O prefeito Aglailson Junior precisa se posicionar publicamente na questão dos ônibus dos estudantes!

Apesar de não haver acompanhado presencialmente o movimento público reivindicatório, promovido pelos estudantes universitários, ocorrido na manhã do sábado (20), no nosso Centro Comercial, que teve como principal pauta à questão do retorno dos ônibus que transportam os estudantes locais à Capital Pernambucana, é possível dizer que o mesmo, mais uma vez, cumpriu seu papel.

Na nossa cidade, de maneira geral, por incrível que possa parecer, essa questão – transporte público –, desde o seu nascedouro – na visão dos governantes –  está muito mais atrelada ao processo eleitoral do que mesmo à ceara administrativa. Deve-se levar em consideração, também, que não há muita clareza na legislação, quanto à sua aplicabilidade legal. Mas, independente de qualquer coisa, o pleito  dos estudantes é legítimo, até porque, à prestação desse serviço (aos eleitores) é algo considerado, com relevo,  nos respectivos planos de governo, dos então candidatos a prefeito.

Pois bem, em um passado não muito distante até um ônibus de primeiro andar foi apresentado como a melhor solução para os alunos, mesmo que à aplicação dessa alternativa confrontasse a lógica viária –  uma vez que o melhor uso desse tipo de veiculo esteja direcionada às viagens com longas distâncias.

Na última campanha eleitoral, o então candidato a prefeito, Aglailson Junior, acabou sendo o principal “beneficiário” pelo sucateamento dos ônibus e até da descontinuidade dos serviços oferecidos aos estudantes. Na ofensiva, o mesmo,  produziu esperança de dias melhores, na direção dos  insatisfeitos estudantes (eleitores), antes de se eleger e até  mesmo depois  da posse.

Com praticamente cinco meses sentado na cadeira mais importante da cidade, o nosso mandatário,  Aglailson Junior,  ao que parece, ainda não entendeu,  com clareza,  “a dor e a  delícia de ser o que é” – como bem interpretou o bom e eterno Caetano Veloso.

Na qualidade de gestor público, o sujeito não tem o direito de não ser claro, objetivo e conclusivo nas suas decisões. Afinal,  qual é o real planejamento da sua administração para essa demanda? Quais as alternativas que estão postas, até o presente momento? Existe, de fato, um planejamento municipal financeiro para esse tipo de serviço?

Pelo andar da carruagem – conforme outras experiências administrativas locais –  todas essas indagações e duvidas só serão respondidas às vésperas do pleito eleitoral que se avizinha (2018), confirmando assim, aquilo que realcei no inicio dessas linhas. O político Aglailson Junior, nas mais variadas situações, inclusive nas suas peças publicitárias da disputa mais recente, sempre se “auto-gabor” como um sujeito fiel aos compromissos assumidos e por ser  também  um “homem de palavra”.

Portanto, cabe-lhe, nesse momento, Aliás: Já passou da hora do mesmo,  expor com clareza qual é o seu planejamento ou ação no que diz respeito ao transporte público dos universitários. Falar e responder à população com sinceridade e rapidez, não é favor de nenhum gestor, muito pelo contrário,  é OBRIGAÇÃO, sobretudo nesse momento delicado em que vive o nosso País. Aguardemos, então seus próximos passos.

Política brasileira: sem limites para o fundo do poço!

No mundo político não há limites para o fundo do poço. Não existe nada que não possa piorar. Essa é a situação em que nos encontramos hoje. O Brasil vivencia mais um momento daqueles que ilustrará os livros de história,  nas décadas vindouras.

No mundo atual, vez por outra, a realidade tem chegado à frente da ficção. O ataque às torres gêmeas, ocorridas nos EUA, é um exemplo emblemático. O WhatsApp, algo disponível à vida cotidiana de qualquer pobre mortal, configura-se, hoje,  em um futuro real, nunca antes imaginado pelos produtores ficcionistas.

Pois bem, deflagrado por  elementos de um livro, há mais ou menos uma década, a maioria dos brasileiros foram apresentados, por intermédio do estrondoso sucesso da película cinematográfica “Tropa de Elite”, ao “mundo real” dos morros cariocas.

No filme, apesar das muitas balas e cenas violentas, o ponto central da trama foi à revelação da corrupção generalizada, retratada naquele extrato populacional, sob a égide do aparato policial e estatal.

De maneira singular, o povo brasileiro só “tomou conhecimento” que os serviços públicos nacionais eram indignos – escolas, hospitais, transportes e etc –, por ocasião da realização da Copa do Mundo no Brasil, pois, descobriram, rapidamente, tal qual o de uma injeção intravenosa, que ainda não éramos detentores do tal “Padrão FIFA”, mesmo sendo os “donos da bola” do planeta.

A Operação Lava-jato, há mais de três anos, caminhando a passos largos na estrada da assepsia, daquilo que o escritor Sergio Buarque de Holanda modelou como “O Homem Cordial”, é, indiscutivelmente, um novo ponto de inflexão na história política brasileira. Por mais que o arcabouço jurídico realçasse, com letras garrafais, que todos são iguais perante às Leis, NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAÍS –  o grifo é proposital –  houve tantos figurões presos ou sob suspeição.

Os últimos acontecimentos revelados, envolvendo o atual presidente da Republica Federativa do Brasil, Michel Temer,  se confirmados e tonados públicos, sugerem um novo caminho a seguir. Não devemos, contudo,  sob o guarda-cuva  dos debates acalorados, buscar alternativas novas, que não estejam dentro do protocolo constitucional. Isso, sim! Seria um golpe!

Daqui, da minha  Vitória de Santo Antão – centro do meu mundo – concluo esse “pitaco nacional” dizendo que, diferentemente do filme Tropa de Elite, onde, há dez anos, escancarou-se uma corrupção generalizada latente, no comando do  andar de baixo, agora, o rigor técnico do juiz Sérgio Moro, vem despertando nos mais apáticos brasileiros o acompanhamento  atento –  “online” –  da vida real do andar de cima, ou seja:  dos políticos tupiniquins. E, da melhor forma, isto é:  sem as máscaras das lentes do big-brother frívolo ou da magnifica super produção cinematográfica.

Portanto, aguardemos as cenas seguintes, onde os atores principais e os lideres estarão, simultaneamente, sob o fio da navalha, assim como no paredão da vida real. Avante Lava Jato!!

SAUDADE 2107: uma boa lembrança para a memória carnavalesca vitoriense.

Como dizia meu pai, Zito Mariano, “saudade não se mata, alimenta-se”. Hoje, contudo, passados oitenta dias do desfile da nossa agremiação carnavalesca, divulgo em primeira mão, aqui no blog, o vídeo inédito do desfile 2017.

Após assistir e revê-lo várias vezes, os sentimentos são diversos. Nesse contexto, então, poderia destacar dois: o do dever cumprido e o da gratidão. Agradecer é algo – imagino – que nunca sairá da moda, não obstante não gostar do emprego da palavra “nunca”, não mais diversas situações.

Na qualidade de conhecedor da história da nossa urbe, enxergo no seu carnaval uma das mais salientes expressões. No último século, por exemplo, poderíamos afirmar que os festejos momescos  locais – com suas disputas e vaidades –  foi um importante vetor da sociedade antonense, que aliás – não custa nada lembrar – somos frutos dessa miscigenação. O pujante carnaval vitoriense, entre outros, também revela a nossa forte herança religiosa, católica apostólica romana.

De resto, assim como tantos outros foliões e carnavalescos, aguardo 2018 chegar  para,  “vestido com o kit da alegria, dá de cara com lembrança” até porque: NA SEGUNDA FEIRA O CARNAVAL É DE PRIMEIRA, A SAUDADE TÁ NA RUA ……É FESTA A NOITE INTEIRA!!

Veja o vídeo:

FAINTVISA: debate sem pluralidade no campo das ideias.

Na qualidade de aluno  do curso de história das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão, semana passada, através do representante dos alunos da minha turma, Leão, tomei conhecimento do evento intitulado 3ª Semana de Serviço Social, articulado pelo coordenador e alunos do próprio curso – Serviço Social. Por opção não aderi financeiramente ao evento, que teve inicio na segunda (15) e encerra hoje – quarta-feira (17).

Pois bem, eis que ontem, terça feira (16), ao adentrar nos corredores da faculdade, na direção da sala de aula, encontrei a professora Acidália Tavares. Disse-me ela: “hoje a nossa aula será no auditório”. Sem nenhum questionamento, como aluno aplicado, dei “meia volta” e segui para o local determinado pela professora.

Lá chegando, antes do início dos trabalhos, encontrei o amigo e também professor da instituição, Júlio Prado. Na ocasião o mesmo falou-me da sua missão de mediar o debate proposto (previdência) e questionou minha ausência, no dia anterior (segunda). Falei que estava apresentado um seminário, em sala, sobre a vida e a obra do importante brasileiro Darcy Ribeiro.

Pois bem, acomodei-me na terceira fila das poltronas do Auditórios José Aragão. Com atenção acompanhei as respectivas explanações dos componentes da mesa, sobre o tema proposto – reforma da previdência.

Na medida do possível procuro estar atualizados sob os mais diversos temas, quer sejam nacional, regional ou local. Sobre o assunto em tela (previdência) tenho acompanhado esse debate de maneira atenta nas mais variadas plataformas de comunicação. Gosto também, sempre, de ouvir e ler as mais diversas opiniões sobre a mesma questão pois, imagino,  essa,  ser a melhor forma de avançar na área do conhecimento.

De maneira aberta e com todo direito que o estado democrático lhes concede, os quatro debatedores se posicionaram como agentes esquerdistas. Até aí, tudo bem. Nas suas respectivas falas, os mesmos  realçaram discursos e ideias com  clara chancela e propósitos políticos ideológicos. Suponho.

Ao final das explanações o mediador abriu  o microfone para perguntas da plateia. Apenas quatro se propuseram. Fui o segundo. Inicialmente disse que faria duas observações e duas perguntas:

Primeiro – questionei os promotores do evento o motivo pelo qual não havia sido reservado, à mesa, espaço para  um debatedor que pudesse fazer um contraponto no campo das ideias, para que o debate fosse enriquecido? Até porque – adverti – qualquer que seja o tema abordado, em quaisquer circunstâncias deve-se consagrar, obrigatoriamente, espaço, para  quem, por acaso, possa pensar diferente. Até porque não é de bom alvitre deixar alunos “expostos” apenas a uma  única linha de pensamento.  Isso é ruim para o aprendizado e, sobretudo,  para a chamada “digestão das ideias”.

Segundo – parabenizei o professor Ricardo Andrade por sua introdução ao tema, realçando o histórico de algumas categorias de trabalhadores, na luta por direitos e garantias.

Posto isso, parti para as minhas duas indagações:

Na direção da professora Silvana (não tenho certeza do nome, não a conheço), que procurou, na sua apresentação,  caminhar para o lado dos números, perguntei, na questão da previdência, como a mesma enxergava à alta queda na taxa de fecundidade brasileira. Na ocasião, lhe repassei os seguintes números: (1960 -6,3), ( 1980 -2.5), (2000 – 2.4) (2010 – 1,86) e com perspectiva de chegar, em 2020,  1.0

Ela, inicialmente, não me respondeu. Insisti na resposta e aí, ela falou que a previdência trabalhava com o elemento do aumento da expectativa  de vida, sem levar em consideração à taxa de fecundidade –  objeto central da minha pergunta… na minha opinião sua resposta foi rasa, bastante rasa. Não me contemplou.

Na direção do professor Ricardo Andrade – uma vez que ele havia falado que aposentadoria também atuava como uma espécie de transferência de renda – perguntei-lhe o seguinte: nesse contexto – transferência de renda – que avaliação ele poderia fazer,  ao saber que a remuneração média dos aposentados do setor público brasileiro é de R$ 7.500,00, na medida que o pagamento médio do setor privado é de R$ 1.200,00?  E que também são utilizados cerca de 70% de todo  recurso arrecadado,  para pagar apenas os 30% dos aposentados do setor público,  e que  os 30% dos recurso que sobram,  são utilizados  para pagar, justamente os 70% dos aposentados da iniciativa privada?

Bem, com relação à resposta do professor Ricardo Andrade, estou esperando até agora. Na ocasião, que poderia ter usado para tentar me responder,  ele preferiu “meter o cacete” na Rede Globo de Televisão e, subliminarmente, me “jogar” na vala comum dos direitistas radicais (algo que não sou), encerrando assim sua participação e o debate com famoso “Fora Temer”, como se eu fosse um defensor ferrenho do atual governo.

Fica, portanto, meu descontentamento com esse tipo de atividade acadêmica, onde não ocorre pluralidade no campo das  ideias e dos pensamentos. São por essas e outras atitudes que a intolerância vem avançando entre as pessoas, aliás, nas  mais variadas relações sócias, na internet e etc.

Para encerrar, contudo, deixo uma critica e uma sugestão aos professores, coordenadores e diretores da referida instituição de ensino:

Primeiro – não cometam o pecado de suprimir o bom debate aos alunos para que os mesmos não sejam apenas meros reprodutores da mesmice ideológica, sem que se possa ser feito o necessário questionamento. Desse jeito, à formação do cidadão crítico, tão necessária para o constante processo evolutivo no estado democrático de direito,  será suplantada e negligenciada e não se dará, em tempo algum, de maneira natural e ecológica.

Segundo – Sugiro, então, que nas próximas pautas de debates, além de haver o confronto de ideias, que se possa discutir o grande vilão da sociedade moderna, no que diz respeito às relações do trabalho com o capital que é,  justamente, a TECNOLOGIA. A população, sobretudo a faixa que se encontra no mercado de trabalhos e as que estão pó vir,  precisam enfrentar, com serenidade, o quanto antes, esse debate sob pena de sermos todos tragados – num curto espaço de tempo –  pela verdadeira hecatombe universal, que marcha célere na nossa direção. Fica a dica!

Monte das Tabocas: mais uma vez, ESQUECIDO!!!

Com aporte, inicialmente, de 5 milhões de reais deu-se, ontem (15), efetivamente, a largada para a revitalização dos Monte Guararapes, localizado na cidade de Jaboatão. O evento contou com a presença de dois ministros de estado – Raul Jungmann (Defesa) e Roberto Freire (Cultura) – do governador Paulo Câmara e demais autoridades civis e militares.

Na sua fala o prefeito da cidade, Anderson Ferreira, chamou o feito à ordem: “os Montes dos Guararapes precisam ser colocados no lugar que lhe é de direito”. Já o governador Paulo Câmara realçou a história de Pernambuco, dizendo: “esse processo nos permite avançar na preservação de nosso patrimônio”.

Ministro Raul Jungmann discursa no ato que reuniu Roberto Freire – Foto: Anderson Stevens/FolhaPE

Para quem conhece um pouco da história do Brasil, sobretudo a pernambucana, não fica difícil mensurar o simbolismo dos Montes Guararapes. Foi lá, em 1648 e 1649, que ocorreram épicas batalhas, no sentido da expulsão dos invasores holandeses.

Na qualidade de vitoriense e conhecedor dos aludidos fatos históricos – Restauração Pernambucana – fico me perguntando: Ora! Nesse contexto de preservação do Patrimônio Histórico de Pernambuco, como fica o nosso Monte das Tabocas? Se Guararapes é importante, Tabocas é parte imprescindível desses acontecimentos!

Mas, como aqui, os políticos, de maneira geral, só estão preocupados com as próximas eleições e, consequentemente, com a perpetuação da família no poder, é algo impensável que usassem seus respectivos poderes políticos – a chamada boa pressão – para que o referido projeto de preservação à memória, fosse ampliado até o nosso Monte das Tabocas. Que pena!! Mais uma vez, NADA FEITO!!

Prefeito Aglailson Junior, recua, e faz o que já deveria ter feito, inicialmente.

Foto: Divulgação/Facebook da Prefeitura da Vitória

Informação oficial circula nas redes sociais realçando o fechamento da folha de pagamento do funcionalismo municipal, pertinente ao ano de 2016. Ou seja: PAGAMENTO DO SALÁRIO DE DEZEMBRO DOS FUNCIONÁRIOS EFETIVOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO. Diz um ditado popular que “na briga do rochedo com o mar, quem acaba se lascando  é o caramujo”. No caso concreto em tela foram os funcionários que arcaram com o maior prejuízo.

Há pouco mais de um mês, aqui pelo blog, arvorei-me na avaliação dos cem dias iniciais da gestão do prefeito Aglailson Junior. Dentre os assuntos levantados, evidentemente, sob o crivo da minha modesta opinião, cataloguei a então proposta do gestor, para sanar a pendenga (dividir pagamento a perder de vista), como uma das suas “pisadas na bola”, logo na partida da sua administração.  Assim me coloquei sobre o assunto, na referida matéria:

– Segunda: à proposta feita ao funcionalismo municipal, com um parcelamento “a perder de vista”, do salário remanescente de 2016, com isso, demonstrou, o mesmo (prefeito),  que ainda não absorveu, com largueza, à função que  lhe foi conferida através do voto popular. Penalizar funcionários e aposentados apenas para atingir o outro grupo político, é a mesma coisa de “beber veneno e esperar que o desafeto morra”. Perdeu, o prefeito, na minha modesta opinião, uma ótima oportunidade de produzir um fato administrativo marcante para a sua carreira política, na qualidade de gestor público.

Pois bem, o recuo do prefeito nessa questão – quitando a fatura – é um bom sinal. Ele, na qualidade de gestor municipal, logo entendeu as cosequências negativas de um ato gerencial/político equivocado.  Vale salientar, também, que esse papo de não haver dinheiro “pra nada”,  é algo “furado”, sem aderência alguma. Não é isso que a população quer escutar de um novo gestor.

Até pouco tempo, é bom recordarmos, durante o período eleitoral, as mensagens políticas  do então candidato do PSB,  realçavam os seus dotes administrativo e que também era pagador. Não à toa, justamente para se contrapor, na disputa, ao principal concorrente.

Portanto, eis aí uma boa noticia para todos. Principalmente para os funcionários que receberam seus salários. Se as coisas já não estão fáceis para população em geral, imagina para quem não havia, ainda,  recebido seu dinheiro, referente ao mês de dezembro 2016?

Vitória de Santo Antão: governador Paulo Câmara e seus aliados ignoram os problemas da população.

Hoje (12) e amanhã (13) acontece mais uma etapa da série “Pernambuco Em Ação”. Esses seminários, capitaneado pelo Governador Paulo Câmara,  tem como meta percorrer todas as regiões do Estado, com a intenção de dialogar com a população. Esse é o “pano de fundo” do projeto.

Pois bem, ao passar pela Região da Zona da Mata decidiu-se contemplar, como sedes temporárias para o evento, as cidades de Carpina e Palmares. Estranhamente, Vitória de Santo Antão, maior cidade da região, ficou de fora do importante encontro, diferentemente do que ocorreu e ocorrerá nas outras regiões.

Do ponto de vista administrativo e político, é importante sublinhar, nossa cidade também é o “centro da região”. Aqui, por exemplo, encontra-se a GRE – Gerência Regional Mata Centro. Aqui também é o maior colégio eleitoral da Zona da Mata. Aliás, indiscutivelmente, somos a locomotiva econômica da região,  nos três setores, diga-se passagem: primário, secundário e terciário.

Curiosamente a cidade também detém a maior representatividade política da região, aliás, vale salientar: uma das mais robustas do Estado de Pernambuco. Por incrível que possa parecer,  aqui,  prefeito, ex-prefeitos, deputados e todos os atuais vereadores são aliados obedientes do mandatário do PSB.

Constatemos, então, que oposição ao governador Paulo Câmara – algo necessário ao processo democrático -, em Vitória de Santo Antão,  é letra morta –  o que não representa, necessariamente, o sentimento de toda população.

É nesse contexto, então,  que seguem minhas indagações:

  • Será que Vitória de Santo Anão não foi escolhida pelo Governador Paulo Câmara, para sediar um dos seminários do “Pernambuco Em Ação”,  por ser uma cidade sem problemas? Lembrando que figuramos  entre as mais violentas do Estado.
  • Será que pelo fato de não haver oposição política na cidade, Vitória de Santo Antão não precisa da minima  atenção do Governador Paulo Câmara?
  • Será que a parcela da população vitoriense  que se encontra insatisfeita, também não merece ser ouvida ? Uma vez que os nossos “legítimos” representantes não podem, por conveniências e interesses particulares, levantar a voz contra o sistema que lhes alimentam?

De resto, concluo dizendo: se no Brasil e em Pernambuco as nossas lideranças políticas estão muito abaixo da linha da razoabilidade,  em Vitória de Santo Antão estamos acéfalo. Por incrível que possa parecer, não obstante termos,  outrora, uma das histórias mais ricas de luta e bravura do nosso Estado, hoje, na aurora do século XXI e em plena Era da Comunicação, infelizmente, somos (Vitória) a representação fiel do que os livros de história costumam  chama de “CURRAL ELEITORAL”.

Ex-presidente LULA: culpado ou inocente?

A grande mídia e as redes sociais, nos seus mais diversos canais de comunicação, hoje, repercutem,  com destaque acentuado, o depoimento do ex-presidente Lula, ao juiz federal Sérgio Moro, ocorrido ontem (10) na cidade de Curitiba.

Devido à grande expectativa que circundava o evento de caráter jurídico, previamente marcado, entendemos que todo esse alarido não chegar a ser algo sobrenatural, afinal o interrogado não foi de uma pessoa comum, Lula é, nada mais nada menos, que uma figura popular e que já tem seu nome grafado como uma das pessoas mais importantes da história do nosso País – “queiram ou não queiram dos juízes”.

Em função do alongado depoimento,  as grandes redes de TV e até conceituados críticos da cena jornalística política, envoltos em mega estruturas, reservaram-se a comentários cautelosos, para não serem injustos e inconsequentes, até porque as imagens ainda precisam ser revistas.

Na contramão do equilíbrio e do bom senso, nas redes sociais, os partidários e simpatizantes do PT – Partidos dos Trabalhadores – atestam haver liquidado a fatura em favor do cacique maior da sigla –  como se um depoimento na justiça fosse uma espécie de debate eleitoral. Ora! Qualquer depoimentos, sobretudo na condição de réu, não é “café pequeno” para ninguém, até para uma camarada traquejado e com larga experiência,  como é o caso do ex-presidente Lula.

Do outro lado, para os chamados “coxinhas” – parcela da população que não suporta a figura do Lula e sua tropa -, o encontro apenas serviu como mais um passo processual, na direção da decretação da prisão  do ex-presidente, pelo “Paladino Nacional” da Lei e da Ordem, materializado na figura do juiz Sérgio Moro.

Para mim, simples mortal e observador distante, fisicamente, dos fatos aludidos, apenas duas observações:

Primeiro: o Lula é um sujeito muito preparado para o confronto e deve continuar se  agarrando na não materialidade do crime imputado a ele.  Certamente, na sua cabeça, na qualidade de animal político, o julgamento do eleitor, nesse momento,  é o que está mais lhe interessando.

Segundo: fica difícil de imaginar que o mesmo (Lula) não tomou conhecimento de nada. Levando em consideração que a esmagadora maioria das pessoas envolvidas nessa pendenga gravitavam em torno do seu comando. Realmente é algo incrível!!

A SORTE ESTÁ LANÇADA!!!

AGTRAN: NOVA GESTÃO CONTINUA ENGARRAFADA!!

Desde o dia 11 de maio de 2011 (amanhã completa seis anos) a ONU decretou que a década seria voltada para ações de Segurança no Trânsito. Em função disso, o mês de maio tornou-se a base mundial para a discussão do tema. O “MAIO AMARELO”, come ficou conhecido, tem significado lógico: a cor amarela, na linguagem universal do trânsito, representa “ATENÇÃO E ADVERTÊNCIA”.

Apesar dos avanços e do continuo estudo na qualidade dos veículos, o acidente de trânsito ainda continua sendo uma preocupação universal. Os números no Brasil é uma catástrofe nacional. Por aqui, conforme pesquisa, morrem mais de 50 mil pessoas todos os anos: SÃO 136 MORTES POR DIA OU, PARA MELHOR COMPREENDERMOS ESSA TRAGÉDIA, A CADA HORA MORREM CINCO PESSOAS VÍTIMAS DO TRÂNSITO.

Em acidente envolvendo motos, por exemplo, nossa região – Nordeste – lidera todas as estatísticas. É nessa contexto macabro que  encontra-se, alimentando esses números,  nossa Vitória de Santo Antão.

Muito bem, não sou um especialista na matéria, mas, na medida do possível, procuro ser um curioso atento, sobretudo com as coisas relativas  à nossa urbe.  Apesar da criação da AGTRAN e de algumas melhoras pontuais, nos últimos anos, falta-nos – governo e sociedade – vontade de mudar. Certa vez alguém já disse: “um rei fraco faz da sua forte gente um povo fraco”.

A gestão municipal anterior, ao colocar o time da AGTRAN na rua, em maio de 2009, perdeu a oportunidade única de promover uma arrojada campanha educativa e, ao mesmo tempo, propositiva na questão dos vícios crônicos locais, no que diz respeito aos atos dos motoristas assim como no conjunto que compõe a chamada mobilidade urbana. Ao contrário disso investiu, prioritariamente, na estrutura punitiva, com a clara intenção financista. A população registrou o abuso.

Eis que, em janeiro próximo passado, ascendeu ao comando do Poder Municipal local um novo grupo de gestores. Curiosamente esse grupo, que até assumir o governo fazia críticas públicas,  realçando à  forma autoritária e abusiva com a  qual a  referida autarquia (AGTRAN) tratava os condutores de veículos da nossa cidade, hoje, aparentemente, até o presente momento,  está seguindo na mesma direção. Aliás, contrariando todas as expectativas até majoraram a tarifa da chamada “Zona Azul”, não sendo sensíveis ao aperto financeiro por que vem passando a população, em função das altas taxas de desemprego.

Pois bem, até parece que estamos assistindo uma reprise do mesmo filme,  já muitas vezes. Aliás, se tem um órgão que não pode reclamar da falta do dinheiro, esse é a AGTRAN. Já estamos no quinto mês da nova  gestão  municipal e o atual  diretor do órgão, Elmir Holanda, parece não haver colocado, ainda, a mão na massa. Até o presente momento, por onde costumo circular,  ainda não vi sequer a pintura  de uma faixa de pedestre, mesmo que fosse reacendendo uma já existente, no sentido da melhora da nossa mobilidade.

Portanto, já que os novos gestores, assim como os da administração passada, perderam o “timing” para causar uma boa primeira impressão à população, logo na largada das suas respectivas administrações, aconselho os atuais diretores da AGTRAN que aproveitem  o movimento internacional – MAIO AMARELO – para promover ações que possam atenuar às tristes estatísticas vigentes no nosso País, sobretudo na nossa cidade. De resto, concluo dizendo: Já passou da hora dos novos gestores da AGTRAN se expressarem com palavras ou ações. A população vitoriense continua esperando……………

A grande mídia, ao tentar massacrar, joga errado!!

Nos últimos dias a grande imprensa vem dando destaque ao depoimento do ex-presidente Lula, ao Juiz Sérgio Moro,  que  ocorrerá amanhã (10), em Curitiba. Evidentemente que o fato é relevante. Afinal,  não é todo dia que temos um ex-presidente da República sentando no banco dos réus, para dá explicação sobre corrupção.

Mas, se alguns meios de comunicação e até setores organizados,  que usam as redes sociais para realçar, com ênfase, o histórico momento no afã  de desgastar, ainda mais, a imagem do líder do Partido dos Trabalhadores estão, no meu modesto entendimento, fazendo o jogo inverso.

Jogar a imagem do “Lula X Moro“, como se fosse um duelo de boxe ou uma final de campeonato estadual, apenas enfraquece a decisão, seja ela qual for que vier a ser tomada. Pois, num duelo dessa natureza (boxe) as partes envolvidas estão, teoricamente, no mesmo pé de igualdade, o que não é o caso do Lula com o Moro.

Um juiz não pode ser contra ou a favor a quem quer que seja. O Juiz, a rigor, apenas deve aplicar a lei, mediante as provas que embasam o processo. Portanto, continuo observando que colocar o Lula em posição diametralmente oposta ao juiz Sérgio Moro, apenas favorece o discurso do primeiro, que aliás conhece como poucos as eternas rentáveis lutas do “bem contra o mal”, do “coitadinho contra os poderosos”, do “perseguido contra os perseguidores” e etc…

Na Vitória, prefeito e vereadores também cometem desvios de funções…..

Com raras exceções os argumentos dos políticos brasileiros, após a posse, tornam-se uma coisa só. Falar em crise ou na escassez de dinheiro é lugar comum. Aliás, se é uma coisa que a esmagadora maioria da população entende bem, é  da situação inversa do adágio popular que diz: “querer é poder“.

Pois bem, recentemente, na cidade do Recife, os parlamentares da Câmara de Vereadores – que também alardeiam a tal crise financeira – presentearam-se  com um aumento de 50% na engorda de um tal “auxilio alimentação”. Essa verba, em tese, foi criada para “ajudar” os coitadinhos dos vereadores a almoçarem fora de casa.

Com o aumento, a verba que girava em torno de R$ 3.000,00 pulou para R$ 4.500,00. Moral da história: a manobra vazou para imprensa e o caso ganhou grande repercussão negativa. Os coitadinhos dos vereadores da Capital pernambucana, então, optaram por recuar e cancelaram o aumento.  Agora, após a opinião pública descobrir que havia essa tal verba, estão  se avolumando os movimentos para sua completa extinção.

Dias atrás, disse aqui: “esperteza, quando é muita, vira bicho e come o dono”. Nas casas legislativas, quer sejam municipais, estaduais ou federais, o dinheiro sobra. Como aumentar os próprios salários desperta a ira dos eleitores – que recebem baixas remunerações – os vereadores, nas caladas, se  entendem para inventar artifícios com  nítida intenção  de meter a mão  -“legalmente”- no dinheiro do povo. Portanto, ficar de olho e acompanhar essas manobras é dever de todo cidadão.

Outro dia, aqui na Vitória, um parlamentar subiu à tribuna da Casa para dizer que o salário era pouco. O debate não é simples, é complexo! Se comparado a massa salarial local, não é. Mas, se for para o vereador fazer o papel do poder executivo  é. O “X” da questão está justamente nos desvios das funções. Se cada qual – prefeito e vereador – cumprissem bem os seus papeis, todos sairiam ganhando, sobretudos os que mais precisam. Para tanto, bastava o prefeito não “legislar”e os vereadores apenas criar leis,  para melhorar e facilitar a vida da população,   e fiscalizar, com rigor, os atos do Poder Executivo. Simples assim!!!

Instituto Histórico mantém tradição, comemorando as datas cívicas da nossa Vitória de Santo Antão.

Conforme anunciado aconteceu na noite da sexta (05) o evento promovido pelo Instituto Histórico e Geográfico da Vitória que teve por objetivo celebrar a passagem dos 174 anos da elevação à categoria de cidade, da nossa Vitória de Santo Antão.

Com pauta intensa o evento promoveu homenagens, efetivou novos sócios, iniciou a exposição do artista antonense, Bibiano Silva, e abriu espaço para uma conferência. Na qualidade de vitoriense ilustre, o repórter da Rede Globo de Televisão, Rembrandt Junior, na sua intervenção oral, realçou à memória afetiva que mantém com a cidade, lembrando também os passos iniciais na arte da comunicação. Veja o vídeo:

No contexto das homenagens a professora Adeilda Dias e os doutores José Luiz da Mota Menezes e Lamartine de Holanda, receberam as respectivas condecorações da instituição. Aliás, é oportuno dizer que foi do professor e arquiteto, Mota Menezes, o projeto da edificação do Teatro Silogeu, construído no início da década de 70 (1970). Veja o vídeo:

Com crise ou sem crise. Com dinheiro ou sem dinheiro, o nosso Instituto Histórico e Geográfico, ao longo dos seus sessenta e sete anos de existência, vem mantendo e difundindo as mais caras tradições da nossa polis. Celebrar e comemorar as datas cívicas, sem sombra de dúvida, deveria ser prioridade de todas as gestões públicas, sobretudo na Terra da Batalha das Tabocas. Portanto, parabéns a todos que compõe o nosso Instituto Histórico e Geográfico da Vitória.

Recadastramento dos MOTOTAXISTAS: dessa vez é pra valer ou para ficar novamente pelo meio do caminho?

Circula nas redes sociais, de maneira oficial, um comunicado, emitido pela AGTRAN, convocando os mototaxistas que labutam na circunscrição municipal. No bojo das informações, ressalta o órgão, busca-se um recadastramento dos veículos (motos). Para tal,  solicita-se vários documentos e define um cronograma de atendimento, baseado na terminação numérica das placas de identificação.

Pois bem, com mais de vinte anos de atuação na nossa cidade, a categoria tornou-se peça fundamental na engrenagem desenvolvimentista local. Hoje, é impossível planejar o avanço sócio econômico vitoriense sem levar em consideração os serviços prestados pelos profissionais das duas, aos mais variados segmentos produtivos, sobretudo no campo social.

Constitucionalmente cabe às prefeituras a regulamentação, disciplinamento e fiscalização dessa matéria. A rigor, o passageiro que sobe numa moto, seja num ponto fixo ou em qualquer via pública municipal,  já deveria ter a certeza que a prefeitura, antes,  já realizou o seu papel, ou seja: ter o controle. Mas, diferentemente de muitas cidades, isso não ocorre aqui. Vitória tem um histórico negativo nessa área, inclusive com matérias televisivas em rede nacional. Vejamos:

Como já registrei aqui no blog, em inúmeras ocasiões, as últimas gestões municipais, apesar dos vários “estardalhaços”, nunca trataram  o assunto com a devida  seriedade . Na gestão do GOVERNO QUE FAZ, comandada pelo pai do atual prefeito, chegou-se a anunciar, em março de 2002, um “pacote de bondades” à categoria que incluía, entre outras coisas, até um cartão magnético que lhe credenciaria aos mais variados benefícios. Ao final, de concreto, apenas um colete na cor vermelha, estampando a marca da sua gestão – como uma espécie de outdoor itinerante – e  o “manuseio político”, já que o prefeito, naquela ocasião (2002), tinha total interesse em eleger o seu filho a deputado estadual. Que aliás, por coincidência, hoje, é o atual prefeito Aglailson Junior.

Pois bem, o tempo passou e chegou à vez da também maniqueísta gestão do Governo de Todos. Desta feita o então prefeito, Elias Lira, procurou, em 2011, pavimentar sua reeleição promovendo um evento para a categoria na Praça Duque de Caxias. Na ocasião,  disse o então chefe do executivo: “que  faria muito mais pela categoria”.

Mais adiante, juntamente com seus auxiliares, o prefeito regulamentou a chamada “placa vermelha” para as motos, forçando assim os motoqueiros  bem intencionados investirem  seus pacos recursos em taxas, equipamentos, cursos e etc.  Após  “servi-se” dos votos da categoria, abandono-os à própria sorte. Nesse contexto, de concreto, apenas a mesma tática, ou seja: batas para os motoqueiros estampando a marca da sua gestão administrativa.

Vale lembrar que em agosto de 2013 – um ano após a reeleição do prefeito Elias Lira – a categoria se sentiu enganada e traída. Naquela ocasião promoveu atos públicos reivindicatórios. Entre eles: fizeram um deslocamento,  em grupo, partindo da Avenida Mariana Amália para  invadir o prédio da prefeitura com a intenção de  cobrar a palavra empenhada,  dos  gestores que lhes haviam enganados,  mais uma vez.

É oportuno dizer que mesmo após todos esses “projetos” e “compromissos”, emitidos pelas administrações passadas, a cidade, no que diz respeito ao serviço de moto-taxi, continua uma lastima. Até hoje, a regra vigente é a bagunça, à desorganização e o descontrole, por parte da prefeitura. Aliás, o que não falta é ponto  fixo de moto-taxi, definido  pela própria prefeitura, em cima de praças e calçadas, ou seja: TUDO ERRADO.

Portanto, espero que esse NOVO recadastramento para os mototaxistas, proposto,  agora, pela nova gestão, comandada pelo prefeito Aglailson Junior,  não seja mais um que fique pelo meio do caminho. Ou, quem sabe, seja mais um para colocar na rua um  “novo jogo de batas”, estampando a marca  da atual gestão administrativa, assim como fizeram os prefeitos do tempo pretérito,  e, consequentemente,  fazer da categoria, mais uma vez,  uma espécie de outdoor ambulante. Quero crer que,  dessa vez,  as coisas sejam levadas a sério.

Alarme na Matriz: defeito ou estratégica de marketing?

Na qualidade de frequentador do Pátio da Matriz, sou testemunha ocular de uma perturbação intermitente que vem ocorrendo há mais ou menos um mês. A bronca é a seguinte: em um dos estabelecimentos comerciais da localidade um equipamento de alarme foi instalado e, certamente, por está com defeito, dispara constantemente. O barulho por ele provocado, sem a função devida, causa incômodo aos vizinhos, transeuntes e a todos que buscam no espaço público (praça) um momento de lazer. Na noite de ontem (01), por exemplo, feriado nacional, o alarme disparou várias vezes, causando a indignação do nosso amigo, professor Rogério. Veja o vídeo:

Por ocasião desse mesmo barulho, outro dia, um sujeito sentado à mesa, que já havia tomados umas e outras, disse que esse problema não seria um  defeito e sim,  uma espécie de estratégica de marketing, para chamar a atenção das pessoas. Pois,  se isso vem ocorrendo com frequência e os donos do estabelecimento não tomam uma atitude, algum retorno  positivo deve estar  lhes trazendo.

Bem, digo apenas uma coisa: se o alarme foi colocado para denunciar alguma ação relacionada a um possível arrombamento, doravante, vai perder a função.

O péssimo e caro serviço de transporte público local: e agora, prefeito Aglailson Junior, mexer ou deixa como tá?

Apesar das muitas formas de locomoção coletiva, públicas e privadas, o ônibus, nas médias e grandes cidades, se configura como peça fundamental na chamada mobilidade urbana. Aliás, tanto a ideia quanto o conceito e até o nome (ônibus) que conhecemos hoje,  advém da França. No nosso Brasil o primeiro transporte dessa natureza surgiu em 1817, no Rio de Janeiro. Naquela ocasião  D. João VI concedeu ao sargento-mor da Guarda Real e também seu barbeiro, Sebastião Fábregas de Suriguê, as primeiras  concessões de transporte de pessoas. As linhas, por assim dizer,  já cumpriam itinerário, tarifa e horário previstos e faziam o seguinte percurso: Praça XV – Quinta da Boa Vista e Praça XV- Fazenda de Santa Cruz.

Já na nossa cidade, conta a historiografia, que antes da chegada do trem, em 1886, os conterrâneos mais abastados financeiramente faziam seus deslocamentos à Capital em luxuosas carruagens  ou cabriolet, disponíveis, à época, como se hoje fossem uma espécie de locação de helicóptero. O ponto de partida era do local, hoje,  conhecido como Praça Leão Coroado, antes e após a construção da Estação,  também chamada de “Largo da Estação”. Mais adiante, os vitorienses conviveram com a “sopa” – simpático nome do ônibus que levava passageiros ao Recife.

Pois bem, o transporte coletivo de passageiro, com o passar das décadas, tornou-se uma ferramenta vital para o crescimento das cidades, diga-se de passagem. À necessidade do deslocamento das pessoas – moradoras dos perímetros urbano e rural – deve ser encarado como algo de fundamental importância, sobretudo pelas administrações publicas,  reais detentores constitucional da regulamentação, organização e fiscalização do segmento aludido.

Digo tudo isso para adentrar na questão atual do transporte público local. Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, avançou do ponto de vista populacional, econômico e social ao ponto de  ostentarmos, inclusive,  o título de Capital da Zona da Mata, mas, infelizmente,  continuamos operando com um sistema quase “artesanal”, no que diz respeito ao transporte coletivo público.

Entra prefeito, sai prefeito, fica prefeito e até agora nenhum sujeito desses, teve interesse em organizar o setor. Nesse caso, então, caberia várias perguntas: O que há, de tão misterioso nesse segmento que as correntes políticas se revezam no poder e mantém tudo do mesmo jeito? Qual o segredo que existe nesse segmento,  que ninguém quer revelar? O que tem dentro dessa “caixa-preta”, que nenhum governante quer interferir? Que relação deve permear os interesses dos proprietários das linhas de ônibus em detrimentos às necessidades prementes da população? São muitas perguntas e quase nenhuma resposta…………….

Fica evidente que enquanto tudo isso não for “destravado” –  com a exceção de alguns poucos – todos saem perdendo, principalmente a nossa já castigada população, sobretudo os de menor poder aquisitivo. Nos três principais modais de locomoção pública local – ônibus, taxi e mototaxis – existem problemas estruturais “eternos”,  há décadas,  e nada de solução, por parte da prefeitura.

Na questão do TAXI, não obstante a gestão do Governo de Todos haver iniciado  a aplicação do taxímetro, existem “taxistas” que “rodam”,  há mais de vinte anos,  sem a chamada “placa vermelha”, curiosamente, na outra ponta,  existem pessoas que tem a concessão apenas para ganhar os benefícios da aquisição no carro “OKM” e  o pior: para mantê-los na  garagem,  para uso estritamente particular e, em alguns casos, segundo informações de pessoas do ramo,  já morando fora da nossa cidade. Esse é apenas um dos problemas.

Com relação aos mototaxistas a bagunça é a regra. Não existe, por parte da prefeitura, nenhum tipo de controle. Qualquer pessoa, habilitada ou não, que quiser prestar o referido serviço,  o faz até com  uma moto roubada e adultera. É só colocar um colete qualquer e meter bronca!! Ao subir numa moto, o passageiro, coitado,  sem saber, pode estar embarcando na última viagem da sua vida.

No quesito ônibus (coletivo urbano) a população parece continuar vivendo no período da escravidão, pois são obrigados a embarcar em veículos  velhos, sem nenhuma manutenção, com funcionários desqualificados para a função e ainda pagar um preço injusto. Apenas a título de ilustração, por exemplo, com menos de R$ 10,00 – partindo da Vitória – um passageiro chega ao Shopping Center Recife (+ ou – 65 km),  em compensação o mesmo passageiro, partindo do Lídia Queiroz (+ ou – 3 km), para chegar ao Vitória Park Shopping, tem que pegar dois ônibus e  ainda pagar quase R$ 5,00. Para o mesmo local (Shopping Vitória), se o passageiro estiver no bairro de Lagoa Redonda, por exemplo,  e quiser seguir numa moto, haverá de pagar R$ 7,00, “sem choro nem vela”.

A classe média da nossa cidade não convive com essa distorção,  pelo fato de não se utilizar dos sistemas públicos de transporte, passando longe do problema. Com pouca informação  e sem poder de reação, a população mais pobre da nossa cidade “come o pão que o diabo amassou”,  na mão dos donos das empresas de ônibus  e ainda são obrigados a pagar um preço muito além do razoável.

Portanto, esse e outros problemas deveriam ser objetos de estudo do novo prefeito,  Aglailson Junior. Não se pode fazer uma cidade avançar, nos mais variados segmentos – social, econômica e etc – sem que se quebre velhas práticas,  vícios e sistemas,   que apenas favoreçam uma pequena classe, aliás,  já privilegiada.  De modo a pensar, daqui pra frente, que o novo gestor possa criar  um  ambiente,  nesse segmento,  com  mais transparência e respeito ao povo pois,  só assim,  estaria abrindo um novo ciclo na administração pública local. Caso contrário, se deixar tudo como está,  e continuar  “empurrando com a barriga”,  será MAIS UM DOS MESMOS, ou seja: A MESMA COISA.

BICHOS NAS RUAS: Só após a pamonha do São João!!

Através das redes sociais tomei conhecimento de algumas atividades do vereador Lourinaldo Junior. Respaldado pelas urnas, logo na sua primeira disputa, como um dos postulantes mais votado da cidade o jovem edil vem adotando postura de cobrança, em relação ao Poder Executivo. Independente de correntes políticas e de interesses particulares, a população espera que os nobres vereadores atuem com afinco, na missão que lhes foi conferido pelo voto popular. Segue, abaixo, reprodução da postagem do referido vereador:

“Na última sessão (20.04.17) destacamos alguns requerimentos:
• Retirada dos animais de grande porte das vias públicas que provocam grandes riscos à população.
• Contenções laterais da Ponte do Dique: Requeremos em caráter de urgência a reforma da mesma que encontra-se danificada.
• Visita nas escolas: Parabenizando a Diretora da Escola de Natuba por sua competência, destacando as dificuldades como falta de bancas e de profissionais, rodízios de aula que vem gerando uma preocupação com o desempenho do aluno e com o cumprimento do calendário escolar, assim como também ocorre na Faculdade da Criança no bairro do Lídia Queiroz.
• Posto de Natuba: Encontra-se em condições precárias, passando por grandes dificuldades sem funcionamento das salas odontológicas e de vacinação.
• Posto do Lídia Queiroz: Encontra-se em ótimas condições físicas e funcionais, porém, há falta de segurança.

Foram roubados equipamentos, televisão e assim também como foi relatado pelo vereador João Erodilson Teofilo dos Santos, há falta de medicamentos”.

Lourinaldo Junior.

Pois bem, aqui, nesse momento, irei apenas comentar sobre uma das suas solicitações, ou seja: retirada dos animais de grande porte das vias públicas, isso porque essa é uma pauta antiga do nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako.

Com a mudança do comando na gestão local,  procurei, na medida do possível, nesse início de administração, filtrar os assuntos pertinentes às atividades governamentais locais. Evidentemente, é natural que se precise de um tempo mínimo para ajustar a “máquina”.

Sobre o referido assunto – bichos nas ruas – por ocasião de uma reunião no Ministério Público local, ocorrida no inicio do mês de fevereiro (2017), para tratativas atinentes ao carnaval, questionei o sempre simpático  e amigo, Bio da Morepe, atual secretário de serviços públicos, sobre o tema.

Após as suas explicações, realçando as dificuldades administrativas,  em praticamente todas as áreas, disse-lhe que o blog do Pilako iria dá uma“refresco” de seis meses nas cobranças,  relacionada aos bichos soltos nas ruas.

Vale salientar que a gestão anterior passou oito anos e não conseguiu solucionar o problema, apesar de haver tentado várias vezes,  e fracassado em todas as tentativas. Para essa missão,  inclusive, o chefe do executivo, à época,  escalou vários atores para essa empreitada. Começou com Roberto Silva, depois passou pelas mãos de Roberto Bezerra, seguindo por Beto Lira, depois num sei quem, mais num sei quem, para depois deixar banda voou mesmo….

Pare encerrar, contudo, espero que esse grave problema de saúde pública e até de segurança, como bem aventou o vereador Lourinado Junior,  que aliás, já demonstrou, na questão em tela,  ser menos paciente do que o blogueiro que vos fala (escreve), gostaria de dizer, portanto, que na questão dos bichos soltos nas ruas, o amigo Bio da Morepe só vai ser cobrado, por mim, só após a pamonha das festividades juninas, esse é o tempo que julgo razoável,  para começar minhas cobranças….

Moradores da Vitória vivendo num “mar de bosta”!!


De maneira geral a vida não está fácil para ninguém. Se já não bastasse todas as dificuldades do stress diário, atualmente, nós brasileiros,  estamos na “crista da onda” do fantasma do desemprego. Para os pernambucanos, pontualmente falando, a “nuvem negra” da violência parece haver pairado  sobre nossas cabeças. No nosso torrão, Vitória de Santo Antão, a população permanece em compasso de espera, pois, até o presente momento, a nova gestão municipal ainda não colocou a mão na massa. Contudo, se não bastasse todos esses percalços, para os moradores da Rua 14 e adjacências, bairro da Bela Vista, as coisas conseguem ficar ainda pior. Para esse pessoal, literalmente, a vida tem sido um “mar de lama” (para não dizer “mar de bosta”).


Pois bem, recentemente, recebi um pedido de “help”. Um morador da referida comunidade, entre outras coisas, disse-me que lá, as pessoas estão sofrendo muito por conta dos transtornos causado pelo estouro de um esgotamento sanitário. É importante dizer: O PROBLEMA NÃO NOVO. Entre pioras e melhoras, se arrasta por anos, e ninguém dá jeito. Lamentou o dito cujo.

Ao longo da via pública corre, perenemente, água fétida e tudo mais que se possa imaginar de dejetos, naturalmente, impróprios para se viver bem, sobretudo para as crianças, principais vítimas desse descaso.

Ainda segundo o morador, os pequenos comércios da localidade – banca de frutas, pizzaria, mercadinho e etc -, Além dos efeitos da desaceleração da macroeconomia, os “coitados” estão perdendo os fregueses, pois quem “diabo” vai querer meter o pé na “bosta” para comprar alguma coisa ou fazer um lanche?

Pois bem, após observarmos os muitos registros fotográficos, enviado pelo aflito, desolado e revoltado morador resta-nos, na qualidade de imprensa, indagar as autoridades do município: qual foi o pecado  ou os pecados cometidos por esses moradores? Por que é que até agora as “senhoras” COMPESA E PREFEITURA, não tomaram uma atitude? Será mesmo que esse pessoal tem obrigação de  viver na bosta?

Com a palavra os responsáveis pelo descaso e inoperância…

Prefeito Aglailson Junior: caminhando por um terreno pantanoso.

A gestão do prefeito Aglailson Junior, por opção, vem caminhando num terreno pantanoso. Além de se comunicar mal a administração, até o presente momento, passa distante da chamada agenda positiva – ferramenta imprescindível para impactar, logo na largada da gestão. A esmagadora parcela da população, ao que parece, comunga do sentimento de que nada mudou positivamente. Parece haver, inclusive, um desânimo generalizado.

Diz um provérbio português: “Esperteza, quando é muita, vira bicho e come o dono”. Os eleitores da nossa Vitória de Santo Antão já estão ressabiados com esse papo de crise financeira, no inicio do ciclo do mandato eletivo.

O estado letárgico, no qual a administração pública municipal vem operando suas atividades suscita, aos mais observadores, algumas linhas lógicas de raciocínio. Segundo interlocutores da atual gestão, e até do próprio chefe do executivo, os cofres da prefeitura estão carentes de recursos. Atribui-se à culpa, desse e de tantos outros problemas,  aos desmandos praticados pelos comandantes da gestão anterior. Até aí, tudo bem. É fato que o grupo político que lhe antecedeu desocupou o Palácio Municipal pela porta dos fundos.

O curioso dessa tal “equação desmonte”, praticada pela gestão anterior, alardeada pelo prefeito  Aglailson Junior, é que até o agora não houve nenhuma publicação para  realçar  os resultados de alguma auditoria oficial, onde exista comprovação da malversação do dinheiro público. Certamente o novo prefeito deve ter informações que interessa a população.

Mas, se o novo prefeito, por motivos alheios a lógica administrativa não promover, rapidamente, uma boa justificativa para essa sua “sonolência administrativa” certamente irá pagar um preço alto – na qualidade de gestor público – além, claro, de produzir um bom argumento para os seguidores do principal grupo político rival, na medida em que ficará “provado” (politicamente), por “A” + “B”,  que independente de quem esteja no poder  a cidade não tem condições estruturais de ser governada, dentro dos anseios razoáveis da população, muito menos  avançar, no quesito qualidade de vida.

A decisão agora cabe, portanto, exclusivamente ao prefeito Aglailson Junior, ou seja:  se o mesmo continuará reproduzindo a mesma política danosa à cidade, administrativamente falando, recorrente nas últimas décadas,  ou se terá capacidade para  imprimir uma NOVA MARCA, pois, até agora, vem sendo O MESMO DOS MESMOS!!!!

Na noite da sexta, teve bala na Matriz…


Na medida do possível procuro não abordar o tema da violência urbana, aqui, no nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako. Esse assunto, de certa forma, já vem sendo exaustivamente exposto, diariamente, nas mais diversas plataformas de comunicação,  chegando  ao ponto, inclusive,  de estarmos, aos poucos, banalizando o tema.

Pois bem, se os noticiários televisivos nos coloca “dentro” dos tiroteios, ocorridos nos morros da cidade maravilhosa e a internet, através das redes sociais, nos reproduz o terror das decapitações  – via de regra como código de “conduta e ética” – dentro dos presídios do no nosso estado, não sou eu quem vou multiplicar tudo isso, apesar do assunto gerar altas taxas de audiência para um público, aparentemente, cada vez mais sedento por cenas bizarras.

Desta vez abordo o assunto para realçar minha frustração. Na qualidade de brasileiro, com fé e esperança na minha Nação, tempos atrás, apostei e até fiz campanha, no bom sentido da palavra,  para o processo do “Estatuto do Desarmamento”, ocorrido no inicio dos anos 2000. Naquela ocasião, entre os argumentos, para endossar a campanha, socorria-me da seguinte equação:  com menos armas nas ruas, obrigatoriamente teríamos menos tiros disparados. Ledo engano. Uma década e meia se passou, e estamos, agora, num verdadeiro “beco sem saída”.

As armas continuam circulando “livremente” pelas mãos de pessoas mal intencionadas. Para tê-las, basta querer comprar e ter uma mixaria qualquer no bolso. Aliás, segundo informações de pessoas mais “vividas”, aqui na nossa cidade, existe até locadora de armas com as respectivas balas. O sujeito pega a “danada” num dia e entrega no outro. Podendo, inclusive, nem disparar um tiro sequer, apenas para exibi-la,  nas  devidas “paradas”, com a intenção de arrecadar o dinheiro necessário para o consumo da droga e outras necessidades pontuais. Digo tudo isso, para potencializar minha frustração, diante da constatação de que a Polícia e o Poder Judiciário estão, a olhos vistos, perdendo a guerra para o crime, cada vez mais organizado.

Sobre essa tal de “sensação de insegurança”, que paira, atualmente,  sobre o Estado de Pernambuco, aparentemente ignorada pelos que deveriam fazer justamente o contrário, devo dizer, que  a mesma, nos parece ser a mola propulsora para a não menos perigosa  “sensação de  impunidade”.

Como caricatura dessa cruel e infeliz engrenagem, na noite do feriado da última sexta (21), em pleno Pátio da Matriz, fui obrigado a ouvir tiros disparados de uma pistola. Como reação humana, procurei me abrigar por trás de uma parede, com medo de virar notícia, pois, ser vitima de bala perdida  na nossa cidade, ainda não é uma coisa tão comum assim, tal qual em algumas favelas e morros dos grandes centros urbanos, em determinadas regiões do  território  nacionais.

Encerro,  perguntando: por que é que a delinquência geral,  goza de tanto prestígio com aqueles que deveriam mantê-los afastados da sociedade?

Príncipe Herdeiro do PSB: muitas explicações para 2018!!

O Jornal do Commercio do domingo (16) publicou matéria denunciando que o então  alardeado projeto para  tornar o Rio Capibaribe navegável, no Recife, como uma das opções para atenuar os efeitos nocivos do caos no trânsito, não passou,  mais uma vez, de  “chuva de verão”, da qual os políticos são mestres em provocar.

Desta feita, o  todo poderoso mandatário do Partido Socialista Brasileiro, Eduardo Campo, falecido em desastre de avião, em 2014, empenhou sua palavra que o tal projeto – Rios da Gente – estaria pronto para a Copa da FIFA, realizada no Brasil. Nada feito !!! Tudo cascata!!! Conversa para boi dormir.

Na década de 1980, lá pelas bandas do Recife, quando cheguei para estudar, ouvi falar nessa mesma conversa. Ou seja: que iríamos ter barcos, carregando gente, como se ônibus fossem. Como forma de novidade, naquela época, fui dizer a papai – Zito Mariano. Ele escutou atentamente minhas explicações, e disse: “desde solteiro, quando fazia entrega de farinha pelo Recife, que escuto falar nisso, quem sabe um dia isso num aconteça”. Numa conta rápida, papai casou em 1955, ou seja: há mais de 60 anos que essa mentira vem rolando.

Resta-nos, portanto, agora, colocar nossas esperanças nas chamadas delações premiadas, para sabermos ao menos o que foi que fizeram com os mais de 50 milhões de reais, aplicado nessa “parada”, nos últimos cinco anos. Em Pernambuco, nas eleições do ano que vem (2018), a cúpula do PSB terá que arrumar explicações para muita coisa, afinal, o herdeiro do maior cacique da sigla pretende continuar o legado político do pai. Certamente nossa cidade, Vitória de Santo Antão, será um dos grotões usados,  pela cúpula partidária,  para  que seja amealhado os sufrágios necessários, para  que o mesmo garanta a viagem à Brasília.