Greidison Nascimento: nunca iria imaginar que essa seria a sua última corrida, diante das lentes do meu celular.

“Ultra Maratonista, viciado em corrida de rua”. Assim se definia, no seu perfil do Instagram, o amigo e corredor Greidison Nascimento. Foi  com profunda tristeza que o  “mundo” da corrida de rua, sobretudo o universo antonense, recebeu a notícia do trágico falecimento do corredor Greidison.

Particularmente, nutria por ele um misto de amizade e admiração. Seu jeito simples, cativante e brincalhão moldavam o seu jeito de ser.  Ou seja: amigo dos amigos.

Greidison venceu a maior de todas as disputas. Revolucionou sua cabeça, para transformar o seu corpo numa verdadeira “maquina de corrida”,

Já na qualidade de atleta (corredor),  a  sua determinação e  seu foco aos treinamentos o transformou em um vencedor, dentro e fora da nossa cidade, Vitória de Santo Antão. Um verdadeiro colecionador de medalhas,  pódios e troféus.

Exatamente há 8 dias, como fazia  vez ou outra, acabei  filmando sua passagem,  num final de treino “puxado”. Nunca iria imaginar que essa seria a sua última corrida, diante das lentes do meu celular.

Veja aqui: 

https://youtube.com/shorts/Q0j3g8Tbjlg?si=UKf17uXBKJdDoOh2

Fica-nos mais esse ensinamento: mesmo para um atleta que “voava” na velocidade de uma ventania, “a vida é o sopro do criador, é uma gota, é um tempo que nem dá um segundo….” É a vida……..

Também temos um pouco de cabo-verdense – Corrida Com História.

No nosso Projeto Cultural/Esportivo, que atende pelo simpático nome de “Corrida Com História”, hoje, juntamos os três tempos: passado, presente e futuro.

Com os olhos no ano de 2026, tempo que ocorrerá a Copa da FIFA 2026, assistiremos, pela primeira vez, o selecionado de Cabo Verde em ação. Vale lembrar, que a “canarinha” – Seleção Brasileira – é a única do planeta que marcou presença em todas as edições.

Pois bem, levando em consideração que nós, brasileiros antonenses, descendemos geneticamente do português e fundador do nosso lugar, Diogo de Braga, natural do Cabo Verde –  então colônia de Portugal –  que por aqui chegou em 1626 para se instalar com sua família,   não seria nenhum absurdo dizer que temos o “pedacinho” da sua terra dentro de nós.

Portanto, que venha a Copa do Mundo: além de filhos legítimos do Brasil, nós antonenses, também temos sague Cabo-verdense. Corrida Com História. Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/Rac9RCLlNWE?si=p0T5S–sgFYRePCI

 

DINHEIRO E RIQUEZA – por Sosígenes Bittencourt.

1 A vantagem de ser viciado em dinheiro é não ter a coragem de alimentar outros vícios.

2 O dinheiro pode não trazer felicidade, mas evita a infelicidade de não tê-lo.

3 Dinheiro não é sinônimo de riqueza, riqueza é organização e nobreza. Já vi mocambo alinhado e castelo mal-assombrado.

DINHEIRO E RIQUEZA
Endinheirado abraço!

Sosígenes Bittencourt

Projeto “Viva Pernambuco: Patrimônio, Cultura e Memória” chega à Vitória de Santo Antão com foco na Batalha das Tabocas.

O projeto “Viva Pernambuco: Patrimônio, Cultura e Memória”, que visa promover a valorização do patrimônio histórico e cultural pernambucano e brasileiro chega ao Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão, que organizará uma exposição dedicada à Batalha do Monte das Tabocas de 1 a 10 de agosto de 2025, com visitação das 8h às 12h e das 13h às 17h.

O projeto tem como objetivo criar ambientes de aprendizado e reconhecimento cultural, engajando a população na preservação da história, e conta com o apoio cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Ministério da Cultura e do Governo Federal, e da emenda parlamentar da senadora Teresa Leitão.
A iniciativa já contemplou, com exposições, os institutos históricos das cidades de Goiana e Garanhuns e agora segue para outras sete cidades, entre elas Palmares, Igarassu, Caruaru, Olinda, Jaboatão e Limoeiro, além de Vitória de Santo Antão.

O presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão, Pedro Ferrer, destaca a relevância da mostra para a região. “Nossa exposição sobre a Batalha do Monte das Tabocas apresentará fotos do Monte, dados geográficos com mapas detalhados e um foco especial nos combatentes e seus líderes”, explica Ferrer. “A importância do projeto é incutir na população local e nas circunvizinhas detalhes da batalha, consolidando o sítio como uma referência histórica fundamental.”

Ferrer também enfatiza o significado histórico da Batalha das Tabocas para a identidade nacional. “O feito histórico das Tabocas é a origem e a pulsação dos sentimentos nativistas e nacionalistas no Brasil. É crucial darmos ênfase à origem do Exército Brasileiro, que se deu justamente em Tabocas”, afirma. Para ele, a oportunidade de sediar essa exposição é um motivo de grande orgulho para a instituição, fundada em 19 de novembro de 1950, que continua comprometida com a preservação e difusão da nossa rica história.

Pernambuco é atualmente o Estado com o maior número de institutos históricos em funcionamento, totalizando 33 entidades dedicadas à preservação do patrimônio histórico cultural brasileiro e à garantia do direito à memória.

DATAS DAS EXPOSIÇÕES DO PROJETO VIVA PE
Vitória de Santão Antão – Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão
01 a 10 de agosto de 2025
Horário: 8h às 12h e de 13h às 17h

 

Assessoria de Comunicação 

MEMÓRIA DE VITÓRIA – por Sosígenes Bittencourt.

Diz que é de Vitória de Santo Antão, mas não cortou o cabelo com Zezé Barbeiro, na Rua Dr. José Rufino Bezerra, no Bairro do Cajá. É dele, a famosa quadrinha sobre o destino do sertanejo:

O sertanejo, ao nascer,
Tem seu destino traçado,
Se, de sede, não morrer,
Por certo, morre afogado.

 

Sosígenes Bittencourt

Vida Passada… – Afonso Arinos – por Célio Meira.

No longínquo sertão mineiro, sob o céu da pequenina vila de Paracatú, veio, ao mundo, em 1867, Afonso Arinos de Melo Franco. “Toda a  sua primeira infância, até os 9 anos, escreve Tristão de Ataíde, escritor brilhante e erudito, passou-a Afonso Arinos, na vila natal”. Acompanhou o pai, em longas viagens pelos planaltos de Goiás, até que, 3m 81, ao 13 anos, veio residir em São João Del-Rei, onde fez o curso primário, no famoso colégio do cônego Machado. Era um menino triste,  bondoso e inteligente. Trazia, para a cida, tão curta, e luminosa, destino de vitórias.

No Ateneu Fluminense, no Rio, concluiu, Afonso Arinos, o curso de humanidades, matriculando-se, em seguida, na Faculdade de Direito de São Paulo, onde, em 89, conquistou láurea de bacharel. Diplomado, foi vive, saudoso, em Ouro Preto, o cenário grandioso de seus triunfos. Não o fascinou a magistratura e nem o seduziu a advocacia. Enamorou-se, perdidamente, pelo magistério público, obtendo, no Liceu da antiga capital mineira, nu concurso  “que deixou fama” a cadeira de História do Brasil. Foi, mais tarde, informa um biógrafo, um dos fundadores da Faculdade Livre de Direito de Minas, regendo a cadeira de direito criminal.

Na antiguíssima Ouro Preto, solteiro, vivendo como príncipe, porque, na verdade, ele o era, pelo coração boníssimo  e pelo espirito fascinante, viveu, Arinos, a mais ditosa quadra de sua vida. Reuniu, no seu salão, povoado de móveis preciosos, os famosos intelectuais do tempo, e , com eles, observou, estudou e criticou a vida mental do Brasil. E Entre esses homens, poetas, prosadores e artistas, ninguém possuiu, como ele, a finura da frase, a elevação da crítica, e o gosto da ironia.

Prosador magnifico, e jornalista vigoroso, dirigiu, Arinos, por indicação, de Eduardo Prado, informa um historiador, o “Comércio de São Paulo”.

Deixando o Brasil, fundou e dirigiu, em Paris, uma agência bancaria. E numa de suas viagens, morreu, a 16 de fevereiro de 1916, aos 48 anos de idade, em Barcelona. Fechou os olhos na terra hespanhola, à orla do Mediterrâneo, o príncipe dos escritores sertanistas. Finou-se sem ouvir a canção selvagem das ventanias, e sem aspirar o perfume das flores natais, esse, esse homem de sensibilidade, que fora, por toda vida, um noivo amado, e ciumento, da terra sertaneja. Finou-se, na terra estrangeira, o bom Afonso Arinos, que amou e exaltou o homem do campo, os humildes, falando-lhes, muitas vezes, ao espirito e ao coração. Ninguém se esqueceu, ainda, da pena as paginas de “Buritir Perdido” do “Assombramento” e do “Joaquim Mironga”. E ninguém o esquecerá, relendo, agora o Notas do Dia” e o “Lendas e Tradições Brasileiras”, em cujas páginas palpita e freme, como um rio de águas rumorosas, e alma do sertão.

Célio Meira – escritor e jornalista. 

LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.

CASO PLUVIOSO – por Sosígenes Bittencourt.

Esta tromba d’água diluviana ressuscita-me o Caso Pluvioso, do poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade.
A chuva me irritava. Até que um dia
descobri que Maria é que chovia.
A chuva era Maria. E cada pingo
de Maria ensopava o meu domingo.
Chuvadeira Maria, chuvadonha,
chuvinhenta, chuvil, pluvimedonha!

CASO PLUVIOSO
Chuvarada de Palmas!
Salve Drummond!
Sosígenes Bittencourt

ARIANO SUASSUNA ESPERANDO O AVIÃO NO AEROPORTO DE BRASÍLIA – por Sosígenes Bittencourt.

Costumava dizer que não ficava espantado quando um avião caía, só não sabia como ele subia.
A originalidade era um traço característico de um dramaturgo da dimensão de Ariano.
A originalidade é uma forma de felicidade, é você encontrar-se consigo mesmo sem se perder.
Eis, como exemplo, uma de suas mais gritantes manifestações de originalidade:
Não troco o meu “oxente” pelo “ok” de ninguém!

Sosígenes Bittencourt

 

O Gavião Encantado realizou o seu primeiro desfile em 2025!

Animado por orquestra de frevo e adornado por elementos carnavalesco pernambucanos, a Agremiação Gavião Encantado realizou o seu primeiro desfile no carnaval antonense. Sua apresentação ocorreu na noite da segunda-feira de carnaval -03 de março de 2025.

Prometendo ser uma mais opção cultural do nosso carnaval, um dos organizadores e principal entusiasta da nossa recém criada troça, Ítalo Moura, segue animado com o sucesso de 2025, já pensando no desfile de 2026.

Fotos da assessoria da troça.