6ª Festa da Saudade – Super OARA – 19 de agosto.

Já estamos fazendo as reservas de mesas e camarotes para a 6ª Edição da Festa da Saudade que acontecerá com no Clube Abanadores “O Leão” e terá com principal atração musical a Orquestra Super OARA.

SERVIÇO: 

Evento: 6ª Festa da Saudade.

Local: Clube Abanadores “O Leão”.

Data: 19 de agosto.

horário: a partir das 21h. 

Reservas de Mesas e Camarotes: Pilako – 9.9192.5094. 

O poeta Tomás Seixas – por Marcus Prado

NUNCA, no passado não muito distante, o bairro boêmio do Recife Antigo, a lembrar a famosa casa noturna Chantecler, teve um frequentador de hábitos tão refinados, trajes de linho branco e gravata borboleta, anel de brilhante, como o poeta Tomás Seixas.

Diante dos demais notívagos, tinha um diferencial: depois das primeiras doses, cercado de mulheres preferidas dos marinheiros, ele dizia em voz alta, de cór, longos trechos em idioma inglês, de “Ulisses”, de James Joyce, seu poeta preferido.

Ele escolhia sempre, nos seus “saraus” literários, ao dizer o poema de Joyce, o seu aspecto mais fundamentalmente enigmático. O som da vitrola parava e as mulheres, mudas, entreolhavam-se. Nada diziam, era um hábito.

OITO HORAS DA MANHÃ, casa número 7 da rua Eccles, noroeste de Dublin. Leopold Bloom (*) prepara o café da manhã para si, para a mulher e para o gato. Recife, antiga rua do bairro das Graças, Tomás Seixas volta para casa, prepara o café da manhã para si e para o gato.

Marcus Prado – jornalista 

(*) Leopold Bloom é um personagem idealizado pelo escritor James Joyce, como herói cômico do livro Ulisses.

Censo 2022 – crescemos 4,76% já em 1838, 22% da nossa população era formada por pessoas escravizadas.

Divulgado recentemente, o apanhado realizado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – trouxe os números do Brasil de 2022. A última referência era de mais de uma década, ou seja: de 2010. Nesse período, a população  do Brasil atingiu a marca de 203 milhões de habitantes (203.062.512). Um aumento de 6,5%. Nosso estado, Pernambuco, em percentuais,  avançou menos,   ou seja: 2,98% – 9.058.155 de habitantes.  

Nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão -, após a divulgação mais recente, chegou aos 134.110 habitantes, isto é: teve um  aumento  de 4,74% – cresceu menos que o Brasil e mais que Pernambuco. Segue outros números da Vitória de Santo Antão no contexto atual – Censo 2022:

10ª cidade do Estado – 46ª cidade do  Nordeste – 222ª cidade do País.

Apenas a título de curiosidade, revirando meus arquivos, encontrei o mapa estatístico da então Vila de Santo Antão que reflete, com riqueza de detalhes,  os números da nossa população em 1838 – justamente 5 anos antes de recebermos o título honorífico de cidade, ocorrido em 06 de maio de 1843. Naquela ocasião, possuíamos quase 20 mil habitantes – 19.822.

Pois bem, se bem observado, apenas um estrangeiro residia no nosso lugar, em 1838. Outra informação que merece destacar é que meio século antes da abolição da escravidão no Brasil (13 de maio de 1888),  em nossas terras, pouco mais de 22% da população era formada por mão de obra de pessoas escravizadas.

É vida que segue. Num futuro mais ou menos breve estaremos todos nessa mesma condição, ou seja: seremos apenas números……

A Lei de Tortura – por @historia_em_retalhos.

Quase uma década após a promulgação da CF/88, em 7 de abril de 1997, foi sancionada a Lei n.° 9.455 – a Lei de Tortura.

O que poucos sabem, porém, é que esse diploma nasceu na esteira da divulgação de uma reportagem extremamente impactante.

No dia 31 de março de 1997, foi ao ar uma matéria do Jornal Nacional que desnudou para o mundo o famigerado Caso Favela Naval, ocorrido em Diadema/SP.

A reportagem conduzida pelo repórter Marcelo Rezende mostrou um grupo de policiais militares do 24.º Batalhão extorquindo dinheiro, humilhando, espancando e executando pessoas em uma blitz na Favela Naval.

As imagens foram gravadas em fita VHS pelo cinegrafista amador Francisco Vanni, que as repassou para a Rede Globo.

Na madrugada do dia 7, a situação chegaria ao seu extremo: os PM’s abordaram um automóvel que passava pela favela para roubar os ocupantes do veículo.

Isso mesmo: roubar.

Como os três homens não tinham dinheiro, foram torturados.

Os policiais deitaram o motorista sobre o carro e passaram a agredi-lo com golpes de cassetetes.

O PM Nélson Soares optou por bater nos pés do rapaz, enquanto o companheiro Otávio Gambra, também conhecido como “Rambo”, desferiu golpes na cabeça, braços, costas e abdômen.

Depois, os amigos foram liberados e entraram no carro, quando Rambo efetuou dois disparos, matando Mario José, de 29 anos, que estava no banco de trás, com um tiro na nuca.

As imagens passaram em horário nobre e rodaram o mundo.

Nove policiais foram expulsos da corporação.

Rambo, líder dos envolvidos, tornou-se um símbolo da violência policial no país, sendo condenado a 65 anos de prisão.

Em verdade, amigos, a história mostra que a prática odiosa da tortura está arraigada no processo autoritário de formação da sociedade brasileira.

Seja contra o preso político, seja contra o cidadão comum, o fato é que esta sociedade verticalizada e marcada pelo flagelo perverso da escravidão passou a admitir, ao longo dos séculos, que pessoas sejam objetalizadas e consideradas coisas, especialmente, as pobres e negras.

Se você não sabia dessa história, difunda.

A pior violência será sempre aquela praticada pelo próprio Estado.
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A Justiça Eleitoral e o olhar para o movimento LGBTQIA+ : por Diana Câmara

O Dia Internacional do Orgulho Gay é comemorado anualmente em 28 de junho. Também conhecido como Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, esta data tem o principal objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independente do gênero sexual.

A Justiça Eleitoral tem acolhido a causa LGBTQIA+ numa tentativa de minimizar os preconceitos, aumentar a representatividade e combater a homofobia.

Com a proximidade de um novo ano eleitoral, eleitoras e eleitores que vão escolher seus representantes ou se candidatar e que desejem mudar seu nome no cadastro eleitoral para seu nome social tem como prazo final o dia 8 de maio do próximo ano, 150 dias antes do primeiro turno das eleições municipais, que ocorrerá no dia 6 de outubro de 2024. A data vale também para quem vai emitir a primeira via do título.

Desde 2018, a plataforma Título Net, da Justiça Eleitoral, possibilita a inclusão de um nome social, que é a designação pela qual a pessoa travesti ou transexual se identifica e é socialmente reconhecida, e que não se confunde com apelidos. Para isso, basta acessar a página, preencher o requerimento com os documentos necessários e enviar para a respectiva zona eleitoral. A apresentação de documento anterior em que conste o nome social é opcional, pois, para a Justiça Eleitoral, a autodeclaração da eleitora ou do eleitor já é suficiente.

Nas últimas eleições, em 2022, 37.646 eleitores com nome social estavam aptos a votar. Esse número representa um salto de 373,83% em comparação com 2018. Desses, 20.129 se identificam com o gênero feminino, e 17.517 com o masculino. Grande parte dessas eleitoras e eleitores (5.440) é jovem e tem entre 21 e 24 anos. Em seguida aparece a faixa que vai dos 25 aos 29 anos, com 4.986 pessoas. São Paulo (SP), maior colégio eleitoral do Brasil, é a unidade da federação que concentra a maioria do eleitorado com nome social. No estado, votam 10.035 pessoas que solicitaram o serviço à Justiça Eleitoral, o que equivale a 26,6% da quantidade de eleitores com nome social.

Recentemente, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, recebeu uma comissão formada por parlamentares, advogados e representantes dos movimentos LGBTQIA+. No encontro, o grupo reivindicou a inclusão de informações sobre orientação sexual e identidade de gênero nos cadastros de eleitores e de candidatos como forma de ampliar o número de candidaturas dessa comunidade no processo eleitoral e o Presidente do TSE ressaltou que as reivindicações são absolutamente fundamentais e legítimas, e se prontificou a apresentar, o mais rapidamente possível, proposta para a obrigatoriedade da identificação de homens ou mulheres transgênero nos formulários de filiação a partidos políticos e afirmou que assim, a identificação constará automaticamente na filiação e no registro de candidatura, o que pretende que seja implantado já para as próximas eleições.

O ministro admitiu que alcançar um número significativo de registros com identificação de gênero no cadastro eleitoral e nas candidaturas ainda é um desafio, mas reconheceu que a sociedade e a Justiça Eleitoral já avançaram bastante em temáticas semelhantes. “Mesmo num país da nossa dimensão, num país conservador como o Brasil, conseguimos avançar em vários temas, como nas candidaturas das mulheres, de negras e no combate às candidaturas fictícias”, afirmou na ocasião.

O respeito à orientação sexual e à identidade de gênero é algo fundamental numa sociedade livre e que respeita a democracia. Não importa se uma pessoa é heterossexual, homossexual, bissexual, transgênero, travesti ou intersexo, o importante é ser respeitada como um ser humano e ter todos os seus direitos garantidos.

*Advogada especialista em Direito Eleitoral e em Direito Público. Presidente da Comissão de Relações Institucionais da OAB-PE e ex-presidente das Comissões de Direito Eleitoral e de Direito Municipal.

Blog do Magno. 

6ª Festa da Saudade – Super OARA – 19 de agosto.

Já estamos fazendo as reservas de mesas e camarotes para a 6ª Edição da Festa da Saudade que acontecerá com no Clube Abanadores “O Leão” e terá com principal atração musical a Orquestra Super OARA.

SERVIÇO: 

Evento: 6ª Festa da Saudade.

Local: Clube Abanadores “O Leão”.

Data: 19 de agosto.

horário: a partir das 21h. 

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A Passeata dos Cem Mil – por @historia_em_retalhos.

Há exatos 55 anos, em 26 de junho de 1968, acontecia, no Rio de Janeiro/RJ, a Passeata dos Cem Mil, uma das mais expressivas manifestações populares da história republicana brasileira.

Com a deflagração do golpe militar de 1964, prisões e arbitrariedades eram as marcas da ação do governo instalado pela força.

A repressão policial teve um dos seus pontos altos no final de março de 1968, com a invasão do Restaurante Calabouço, onde os estudantes protestavam contra a elevação do preço das refeições.

Durante a invasão, o comandante da tropa da PM, aspirante Aloísio Raposo, matou o estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto, de 18 anos, com um tiro à queima roupa no peito.

O fato, que comoveu o país, acirrou os ânimos.

Diante da repercussão negativa do episódio e após uma sucessão de outros atos marcados por violência, prisões e mortes, o comando militar consentiu com a realização de uma manifestação estudantil, marcada para o dia 26 de junho.

Segundo o regime, dez mil policiais estariam prontos para entrar em ação, caso fosse necessário.

Além dos estudantes, artistas, intelectuais, políticos e outros segmentos da sociedade civil juntaram-se à passeata.

Ao passar em frente à igreja da Candelária, a marcha interrompeu o seu andamento para ouvir o discurso inflamado do líder estudantil Vladimir Palmeira (foto), que lembrou a morte de Edson Luís e cobrou o fim da ditadura militar.

Tendo à frente uma enorme faixa, com os dizeres: “Abaixo a Ditadura. O Povo no poder”, a passeata prosseguiu, durante três horas, encerrando-se em frente à Assembleia Legislativa, sem conflito com o aparato policial que acompanhou toda a manifestação popular.

Lamentavelmente, nenhuma das reivindicações dos manifestantes foi atendida.

Ao revés, à medida em que cresciam os atos públicos contra a ditadura, também crescia a ação repressiva do governo militar, em todo o território nacional.

O ápice desse processo deu-se em 13 de dezembro daquele ano, quando foi promulgado o AI-5, marcando o início do período que ficou conhecido como “Anos de chumbo” da ditadura militar brasileira.

#ditaduranuncamais
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Quem será o candidato a vice-prefeito de Paulo Roberto em 2024?

Enquanto o festejo junino segue, a juízo dos profissionais da política, o mesmo  cumpre o papel de entreter os eleitores,  enquanto suas excelências aproveitam para aprofundar a armação do tabuleiro político, visando o próximo pleito eleitoral, diga-se: eleições municipais 2024.

Vale salientar que praticamente daqui a um ano estaremos vivenciando as chamadas convenções partidárias que tem, entre outras funções, a finalidade  de definir as candidaturas para o pleito que se avizinha, ou seja: vereadores, prefeito e vice-prefeito.

No mundo político antonense não paira nenhuma dúvida de que o prefeito Paulo Roberto já ligou a chave da sua reeleição. Nos bastidores, dizem também, aliás, gente do seu próprio grupo, que o prefeito também já colocou o óleo na frigideira para fritar o seu vice – Professor Edmo Neves.

Unidos pelo instinto da sobrevivência política  na eleição municipal de 2020,  agora, os dois – prefeito e vice –, na surdina,  jogam o inevitável  jogo do poder, isto é: reeleição e sucessão……

Desde o primeiro prefeito que tentou a reeleição na terra de João Cleófas que o vice do primeiro mandato não ficou bem na fita. Será que, agora,  com o prefeito Paulo Roberto o vice (Edmo Neves)  ficará?  Vejamos:

Eleito em 2000 numa eleição improvável, o cacique José Aglailson se abraçou com o bem relacionado Biu da Morepe. Mas quem disputou e ganhou como vice, em 2004, foi Demétrius Lisboa.

 

Traído pelo primo que recebeu seu apoio na reeleição, o então deputado estadual Henrique Queiroz, em 2008, se configurou numa espécie de  maestro na vitória política/eleitoral em cima do grupo dos  “Querálvares”, ao colocar o seu filho de vice na chapa encabeçada pelo também deputado Elias Lira. Passado quatro anos, o Queiroz Filho até foi mantido na chapa para disputar a reeleição, mas ao final dos oito anos como vice, o mesmo não foi escolhido como  o candidato a prefeito para representar o então alardeado grupo verde/amarelo.

Em 2016, numa eleição jogada e dividida  estrategicamente, chegou ao poder central do munícipio,  pela primeira vez,  o então deputado Aglailson Júnior,  tendo na vice o bem conceituado médico e vereador Saulo Albuquerque que contribuiu decisivamente na computação geral dos votos à chapa vencedora. Escanteado na administração e rompido publicamente o mesmo (Saulo) foi substituído no processo da reeleição,  em 2020,  pelo ex-deputado Henrique Queiroz.

Como podemos observar, desde a implantação da reeleição (1998),  o vice-prefeito dos primeiros mandatos na nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão – não avançaram no jogo majoritário do pleito municipal.

Voltando ao atual cenário político local, o  prefeito Paulo Roberto sabe que em caso de reeditar a mesma chapa (Paulo/Edmo),  e logrando êxito eleitoral em 2024, estaria quase que ratificando o nome do professor Edmo Neves como o candidato a prefeito do grupo em 2028. Essa seria a sequência natural do processo.

Pois bem, fica então a seguinte pergunta: será mesmo que Paulo Roberto, em caso de vitória na reeleição, estaria disposto a entregar o processo da sucessão municipal nas mãos do seu vice-prefeito Edmo Neves?

Eis que surgem algumas encruzilhadas políticas que o atual prefeito, doravante,  terá que avaliar para, ao mesmo tempo, enfrentá-las:

  • Qual o verdadeiro peso político/eleitoral de professor Edmo Neves no atual cenário?
  • Se descartado o atual vice-prefeito,  Edmo Neves,  qual estrago ele poderia causar no processo da reeleição do atual prefeito?
  • Havendo substituição,  quem seria o candidato a vice na chapa de Paulo em 2024: seria alguém com peso político ou ele faria como o Zé do Povo,  que colocou uma pessoa da sua “cozinha”  ou  Paulo iria buscar um  nome de dentro da FACOL?
  • Nesse processo de escolha/substituição qual o verdadeiro peso da opinião de  Elias e Joaquim?

Como podemos observar, no jogo político não há espaço para amadores. Portanto, para encerrar essas linhas, sublinho  a seguinte pergunta: o atual vice-prefeito Edmo Neves constará na chapa majoritária no processo da reeleição do atual prefeito,  Paulo Roberto?

6ª Festa da Saudade – Super OARA – 19 de agosto.

Já estamos fazendo as reservas de mesas e camarotes para a 6ª Edição da Festa da Saudade que acontecerá com no Clube Abanadores “O Leão” e terá com principal atração musical a Orquestra Super OARA.

 

SERVIÇO: 

Evento: 6ª Festa da Saudade.

Local: Clube Abanadores “O Leão”.

Data: 19 de agosto.

horário: a partir das 21h. 

Reservas de Mesas e Camarotes: Pilako – 9.9192.5094. 

As bodas de prata da saudade – por José Aragão – há 76 anos.

Com o pseudônimo de Justino d Ávila, escreveu o mestre Aragão, para a edição do jornal “O Vitoriense”, em 23 de junho de 1947. há 76 anos. 

1922. Quase que se pode dizer: ontem. Entretanto, que diferença tão grande para este tempo junino?

Reporto-me aos meus catorze anos, para recordar as encantadoras noites consagradas aos três santos juninos, com as quais os vitorienses desse tempo enfeitavam a vida da mais delicada e enternecedora poesia.

À frente de quase todas as casas da cidade, ardiam as fogueiras, simetricamente erguidas, fazendo ressaltar entre as chamas crepitantes as palmas de dendê e as bandeiras de papel.

Raríssima a residência em cuja sala principal não estava imponentemente confeccionado o altar de São João! Altar cheio de flores, onde a tarlatana e o prateado da armação lhe davam uma imponência especial. Velas acesas, incenso e cânticos religiosos em louvor ao maior dos precursores. Depois do exercício religioso, os fogos de salão: o craveiro, o diabinho, o mosquito, o busca-pé, com a sua “faixa’ clássica e impressionante, os balões…

À noite, todas as mesas confraternizavam na mesma disposição e no mesmo aspecto. Pobres ou ricas, ninguém lhes distinguia o sabor, pois o tempo não lhes permitia distinções nos cardápios  e nem sequer nos paladares: canjica, pamonha, pé-de-moleque, tudo de milho, tudo ao coco, tudo em manteiga…

Nas casas da cidade, entretanto, os festejos se diferenciavam nas danças e “cantigas”. Tanto naquelas entre si, como nas modestas vivendas dos arrabaldes. De uma dessas residências urbanas, saía o vozeiro alegre da criançada:

“Capelinha de melão

É de São João,

É de cravo, é de rosa,

É de manjericão.”

E de outra casa contígua:

“No altar de São João

Nasceu uma rosa encarnada.

São João subiu ao céu

Foi pedir pela casada.”

E o estribilho, uníssono:

“São João!

Nosso pai, nosso doce, nosso bem

Quem não venera São João

Não venera mais ninguém.”

Já na residência fronteiriça, as moças e os rapazes, formando uma enorme roda, de mãos dadas, cantavam alvoroçadamente, estridente e animadamente:

“Lesou, lesou!

Ora vamos vadiar

Cavalheiro deixe a dama

Ora vamos vadiar

Que esta dama não é sua

Ora vamos vadiar!”

E nos subúrbios, nas casinhas humildes, eram o bomboleio  rítmico do “coco” na “cantiga” dolente da gente simples “do mato”:

“Vamos pegá e só cá mão

Qui hoje é dia de São João”

O resfolegar das sanfonas, as quadrilhas e os xotes…

25 anos de recordações ameníssimas. 25 anos de bondade e inocência, que passaram e que os asfaltos, a eletricidade, o “jazz”, os coquetéis e os “shows” não deixam mais voltar. 25 anos dos nossos avós, dos nossos pais, da nossa meninice!

25 anos atrás, quando São João era o santo do Brasil e o Brasil a terra de São João. 25 anos …25 anos!… Bodas de prata de saudade!”

Jornal “O Vitoriense”, em 23 de junho de 1947. há 76 anos. 

Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião – por @historia_em_retalhos.

Há 96 anos, em junho de 1927, acontecia em Mossoró/RN o episódio mais heróico da história da cidade: a inédita vitória sobre o bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

Naqueles tempos, Lampião já era o grande terror dos sertões, o cangaceiro mais temido do NE.

Conta-se que, impiedoso, costumava furar os seus inimigos próximo ao osso situado abaixo do pescoço, a chamada “saboneteira”, fazendo-os sangrar, mesmo que já se apresentassem rendidos e ajoelhados.

Habituado a não encontrar resistência por onde andava, Lampião decidiu invadir Mossoró, não ponderando, contudo, que a “capital do oeste potiguar” já era um dos municípios mais importantes do interior nordestino e um dos polos salineiros do país.

Com 20 mil habitantes e situada entre duas capitais (Natal e Fortaleza), Mossoró em nada assemelhava-se às pequenas povoações que Lampião costumava invadir sem dificuldade.

Mesmo assim, o capitão foi adiante.

Em 12.06, sequestrou um coronel da cidade e enviou uma mensagem ao prefeito Rodolfo Fernandes: exigia 400 contos de réis para não invadir o município e liberar o refém.

Em resposta, disse o prefeito:

“A cidade acha-se firmemente inabalável na sua defesa”.

Coube a Fernandes preparar a resistência: determinou que mulheres e crianças deixassem o município.

Recorreu aos comerciantes para obter recursos e comprar armamentos.

Inúmeros civis voluntariaram-se para lutar.

No entardecer do dia 13.06, parte das trincheiras da resistência foram posicionadas no alto da Igreja de São Vicente.

Tão logo o grupo de cangaceiros surgiu no horizonte, iniciou-se uma chuva de balas.

Logo de início, importantes cangaceiros foram alvejados.

Colchete foi morto com um tiro certeiro na cabeça.

Jararaca, homem forte de Lampião, também foi atingido e capturado.

Acuado e sem alternativas, o capitão partiu em retirada.

Este fato épico é considerado um divisor de águas na história do cangaço, marcando o início do seu declínio.

O prefeito Rodolfo Fernandes, tido como herói, dá nome a um outro município do RN.

Jararaca (foto) foi enterrado vivo e o seu túmulo, até hoje, é um dos mais visitados no cemitério local.
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As “almas” de Garanhuns tiveram mais sorte!!!

Por ocasião do tema – Caixa das Almas – da última edição do nosso quadro Corrida Com História, recebi bastante mensagens comentando o conteúda da mesma. Das perguntas mais recorrentes destacamos a seguinte: em que lugar ficavam as 5 caixas das almas?  Pois bem, no registro ao lado, enviado por um internauta, observamos a “caixa das almas” que ficava justamente no bairro do Dique  e que,  na gestão do prefeito Elias Lira,  foi condenada à morte. No seu lugar surgiu uma espécie de “Praça Vazia”. .
No texto, abaixo, segue uma informação da blogueira da cidade das flores – Garanhuns. De lá, a Amanda nos informa que o patrimônio da Irmandade das Almas permanece  “vivo” e ainda  na perspectiva de ser tombado pela FUNDARPE.
segue o texto da Amanda Maciel:
Você conhece a Casa das Almas?
Esse patrimônio também conhecido como Capela das Almas foi construído pelos negros escravizados em Garanhuns, mais precisamente no século XVIII para sepultamentos de seus ancestrais e práticas religiosas, ficando localizada na antiga estrada que dá acesso ao Quilombo Castainho. Devido a sua importância histórica, cultural e religiosa está em trâmite o seu tombamento pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe. Apesar de reconhecimento, muitos garanhuenses não conhecem o local e por isso, resolvi compartilhar com vocês esse
breve resumo com informações do local.
Amanda Maciel – Garanhuns. 

Cartões-Postais – por Marcus Prado.


Nas bancas de revistas (que ainda restam) por onde passo, quando me vem a vontade de saber sobre os novos cartões-postais, dizem que deixaram de vender. “Mataram”. Quem os matou? “As câmeras digitais”. Tornou-se um souvenir para os nostálgicos.

Nos correios, antes da era digital, era comum esse estilo generoso e simpático de comunicação, prática usada para celebrar ou compartilhar, entre parentes e amigos, instantes especiais marcados por sentimentos, quando não de pertencimento. Eles chegavam aonde os carteiros não tinham o hábito de chegar, tamanha a sua popularidade. Vale o prazer de conferir as coleções dos nossos antigos cartões-postais guardados no Cehibra/Fundação Joaquim Nabuco/Fundaj, a destacar a Coleção de Augusto Oliveira, a partir de imagens do começo dos séculos XIX e XX, e a de Josebias Bandeira, pernambucano da Vitória de Santo Antão, com mais de 40 anos dedicados a esse gênero de colecionador.

Somados: os cartões-postais do Cehibra, com a coleção particular de Josebias Bandeira, do Arquivo Público de Pernambuco, do Museu Estado de Pernambuco, do Museu da Cidade do Recife, da Fundarpe, do Museu da Imagem e do Som, com a coleção José Luiz Mota Menezes, são mais de 20 mil exemplares. Um precioso tesouro cultural pernambucano, objetos museológicos, arquivísticos e documentais, fonte de inesgotável importância para um capítulo da nossa história social – os valores historicamente atribuídos aos cartões-postais.

Ainda hoje não será difícil encontrar (inesperados) velhos cartões-postais de famílias pernambucanas nos Bouquinistes, à margem do Sena, em Paris. Estive mais de uma vez ali, lembrando-me da importância dada pelo fotógrafo Cartier Bresson ao fenômeno do cartão-postal decorado, “uma forma de integrar o mundo através de poucas palavras e imagens, se tornando um produto com valor de forte apelo sentimental”.

Grandes vultos da pintura e da Fotografia do início do século XX, entre os quais, integrantes do Movimento Dadaísta, no período fértil das imagens, formas e figuras associadas à criação de ideias e expressões estéticas, fizeram uso de cartões-postais, destacadamente, nas suas colagens.

Bilhetes-postais – como eram chamados os cartões-postais no início do século XX, estavam no primeiro olhar dos surrealistas, como Joan Miró, escultor, pintor, gravurista e ceramista espanhol. Tinha uma coleção de mais de 400 peças. Sabe-se que Pablo Picasso, durante muito tempo, manteve um constante diálogo com os cartões-postais. Não só Picasso: Picábia, Max Ernst, Man Ray. Mais detalhes sobre a presença dos cartões-postais nos movimentos de vanguarda europeia nos inícios do século XX serão vistos no livro, que recomendo, “O desafio do olhar”, da brasileira Annatereza Fabris (USP).

Ainda hoje não será difícil encontrar (inesperados) cartões-postais, cheios de surpresas, de famílias pernambucanas nos Bouquinistes. Como foi o caso de Josebias Bandeira (apontado como um dos maiores colecionadores brasileiros de cartões-postais) que teve a sorte de comprar, no tradicional refúgio parisiense de colecionadores, como se estivessem à sua espera, exemplares de cartões-postais centenários de certa família pernambucana, com a marca, imagens do Recife, carimbo e selo dos Correios do Brasil. Outra importante pesquisa, que recomendo, é a de autoria da pernambucana Cibele Barbosa (Fundaj/Cehibra): “De Orientes e Áfricas: visualidades coloniais nas imagens dos cartões-postais da coleção Augusto Oliveira.” Trata de um conjunto de mais de 300 cartões-postais endereçados ao colecionador Augusto Frederico de Oliveira, entre os anos de 1906 a 1908.

Marcus Prado – jornalista. 

O Riacho do Navio – por @historia_em_retalhos.

Esta grande pedra no lado esquerdo da foto é a “Pedra do Navio”, localizada na Fazenda Algodões, em Floresta-PE.

Tal formação rochosa em formato de uma embarcação situa-se no leito do riacho que leva o seu nome, o famoso “Riacho do Navio”, que inspirou a canção de Zé Dantas e Luiz Gonzaga, gravada em 1955.

O sempre cantado e festejado “Riacho do Navio”, de curso temporário, é um afluente do Rio Pajeú, encontrando-se com este último a 4km ao sul de Floresta/PE.

Mais adiante, na divisa entre Floresta e Itacuruba/PE, o Pajeú derrama as suas águas no São Francisco, que segue o seu curso até desaguar no Oceano Atlântico.

José de Sousa Dantas Filho foi um dos maiores parceiros do Rei do Baião e nasceu em Carnaíba/PE.

Porém, os seus pais tinham uma fazenda no município de Betânia/PE, que era cortada pelo Riacho do Navio, servindo-lhe de inspiração para criar a canção homônima.

Em verdade, essa obra-prima do cancioneiro popular revela a enorme sensibilidade do genial Zé Dantas.

De forma metaforizada, a música propõe a filosofia de voltar para o simples, quando sugere que “se fosse um peixe” trocaria a imensidão do mar pela simplicidade do Riacho do Navio.

Ao ir “direitinho pro Riacho do Navio”, teria vida singela, para ver o seu “Brejinho” (nome da fazenda de seus pais), onde encontraria a passarada, as caçadas, as pegas-de-boi etc.

Se observarmos, o tal peixe de Dantas transcende a figura do seu criador.

Esse peixe corajoso e lutador representa bem o homem do campo, sertanejo sofrido, que, na contramão do fluxo migratório, ou seja, “ao contrário do rio”, guarda no fundo da sua alma o desejo de retornar ao seu torrão natal, “saindo lá do mar, pro Riacho do Navio”, “sem rádio e sem notícias das terras civilizadas”.

Que linda poesia popular.

Salvem Zé Dantas e o Rei do Baião.

Um bom São João pra todo mundo, gente.
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6ª Festa da Saudade – Super OARA – 19 de agosto.

Já estamos fazendo as reservas de mesas e camarotes para a 6ª Edição da Festa da Saudade que acontecerá com no Clube Abanadores “O Leão” e terá com principal atração musical a Orquestra Super OARA.

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Evento: 6ª Festa da Saudade.

Local: Clube Abanadores “O Leão”.

Data: 19 de agosto.

horário: a partir das 21h. 

Reservas de Mesas e Camarotes: PIlako – 9.9192.5094. 

 

Ariano Vilar Suassuna – por @historia_em_retalhos.

Em 16 de junho de 1927, nascia em João Pessoa/PB (Parahyba do Norte), Ariano Vilar Suassuna, um dos expoentes da cultura nordestina e principal idealizador do Movimento Armorial.

Se ainda estivesse entre nós, o mestre Ariano completaria, hoje, 96 anos de idade.

Escritor, dramaturgo, ensaísta, poeta e professor, Ariano Suassuna notabilizou-se pela defesa intransigente da cultura do Nordeste do Brasil.

O Movimento Armorial foi um espelho desta sua luta, na medida em que tinha como principal objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina.

Foi, seguramente, uma das personalidades públicas mais autênticas que este país já conheceu.

Verbalizava o que pensava e defendia o que acreditava, independente da plateia que estivesse a ouvi-lo.

Eu ouso afirmar que a cultura nordestina perdeu o seu mais vibrante defensor, o seu principal guardião.

A frase “não troco o meu ‘oxente’ pelo ‘ok’ de ninguém” virou uma marca registrada sua e diz muito da personalidade deste gigante.

Auto da Compadecida (1955) e O Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) são consideradas as suas obras-primas.

Ariano eterno e atemporal!
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Distrito de Pirituba – 115 anos….

HISTÓRICO DE PIRITUBA

Pirituba, 2° Distrito de Vitória de Santo Antão – PE. Tem uma População acima de 10 mil habitantes, está localizada na Zona Rural do município, há 12 Km do centro da cidade de Vitória de Santo Antão-PE.

O Distrito PERIPERI foi criado em 15 de Junho de 1908 pela lei 168 e denominado PIRITUBA pelo decreto estadual n° 235 de 09 de Dezembro de 1938. Pirituba, ex PeriPeri era conhecido como SÍTIO PERIPERI.

Sua origem é devido há muita vegetação nativa existente na LAGOA conhecido como Periperi, Pipiri, Taboa, Tambô Tabira, Periperiaçu,Peri e Capim de esteira.
O nome PIRITUBA, é uma junção das palavras tupi: PIRI+TUBA. A primeira significa VEGETAÇAO DE BREJO e a segunda é o mesmo que LUGAR CHEIO DE PALMEIRAS.

O Periperi é uma planta palustre da família da ciperácias. Suas folhas e colmos são utilizadas no fabrico de esteira, chapéu, camisa de garrafa entre outros tipos de artesanatos. Produzem fibra semelhante a do linho e fornece celulose de ótima qualidade. PeriPeri em Tupi Guarani, significa literalmente: REGIÃO DE MUITO JUNCO, VEGETAÇÃO ALTA NOS LUGARES ALAGADISSIMOS.

Josias de Pirituba. 

Chuvas: estado de alerta e tensão na Vitória de Santo Antão…

Durante todo o dia de ontem – quarta-feira, 14/06/2023 – autoridades e população,  de maneira geral,  vivenciaram uma dia tenso na nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão. Com as fortes chuvas, que caíram continuamente, um conjunto de transtornos foi instalado nos quatro cantos da cidade.

Nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, os internautas postavam os mais variados problemas relacionados às chuvas. Ruas alagadas, moradores registrando suas casas sendo invadidas pelas águas, trânsito parado em alguns pontos, rio e córregos subindo de nível e etc. “Foi sufoco!”

Não obstante à previsão de mais chuvas para o dia de hoje, quinta-feira (15), agora, pela manha (10h) o tempo deu uma trégua. Mas o estado de alerta continua…..

Nossa cidade, sobretudo nas últimas décadas, sofreu um surto de crescimento urbanístico desordenado em que não se seguiu os mínimos critérios técnicos que se requer para um aglomerado populacional do porte do nosso.  Entre outras aberrações, muitos espaços verdes foram trocados por apoios políticos, muitas barreiras foram cortadas e cedidas aos “amigos do rei”, “vista grossa” às construções irregulares em ruas e por coma de canais e etc. Tudo isso, hoje, impacta fortemente no cotidiano da cidade.

A fatura de todos esses desmandos,  em troca da velha e mesquinha política,  no sentido de eleger e reeleger os respectivos filhos e aliados, demora, mas chega. Portanto, roguemos a São Pedro que – segundo a crendice popular –  é o todo poderoso que controla as “torneiras do céu”.

6ª Festa da Saudade – reserve sua mesa ou camarote!!!

Já programada para o próximo dia 19 de agosto, a 6ª edição da Festa da Saudade ocorrerá, mais uma vez, no Clube Abanadores “O Leão”. O já tradicional evento se configura numa noite para dançar e ouvir as verdadeiras músicas românticas. NO palco, a sempre vibrante Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos – Orquestra Super OARA. 

Com público cativo, a Festa da Saudade também é um encontro de gerações. Ou seja: famílias inteiras se confraternizando na pista de dança. Portanto, para os interessados, informamos que já iniciamos as reservas e vendas de mesas e camarotes.

Um santo vereador – por @historia_em_retalhos.

Fato inédito no Brasil e no mundo: um santo vereador!

Pois é, acredite se quiser: o santo casamenteiro do dia de hoje é representante perpétuo do parlamento municipal de Igarassu/PE, na região metropolitana do Recife.

Parece brincadeira, mas não é.

O título é real: textos de resoluções da Câmara Municipal referem-se ao santo como “vereador perpétuo”.

Mas, gente, convenhamos: como pagar salário a um santo?

Todo mês uma freira vai à casa legislativa receber em mãos o salário de Santo Antônio, aplicando o dinheiro na manutenção de uma escola e de um orfanato.

E quanto ganha o santo-vereador?

A quantia é de um salário mínimo.

Alguns defendem que Santo Antônio deveria receber o mesmo salário dos demais vereadores!

Justo, né?

Reajuste pra Santo Antônio já!

Pérolas de Igarassu/PE.
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