6ª Festa da Saudade – Super OARA – 19 de agosto.

Já estamos fazendo as reservas de mesas e camarotes para a 6ª Edição da Festa da Saudade que acontecerá com no Clube Abanadores “O Leão” e terá com principal atração musical a Orquestra Super OARA.

 

SERVIÇO: 

Evento: 6ª Festa da Saudade.

Local: Clube Abanadores “O Leão”.

Data: 19 de agosto.

horário: a partir das 21h. 

Reservas de Mesas e Camarotes: Pilako – 9.9192.5094. 

As bodas de prata da saudade – por José Aragão – há 76 anos.

Com o pseudônimo de Justino d Ávila, escreveu o mestre Aragão, para a edição do jornal “O Vitoriense”, em 23 de junho de 1947. há 76 anos. 

1922. Quase que se pode dizer: ontem. Entretanto, que diferença tão grande para este tempo junino?

Reporto-me aos meus catorze anos, para recordar as encantadoras noites consagradas aos três santos juninos, com as quais os vitorienses desse tempo enfeitavam a vida da mais delicada e enternecedora poesia.

À frente de quase todas as casas da cidade, ardiam as fogueiras, simetricamente erguidas, fazendo ressaltar entre as chamas crepitantes as palmas de dendê e as bandeiras de papel.

Raríssima a residência em cuja sala principal não estava imponentemente confeccionado o altar de São João! Altar cheio de flores, onde a tarlatana e o prateado da armação lhe davam uma imponência especial. Velas acesas, incenso e cânticos religiosos em louvor ao maior dos precursores. Depois do exercício religioso, os fogos de salão: o craveiro, o diabinho, o mosquito, o busca-pé, com a sua “faixa’ clássica e impressionante, os balões…

À noite, todas as mesas confraternizavam na mesma disposição e no mesmo aspecto. Pobres ou ricas, ninguém lhes distinguia o sabor, pois o tempo não lhes permitia distinções nos cardápios  e nem sequer nos paladares: canjica, pamonha, pé-de-moleque, tudo de milho, tudo ao coco, tudo em manteiga…

Nas casas da cidade, entretanto, os festejos se diferenciavam nas danças e “cantigas”. Tanto naquelas entre si, como nas modestas vivendas dos arrabaldes. De uma dessas residências urbanas, saía o vozeiro alegre da criançada:

“Capelinha de melão

É de São João,

É de cravo, é de rosa,

É de manjericão.”

E de outra casa contígua:

“No altar de São João

Nasceu uma rosa encarnada.

São João subiu ao céu

Foi pedir pela casada.”

E o estribilho, uníssono:

“São João!

Nosso pai, nosso doce, nosso bem

Quem não venera São João

Não venera mais ninguém.”

Já na residência fronteiriça, as moças e os rapazes, formando uma enorme roda, de mãos dadas, cantavam alvoroçadamente, estridente e animadamente:

“Lesou, lesou!

Ora vamos vadiar

Cavalheiro deixe a dama

Ora vamos vadiar

Que esta dama não é sua

Ora vamos vadiar!”

E nos subúrbios, nas casinhas humildes, eram o bomboleio  rítmico do “coco” na “cantiga” dolente da gente simples “do mato”:

“Vamos pegá e só cá mão

Qui hoje é dia de São João”

O resfolegar das sanfonas, as quadrilhas e os xotes…

25 anos de recordações ameníssimas. 25 anos de bondade e inocência, que passaram e que os asfaltos, a eletricidade, o “jazz”, os coquetéis e os “shows” não deixam mais voltar. 25 anos dos nossos avós, dos nossos pais, da nossa meninice!

25 anos atrás, quando São João era o santo do Brasil e o Brasil a terra de São João. 25 anos …25 anos!… Bodas de prata de saudade!”

Jornal “O Vitoriense”, em 23 de junho de 1947. há 76 anos. 

Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião – por @historia_em_retalhos.

Há 96 anos, em junho de 1927, acontecia em Mossoró/RN o episódio mais heróico da história da cidade: a inédita vitória sobre o bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

Naqueles tempos, Lampião já era o grande terror dos sertões, o cangaceiro mais temido do NE.

Conta-se que, impiedoso, costumava furar os seus inimigos próximo ao osso situado abaixo do pescoço, a chamada “saboneteira”, fazendo-os sangrar, mesmo que já se apresentassem rendidos e ajoelhados.

Habituado a não encontrar resistência por onde andava, Lampião decidiu invadir Mossoró, não ponderando, contudo, que a “capital do oeste potiguar” já era um dos municípios mais importantes do interior nordestino e um dos polos salineiros do país.

Com 20 mil habitantes e situada entre duas capitais (Natal e Fortaleza), Mossoró em nada assemelhava-se às pequenas povoações que Lampião costumava invadir sem dificuldade.

Mesmo assim, o capitão foi adiante.

Em 12.06, sequestrou um coronel da cidade e enviou uma mensagem ao prefeito Rodolfo Fernandes: exigia 400 contos de réis para não invadir o município e liberar o refém.

Em resposta, disse o prefeito:

“A cidade acha-se firmemente inabalável na sua defesa”.

Coube a Fernandes preparar a resistência: determinou que mulheres e crianças deixassem o município.

Recorreu aos comerciantes para obter recursos e comprar armamentos.

Inúmeros civis voluntariaram-se para lutar.

No entardecer do dia 13.06, parte das trincheiras da resistência foram posicionadas no alto da Igreja de São Vicente.

Tão logo o grupo de cangaceiros surgiu no horizonte, iniciou-se uma chuva de balas.

Logo de início, importantes cangaceiros foram alvejados.

Colchete foi morto com um tiro certeiro na cabeça.

Jararaca, homem forte de Lampião, também foi atingido e capturado.

Acuado e sem alternativas, o capitão partiu em retirada.

Este fato épico é considerado um divisor de águas na história do cangaço, marcando o início do seu declínio.

O prefeito Rodolfo Fernandes, tido como herói, dá nome a um outro município do RN.

Jararaca (foto) foi enterrado vivo e o seu túmulo, até hoje, é um dos mais visitados no cemitério local.
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PITÚ esquenta polos de São João no Nordeste

 

Cachaçaria entra no clima com cinco milhões de latas temáticas juninas, degustação da sua nova cachaça Mel e Limão e muita interação com o público

O São João é uma das festas populares mais aguardadas pelos nordestinos e a PITÚ, genuinamente da Zona da Mata de Pernambuco, celebra o período junino bem pertinho da nação pituzeira, marcando presença forte nos principais polos de forró. Onde tem fogueira, rala-bucho, trio pé de serra, fogos e comidas típicas de milho, também tem PITÚ! E nada que combine mais com o friozinho do interior do que uma boa cachacinha para esquentar, não é verdade? O portfólio de produtos é extenso e tem para todos os paladares, seja uma “lapadinha” de cana mais pura ou um drink de teor alcoólico baixo, pronto para beber.

 

Até o fim de semana de São Pedro, a cachaçaria não “arredará o pé” das ruas promovendo interações em pátios, bares e restaurantes, e patrocinando as tradicionais festas de cidades pernambucanas como Caruaru, Arcoverde e Vitória de Santo Antão, assim como na vizinha Paraíba.

 

LATAS TEMÁTICAS JUNINAS – Para que o festejo de 2023 fique na memória dos pituzeiros e colecionadores, a PITÚ colocou em circulação por todo Brasil, com maior distribuição nos estados do Nordeste, cinco milhões de latas da sua tradicional cachaça branca de 350 ml com embalagem especial de São João. Com arte assinada pelo artista Perron, em parceria com a agência Ampla Comunicação, a PITÚ mergulhou fundo nas raízes nordestinas emprestando um conceito autêntico e característico do período para a identidade visual. No total foram criadas seis versões de layouts para vestir as latas, cada uma contando uma história e transportando o público para o São João com elementos afetivos como fogueiras, bandeirinhas coloridas e balões que enfeitam o céu de uma alegre noite de arrasta-pé.

DEGUSTAÇÃO DA NOVA CACHAÇA PITÚ MEL E LIMÃO – O lançamento PITÚ Mel e Limão já está disponível nos principais pontos de comercialização de bebidas de todo o Brasil, como supermercados, mercadinhos, vendinhas de bairro, ambulantes, bares e restaurantes. Os matutos e matutas que estarão curtindo uma noite friazinha de forró, no pé de uma fogueira ou no meio da multidão, terão a oportunidade de encontrar facilmente a bebida nos quatro cantos das cidades do Nordeste, havendo ainda a possibilidade de degustarem a Mel e Limão gratuitamente em alguns polos juninos que terão a presença de promotores da cachaçaria, a exemplo do Alto do Moura, em Caruaru.

A PITÚ Mel e Limão é uma conhecida mistura dos consumidores que agora se tornou o novo coquetel alcoólico da PITÚ. Com 17,5% vol., delicioso sabor e aroma pela qualidade dos componentes, proporciona facilidade a quem prefere degustar a cachaça com a mistura dos sabores do mel e do limão.

 

“A cachaça PITÚ é versátil e o público precisa consumir a aguardente em outros formatos. Nós estamos propiciando essa experiência com diferentes aromas e sabores, disponibilizando bebidas com teor alcoólico variado, com misturas à base de cachaça e prontas para consumo, como é o caso da Mel e Limão, além das já tradicionais do nosso portfólio. A PITÚ é pioneira no envase de aguardente em lata no Brasil e essa embalagem tem importante participação nas comercializações atualmente, além de ser sustentável. O São João é uma das datas mais importantes para nós e nossa missão é contribuir com a alegria típica da festa”, explica Alexandre Ferrer, diretor comercial da PITÚ.

 

Além da PITÚ Mel e Limão, o público também poderá degustar todos os produtos que compõem o portfólio da cachaçaria nos polos de São João, como a nova linha ice PITÚ REMIX (Limão, Abacaxi com coco e Cola) e a PITÚ Amarelinha, assim como a cana tradicional Silver, as envelhecidas Premium – Pitú Gold e Extra Premium – Vitoriosa, a bebida mista de cachaça com limão – Pitú Limão e a vodka Bolvana.

ESPAÇO INSTAGRAMÁVEL EM CARUARU – A resenha corre solta no maior São João do mundo! Preparem suas câmeras e sorrisos, pois em Caruaru, mais precisamente no encantador Pátio Luiz Gonzaga, a PITÚ preparou um espaço instagramável! O público terá a oportunidade de mergulhar de cabeça no incrível conceito de São João da cachaçaria, com os elementos das ilustrações das latas temáticas que ganham vida. O cenário cuidadosamente criado transportará os pituzeiros para um mundo de tradição, cores vibrantes e alegria contagiante.

 

 

As “almas” de Garanhuns tiveram mais sorte!!!

Por ocasião do tema – Caixa das Almas – da última edição do nosso quadro Corrida Com História, recebi bastante mensagens comentando o conteúda da mesma. Das perguntas mais recorrentes destacamos a seguinte: em que lugar ficavam as 5 caixas das almas?  Pois bem, no registro ao lado, enviado por um internauta, observamos a “caixa das almas” que ficava justamente no bairro do Dique  e que,  na gestão do prefeito Elias Lira,  foi condenada à morte. No seu lugar surgiu uma espécie de “Praça Vazia”. .
No texto, abaixo, segue uma informação da blogueira da cidade das flores – Garanhuns. De lá, a Amanda nos informa que o patrimônio da Irmandade das Almas permanece  “vivo” e ainda  na perspectiva de ser tombado pela FUNDARPE.
segue o texto da Amanda Maciel:
Você conhece a Casa das Almas?
Esse patrimônio também conhecido como Capela das Almas foi construído pelos negros escravizados em Garanhuns, mais precisamente no século XVIII para sepultamentos de seus ancestrais e práticas religiosas, ficando localizada na antiga estrada que dá acesso ao Quilombo Castainho. Devido a sua importância histórica, cultural e religiosa está em trâmite o seu tombamento pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe. Apesar de reconhecimento, muitos garanhuenses não conhecem o local e por isso, resolvi compartilhar com vocês esse
breve resumo com informações do local.
Amanda Maciel – Garanhuns. 

Cartões-Postais – por Marcus Prado.


Nas bancas de revistas (que ainda restam) por onde passo, quando me vem a vontade de saber sobre os novos cartões-postais, dizem que deixaram de vender. “Mataram”. Quem os matou? “As câmeras digitais”. Tornou-se um souvenir para os nostálgicos.

Nos correios, antes da era digital, era comum esse estilo generoso e simpático de comunicação, prática usada para celebrar ou compartilhar, entre parentes e amigos, instantes especiais marcados por sentimentos, quando não de pertencimento. Eles chegavam aonde os carteiros não tinham o hábito de chegar, tamanha a sua popularidade. Vale o prazer de conferir as coleções dos nossos antigos cartões-postais guardados no Cehibra/Fundação Joaquim Nabuco/Fundaj, a destacar a Coleção de Augusto Oliveira, a partir de imagens do começo dos séculos XIX e XX, e a de Josebias Bandeira, pernambucano da Vitória de Santo Antão, com mais de 40 anos dedicados a esse gênero de colecionador.

Somados: os cartões-postais do Cehibra, com a coleção particular de Josebias Bandeira, do Arquivo Público de Pernambuco, do Museu Estado de Pernambuco, do Museu da Cidade do Recife, da Fundarpe, do Museu da Imagem e do Som, com a coleção José Luiz Mota Menezes, são mais de 20 mil exemplares. Um precioso tesouro cultural pernambucano, objetos museológicos, arquivísticos e documentais, fonte de inesgotável importância para um capítulo da nossa história social – os valores historicamente atribuídos aos cartões-postais.

Ainda hoje não será difícil encontrar (inesperados) velhos cartões-postais de famílias pernambucanas nos Bouquinistes, à margem do Sena, em Paris. Estive mais de uma vez ali, lembrando-me da importância dada pelo fotógrafo Cartier Bresson ao fenômeno do cartão-postal decorado, “uma forma de integrar o mundo através de poucas palavras e imagens, se tornando um produto com valor de forte apelo sentimental”.

Grandes vultos da pintura e da Fotografia do início do século XX, entre os quais, integrantes do Movimento Dadaísta, no período fértil das imagens, formas e figuras associadas à criação de ideias e expressões estéticas, fizeram uso de cartões-postais, destacadamente, nas suas colagens.

Bilhetes-postais – como eram chamados os cartões-postais no início do século XX, estavam no primeiro olhar dos surrealistas, como Joan Miró, escultor, pintor, gravurista e ceramista espanhol. Tinha uma coleção de mais de 400 peças. Sabe-se que Pablo Picasso, durante muito tempo, manteve um constante diálogo com os cartões-postais. Não só Picasso: Picábia, Max Ernst, Man Ray. Mais detalhes sobre a presença dos cartões-postais nos movimentos de vanguarda europeia nos inícios do século XX serão vistos no livro, que recomendo, “O desafio do olhar”, da brasileira Annatereza Fabris (USP).

Ainda hoje não será difícil encontrar (inesperados) cartões-postais, cheios de surpresas, de famílias pernambucanas nos Bouquinistes. Como foi o caso de Josebias Bandeira (apontado como um dos maiores colecionadores brasileiros de cartões-postais) que teve a sorte de comprar, no tradicional refúgio parisiense de colecionadores, como se estivessem à sua espera, exemplares de cartões-postais centenários de certa família pernambucana, com a marca, imagens do Recife, carimbo e selo dos Correios do Brasil. Outra importante pesquisa, que recomendo, é a de autoria da pernambucana Cibele Barbosa (Fundaj/Cehibra): “De Orientes e Áfricas: visualidades coloniais nas imagens dos cartões-postais da coleção Augusto Oliveira.” Trata de um conjunto de mais de 300 cartões-postais endereçados ao colecionador Augusto Frederico de Oliveira, entre os anos de 1906 a 1908.

Marcus Prado – jornalista. 

O Riacho do Navio – por @historia_em_retalhos.

Esta grande pedra no lado esquerdo da foto é a “Pedra do Navio”, localizada na Fazenda Algodões, em Floresta-PE.

Tal formação rochosa em formato de uma embarcação situa-se no leito do riacho que leva o seu nome, o famoso “Riacho do Navio”, que inspirou a canção de Zé Dantas e Luiz Gonzaga, gravada em 1955.

O sempre cantado e festejado “Riacho do Navio”, de curso temporário, é um afluente do Rio Pajeú, encontrando-se com este último a 4km ao sul de Floresta/PE.

Mais adiante, na divisa entre Floresta e Itacuruba/PE, o Pajeú derrama as suas águas no São Francisco, que segue o seu curso até desaguar no Oceano Atlântico.

José de Sousa Dantas Filho foi um dos maiores parceiros do Rei do Baião e nasceu em Carnaíba/PE.

Porém, os seus pais tinham uma fazenda no município de Betânia/PE, que era cortada pelo Riacho do Navio, servindo-lhe de inspiração para criar a canção homônima.

Em verdade, essa obra-prima do cancioneiro popular revela a enorme sensibilidade do genial Zé Dantas.

De forma metaforizada, a música propõe a filosofia de voltar para o simples, quando sugere que “se fosse um peixe” trocaria a imensidão do mar pela simplicidade do Riacho do Navio.

Ao ir “direitinho pro Riacho do Navio”, teria vida singela, para ver o seu “Brejinho” (nome da fazenda de seus pais), onde encontraria a passarada, as caçadas, as pegas-de-boi etc.

Se observarmos, o tal peixe de Dantas transcende a figura do seu criador.

Esse peixe corajoso e lutador representa bem o homem do campo, sertanejo sofrido, que, na contramão do fluxo migratório, ou seja, “ao contrário do rio”, guarda no fundo da sua alma o desejo de retornar ao seu torrão natal, “saindo lá do mar, pro Riacho do Navio”, “sem rádio e sem notícias das terras civilizadas”.

Que linda poesia popular.

Salvem Zé Dantas e o Rei do Baião.

Um bom São João pra todo mundo, gente.
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6ª Festa da Saudade – Super OARA – 19 de agosto.

Já estamos fazendo as reservas de mesas e camarotes para a 6ª Edição da Festa da Saudade que acontecerá com no Clube Abanadores “O Leão” e terá com principal atração musical a Orquestra Super OARA.

SERVIÇO: 

Evento: 6ª Festa da Saudade.

Local: Clube Abanadores “O Leão”.

Data: 19 de agosto.

horário: a partir das 21h. 

Reservas de Mesas e Camarotes: PIlako – 9.9192.5094. 

 

Ariano Vilar Suassuna – por @historia_em_retalhos.

Em 16 de junho de 1927, nascia em João Pessoa/PB (Parahyba do Norte), Ariano Vilar Suassuna, um dos expoentes da cultura nordestina e principal idealizador do Movimento Armorial.

Se ainda estivesse entre nós, o mestre Ariano completaria, hoje, 96 anos de idade.

Escritor, dramaturgo, ensaísta, poeta e professor, Ariano Suassuna notabilizou-se pela defesa intransigente da cultura do Nordeste do Brasil.

O Movimento Armorial foi um espelho desta sua luta, na medida em que tinha como principal objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina.

Foi, seguramente, uma das personalidades públicas mais autênticas que este país já conheceu.

Verbalizava o que pensava e defendia o que acreditava, independente da plateia que estivesse a ouvi-lo.

Eu ouso afirmar que a cultura nordestina perdeu o seu mais vibrante defensor, o seu principal guardião.

A frase “não troco o meu ‘oxente’ pelo ‘ok’ de ninguém” virou uma marca registrada sua e diz muito da personalidade deste gigante.

Auto da Compadecida (1955) e O Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) são consideradas as suas obras-primas.

Ariano eterno e atemporal!
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Distrito de Pirituba – 115 anos….

HISTÓRICO DE PIRITUBA

Pirituba, 2° Distrito de Vitória de Santo Antão – PE. Tem uma População acima de 10 mil habitantes, está localizada na Zona Rural do município, há 12 Km do centro da cidade de Vitória de Santo Antão-PE.

O Distrito PERIPERI foi criado em 15 de Junho de 1908 pela lei 168 e denominado PIRITUBA pelo decreto estadual n° 235 de 09 de Dezembro de 1938. Pirituba, ex PeriPeri era conhecido como SÍTIO PERIPERI.

Sua origem é devido há muita vegetação nativa existente na LAGOA conhecido como Periperi, Pipiri, Taboa, Tambô Tabira, Periperiaçu,Peri e Capim de esteira.
O nome PIRITUBA, é uma junção das palavras tupi: PIRI+TUBA. A primeira significa VEGETAÇAO DE BREJO e a segunda é o mesmo que LUGAR CHEIO DE PALMEIRAS.

O Periperi é uma planta palustre da família da ciperácias. Suas folhas e colmos são utilizadas no fabrico de esteira, chapéu, camisa de garrafa entre outros tipos de artesanatos. Produzem fibra semelhante a do linho e fornece celulose de ótima qualidade. PeriPeri em Tupi Guarani, significa literalmente: REGIÃO DE MUITO JUNCO, VEGETAÇÃO ALTA NOS LUGARES ALAGADISSIMOS.

Josias de Pirituba. 

Chuvas: estado de alerta e tensão na Vitória de Santo Antão…

Durante todo o dia de ontem – quarta-feira, 14/06/2023 – autoridades e população,  de maneira geral,  vivenciaram uma dia tenso na nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão. Com as fortes chuvas, que caíram continuamente, um conjunto de transtornos foi instalado nos quatro cantos da cidade.

Nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, os internautas postavam os mais variados problemas relacionados às chuvas. Ruas alagadas, moradores registrando suas casas sendo invadidas pelas águas, trânsito parado em alguns pontos, rio e córregos subindo de nível e etc. “Foi sufoco!”

Não obstante à previsão de mais chuvas para o dia de hoje, quinta-feira (15), agora, pela manha (10h) o tempo deu uma trégua. Mas o estado de alerta continua…..

Nossa cidade, sobretudo nas últimas décadas, sofreu um surto de crescimento urbanístico desordenado em que não se seguiu os mínimos critérios técnicos que se requer para um aglomerado populacional do porte do nosso.  Entre outras aberrações, muitos espaços verdes foram trocados por apoios políticos, muitas barreiras foram cortadas e cedidas aos “amigos do rei”, “vista grossa” às construções irregulares em ruas e por coma de canais e etc. Tudo isso, hoje, impacta fortemente no cotidiano da cidade.

A fatura de todos esses desmandos,  em troca da velha e mesquinha política,  no sentido de eleger e reeleger os respectivos filhos e aliados, demora, mas chega. Portanto, roguemos a São Pedro que – segundo a crendice popular –  é o todo poderoso que controla as “torneiras do céu”.

6ª Festa da Saudade – reserve sua mesa ou camarote!!!

Já programada para o próximo dia 19 de agosto, a 6ª edição da Festa da Saudade ocorrerá, mais uma vez, no Clube Abanadores “O Leão”. O já tradicional evento se configura numa noite para dançar e ouvir as verdadeiras músicas românticas. NO palco, a sempre vibrante Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos – Orquestra Super OARA. 

Com público cativo, a Festa da Saudade também é um encontro de gerações. Ou seja: famílias inteiras se confraternizando na pista de dança. Portanto, para os interessados, informamos que já iniciamos as reservas e vendas de mesas e camarotes.