A MULHER DE DUZENTOS ORGASMOS – Sosígenes Bittencourt.


Se sua mulher é fria, desanimada pra sexo, aguada, que tal tomar conhecimento da existência da britânica Sarah Karmen?  Aos 24 aninhos, Sarah experimenta, em média, 200 orgasmos por dia. E não é gozação. Ela pode experimentar uma frescurite genital com o zumbido de um secador de cabelo, o rosto abolachado de um morto ou uma tapa no focinho. Poder-se-ia dizer que tem o “privilégio” de sofrer da Síndrome da Excitação Sexual Persistente.

Somente durante os 40 minutos de uma entrevista ao jornal News of The World, ela teve 5 orgasmos. E é porque ninguém lhe tocou com um dedo, e o microfone estava apontando para sua boca. Ela conta que, às vezes, mantém muitas relações sexuais, na tentativa de se acalmar. Como não tem um animal que consiga acompanhar tamanha garanhagem, deve referir-se a um boneco inflável.
Luxuriante abraço!

Sosígenes Bittencourt

Companhia dos Monges: que monge você vai ser?

Na troça “Companhia dos Monges em Folia” os brincantes – “monges” -, muita dos quais figuras conhecidas da cidade,  ganham “sobrenome”. De maneira uniforme, vestidos com seus respectivos “hábitos”, peça (fantasia) que bem marca o desfile da referida agremiação, os “mongeanos”, aos poucos, vai saindo anonimato e recebendo seus “adágios”:

Monge “fotógrafo” (Raminho),  o Monge da “Saudade”(Pilako), o Monge “Mago” (Rivaldo), a “a  Voz” dos Monges (Edinaldo Torres), o Monge da “Pitú” (Batfino), o Monge “Bordaeux” (Zezé Boêmio), o Monge “Controle” (Jurandir), O Monge “Maluco Beleza” (Franklin), Léo dos “Monges” ‘ e o Monge “Branco” (Cristovão) esse último,  o maior  “roqueiro” de todos temos da nossa polis. Difícil imaginas que no tríduo momesco ele mude de ritmo. E você, que “monge” seria?  Em 2020, venha ser um “monge” por uma noite ganhe seu “sobrenome”!!!

 

Assessoria.

“O EMOÇÕES” – por Lucivanio Jatoba

O EMOÇÕES ( Carnaval saudoso de Vitoria)

O Emoções era um ônibus que meu colega de escola,Toinho Ferrer, ( Toinho Tripa) montou para desfilar um dia no Carnaval de Vitoria de Santo Antão. Reunia as raparigas da rua do Sapo, gays da cidade e travestis…Dava a cada uma fantasia, colocava-os no “Emoções” e saia pelas principais ruas da minha cidade, desfilando. Os “Marginais” durante o ano tinham ao menos um dia de glória. A cidade parava para ver passar o “Emoções”. Os aplausos eram ensurdecedores, e isso numa cidade conservadora e na década de 1970……Acabou-se esse Carnaval. Agora é tudo tão certinho, tão politicamente correto que me dá raiva… Ficou muito triste o período de Momo que tanto me fascinava.

Lucivanio Jatoba

“Os Caninhas” – “Alô Galera”……

Dia 16 de fevereiro na Cascatinha do Daniel,   a parti das 9:00 horas da manhã, com mesa de Frutas e  feijoada,  ao som da Orquestra Ciclone , Weverton Sensual , Vânia América e Muita PITÚ,  pra você Folião.

 “Bloco Os Caninhas”, em 2020,  completa  20 anos de história – “Bloco Os Caninhas” sem você a nossa festa fica incompleta. Esse ano homenageando o eterno direto do Bloco , ” Alô Galera ” Regis Souza ….

A Diretoria.

HORA DE BRINCAR, BRINCAR – por Sosígenes Bittencourt.

REINVENTANDO VELHOS “DITADOS”

Os últimos serão os primeiros. (não)

Os últimos serão desclassificados.

É dando que se recebe. (não)

É dando que se engravida.

Antes tarde do que nunca. (não)

Antes à tarde do que nunca.

Quem espera, sempre alcança. (não)

Quem espera, sempre cansa.

Quem dá aos pobres, empresta a Deus. (não)

Quem dá aos pobres, adeus.

Quem ri por último, ri melhor. (não)

Quem ri por último é retardado.

Quem ama o feio, bonito lhe parece. (não)

Quem ama o feio tem mau gosto.

Quem tem boca, vai a Roma. (não)

Quem tem boca, vaia Roma.

Sosígenes Bittencourt

Aluísio Ferrer – homenagem dos seus amigos e admiradores………

Perdemos o último dos moicanos ou melhor o último membro, salvo melhor juízo, da famosa “Corriola” criada, aqui,  nos anos cinquenta e hoje brilhantemente substituída, inclusive com mais glamour, pela Missão Cultural da Matriz. Aluísio e parceiros (Dodó da Gamela, Zé Palito, Zezinho Mesquita, Mizura, José Augusto Ferrer, Miro Caboclo, Zequinha Vieira, Biu Cândido, Wilson Bruto, Eliel Tavares, Donato, outros, outros e outros que me fogem à memória) criaram um grupo de jovens com a finalidade primordial de encherem o quengo e curtirem a vida. Resumindo: farrar.

Aluísio sofreu noventa e dois anos de exílio e agora retorna à casa do Pai. Aqui deixa o que tinha de menor valor: seu corpo, sua matéria. Leva suas boas ações e suas virtudes. Conhecemos  e convivemos  bem com Aluísio Ferrer. Homem de caráter e temperamento forte. Às vezes exagerava um pouco. Em nossos diálogos, às vezes um tanto ásperos, prevalecia a harmonia e a civilidade. Recordamos que certa feita, discutindo sobre religião, afirmamos:

– fulano é católico praticante.

Ele retrucou:

– “não há católico praticante; há católico. É, ou não é.  Há pessoas que afirmam serem católicos,  mas não frequentam a igreja, não suportam padres e dogmas. Não o são”.

Assíduo frequentador da missa das 6:30 h,  aos domingos na matriz de Santo Antão; amigo fiel do Monsenhor Renato Cavalcanti. Sua prática religiosa extrapolava as muralhas do templo. Sempre solícito procurava viver o cristianismo no que ele tinha de mais autêntico: amor ao próximo.

Aluísio Ferrer foi casado em primeiras núpcias com a antonense, Emília Siqueira, irmã do jornalista e escritor Júlio Siqueira, com quem teve 4 filhos: Alexandre, Joaquim Augusto, Aluísio e Severino José. Viúvo, casou-se com Angelita, nascida no Recife. Em Vitória de Santo Antão foi aluno do professor Aragão. Concluído o ginásio seguiu para o Colégio Marista sendo aluno destaque. Na UFPE cursou Economia. Retornando à terra natal assumiu seu posto no Engarrafamento Pitú, ao lado do pai, Nô Ferrer. Empresário responsável e dedicado deu forte contribuição ao progresso e pujança da empresa Pitú. Através dos clubes de serviços sempre manteve sintonia com as questões sociais.

Aluísio, sentiremos falta do teu vozeirão e de tuas explosões. Mas fica, e por isso agradecemos a Deus, termos convivido com pessoa tão especial, tuas histórias, teu companheirismo, tua solidariedade e fidelidade aos amigos. De uma imensurável dedicação à mãe, dona Áurea Ferrer.

Aluísio deixou-nos corporalmente. A morte é uma passagem. Libertou-se da matéria e agora ao lado do PAI CRIADOR, usufruirá do bem que aqui plantou. Parta em paz,  Aluísio,  e obrigado por tudo que  fizeste em vida por tua família, teus amigos e sobretudo pela República das Tabocas, ou melhor, República da Cachaça, já que tu também apreciavas a “branquinha”.

Homenagem dos seus amigos e admiradores