfação. No seu artigo, escreveu ainda o meu avô: “Vi-o, muitas vezes a  sorrir, nesses encontros  do rapazinho e do velho, e duma feita, observei que, discretamente, enxugava uma lágrima, de alegria”.

Portanto, como já falei, em várias oportunidades,  as Revistas do nosso Instituto Histórico contém  inúmeros artigos que contam um pouco do cotidiano vivido pelos nossos antepassados. Que Deus tenha promovido um auspicioso encontro dessas duas alma – Jovino e Célio -,  na morada eterna.

VISITA DO COMANDANTE DA 7ª REGIÃO MILITAR AO TIRO DE GUERRA.

Vitória de Santo Antão (PE) – No dia 13 de novembro de 2023 o Tiro de Guerra n 07-004 recebeu a visita do General de Divisão Rogério Cetrim de SIQUEIRA, Comandante da 7ª Região Militar – “Região Matias de Albuquerque”, acompanhado do Subtenente TAIRON Tito Medeiros Ferraz, Adjunto de Comando do Cmdo 7ª RM. A visita contou com a recepção da Guarda, solenidade militar, palestra do Cmt 7ª RM para o efetivo de atiradores, onde o Gen Div Siqueira transmitiu diversos ensinamentos sobre os valores inegociáveis da Força Terrestre e apontou o Atirador como porta-voz de um exercício de cidadania exemplar, na sequência houve uma apresentação do Chefe da Instrução e uma verificação das instalações.

Em seguida, a comitiva realizou uma visita ao Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão (IHGVSA) para conhecer um pouco mais a história da nossa cidade e a sua ligação histórica com o Exército Brasileiro por causa da Batalha do Monte das Tabocas (ocorrida 3 de Agosto de 1645), sendo recebida pelo professor Pedro Ferrer, Presidente do Instituto. Após a visita ao IHGVSA, a comitiva foi ao Monte das Tabocas, palco da heróica batalha.

A atividade no Monte das Tabocas foi conduzida pelo Professor Carmelo Souza da Silva, Secretário de Educação do município. A visita permitiu ao Cmt 7ª RM conhecer com maior detalhamento a atividade desenvolvida pelo “TG da Terra do Monte das Tabocas”, verificar os valores e ensinamentos conduzidos no Tiro de Guerra, além de transmitir importantes orientações para o nosso efetivo.

Assessoria – Tiro de Guerra da Vitória. 

Corrida Com História – a origem da “Festa do Livramento”…

Na Vitória de Santo Antão do inicio do século XX, o meio de comunicação de massa mais usado era o jornal impresso. Dessa forma, o importante “O Lidador” chamava a atenção das autoridades e dos religiosos para a precária situação do telhado da então Capela de Nossa Senhora do Livramento.

Interditada pera celebrações, meses depois, exatamente no dia 16 de novembro de 1907, às 8:30h – há exatos 116 anos –  a “cidade ouvia o estrondo”. O alerta virou realidade!

Com muita dificuldade financeira, os dirigentes religiosos começaram uma mobilização na comunidade para soerguer o templo religioso que durou cerca de 5 anos.

Em 1912,  festeja,  triunfante,  toda comunidade católica, sobretudo os ligados à “Irmandade do Livramento”, com a “Festa da Cumeeira” a reabertura da capela aos fiéis.

O referido evento – Festa da Cumeeira – marcou, definitivamente, um novo tempo para os católicos da Vitória de Santo Antão, isso porque foi a origem da tradicional Festa do Livramento que conhecemos nos dias hoje e, diga-se de passagem, chegando, em 2023, à 111ª edição. Corrida Com História….

Veja aqui o vídeo: https://youtube.com/shorts/r12CO8cM4xg?si=G3mc2Ei7PWz5Z3sQ

Povos originários que habitavam o Brasil – por @historia_em_retalhos.

Sempre que se fala no aniquilamento dos povos originários que habitavam o Brasil, é intuitivo nós pensarmos logo no uso dos armamentos de fogo por parte dos dominadores europeus.

O que pouco se comenta, porém, é que um outro tipo de recurso bélico foi largamente utilizado neste processo de dominação: o uso proposital de doenças como armas biológicas.

Inúmeros são os registros nesse sentido.

Em sua obra “Os índios e a civilização”, Darcy Ribeiro narra que o envenenamento de mananciais de água doce e o abandono de roupas e objetos infectados, em locais em que pudessem ser pegos pelos nativos, foram os principais métodos utilizados para inocular doenças entre os indígenas desde o início da colonização.

E a razão era óbvia: além da baixa imunidade, os hábitos coletivos e a falta de tratamento tornavam a população originária extremamente vulnerável a doenças trazidas por estrangeiros.

As mortes eram em massa.

Varíola, sarampo, febre amarela e gripe estão entre as razões para o declínio das populações indígenas no território nacional.

Darcy cita os seguintes exemplos de infecção proposital de tribos no Brasil: os timbiras, no Maranhão, os botocudos, na região do vale do Rio Doce, os tupinambá e pataxó, na Bahia, os cinta-larga, em Mato Grosso e Roraima, entre vários outros.

E ainda há quem diga que não houve genocídio dos povos originários neste país…

A quem interessar, recomendo a obra citada do grande antropólogo “Os índios e a civilização”..

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Antão Bibiano da Silva – por Pedro Ferrer.

Aproveitando a sugestão do internauta Antônio Maciel, vai aí uma das personalidades vitorienses que integrará nosso próximo livro: “Construtores da Vitória de Santo Antão”.

Antão Bibiano da Silva, filho de José  Francisco da Silva e de Josefa Paraguassu, natural da Vitória de Santo Antão, veio ao mundo no dia 8 de março de 1889. Ainda pequeno, já confeccionava bonecos de barros e talhava na madeira. Eram os primeiros sinais dos dotes artísticos do grande escultor vitoriense reconhecido nacionalmente. Bem cedo, por interferência do seu padrinho, o tabelião local, Leobardo Carvalho, mudou-se para o Recife. Seguiu depois para o Rio de Janeiro onde cursou a Escola Nacional de Belas Artes. Mas Bibiano não esquecia Pernambuco. No ano de 1917 voltou ao Recife para se casar com Lygia Francisca da Silva, linda mulher que se tornou sua parceira  e inspiração. Na ocasião fixou residência na rua do Lima, bairro de Santo Amaro, onde nasceu Letícia, sua única filha. Em 1922 participou de um concurso em comemoração ao Centenário da Independência do Brasil, obtendo o quarto lugar, o que lhe valeu um prêmio de cinquenta contos de réis. Com esta importância viajou, acompanhado da mulher e filha, para o Rio de Janeiro onde permaneceu por um ano. Mas suas raízes estavam no Recife para onde regressou, vindo a se estabelecer na rua do Hospício, bairro da Boa Vista. Seu atelier, que era bem decorado com móveis finos e cortinas em veludo vermelho, era um ponto de atração na cidade. No dia 29 de março de 1932, reunido com um grupo de artistas locais, entre os quais Baltazar da Câmara, Murilo La Greca, Heitor Maia Filho e Henrique Elliot, resolveram fundar a escola de Belas Artes de Pernambuco. Bibiano foi escolhido para ser seu diretor. Logo após, por razões  profissionais, foi residir no Rio de Janeiro,  lá permanecendo até 1936. No ano seguinte, 1937, voltou ao Rio de Janeiro. Nessa ocasião a permanência foi bem mais longa. Apesar da boa situação financeira e do prestígio que desfrutava na Capital Federal resolveu, no ano de 1950, retornar ao Recife. Aqui chegando assumiu uma cadeira na Escola de Belas Artes da UFPE. Suas criações encontram-se espalhadas em diversas cidades brasileiras. Na Vitória de Santo Antão temos a oportunidade de ver algumas delas: o Leão Coroado, na praça da Estação; o busto de Antônio Dias Cardoso localizado na praça 3 de Agosto; o busto de Antão Borges na avenida Silva Jardim; o busto de Melo Verçosa, no Alto do Reservatório; o busto de Duque de Caxias, na praça do mesmo nome. Muitos outros trabalhos foram criados por Antão Bibiano Silva, com destaque para as esculturas que decoram o alto da fachada do Tribunal de Justiça, da capital pernambucana; o busto de José Mariano, no Poço da Panela, em Casa Forte-Recife; busto de Getúlio Vargas (Salão Nacional, RJ); busto de Eládio de Barros Carvalho (Náutico); estátua de D. Malan (Petrolina); busto de João Fernandes Vieira (Várzea-Recife); busto do escritor José Condé (Caruaru).

Pedro Ferrer – presidente do IHGVSA