A Coluna Tempo Voa Vídeo tá de volta.

Começaremos, a partir de hoje, postar  vídeos do carnaval vitoriense referente ao ano de 2000 na Coluna TEMPO VOA VÍDEO. Nesta série, visualizaremos os carros alegóricos do “LEÃO”, “CAMELO” e “CISNE”.

Entre outras imagens, contemplaremos a animação dos Blocos Girafa, Cebola Quente, Almas formosas e Energia. Além das orquestras de frevo e os pequenos foliões mirins do Clube “O PASSISTA” assistiremos o belo desfile do Clube de Fado Taboquinhas.

Portanto, para nós, autênticos foliões vitorienses estas imagens são verdadeiras relíquias. Vale salientar, que o trabalho de filmagem foi realizado, à época, pelo Foto Brasil e editada por nós do Blog do Pilako e enviadas para o canal do YOUTUBE. Veja, então, o primeiro vídeo onde destacaremos o desfile da Agremiação Carnavalesca “AS VIZINHAS”:

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Marconi Sandres: UM ARTISTA DE VERDADE.

Desfile de carros alegóricos de O Leão no Carnaval de 1942 (1)

Apesar de combalido e desidratado, o carnaval da Vitória continua muito famoso. Em qualquer roda de conversa, sobre a festa de MOMO em qualquer dos municípios pernambucanos e até nos estados vizinhos, nossa cidade é lembrada pelo famoso carnaval, principalmente, pelas belas alegorias.

O Leão, O Camelo e O Cisne, são sempre as agremiações mais lembradas, face às suas respectivas tradições, rivalidades e, sobretudo, por promover, em um passado mais ou menos distantes, dependendo da idade de quem esteja lendo estas linhas, desfiles memoráveis pelas ruas da Vitória e até nas avenidas da capital pernambucana.

Pois bem, hoje, curiosamente, algumas daquelas bordadeiras de fantasias, que aproveitavam o período carnavalesco para ganhar um dinheiro extra, continuam participando dos preparativos do carnaval, só que, agora vendendo kits dos blocos. Como podemos observar neste exemplo, as coisas mudam, é a chamada DINÂMICA DO TEMPO. De uma coisa ninguém tem dúvidas: sob o ponto de vista de glamour, nosso carnaval empobreceu.

Como vocês  acompanharam, na coluna TEMPO VOA VÍDEO, onde  postamos  pequenos vídeos realçando o carnaval de 1993. Separei este, de maneira especial, para creditar ao carnavalesco e alegorista vitoriense, Marconi Sandres, um tributo de reconhecimento. Veja o vídeo.

Foto: Facebook

Foto: Facebook

A pergunta que eu faço aos dirigentes do nosso  carnaval, sobretudo aos gestores da cidade é a seguinte: se Marconi, há 21 anos, conseguiu colocar na rua um carro alegórico pontuado por belíssimas fantasias dignas, inclusive, das melhores produções do carnaval do Rio de Janeiro, imagine o que ele seria capaz de fazer hoje, onde contamos com inúmeros recursos tecnológico?

Pois bem, sendo assim, repito mais uma vez: nossa cidade, em se tratando de carnaval, não precisa importar nada, absolutamente nada. Temos carnaval para todos os gostos e somos autossuficiente em criatividade. Temos o povo mais animado,  nos dando ao luxo, inclusive,  de fazermos a festa de momo sem precisar nem de publicidade.  Portanto, acredito que o espaço de Marconi e de tantos outros artistas da nossa terra, estejam garantidos em um futuro próximo quando expurgarmos da gestão municipal estes “atores” que só  dão carga no “bloco da politicagem”.

Primeiro desfile carnavalesco de um trio elétrico com banda em nossa cidade.

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Conforme prometido, no vídeo de hoje, reviveremos o primeiro desfile carnavalesco de uma trio elétrico com banda em nossa cidade. O Bloco Enérgia, liderado, entre outros,  por Raly e Itamar marcou época em Vitória.

Para os vitorienses que hoje tem pouco mais de 35 anos, assim como eu,  fica mais fácil lembrar do “estouro” musical do artista baiano, Ricardo Chaves, lá,  no longínquo carnaval de 1993.  “É O BICHO …É O BICHO…….VOU TE DEVORAR CROCODILO EU SOU……”,

Portanto, a implantação no carnaval vitoriense dos blocos padronizados acompanhou, naquela ocasião, uma tendência nacional, face à grande exposição, na  grande mídia, do estilo do carnaval baiano.

Certa vez, ainda bem jovem, em uma das minhas saídas na comissão do CAMELO (Livro de Ouro), onde um “doador de recurso” nos tratou com certa mal vontade, escutei do carnavalesco MIZURA a seguinte frase: “Pilako, vá se acostumando,  a gente só vai se livrar desta humilhação quando um dia a gente conseguir fazer com que as pessoas que saem pulando na frente da orquestrar contribuam para o clube sair…….aí sim …a gente vai fazer carnaval com quem gosta….”

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Pois bem, isso foi no final da década de 1980. Na frase de Seu MIZURA, já existia o conceito de carnaval participativo, hoje, totalmente absorvido pelos nossos foliões. Quanto ao carnaval, promovidos pelos clubes que desfilam com alegoria e orquestra, este sim, deveriam ser tratados a “pão de ló” pelos órgãos governamentais, sobretudo pela prefeitura da nossa cidade, coisa aliás,  que os últimos gestores fizeram de conta que não existem.