Prêmio Pedro Ferrer de Cultura: detalhes da premiação!!

Na condição de figura proeminente no contexto cultural antonense o nome do professor Pedro Ferrer, mais uma vez, servirá de atestado para certificar pessoas e/ou grupos/entidades que mais se destacaram no âmbito local em 2019. Na sua 2ª segunda edição, o Prêmio Pedro Ferrer de Cultural se consolida como uma das mais importantes honraria da “Terra de Nestor de Holanda”.

O embrião e a efetivação do arrojado projeto é fruto do pensamento coletivo de um conjunto de pessoas com sensibilidade às artes, de maneira geral. Assim sendo 14 categorias diferentes foram escolhidas para receber a comenda “Pedro Ferrer de Cultura”.

O evento ocorrerá no Teatro Silogeu José Aragão, na sexta (22), a partir das 19:30h. Membros da comissão organizadora do evento cultural, os professores Hiram Maciel e Fátima Santos, visitaram a nossa redação para revelar nomes e mais detalhes da festa que, por assim dizer, seria uma espécie de “Oscar Vitoriense”. Veja o vídeo.

 

 

 

Tombamento: Marcus Prado…….

NO CONSELHO ESTADUAL DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE PERNAMBUCO, do qual faço parte, durante a reunião especial realizada terça-feira, 19, fiz a leitura do meu  PEDIDO DE ABERTURA DO PROCESSO DE TOMBAMENTO como PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE PERNAMBUCO da Casa do escritor e poeta ADELMAR TAVARES,  em Goiana.
 
Entre os conselheiros e convidados anotei a honrosa presença da professora e Juíza Federal, Dra. NILCÉA MARIA BARBOSA MAGGI, do desembargador Josué de Sena e do Advogado Harlan Gadeira, todos filhos  ilustres da cidade histórica de Goiana, além de outros goianenses que prestigiaram a reunião solene. 
NO FINAL, tive a honra de ler um depoimento, exclusivo, do professor, ensaísta e acadêmico da ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, meu caro amigo ANTÔNIO CARLOS SECHIN, congratulando-se com o meu pedido de abertura do processo de TOMBAMENTO, que foi aprovado à unanimidade pelo colegiado vinculado ao Governo estadual/Secult.
 
Receba o meu abraço
Marcus Prado

Os Ministros do Supremo estão passando o recibo do desgaste….

 

As últimas notícias realçam o desconforto dos ministros do Supremo Tribunal Federal com “notícias falsas e caluniosas sobre suas excelências e familiares”. Em uma democracia que se preze a liberdade de expressão é algo intocável. Mas,  qualquer coisa que extrapole o critério do direito de opinar, o respectivo emissor deverá ser acionado e se for o caso,  punido dentro dos critérios da lei, já devidamente posto no nosso ordenamento jurídico. Isso é o justo e atende aos princípios basilares de uma nação livre.

Ao que parece, todo esse estardalhaço, emitido pelos nossos revisores supremos deve ser algum efeito colateral do alto desgaste alcançado pela nossa mais alta corte. A internet está ai….Livre, leve e solta! Uma nova ordem social,  já escaldada dos escândalos envolvendo os poderes Legislativo e executivo,  já não consegue mais confiar em mais nada……Tomara que essa tal investigação descubra logo esses culpados…..

Uma dança animada, no Quartel General do Frevo!!

Dentro dos meus arquivos do carnaval 2019 acabou passando uma imagem  curiosa, por nós registrada na Praça Duque de Caxias, “Quartel General do Frevo”. Um folião – que não o conheço – dançava equilibrando um latão. Achei-o parecido com o deputado Tiririca. Talvez por se expressar corporalmente com as mesmas “mungangas”. Veja o vídeo.

Desse jeito, antes do que se imaginava, os jornais impressos da capital deixarão de circular em nossa cidade.

A linha tênue que separou  “os tempos medievais” dos chamados “tempos modernos”, na rica história da civilização, sobretudo no final  do século XV e no inicio do XVI, nos proporcionou mudanças e avanços extraordinários em praticamente todos os segmentos, . Dentro desse conjunto, como uma espécie de mola propulsora para tantas outras transformações, encontra-se o invento do alemão Johannes Gutenberg. Isto é: o jornal impresso!!!

Com a chegada da Família Imperial ao Brasil, em 1808, por ocasião da conturbada decisão de fugir de Portugal,  com medo do conquistador  Napoleão Bonaparte, registrou-se, em terras brasileiras, à chegada da primeira “prensa” para editar jornais. Em nosso torrão, o primeiro impresso a ser materializado – “ O Vitoriense” – teve como ponto de partida 0 dia 05 de novembro de 1866.

De lá pra cá, segundo informações grafadas nos livros que contam a história dos nossos antepassados, tivemos algo em torno de 200 títulos. Com a efetivação da nossa “Estrada de Ferro” (trem), a partir de 1886, os vitorienses, principalmente os que tinham mais intimidade com as letras e que possuíam um poder aquisitivo melhor, passaram a receber, regularmente, os jornais da capital (Recife), como bem narrou, em artigo ( Inventário da Memória) para uma das edições da Revista do Instituto Histórico, o ilustre jornalista Ronaldo Sotero.

Pois bem, após esse rápido histórico sobre os jornais impressos e sua influência e poder de transformação social tomei conhecimento –  no último final de semana – de que os jornais da capital – Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio e Folha de Pernambuco – pelo resumido número de exemplares que chegam a nossa cidade,  não mais  se configura como meio de comunicação  de massa.

Ou seja, segundo informações de quem os distribuem na cidade, é menos de uma dúzia do Jornal do Comércio, menos de duas dúzias do Diário e pouco mais de cinco dúzias da Folha de Pernambuco, já contabilizados os exemplares dos  respectivos assinantes. Antecipadamente, gostaria de dizer que sou leitor dos três jornais (apenas os exemplares do final de semana).

Por mais que soubesse que o mundo digital, um dia, iria suplantar o espaço do jornal impresso, não achava que a coisa já estava tão adiantada, em se tratando da nossa Vitória de Santo Antão. Em ato continuo, não obstante termos disponíveis (sem custo ao internauta) vários blog locais e inúmeros grupos de WhatApp, redes sociais e etc o “Jornal da Vitória”, dirigido pelo idealista e conceituado jornalista José Edalvo, esse ano (2019) está comemorando 40 anos de fundação, em pleno funcionamento e cumprindo sua função social que, entre outras,  é  de informar e registrar os fatos histórico na terra de Diogo de Braga e Antão Borges Alves. Viva o Jornal da Vitória!!!

Essas linhas, evidentemente, cabe uma porção de interpretação. Essa foi apenas uma!!!

BariLoche: um bar alternativo e estiloso…….

Apesar de já haver tomado conhecimento da abertura de dois novos bares na via conhecida como “Beco da Sipauba” não havia, por motivos diversos, ainda, marcado presença. Eis que, na noite da sexta (15), em tom de convocação, o amigo – Coroa Boyzinho – Jurandir Soares convidou-me para conhecermos, visto que o mesmo também se encontrava  na mesma situação que eu, ou seja: sabia que existia, mas não o conhecia “In Loco”.

Assim sendo, fomos até o local (Jurandir, Aldenisio e eu). Por lá, encontramos muita gente conhecida. Amigos das antigas e outros nem tanto. Com proposta diferente, o “BariLoche”, comandado pelo multiartista antonense, Bad Léo, acabei jogando várias partidas de sinuca e até totó, algo que não fazia há vários anos. Segundo informações de alguns frequentadores o ambiente converge, na sua maioria, artistas e pessoas que curtem a noite. Disse-me um deles: “ Pilako, isso fica massa quando fecha todos os bares da cidade. A galera vem toda pra cá”. Bom! Para quem gosta de esticar a noitada até o raiar dos primeiros sinais solares, o “BariLoche” é o lugar certo………

Momento Cultural: LEMBRANÇAS DO BAIRRO JARDIM SANTO INÁCIO – por Lucivanio Jatobá

A insatisfação de minha mãe por estar morando no Jardim Santo Inácio, em Vitória de Santo Antão, longe de tudo, ouvindo incessantemente canto de grilo e coachar de sapos à noite, era visível. Irritava-se, reclamava a todo instante. O Ateneu Santo Antão ficava no extremo leste da cidade. A feira afastada. O cinema Iracema numa distância danada. Queria ir ao comércio comprar lantejoulas, mas ficava na dependência da boa vontade e do tempo de meu pai. Era preciso sair dali. Não aguentava aquele retiro.
– Emídio, consiga uma casa na cidade para a gente sair daqui!- dizia quase como uma súplica.

Meu pai fazia ouvido de mercador. Gostava dali, daquela calma, daquele cheiro de mato, do ar meio campestre. A perspectiva de sair dali não me agradava em nada, também A exemplo de meu pai, adorava aquele lugar. Por que teria de sair dali? E mais, depois que meu pai comprou aquele galo-de-campina e também um canário da terra, apareciam no quintal outros canários, galos-de-campina e patativas.
Meu pai, que tinha uma paixão por passarinhos, adquirida lá em Passagem do Tó, providenciou logo a compra de um alçapão e me ensinou como fazer para pegar passarinhos. Aquilo passou a fascinar-me. Ficava agora, durante as aulas do Ateneu, com o pensamento longe. Profa. Maria Aragão ensinando o que era um substantivo e eu pensando num canário pousando na
gaiola e entrando para comer alpiste no alçapão. Poft! O alçapão se fechava e mais um pássaro perderia a liberdade e cantaria, agora, de revolta, para deleite de nossos ouvidos.

Peguei várias patativas e canários. Não consegui prender nem ao menos um galo-de-campina. Era um pássaro mais sabido e arisco; não se deixava seduzir por alpiste gratuito depositado em alçapão.
Minhas tardes passaram a ficar mais movimentadas. A espera que um novo passarinho surgisse no quintal me deixava gostosamente inquieto. Escondia-me por entre as bananeiras, juntamente com Nono, com a esperança de que pelo menos um canário despontasse.

Num certo finalzinho de tarde, apareceu, por aquelas bandas, um casal de canários lindos. O cantar de um deles tinia no espaço. O canário de meu pai respondia, como se quisesse alertá-los do perigo que corriam, ou talvez numa competição da qual pouco entendia. A minha ansiedade de capturar os dois ou pelo menos um era incontrolável. Armei o alçapão e aguardei o desfecho. A disputa de canto impressionava. O silêncio era mortal, às vezes quebrado apenas pelo urro melancólico de uma das vacas de seu Zé de Souza! Depois de uma espera nervosa, um dos canários chegou próximo da gaiola, instalando-se num galho de um pé de limão. Cessaram os cantos. O pássaro livre mirava o pássaro prisioneiro. O pássaro prisioneiro voava de um lado para o outro da gaiola, agitadamente. Nono observava calado do meu lado. Meus olhos ficavam centrados no alçapão. Falava comigo mesmo, em pensamento:
– Vai, entra no alçapão, canarinho! Entra!!!!!!

O canário livre examinava a área, percebia o alpiste à disposição. O outro preso agitava-se. De repente, o canário livre pousa sobre a gaiola, silenciosamente. Depois se desloca para a tampa do alçapão. Bastaria um pulo para dentro e adeus liberdade! Que ansiedade aquilo me gerava. Mas ele haveria de pular.
O canário prisioneiro começara novamente a se agitar. Agora,parecia querer lutar pelo território dele, aquela mísera e minúscula gaiola. Que estranho. Como entender que estivesse querendo defender sua prisão. Sei lá…

– Vai , canarinho! Pula dentro do alçapão! Vai!
A minha solicitação mental parecia estar funcionando. O canário começou a olhar mais firmemente para o interior do alçapão. A fome parecia impor-lhe uma ousadia. Parecia estar perdendo o medo do desconhecido. Pensei: vai ser agora…! Já estava me preparando para a carreira e para dar o grito da vitória, quando subitamente aparece Formosina e berra:

-Vaninho e Nono!!!!! Venham tomar uma vitamina de banana e saiam daí dessas bananeiras, pois pode ter cobra”!!!!!!

O canário deu um vôo alto e veloz, logo acompanhado pela companheira. Não perdera a liberdade. Sumiram pelo ar de maneira surpreendente. Caí no choro e não quis saber de vitamina nenhuma!
Passei uns dias amuado e com cara feia para Formosina.

( Capítulo 16 do livro Os Caminhos na Terra das Tabocas, de Lucivãnio Jatobá. Recife: Editora Elógica, 2010 )

José Sebastian: ” as viaturas da polícia estão paradas por falta de baterias”.

Portador da credibilidade necessária, adquirida ao longo de décadas de trabalho nos mais diversos meios de comunicação, o articulado repórter José Sabastian usou das redes sociais nesse final de semana para informar à sociedade vitoriense que o 21ª Batalhão de Polícia, localizado na nossa cidade, está “AGONIZANDO” por falta das condições mínimas para trabalhar.

Relatou o José Sabastian que seis viaturas estão paradas por falta de baterias. Duas estão rodando com baterias emprestadas e uma por ocasião da quota dos próprios polícias. Se tudo isso já não fosse gravíssimo, ainda segundo o áudio do José Sebastian, os mesmos (veículos) não podem ser reparados na locadora de origem, pois, por falta de pagamento pelo governo do estado,  ficariam retidos.

Paralelamente ao fato,  acima aludido, circula, na Rede Globo, uma mídia realçando que o governo do estado trabalha pela segurança da sociedade. Ao que parece, as coisas na gestão do Governador Paulo Câmara funcionam melhor na propaganda do que “mundo real”.

São por essas e outras que digo que a nossa cidade está precisando, há muito tempo,  de um deputado de oposição. Temos três e, ao mesmo tempo, nenhum!! Todos (os três) estão atrelados diretamente aos interesses do governador Paulo Câmara que, necessariamente, nem sempre estão sintonizados com os interesses da sociedade vitoriense.

Parabéns ao repórter José Sebastian pelo testemunho nas redes sociais. Resta-nos, agora, na qualidade de sociedade civil organizada, “fazer barulho” para que os engravatados do Palácio do Campo das Princesas tenham mais respeito com povo da Vitória de Santo Antão.

A 2ª edição do PRÊMIO PEDRO FERRER DE CULTURA acontece na próxima sexta (22).

Já na sua segunda edição, acontecerá, na próxima sexta, 22 de março, o PRÊMIO PEDRO FERRER DE CULTURA. O evento tem como principal finalidade condecorar pessoas e entidades que se destacaram no contexto cultural na cidade da Vitória de Santo Antão.

O professor Pedro Ferrer, atual presidente do nosso Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, encarna, por assim dizer, os atributos necessários para embasar a comenda, face ao seu legado pessoal e, se não bastasse, sua contribuição no que se refere ao incentivo, operando, hoje, em Vitória, como uma espécie de “Ministro da Cultura Sem Pasta”.

Assim sendo a comissão organizadora do evento, que acontecerá no Teatro Silogeu José Aragão, às 19:30h, elencou quatorze categorias – Artistas, entidades e personalidades. São elas:

Carnavalesco – ator/atriz – clube carnavalesco – escritor (a) – educador (a) – Companhia teatral – Instituição filantrópica – Mestre da cultura popular – Personalidade – Artista plástico – Músico – Instituição de ensino – Veículo de comunicação – Homenagem especial.

Viva o Folião da Vitória de Santo Antão!!!

Para concluir com a pauta extraordinária, relacionada  com o  carnaval da República da Cachaça e voltar à rotina das nossas postagens, a partir da próxima segunda (18), expresso meu sentimento: melhor do que começar o período carnavalesco  empolgado  e animado é concluir-lo com tudo no seu devido lugar.

 A grande mídia alardeia o sucesso alcançado pelo Estado de Pernambuco. Saldo da folia:  mais alegria e menos violência. Isso é bom!!

Em se tratando do nosso condado, Vitória de Santo Antão, tivemos um carnaval sem sobressaltos, no que se refere aos índices de violência. Aliás, um carnaval sem maiores incidentes no corredor da folia. No mais, os  velhos problemas de sempre!! Não irei enumera-los, pois são visíveis e recorrentes – iluminação precária, carro de mão no em meio aos foliões, etc e etc…

Destaco como a maior agressão aos nossos costumes e tradição à autoritária medida da Secretária de Defesa Social em determinar, no período do pré-carnaval, o encerramento dos eventos às 22h.

Para nossa cidade, isso foi um ponto  fora da curva. O pior disso tudo foi à falta de respeito e dialogo, por parte da SDS, com os condutores do carnaval local. Vitória não é um lugarejo qualquer!! Ficou claro, pelo menos para mim, que Vitória precisa de oposição política com espaço na mídia estadual, pois, segundo informações,  os nossos atores – prefeito e deputados– não foram sequer consultados. Essa medida, diga-se de passagem,  foi de encontro aos interesses de toda comunidade carnavalesca local. Ao final, apenas os dirigentes das associações locais –ABTV e ACTV – entraram na “briga”, no bom sentido da palavra.

São por essas e outras que reivindico, há mais de uma década, um “Comitê Gestor” para o nosso carnaval. O evento carnavalesco na Vitória se configura numa ótima oportunidade de negócios de toda ordem. Aliás, sem medo de errar, digo aqui: se bem planejado e organizado o nosso carnaval não dependeria de um centavo do dinheiro público municipal. Seria todo financiado pela iniciativa privada!!!

Mas, enquanto esse dia não chega, vamos caminhado  com o que temos: boa vontade de alguns, abnegação de outros tantos e poucos investimentos dos patrocinadores (com exceção da Pitú). No mais, Viva o Folião da Vitória de Santo Antão  que, de maneira espontânea e vibrante  mantém nossa tradição de pé…..