CASTANHA NO TEMPO DE EU MENINO – por Sosígenes Bittencourt.

A castanha é um mimo da natureza que mais se acumplicia com a nossa infância, o seu sumo, o seu aroma, o seu formato, o seu sabor, sua fumaça quando explode no fogaréu. O caju também. Caju vermelhinho, amarelinho, rechonchudo e de delicada protuberância, que nem peito de moça desabrochando.

Em meus devaneios poético-sofístico-dramáticos, quando mastigo castanha assada, é como se mastigasse quintais ou inalasse a década de 60. Assim como sinto uma sensação de funeral quando polvilho orégano e associo quiabo a seis horas da noite. Sou um fuxiqueiro de minhas sinestesias poéticas.

Fundo de quintal foi tudo na minha infância. Era o meu paraíso. A ventania, o alvoroço das árvores, o cricrilar dos grilos em sintonia com o tremeluzir das estrelas. O cheiro de perfume e cigarro que escalava a ladeira do cabaré lá embaixo. Reunião de gatos, o desfile das galinhas… Fundo de quintal foi a minha primeira aula de leitura do mundo.

Sosígenes Bittencourt

Meu Coelho.

Música “Meu Coelho”, composta por Guilherme Pajé e Ricardo Cardoso, na voz de Erika Borges. A música é integrante do CD MEU COELHO 30 ANOS  –produzido por Geazi da CunhaGuilherme Pajé e Aldenisio Tavares, para o carnaval de 2005, um grande encontro de compositores: Guilherme Pajé, Ricardo Cardoso, Carlos Almeida, Gilmar de Moura Ferraz, Bené de Cachoeirinha, Guga Ferrer, Sérgio Campêlo, Mário Monteiro, Toni Amorim, Antônio Santos, Josias do Violão, Climério Paulo, Maestro Nunes, Ricardinho, João Caverna, Aldenisio Tavares e Samuka Voice e interpretes como: Erika Borges, Carlos Almeida, Alexa, Cássio Campos, Bubuska Valença, Ricardinho e Banda Sossairê, Ery Fã Farra, João Caverna e Ricardo Chan, todos  homenageando o Bloco Carnavalesco O COELHO nos seus 30 anos.

Meu Coelho – Erika Borges

Aldenisio Tavares

Assim surgiu a Companhia dos Monges em Folia……

Há pouco tempo do Carnaval de 1998, reuniram-se na sede provisória do Museu do Carnaval Maestro Amadeu de Senna, então localizado à Rua Cel. Eurico Valois, nº 26, 1º andar, na nossa cidade, o comerciário Rivaldo Felipe e o historiador André Fontes , para discutir  sobre assuntos relacionados ao  carnaval  vitoriense – de maneira geral.  De posse de algumas fotos passaram a observar  à criatividade individual do povo que desfilavam vestidos de árabes, de pato guizado, de barbeiros e uma infinidade de fantasias.

No meio de tantas fotos estavam duas figuras que sintetizam  tudo o que, doravante,  falaremos: A BANHEIRA MÓVEL ( do nosso inesquecível amigo GERALDO LIMA) e o ANJO DO CARNAVAL (uma das figuras mais populares do carnaval vitoriense,  MANOEL JOSÉ DE SOUZA, O MIZURA).

A dupla – Rivaldo e André –  passou então a discutir com que fantasia iriam brincar o carnaval de 1999. Logo no início pensaram em reeditar uma das antigas fantasias –  certa confusão ocorreu -,   praticamente ambos queriam sair com a cobertura de MORCEGO (com certeza a figura mais popular dos antigos carnavais,  Júlio Mosquito, que desfilava no comando do préstito do Clube Abanadores O Leão). Sem chegar a nenhuma definição, passaram a comentar sobre o filme O NOME DA ROSA. Durante a análise da película surgiu a ideia de levar paz ao carnaval. A vestimenta de monge caiu como uma luva. Seria uma fantasia diferente, criativa, calma…ambos aceitaram. João Francisco desenhou um esboço do traje.

O tempo passou e de repente faltavam apenas três dias para o carnaval –  procurava-se, freneticamente,   uma costureira. As artesãs estavam bastante ocupadas com outras roupas e sempre recebíamos um “não posso”.  Foi quando no Sábado de Zé Pereira Rivaldo Felipe comentou com o amigo Ednaldo Torres sobre os monges.  O radialista ficou bastante interessado e o levou-o  à costureira Dona Zezinha, que a pedido do Ednaldo se prontificou a costurar a roupa de cinco monges.

Dr. Jorge Marinho, o prof. Luís Carlos, o artista plástico João Francisco, o comerciário Rivaldo Felipe e o historiador André Fontes, assim,  puderam então brincar o carnaval de 1999 na santa paz.  Salientemos, então,  à atitude do nosso amigo Dr. Jorge Marinho, que antecipou o dinheiro para a compra do tecido e a confecção das roupas. Estava então criado A Companhia dos Monges em Folia.

Assessoria de imprensa da referida agremiação.

2º LOTE DE KITS DA SAUDADE JÁ TÁ NA RUA!!!

 

Passada a campanha publicitária da SAUDADE visando às vendas do primeiro lote, a partir de ontem (03), já estão disponíveis à venda os kits do segundo lote ao preço de $100,00 – à vista ou em 5 vezes no cartão. Esse preço segue até o dia 19 de fevereiro.

Assim sendo, você que se decidiu em brincar na SAUDADE no carnaval 2020, no qual estaremos homenageando à passagem dos 70 anos de fundação do nosso Instituto Histórico, e perdeu a promoção do primeiro lote é bom procurar logo um dos nossos pontos de vendas: Óticas Diniz, vendedores autorizados e Escritório do Blog do Pilako – televenda zap (9.9192.5094).

Obs: NA SAUDADE, A GENTE BRINCA MELHOR!!!

E por falar em tristeza – por Sosígenes Bittencourt.

Eu sou meio ruim de tristeza. Pelo contrário, carrego uma certa alegria n’alma que, muitas vezes, confundem com falta de seriedade. Porque o importante não é a tristeza que você sente, mas o que você pode fazer com a tristeza que sente. Tristeza longa, duradoura é depressão. É caso clínico. Eu prefiro a tristeza que é caso cínico. Dizia, o dramaturgo Nelson Rodrigues, que “não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos.”

Por exemplo, a tristeza, para mim, é motivo de literatura. Eu recebi um grande conselho do poeta alemão Wolfgang Goethe: Faz da tua dor um poema, e ela será suavizada.

Sosígenes Bittencourt

Ensaio de rua do “Urso Branco”….

Visando o seu desfile a agremiação carnavalesca “Urso Branco” promoveu, na noite do sábado (01), seu ensaio de rua. Percorrendo as  ruas centrais da nossa cidade, o “Urso” reuniu um bom número de foliões, Na passagem pela Estação Ferroviária nossas lentes registraram a movimentação do publico que dançavam e pulavam ao  o som  do legitimo ritmo pernambucano.

Primeira reunião ordinária do ano do Instituto Histórico da Vitória.

Na manhã do domingo (02) a diretoria e o corpo de associados do Instituto Histórico e Geográfico  da Vitória reuniram-se na “Casa do Imperador” no sentido da promoção da primeira reunião ordinária do ano de 2020.

Na pauta, entre outros assuntos atinentes à formalização de novos convênios, o professor Pedro Ferrer, presidente da instituição, externou um esboço da programação festiva do ano em curso voltada às comemorações da passagem dos 70 anos do nosso Instituto Histórico.

MULHER BEIJA RÉU QUE LHE DESFECHOU 5 TIROS EM JULGAMENTO – por Sosígenes Bittencour.

A mulher que tomou 5 balaços do namorado, em Venâncio Aires, RS, foi ao julgamento do réu, rogando ao juiz permissão para beijá-lo. Totalmente empinada e morta de saudade, anestesiada pela paixão, taca-lhe um salivado beijo na sessão. Até, aqui, não se sabe se tomou um tiro de raspão na cabeça, comprometendo-lhe a razão. A policial que aparece na fotografia, tomando conta do casal, mostra-se prostrada e sisuda de indignação.

Segundo Micheli, Lisandro sempre foi muito bom para ela e só resolveu matá-la, porque ela arengou, mostrando-se arrependida pelo transtornou que lhe causou, garantindo que ele já pagou pelo que fez, embora não haja pago um tostão por penitência. O réu, que não é besta, pediu mais uma chance ao corpo de jurados, e o “Equivocado de Defesa” disse que o maior interesse deve prevalecer, que é o da vítima, atrás de nova chance de amar e ser amada (não de ser assassinada). Aí, Lisandro, muito aperreado, disse que nunca mais voltaria para aquele inferno, desconhecendo ser, ele próprio, o Cão em figura de gente.

Um comentarista, na internet, diagnosticou como mais um caso de Síndrome de Estocolmo, um transtorno sentimental que faz a vítima, que tomou tabefe na fisionomia, ficar paquerando o seu agressor. Outro internauta, obviamente, baseado em José Luiz Datena e Cardinot, redigiu que Michele estaria “flertando com a morte”.
Talvez, Micheli se baseie no fato de Lisandro ser péssimo de pontaria, com uma arma na mão – o que não evita de mirar em sua cabeça e acertar no seu coração.  Melhor seria, serem condenados a morar no presídio, em celas separadas, com direito a visita de casal, assistida por carcereiro, de plantão, e policial.  Muitos leitores que acompanharam a publicação no Jornal Folha do Mato, já o atiraram no lixo.

Sosígenes Bittencourt

Missão Cultural seguiu à “Quinta do Galo”…..

Na noite de ontem (30), por mais uma vez, a “Corriola da Matriz” empreendeu uma “Missão Cultural” com destino ao Recife para prestigiar o evento de caráter carnavalesco, intitulado “Quinta do Galo”, promovido pelo Clube de Máscaras Galo da Madrugada. Como sempre, o evento aconteceu na sua sede – Palácio do Galo.

Para os vitorienses que se identificam com a brincadeira de momo, participar da “Quinta do Galo” é mergulhar num  oceano pernambucanidade. Entre muito frevo e animação vários grupos raízes da nossa cultura adornam e dão molho ao encontro.

Assim sendo, mais uma vez, recomendo aos foliões e carnavalesco antonenses uma passagem pela “Quinta do Galo”. Na noite de ontem, quem comandou a festa foi a tradicional conjunto “Quinteto Violado”…

Caldinho do Nelson: o caldinho de todas as torcidas!!!

Do  programa global que realça o cotidiano do futebol pernambucano surgiu o famoso “Caldinho do Tiago”. Na nossa terra, Vitória de Santo Antão, para falar de futebol e tantos outros tipos de assuntos, de maneira descontraída e animada, agora, o endereço certo é o “Caldinho do Nelson”, localizado na Praça da Restauração – também conhecida como “Praça do Jacaré”.

Nelson é dessas pessoas agradáveis por natureza. Simpático, prestativo e responsável Nelson é um guerreiro de todas as horas. Torcedor “chato” do tricolor do Arruda – Santa Cruz –, no seu caldinho,  ele quer agregar amigos de todas as torcidas…Por ocasião da inauguração, ocorrida na última quarta (29) estivemos para tomar umas e outras….