8ª Festa da Saudade – 23 de agosto – SALVE A DATA!!!

Preparada para um público mais exigente, mais maduro e com requintado gosto musical, a 8ª Edição da Festa da Saudade já tem data para acontecer – 23 de agosto.  Mais uma vez, ocorrerá no salão do Clube Abanadores “O Leão”. 

Mantando a tradição, contará com internacional Orquestra Super OARA – Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos. Mais adiante, postaremos mais informações sobre o evento: Para dúvidas: 9.9188.3054. 

 

Vida Passada… – Luiz Guimarães Junior – por Célio Meira.

A 17 de fevereiro do ano de 1847, nasceu Luiz Caetano Pereira Guimarães Junior, na terra carioca. Iniciou sua vida acadêmica, na Faculdade de Direito de São Paulo, publicando Lírio Branco, linda novela, e anos depois, veio para o Recife. Castro Alves, Carneiro Vilela, Santa Helena Magno, Vitoriano Palhares e Franklin Távora eram, a esse tempo, as figuras de prôa, e luminosas, da vida literária. Formou, Guimarães Junior, na fileira desses espíritos irrequietos, na pena e na palavra, cavaleiros arrebatados de espora de ouro, e com eles viveu, e brilhou, nas tertúlias memoráveis, e em as noitadas ruidosas de boêmia famosa.

Publicou, em 1869, no Recife, o Corimbos, livro de versos, e nesse ano, diplomou-se em direito, na Faculdade  do Recife, pertencendo à turma de Tobias Barreto, de Almeida Cunha, de Araripe Junior e de Regueira Costa, escritor pernambucano.

Regressando ao berço nativo, dirigiu, Guimarães Junior, em 1872, os primeiros passos, na carreira diplomática, alcançando o posto de adido à legação brasileira, na terra chilena, donde se transportou para Londres, a serviço da pátria. Alguns anos mais tarde, antes dos 30 anos de idade, viveu Guimarães Junior, em Roma, ao lado de Domingos José Gonsalves de Magalhães, visconde de Araguáia, grande poeta e eminente diplomata. Na cidade sagrada dos Pontífices, publicou, o jovem brasileiro, o Sonetos e Rimas, prefaciado por Fialho de Almeida, que era, já, uma das  expressões culturais, na literatura portuguesa.

Obteve, depois, o cargo de secretário de legação, em Lisboa, donde partiu, vitorioso, para exercer, na Venezuela, o honroso cargo de ministro de país. Contista, diplomata, jornalista, e poeta, parnasiano, “melodioso quanto os mais consumados mestres do poetar”, no julgamento autero de Carlos de Laet, dedicou-se, também, ao teatro, esse carioca eminente, escrevendo dramas e comédias. Jornalista, escreveu, diz um de seus biógrafos, no Diário do Rio de Janeiro, e redigiu, com humorismo, o Mundo da Lua, jornal ilustrado. E morreu, Guimarães Junior, em Lisboa, em 1889, aos 51 anos de idade. Foi um dos grandes, servidor da Pátria. Pertenceu à Academia Brasileira de Letras. Não caiu, no esquecimento, o nome aureolado do poeta do Sonetos e Rimas. Repetem, ainda hoje, homens de pensamento, versos do cantor carioca:

“Como a ave que volta ao ninho antigo, depois de um longo e tenebroso inverno …”

Célio Meira – escritor e jornalista. 

LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.

Grande Encontro: Vitória reuniu os lendários das vaquejadas!!!

No último dia 30 de maio, no Restaurante Carnes & Galetos, aconteceu um encontro carregado de simbolismo. Uma turma de velhos amigos, algumas amizades com mais de meio século de existência, resolveram se reencontrar. Em alguns casos, 3 décadas separavam o último encontro presencial.

Pois bem, esses senhores, alguns deles com quase 90 anos de idade, são ligados pelo fio condutor de uma das atividades mais representativas da Região Nordeste. Ou seja: a vaquejada. Não se trata, apenas, de amantes daquilo que conhecemos como a “vida de gado”. Na verdade, são protagonistas de muitas histórias que, ao logo dos últimos 50 anos, deram régua e compasso  ao “produto final” à atividades  que  conhecemos, hoje,  como um esporte profissionalizado e sintonizado com as exigências necessárias.

No capitulo dedicado à introdução do cavalo da raça Quarto de Milha, hoje quase uma unanimidade nas pistas de todo Nordeste, podemos afirmar que foram esses senhores que, em 1978,  testaram e aprovaram essa verdade absoluta.

Em 1973, por exemplo, foi essa turma que instituiu pela primeira vez, como  premiação máxima das vaquejadas, o famoso “carro 0km”. Aliás, um desses senhores,  da fotografia em destaque, já arrematou mais de 30 carros e 50 motos,  quando estava em plena atividade.

Nesse contexto (vaquejadas),  nossa cidade – Vitória de Santo Antão –,  desde a segunda metade do século XX, sempre teve papel de destaque, tanto na promoção de eventos quanto na exportação de talentos e introdução de novos elementos ao “mundo” das vaquejadas”.

Para concluir essas linhas, em que realçamos alguns pontos no quesito  pioneirismo da nossa cidade,  nessa atividade,  que bem representa a “cara do povo  nordestino”, vale lembrar que Vitória é devedora de um tributo de reconhecimento a esses  atores,  que deram um rico contorno ao negócio chamado vaquejada.

“NOMES PARA QUÊ?” – o mais novo livro da escritora Débora Lima.

Na noite do sábado (31), no salão nobre do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, aconteceu o lançamento do livro “NOMES PARA QUÊ?”. Elaborado pela escritora, artista plástica e professora Débora Lima, a obra é uma  materialização de um conjunto de olhares dessa Imortal da AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência. Além do lançamento do livro, a artista também promoveu uma exposição dos seus quadros.

Sobre o livro:

 

Francisco de Assis Pereira – por @historia_em_retalhos.

Considerado o maior serial killer do Brasil, o motoboy Francisco de Assis Pereira aterrorizou São Paulo no ano de 1998.

Sua extensa ficha criminal inclui condenações pelo assassinato de sete mulheres, embora tenha confessado a morte de nove.

Condenado a mais de 280 anos de prisão, “Chico Estrela”, nome pelo qual era conhecido como patinador, deverá ser solto em 2028, uma vez que, na época, um preso não poderia cumprir mais de 30 anos no regime fechado (antes da Lei n.° 13.964/2019).

Em diversos exames criminológicos, incluindo o teste de Rorschach, Francisco não demonstra nenhum tipo de arrependimento, sugerindo a possibilidade de reincidência, já que afirma ser assombrado por uma força demoníaca herdada do avô materno.

Um outro aspecto importante: o Código Penal, após a sua reforma em 1984, substituiu o “sistema duplo binário”, que permitia que o condenado cumprisse uma pena e, caso mantivesse a periculosidade, fosse submetido a uma medida de segurança, pelo “sistema vicariante”, no qual a escolha é feita entre a pena OU a medida de segurança.

Ou seja: não há como a sua pena ser sucedida por uma medida de segurança.

Segundo o promotor Edilson Mougenot, responsável pela acusação no Tribunal do Júri, o transtorno de personalidade antissocial que acomete Francisco, apesar de grave, não configura uma doença mental isentadora de pena, nos termos do Código Internacional de Doenças.

Para ele, “é unânime na psiquiatria mundial que pessoas que sofrem desse transtorno de personalidade antissocial, no mais alto grau, como o dele, são incorrigíveis, incapazes de aprender pelo exemplo, incapazes de um juízo autocrítico, sincero e, portanto, incapazes de correção”.

O seu futuro é incerto.

A família já disse que não pretende recebê-lo de volta.

Preso em Iaras/SP, divide-se entre a prática de crochê, a leitura de cartas das admiradoras e os cultos da Igreja Universal.

Ele não recebe visitas de familiares há mais de dez anos.

Até a sua advogada Carolina Landim afirmara que, por ela, ele não seria solto em 2028.

E agora?

O Brasil está preparado para conviver novamente com um dos criminosos mais perigosos da sua história?

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Primeira Meia Maratona da Vitória – 21k POR TABOCAS!!!

🏅 1ª Meia Maratona da Vitória – 21 por Tabocas
📍 21K e 10K

📅 Data: 21/09/2025
📍 Local: Antiga Estação Ferroviária / Praça Leão Coroado – Vitória de Santo Antão
🕓 Concentração: 4h
🏁 Largada: 5h

🏆 Premiações – Meia Maratona (21km):
🔹 Masculino e Feminino – 1º ao 5º lugar
🔹 Geral e Local
🔹 Faixas etárias:
* 40 a 49 anos
* 50 a 59 anos
* 60+

🏃‍♂️ Corrida 10km:
🔹 Masculino e Feminino – 1º ao 5º lugar
🔹Geral e Local

❗ Obs: Não haverá premiação em dinheiro 💰

📝 Inscrições:
🌐 Online: www.uptempo.com.br
📲 Grupos: (81) 9 9420-9773
🏪 Presencial: Loja Monster Suplementos – Vitória

💸 Valores (1º lote promocional):
🔸 21K e 10K: R$ 99,99
🔸 Kit sem camisa: R$ 90,00
🔹 Descontos especiais para grupos: (81) 9 9420-9773

⚠️ Promoção válida até 06 de julho ou enquanto durarem as vagas do 1º lote!

1º Arraiá Pipoca Running – corrida e quadrilha!!!

Dentro do clima junino,  aconteceu na manhã do domingo (1º) o primeiro Arraiá Pipoca Running. O evento esportivo, na modalidade corrida de rua, teve como ponto de concentração, largada e chegada a Praça D. Luiz de Brito, no bairro da Matriz.

No retorno dos 5km, realizados bem cedinho, todos os participantes foram premiados com o recebimento da medalha participação, frutas e comidas típicas. Ao final, uma quadrilha improvisada foi iniciada para marcar e justificar o evento, ou seja: Arraiá Pipoca……Veja o vídeo:

8ª Festa da Saudade: Super OARA no palco!!!

Já cravada no calendário social da nossa cidade – Vitória de Santo Antão – a Festa da Saudade, indiscutivelmente, é o evento dançante de salão mais esperado, sobretudo pelos que curtem a música romântica.

O evento, musicalmente pilotado pela Orquestra Super OARA, em 2025, já tem data definida para acontecer: 23 de agosto. Assim como em anos anteriores, o encontro dançante acontecerá no Clube Abanadores “ O Leão”. Em breve, anunciaremos todas as  informações!!!

 

Galeria dos devaneios fotográficos – por Marcus Prado

Ao ser entrevistado pelo Le Monde, o escritor, linguista e historiador Umberto Eco (1932/2016), o homem dos 50 mil livros, autor do famoso “O Nome da Rosa”, (1981) que virou filme de sucesso (1986), disse que a fotografia, enquanto signo é uma combinação de índice e ícone. “Ela é um índice porque se liga diretamente ao objeto representado, como um rastro que o representa. Ao mesmo tempo, é um ícone, pois a fotografia tenta reproduzir o objeto em questão”. Disse ainda na entrevista que se fosse escolher uma mulher para um ensaio fotográfico traria de volta a célebre Nefertiti (Tebas-Egito), esposa do faraó Akhenaton (1336 ou 1334 a.C), “dona do rosto mais belo da terra dos faróis”. Confesso que, amante da fotografia como arte maior, tive belas mulheres no reduto dos meus íntimos devaneios, muitas das quais foram injustamente esquecidas pela maioria dos historiadores. Pena que as escolhidas estejam agora morando no céu das estrelas fixas, aquelas estrelas vistas por Dante (1265-1321) na “Divina Comédia” – Canto XXIII.

Para a minha galeria imaginária, onírica, com a capacidade de reencantar um mundo desencantado, eu teria como escolha Aspásia (428 a.C). De acordo com Platão (348 a.C.), ela fazia parte dos círculos intelectuais e políticos mais fechados do seu tempo e era a única especialista em retórica. Vejo Christine de Pisan (1364-1431), considerada a mais importante poetisa medieval e a primeira mulher a viver de sua arte no Ocidente. Hannah Harendt (1906-1975) não faltaria no “catálogo” da minha galeria. Foi aluna indisciplinada e genial do escritor Martin Heidegger (1886-1986), o mais famoso, polêmico, complexo e discutido filósofo alemão do seu tempo. Gertrud Von Le-Fort (l878-1976), escritora alemã, conhecida como “a Goethe de saias”, suas obras são apreciadas pela profundidade e beleza de ideias e por seu sofisticado refinamento de estilo. Para outra sala dessa galeria dos desejos eu escolhia Susan Sontag (1936-2004), a eterna musa de todos os que amam a fotografia, notável nos campos da teoria e da estética fotográfica, escreveu vários livros. Peggy Guggenheim (1898-1979), famosa nos EUA pela sua fortuna e possuidora de uma milionária galeria de pintores de várias épocas.

Georgia O’Keeffe (1887-1986), uma das primeiras pintoras dos EUA a alcançar reconhecimento mundial da crítica e do público, suas telas impressionistas inovadoras são ainda disputadas nas famosas galerias americanas. Anna Akhmatova (1889-1976), quem não amava essa mulher? Considerada uma das maiores poetisas da Rússia, a sua obra é de comovente e enigmática beleza. A fotógrafa e cineasta alemã “Leni” Riefenstahl (1902-2003), fotografou a África Negra como ninguém antes dela. Pannonica Rothschild, (1913-1988), conhecida como a Baronesa do Jazz, Frida Kahlo (1907-1954)), Lou Andreas-Salomé (1861-1937), Pagú (1910-1962), Anayde Beiriz (1905-1930), Martha de Holanda (1903-1951), mulheres que ousaram viver como bem entendiam.

Marcus Prado – jornalista. 

Raça Distribuição: “é, ….nós somos Itambé……..”

Com sede na França e ostentando a gigantesca marca de maior empresa em  produtos lácteos  do planeta, a LACTALIS, que no Brasil é detentora de várias marcas conhecidas, firmou em nossa região,  há exatos 30 dias, uma frutífera  parceria com a Raça Distribuição, empresa  genuinamente antonense sob a liderança do conceituado empresário pernambucano Wilson Santos.

Consolidada e bem posicionada no mercado, com experiência de mais de três décadas no ramo da logística, a Raça Distribuição celebrou o primeiro mês do novo desafio reunindo todos os colaboradores  para compartilhar o astronômico resultado alcançado, em apenas 30  dias de operação,  com a ITAMBÉ:  mais de 2.500 pedidos entregues.  A ITAMBÉ é uma das marcas detentoras da gigante mundial – LACTALIS.

O resultado dessa equação,  bem pensada e firmada sob égide do profissionalismo, da honestidade e da garantia dos bons resultados,   celebrada entre duas gigantes –  cada qual na sua área de atuação -, não poderia ser outro. Em vídeo, visivelmente emocionado, junto com o seu time vencedor, o empresário Wilson Santos bradou a todos pulmões: “É,  ……nós somos Itambé…….nós somos Itambé….”

Para concluir, não poderíamos deixar de parabenizar e desejar  sucesso,  para mais um novo ciclo da  Raça Distribuição. A mesma já tem um largo  histórico de contribuição ao desenvolvimento econômico da nossa região e,  sobretudo,  com o  nosso torrão, Vitória de Santo Antão. Sucesso, sempre!

“Café na Rua” – uma boa iniciativa!!!

Por iniciativa da Cafeteria “Amor por Café”, que fica localizada na Rua Doutor José Rufino Bezerra, ao lado do Fórum da Vitória, no bairro da Matriz, aconteceu, na tarde do sábado (24), um evento bacana que reuniu pessoas que, entre outras coisas,  nutrem pelo café um sentimento especial.

Não por acaso, a culminância do projeto, intitulado de “Café na Rua”,  ocorreu justamente no dia dedicado ao café. Ou seja: 24 de maio – Dia Nacional do Café.

Além do consumo, das disputas pelo melhor sabor e das informações sobre a bebida  café, oferecidas por profissionais da área, o evento contou com música e entretenimento. O encontro foi realizado no entorno da Estação Ferroviária e agradou a todos. Isto é:  a gregos e troianos.

José “Pepe” Mujica – por @historia_em_retalhos.

O ano era 2014.

Naquele momento, o presidente do Uruguai José “Pepe” Mujica despontava como um forte candidato ao Prêmio Nobel da Paz.

Mujica rompia padrões comportamentais do mundo ocidental, apresentando uma filosofia de vida baseada na austeridade e no sentimento de humanismo que chamava a atenção do mundo.

À época, quando indagado, respondera que se opunha ao consumo da maconha e à prática do aborto, mas que preferia legalizar ambas as coisas para que não crescessem “nas sombras” e causassem maiores danos à população.

Pois bem.

A ONG holandesa Drugs Peace Institute (Instituto da Paz e Drogas) lançou, então, uma campanha para apoiar o presidente Mujica ao Nobel da Paz.

Um fato imprevisível, contudo, irrompeu.

No livro “Una oveja negra al poder”, os jornalistas Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz narraram o real motivo do “esquecimento” de Mujica: a icônica mordida do atacante uruguaio Luis Suárez no italiano Giorgio Chiellini, pela primeira fase da Copa do Mundo de 2014.

Como qualquer outro sul-americano, Mujica era apaixonado por futebol e nem mesmo o seu papel de chefe de Estado afastava o seu lado torcedor.

Na noite de 26 de junho de 2014, esperou o voo de Suárez de madrugada no Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu.

Na chegada do goleador, o chefe de Estado conversou diretamente com ele, banido pela entidade máxima do futebol por quatro meses.

“Eu queria te dar energia para superar a tempestade, muchacho. (…) Você precisa manter a calma”, disse Mujica.

Dias depois, a celeste foi eliminada do mundial pela Colômbia nas oitavas de final.

Mais uma vez, Mujica foi até o aeroporto e chamou os dirigentes da Fifa de “um bando de velhos filhos da p…”, referindo-se à sanção imposta a Suárez.

Conforme relatado no livro de Danza e Tulbovitz, o desabafo do tupamaro fechou definitivamente as portas para uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz, diante da fortíssima influência da FIFA no cenário internacional.

Uma pena e uma grande injustiça.

Poucas pessoas mereciam tanto esse prêmio.

A quem interessar, recomendo o livro “Una oveja negra al poder”, de Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz.
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Reeleição: mudei de posição…….

Respeitando os direitos e os prazos de quem encontra-se no jogo político, o Congresso Nacional segue mudando as regras para o fim da reeleição para os cargos em disputa nos poderes legislativo e  executivo,  nas três esferas: federal, estadual e municipal.

Nada mais real do que o mundo prático das coisas. Lembro bem, que lá pelo final da década de 90 (1990), quando se começou discutir  o processo  da reeleição no Brasil –  após a Constituinte de 1988 – naquela ocasião, fiquei entusiasmado com a novidade. O argumento era simples e lógico: “quem tiver fazendo um bom governo fica.  Quem não prestar,  o povo tira”.

Queimando a partida,  a “novidade” tinha como objetivo reeleger o então presidente Fernando Henrique Cardoso, que convenhamos tinha uma aprovação popular elevada. Na Câmara Federal, autor da Emenda à Constituição, um aliado pernambucano: Mendonça Filho.

Fernando Henrique foi reeleito e o tempo passou. Hoje, respeitando todas as opiniões diferentes, entendemos que o processo da reeleição para os cargos majoritários no Brasil, na prática, foi u erro!

Mas que bom que também aprendemos com os erros…..

Tanto na parte de cima quanto na parte de baixo do Poder – de presidente a prefeito – o que constatamos, ao longo dessas quase três décadas, foi o uso criminoso e descarado da máquina pública,  em favor dos ocupantes dos cargos em disputa ou para os  “abençoados pelo poder”.

Com efeito, de maneira geral, o modelo de gestão dos que acabam de assumir um cargo no Executivo passou a ser o que melhor garanta à reeleição. Temas necessários, quase sempre desgastantes,  são empurrados para debaixo do tapete para não “azedar” a relação com o eleitorado, cada vez mais atento em função do acesso às redes sociais. Na ordem do dia, apenas “perfumaria e favores quase sempre impublicáveis”. 

Para concluir, hoje, diferente da minha visão dos anos 90, levanto a bandeira dos que diziam: “o Brasil não está preparado para reeleição”. E acrescento: nossos órgãos de controle e nossas câmaras legislativas, não obstante um novo conjunto de ferramentas disponíveis, ainda padecem de rigor moral e ético,  para julgarem os mal feitos de quem quer que seja….

1ª edição da Meia-Maratona da Vitória – já tem data!!!

SALVE A DATA!
📅 21 de setembro de 2025

Vem aí a 1ª Meia Maratona da Vitória!
Prepare-se para sentir a energia das ruas de Vitória de Santo Antão com muita emoção e superação!

🏃‍♂️ Percursos: 10km e 21km
📍 Local: Vitória de Santo Antão – PE

Marque na agenda, chame os amigos e comece o aquecimento!
Essa corrida vai entrar para a história!

As inscrições abrem em breve! Fique ligado!

8ª Festa da Saudade – 23 de agosto – SALVE A DATA!!!

Preparada para um público mais exigente, mais maduro e com requintado gosto musical, a 8ª Edição da Festa da Saudade já tem data para acontecer – 23 de agosto.  Mais uma vez, ocorrerá no salão do Clube Abanadores “O Leão”. 

Mantando a tradição, contará com internacional Orquestra Super OARA – Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos. Mais adiante, postaremos mais informações sobre o evento: Para dúvidas: 9.9188.3054. 

 

 

Vida Passada… – Demócrito Cavalcanti – por Célio Meira.

Na cidade da Vitória, cidade pernambucana de três séculos, plantada, sob o alto patrocínio de Santo antão, à margem esquerda do rio Tapacurá, nasceu, a 15 de fevereiro de 1850, Demócrito Cavalcanti de Albuquerque.

Matriculou-se, Demócrito, aos 19 anos de idade, na Faculdade de Direito do Recife, e aos 23, em 1873, recebeu a carta bacharel, na mesma turma de Argemiro Galvão, o futuro desembargador Galvão do Tribunal de Pernambuco, de Domingos Olímpio, que traçaria, um dia, o “Luzia Homem”, romance notável, de Venancio Neiva, de Fernando Luiz Osório, filho do Marquês do Herval, e do barão de Suassuna, uma das derradeiras e refulgentes figuras da fidalguia de Pernambuco. Doutorou-se, na aludida Faculdade, dando, na defesa de tese, o brilho de sua inteligência e de sua cultura.

Exerceu, no Recife, os cargos de delegado de polícia e de procurador fiscal do Tesouro da Província. Praticou a advocacia. Político ardoroso, pertenceu, sempre, Demócrito, ao partido conservador. Quando o partido liberal, depois de um ostracismo de 10 anos, galgou o poder, com o visconde de Sinimbú, chefe do gabinete de 5 de janeiro de 1878, Demócrito, intransigentemente, se apresentou ao quartel general de seu partido, que era o jornal O Tempo, e pediu um posto de combate. Não lhe foi negada a trincheira. E durante sete anos, ao lado de Correia de Araújo, de Gonsalves Ferreira, de Melo Rêgo e de Alves da Silva, esse brilhante jornalista vitoriense, de pena afiada, e elegante, batalhou, sem cessar, demolindo o acampamento do inimigo. Elegeu-se, a esse tempo, vereador municipal do Recife, e em seguida, deputado à Assembleia de sua Província.  E em agosto de 1885, quando o partido conservador voltou a dirigir a política, com a organização do gabinete Cotogipe, deixou, Demócrito, em 86, a terra natal, para servir na secretaria de um presidente, na Província do Pará. Na terra paraense, exerceu, também, a procuradoria fiscal da Tesouraria da Fazenda, e dirigiu O Grão Pará, fortaleza política, em cujo mastro tremulou a bandeira dos conservadores.

Regressando ao Recife, teve, do governo monárquico, varias comissões, e em 1891, na República, mereceu a nomeação de Delegado do Ministro da Fazenda, no Ceará e na Baia. Fundou, no Rio, informa um biógrafo,  a Associação Beneficente Pernambucana, e a Gazeta Federal, órgão do funcionalismo público.

Morreu, Demócrito Cavalcanti, em 1904, aos 54 anos de idade, no elevado posto de presidente do Tribunal de Contas, e com 30 anos de assinalado serviços à cauda pública. Político da velha tempera, funcionário honesto, jornalista e parlamentar, não perdeu, nunca, a confiança e a admiração de seus concidadãos.

A cidade da Vitória, prestou homenagens à memória de seu filho ilustre. Há, naquela terra, uma rua, que recorda às gerações de ontem e de hoje, o nome desse vitoriense, que honrou, do Pará ao Rio de Janeiro, à terra abençoada, onde ele a luz do dia.

Célio Meira – escritor e jornalista. 

LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.

 

Como será o DNA do povo antonense?

Na recente publicação realizada em conceituada revista internacional, tomou-se conhecimento da verdadeira “cara do Brasil”. Após pesquisar o DNA de 2,7 brasileiros dos 4 acantos do nosso território, veio a revelação cientifica: somos o País com  a maior diversidade genética do Mundo.

Aliás, cada região brasileira trás um traço diferente dessa mistura, levando-se em consideração 4 origens: indígena, europeia, africana e asiática. De maneira geral temos  60%  de sangue europeu, 27% africano e 13% indígena. Em nossa região – Nordeste – a origem africana tem mais força.

Eis aí uma boa pergunta: como será o DNA do povo antonense?

Lembremos que por aqui, o sistema de povoamento não foi muito diferente do resto do território nacional. Quando o português Diogo de Braga chegou (1626), já existiam “índios”. Mais adiante, por ocasião da instalação da indústria canavieira, recebemos pessoas do continente africano.  Indiscutivelmente, essa mistura social acabou sendo o “arroz, o feijão e o fermento” da nossa Vitória de Santo antão de hoje.

Para concluir, fica pergunta:  somos mais europeu, indígena ou africano?

AVLAC – Bibiano Silva na visão da Imortal Débora Lima…..

Em reunião ocorrida no Salão Nobre do nosso Instituto Histórico e Geográfico, ocorrida na manhã do domingo (18), a AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência – reuniu seus acadêmicos no sentido da  apreciação  da palestra da professora,  artista plástica e escritora Débora Lima.

Na ocasião, a mesma apresentou sua “Defesa Acadêmica”,  realçando o legado artístico do antonense Antão Bibiano da Silva (1889 – 1969) – ANTÃO BIBIANO DA SILVA, UM ILUSTRE ANTONENSE, SUA VIDA E SUA OBRA.

Explanando sobre a importância da beleza e dos seus múltiplos conceitos a professora Débora fez uma viagem filosófica para revelar, entre outras coisas, o robusto e rico  legado do artista Bibiano Silva. Ao final, recebeu os aplausos e o reconhecimento da seleta plateia.

Em Vitória, segue aberta temporada junina!!!

Dentro do chamado  “grande ciclo junino” algumas agremiações  locais já ativaram seu modo forró.  Abrindo a temporada, no inicio de maio,  no Clube Abanadores “ O Leão”, o “Forró do Coelho” manteve a tradição de mais de 4 décadas. Coo diz a música: “parece noite de são de joão…”

Na noite do último sábado (17), o “Forró do ETSÃO”, ocorrido  no Espaço de Ouro,  reuniu os foliões que também curtem os festejos juninos. Duas bandas de forró animaram o encontro. Veja o vídeo:

Na sequência, até a  noite do São João, ainda teremos o “Arraiá do Meiota”, que ocorrerá no próximo dia 24. O Forrozão da Pitú, promovido pelo sempre organizado Charles Romão acontecerá no dia 31/05.

Já no inicio do mês de junho, entrará no circuito festivo o “1º Forrozão do LAVACOPO” que acontecerá na Gamela de Ouro, a partir das 21h do dia 07 de junho.

A histórica cheia de 1975 – @historia_em_retalhos.

A histórica cheia de 1975.

Há 50 anos, 80% do município do Recife esteve debaixo d’água, naquela que é considerada a pior tragédia geográfica da história da cidade.

107 mortos, milhares de desabrigados.

A expansão urbana desordenada fez a natureza recobrar o seu espaço, retomando áreas antes ocupadas pelas quatro principais bacias hidrográficas da cidade: Capibaribe, Beberibe, Pina e Tejipió.

Por terra, o Recife ficou incomunicável com o restante do país por dois dias.

Isso mesmo: o Recife ficou ilhado.

Nesta ocasião, surgiu a famosa frase:

“No Recife, o que não é água, foi água ou lembra água”.

E como se não bastasse, ainda criaram uma fake news.

No dia 21 de julho de 1975, espalhou-se o boato de que as barragens de Tapacurá e Margot Fonteyn haviam rompido-se, gerando um clima de desespero e pânico na cidade.

Houve registro de pessoas que morreram de ataque no coração, diante da aflição com a falsa notícia.

Isso tudo aconteceu há 50 anos, mas, na essência, pouco mudou. A cidade precisa compreender que o aterramento indiscriminado retira da água o seu curso natural, o qual, um dia, será cobrado.

Não nos esqueçamos de que o Recife nasceu em uma grande “planície encharcada”, com 94 cursos d’água naturais.

Uma sexta-feira de paz a todos, gente!
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