Minha genitora contava que, no tempo de eu menino, eu dizia que queria ser avuador de avião*. Não segui o próprio desejo, não obstante, mais tarde, revelei-me um tanto aéreo e avuado.
Sosígenes Bittencourt
Minha genitora contava que, no tempo de eu menino, eu dizia que queria ser avuador de avião*. Não segui o próprio desejo, não obstante, mais tarde, revelei-me um tanto aéreo e avuado.
Sosígenes Bittencourt
Venha descobrir o mundo mágico do teatro! O renomado ator Leonardo Edardna está oferecendo um curso especializado para atores e atrizes iniciantes no incrível Teatro Silogeu. Se você sempre sonhou em explorar seu talento no palco, esta é a oportunidade perfeita para começar sua jornada artística.
O curso acontecerá todas as quartas-feiras, das 14h às 17h, durante as férias de julho. Nesse período, você terá a chance de mergulhar no universo teatral e aprender com um dos melhores profissionais da área. Leonardo Edardna, com sua vasta experiência e conhecimento, guiará você através de exercícios práticos, jogos de improvisação, técnicas de interpretação e muito mais.
Seja você um iniciante completo ou alguém que já teve um breve contato com a arte dramática, o curso de teatro com Leonardo Edardna é adaptado para atender às necessidades de todos os participantes. Desde exercícios de expressão corporal até o desenvolvimento de personagens e a exploração das emoções, cada aula será um passo em direção ao seu crescimento como artista.
Além do aprendizado prático, o ambiente acolhedor e colaborativo do Teatro Silogeu proporcionará uma atmosfera ideal para você se conectar com outros colegas apaixonados pelo teatro. Trocar ideias, compartilhar experiências e construir uma rede de contatos no meio artístico será uma parte fundamental do seu desenvolvimento durante o curso.
Ao final do curso, haverá uma apresentação aberta ao público, onde você poderá mostrar tudo o que aprendeu e sentir a emoção de estar em cena. Será uma oportunidade única de vivenciar o verdadeiro espírito teatral e receber feedback construtivo dos espectadores.
Não deixe passar essa chance de explorar sua criatividade, desenvolver suas habilidades de atuação e se apaixonar pelo teatro. As vagas são limitadas, portanto, garanta seu lugar no curso de teatro com Leonardo Edardna no Teatro Silogeu. Matricule-se agora e embarque nessa jornada fascinante rumo ao palco dos seus sonhos!
Texto – assessoria
contato – 9.8899.4388 – Leornado Edardna
Título de Cidadão Vitoriense – Pastor Ozéas Correia, prefeito Elias Lira e o vereador Manassés Francisco da Silva – 1985. Acervo Pastor Ozéas.
2 de julho: dia da chamada “Independência da Bahia”.
Como já comentamos em retalhos anteriores, é preciso desconstruir o mito de que as regiões N e NE simplesmente aderiram ao Grito do Ipiranga.
Não é verdade.
A adesão deu-se no Centro-Sul do país.
Nas demais regiões, ocorreu um sofrido processo de emancipação, marcado por lutas sangrentas, que, além de consolidarem a independência, puseram fim aos planos de Portugal no norte do BR.
Depois da expulsão das tropas de Jorge de Avilez do RJ, em fev/1822, a metrópole decidiu concentrar em Salvador todos os seus esforços militares.
O objetivo era dividir o BR e, quem sabe, mais na frente, retomar o RJ e o restante do país.
Graças ao povo baiano isso não aconteceu.
A guerra contra os portugueses na BA durou 1 ano e 5 meses, mobilizou mais de 16.000 pessoas e custou centenas de vidas.
Iniciou-se com a rebelião do dia 19.02.1822, no Forte São Pedro, em Salvador, que foi derrotada, mas que deu ensejo à organização da resistência no Recôncavo Baiano.
Batalhões de voluntários foram recrutados, sendo o mais famoso deles aquele batizado de “batalhão dos periquitos”, pela cor verde usada nos uniformes.
A tarefa de organizar esse exército coube, inicialmente, ao gal. francês Pierre Labatut, que, depois, foi substituído pelo cel. José Joaquim de Lima e Silva (tio do futuro Duque de Caxias).
Houve duas tentativas portuguesas de romper o cerco brasileiro a Salvador: a Batalha do Pirajá (08.11.1822), o principal confronto, e o ataque à Ilha de Itaparica (07.01.1823), ambas fracassadas, selando o destino de Portugal na BA.
Em 2 de julho de 1823, 301 anos após a chegada de Cabral a Porto Seguro, a esquadra lusitana deixava, derrotada, o litoral baiano.
A freira Joana Angélica, assassinada por golpes de baioneta, e a heroína Maria Quitéria, que se disfarçou de homem para lutar pelo BR, são duas dos principais personagens da “independência baiana”.
Lamentavelmente, em 1998, o aeroporto de Salvador perdeu a designação “Dois de Julho”, em desrespeito ao fato mais importante da história da Bahia e ao sangue dos seus mártires.
É festa cívica na Bahia!
Salvem os heróis do 2 de julho!
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Na manhã do domingo (02), participamos de um dos eventos de lançamento do Livro “Memórias de Um Salutar Pastoreio”, escrito pelo bem conceituado Pastor Ozéas Correia. O referido encontro ocorreu nas dependências do Teatro Silogeu José Aragão.
Líder religioso por quase 4 décadas da Primeira Igreja Batista da nossa cidade, o pastor Ozéas, entre outras memórias, relata sua trajetória de vida. Sua origem humilde na cidade de Triunfo, às dificuldades para se firmar como religioso e os seus inúmeros desafios como pastor.
Além das experiências pessoas e religiosas, ele também compartilha com seus leitores reflexões já publicadas semanalmente nos boletins da igreja com temas variados. Na 3ª e última parte do livro (267 páginas) o escritor sugere sermões para ocasiões específicas.
Portanto, eis aí, um excelente trabalho. Boa Leitura!!!
Serviço:
O livro encontra-se disponível à venda na secretaria da Primeira Igreja Batista – Vitória de Santo Antão – Praça Diogo de Braga.
Em 2 de julho de 1824, era proclamada no Recife a Confederação do Equador, uma aliança entre quatro províncias que se opunham ao autoritarismo do Primeiro Reinado.
Inúmeros foram os seus antecedentes.
Como se sabe, várias eram as divergências entre PE e o governo central, acentuadas, sobremaneira, na Revolução de 1817, de forma que a província aderiu com muita desconfiança à causa de Pedro I em 1822.
A condição era de que o imperador mantivesse a promessa de convocar a Constituinte e aceitasse as suas decisões.
“Debaixo desta condição é que aclamamos Sua Majestade”, afirmou Frei Caneca, líder máximo da Confederação.
Um aspecto importante é que, àquela época, começava a surgir uma nova classe de produtores, ligados ao plantio do algodão, na zona da mata norte do estado.
Esse grupo já não dependia da metrópole, porque vendia o seu produto diretamente às fábricas da Revolução Industrial inglesa, sendo, portanto, simpático às ideias revolucionárias que levassem à quebra dos monopólios.
Tal perspectiva estendia-se às províncias da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, em que a produção algodoeira também se tornara expressiva.
A chegada da notícia da dissolução da Constituinte, em 1823, foi a gota d’água.
Um colégio eleitoral reuniu-se em Olinda e substituiu a Junta dos Matutos por outra, presidida por Manuel de Carvalho Paes de Andrade.
Paes de Andrade, então, convocou as províncias do norte a juntarem-se a PE, para a formação de um país federalista, inspirado no modelo americano.
A bandeira da Confederação exibia as palavras “religião, independência, união e liberdade”, substituindo os ramos de café e tabaco pelos da cana-de-açucar e do algodão.
O desfecho, porém, foi tirano.
Pedro I determinou a suspensão das garantias constitucionais da província, enviou tropas por terra e por mar e mutilou o território pernambucano, retirando dele a comarca do São Francisco, que correspondia a 60% da sua área.
Apesar da derrota, a Confederação do Equador trouxe ao lume ideais libertários que mudariam o curso da história do Brasil.
E o principal: deu novamente o recado de que por estas bandas o arbítrio nunca se fez.
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Já estamos fazendo as reservas de mesas e camarotes para a 6ª Edição da Festa da Saudade que acontecerá com no Clube Abanadores “O Leão” e terá com principal atração musical a Orquestra Super OARA.
SERVIÇO:
Evento: 6ª Festa da Saudade.
Local: Clube Abanadores “O Leão”.
Data: 19 de agosto.
horário: a partir das 21h.
Reservas de Mesas e Camarotes: Pilako – 9.9192.5094.
Encontro de amigos nos bares da vida – “Adega do Gilvan” – final da década de 1970 – entre outros: Quinho, Gilvan, Zé Maria, Célio e Geraldo.
NUNCA, no passado não muito distante, o bairro boêmio do Recife Antigo, a lembrar a famosa casa noturna Chantecler, teve um frequentador de hábitos tão refinados, trajes de linho branco e gravata borboleta, anel de brilhante, como o poeta Tomás Seixas.
Diante dos demais notívagos, tinha um diferencial: depois das primeiras doses, cercado de mulheres preferidas dos marinheiros, ele dizia em voz alta, de cór, longos trechos em idioma inglês, de “Ulisses”, de James Joyce, seu poeta preferido.
Ele escolhia sempre, nos seus “saraus” literários, ao dizer o poema de Joyce, o seu aspecto mais fundamentalmente enigmático. O som da vitrola parava e as mulheres, mudas, entreolhavam-se. Nada diziam, era um hábito.
OITO HORAS DA MANHÃ, casa número 7 da rua Eccles, noroeste de Dublin. Leopold Bloom (*) prepara o café da manhã para si, para a mulher e para o gato. Recife, antiga rua do bairro das Graças, Tomás Seixas volta para casa, prepara o café da manhã para si e para o gato.
Marcus Prado – jornalista
(*) Leopold Bloom é um personagem idealizado pelo escritor James Joyce, como herói cômico do livro Ulisses.
E aí, qual vai ser a tua personalidade de hoje?
Divulgado recentemente, o apanhado realizado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – trouxe os números do Brasil de 2022. A última referência era de mais de uma década, ou seja: de 2010. Nesse período, a população do Brasil atingiu a marca de 203 milhões de habitantes (203.062.512). Um aumento de 6,5%. Nosso estado, Pernambuco, em percentuais, avançou menos, ou seja: 2,98% – 9.058.155 de habitantes.
Nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão -, após a divulgação mais recente, chegou aos 134.110 habitantes, isto é: teve um aumento de 4,74% – cresceu menos que o Brasil e mais que Pernambuco. Segue outros números da Vitória de Santo Antão no contexto atual – Censo 2022:
10ª cidade do Estado – 46ª cidade do Nordeste – 222ª cidade do País.
Apenas a título de curiosidade, revirando meus arquivos, encontrei o mapa estatístico da então Vila de Santo Antão que reflete, com riqueza de detalhes, os números da nossa população em 1838 – justamente 5 anos antes de recebermos o título honorífico de cidade, ocorrido em 06 de maio de 1843. Naquela ocasião, possuíamos quase 20 mil habitantes – 19.822.
Pois bem, se bem observado, apenas um estrangeiro residia no nosso lugar, em 1838. Outra informação que merece destacar é que meio século antes da abolição da escravidão no Brasil (13 de maio de 1888), em nossas terras, pouco mais de 22% da população era formada por mão de obra de pessoas escravizadas.
É vida que segue. Num futuro mais ou menos breve estaremos todos nessa mesma condição, ou seja: seremos apenas números……
Quase uma década após a promulgação da CF/88, em 7 de abril de 1997, foi sancionada a Lei n.° 9.455 – a Lei de Tortura.
O que poucos sabem, porém, é que esse diploma nasceu na esteira da divulgação de uma reportagem extremamente impactante.
No dia 31 de março de 1997, foi ao ar uma matéria do Jornal Nacional que desnudou para o mundo o famigerado Caso Favela Naval, ocorrido em Diadema/SP.
A reportagem conduzida pelo repórter Marcelo Rezende mostrou um grupo de policiais militares do 24.º Batalhão extorquindo dinheiro, humilhando, espancando e executando pessoas em uma blitz na Favela Naval.
As imagens foram gravadas em fita VHS pelo cinegrafista amador Francisco Vanni, que as repassou para a Rede Globo.
Na madrugada do dia 7, a situação chegaria ao seu extremo: os PM’s abordaram um automóvel que passava pela favela para roubar os ocupantes do veículo.
Isso mesmo: roubar.
Como os três homens não tinham dinheiro, foram torturados.
Os policiais deitaram o motorista sobre o carro e passaram a agredi-lo com golpes de cassetetes.
O PM Nélson Soares optou por bater nos pés do rapaz, enquanto o companheiro Otávio Gambra, também conhecido como “Rambo”, desferiu golpes na cabeça, braços, costas e abdômen.
Depois, os amigos foram liberados e entraram no carro, quando Rambo efetuou dois disparos, matando Mario José, de 29 anos, que estava no banco de trás, com um tiro na nuca.
As imagens passaram em horário nobre e rodaram o mundo.
Nove policiais foram expulsos da corporação.
Rambo, líder dos envolvidos, tornou-se um símbolo da violência policial no país, sendo condenado a 65 anos de prisão.
Em verdade, amigos, a história mostra que a prática odiosa da tortura está arraigada no processo autoritário de formação da sociedade brasileira.
Seja contra o preso político, seja contra o cidadão comum, o fato é que esta sociedade verticalizada e marcada pelo flagelo perverso da escravidão passou a admitir, ao longo dos séculos, que pessoas sejam objetalizadas e consideradas coisas, especialmente, as pobres e negras.
Se você não sabia dessa história, difunda.
A pior violência será sempre aquela praticada pelo próprio Estado.
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Outro dia, de manhãzinha, eu vi uma meretriz dá um cacete num bêbado, na Fava de Val, na Ceavi. Imagine o espalhafate! A jararaca era tão braba que paguei a conta e me escafedi. Ouvi dizer que são apaixonados; que ele bota chapéu de bode nela, por isso, ela planta-lhe a mão na fisionomia.
Sosígenes Bittencourt
O TEMPO VOA – FESTIVIDADES DO DIA 3 DE AGOSTO DE 1974.
Já estamos fazendo as reservas de mesas e camarotes para a 6ª Edição da Festa da Saudade que acontecerá com no Clube Abanadores “O Leão” e terá com principal atração musical a Orquestra Super OARA.
SERVIÇO:
Evento: 6ª Festa da Saudade.
Local: Clube Abanadores “O Leão”.
Data: 19 de agosto.
horário: a partir das 21h.
Reservas de Mesas e Camarotes: Pilako – 9.9192.5094.
Há exatos 55 anos, em 26 de junho de 1968, acontecia, no Rio de Janeiro/RJ, a Passeata dos Cem Mil, uma das mais expressivas manifestações populares da história republicana brasileira.
Com a deflagração do golpe militar de 1964, prisões e arbitrariedades eram as marcas da ação do governo instalado pela força.
A repressão policial teve um dos seus pontos altos no final de março de 1968, com a invasão do Restaurante Calabouço, onde os estudantes protestavam contra a elevação do preço das refeições.
Durante a invasão, o comandante da tropa da PM, aspirante Aloísio Raposo, matou o estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto, de 18 anos, com um tiro à queima roupa no peito.
O fato, que comoveu o país, acirrou os ânimos.
Diante da repercussão negativa do episódio e após uma sucessão de outros atos marcados por violência, prisões e mortes, o comando militar consentiu com a realização de uma manifestação estudantil, marcada para o dia 26 de junho.
Segundo o regime, dez mil policiais estariam prontos para entrar em ação, caso fosse necessário.
Além dos estudantes, artistas, intelectuais, políticos e outros segmentos da sociedade civil juntaram-se à passeata.
Ao passar em frente à igreja da Candelária, a marcha interrompeu o seu andamento para ouvir o discurso inflamado do líder estudantil Vladimir Palmeira (foto), que lembrou a morte de Edson Luís e cobrou o fim da ditadura militar.
Tendo à frente uma enorme faixa, com os dizeres: “Abaixo a Ditadura. O Povo no poder”, a passeata prosseguiu, durante três horas, encerrando-se em frente à Assembleia Legislativa, sem conflito com o aparato policial que acompanhou toda a manifestação popular.
Lamentavelmente, nenhuma das reivindicações dos manifestantes foi atendida.
Ao revés, à medida em que cresciam os atos públicos contra a ditadura, também crescia a ação repressiva do governo militar, em todo o território nacional.
O ápice desse processo deu-se em 13 de dezembro daquele ano, quando foi promulgado o AI-5, marcando o início do período que ficou conhecido como “Anos de chumbo” da ditadura militar brasileira.
#ditaduranuncamais
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E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Olhai para os lírios do campo, que não trabalham nem fiam, e nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. MODESTO ABRAÇO.
Sosígenes Bittencourt