“Bandido da Luz Vermelha” – por @historia_em_retalhos.

A história de João Acácio Pereira da Costa, o “Bandido da Luz Vermelha”.

João Acácio foi um dos criminosos mais conhecidos do Brasil.

O criminoso em série que, com uma máscara e uma lanterna, começou praticando arrombamentos e furtos, depois passou a roubar e a matar, aterrorizando São Paulo na década de 60, foi preso em agosto de 1967.

Condenado a 351 anos de prisão, por quatro homicídios, sete tentativas e 77 assaltos, foi morto em 05 de janeiro de 1998, em Joinville/SC, apenas cinco meses após ganhar a liberdade.

A sua alcunha mais famosa deve-se aos seus métodos assustadores: cortava a energia elétrica da residência, agia com o rosto coberto por um lenço e andava nas sombras com uma lanterna de bocal vermelho, que se sobressaía na escuridão.

Antes de ser chamado pela imprensa de “Bandido da Luz Vermelha”, foi tratado por “Homem-macaco”, porque usava um macaco hidráulico para afastar as grades das casas.

A vida de crimes de João Acácio começou ainda na adolescência, logo depois de ir morar com o tio, após ficar órfão dos pais, aos quatro anos de idade.

Quando preso, culpou o tio por maus-tratos, mas este negou a acusação.

Poucos sabem, mas o nome que deu fama ao brasileiro foi inspirado em outro criminoso, que intimidava as suas vítimas com uma lanterna: o norte-americano Caryl Whittier Chessman, o “Red Light Bandit”, que foi executado na câmara de gás, em 1960.

Por onda andava, João atraía curiosos.

Sempre vestido com roupas vermelhas, quando convidado a dar um autógrafo, simplesmente escrevia: “autógrafo”.

O “Bandido da Luz Vermelha” tornou-se tema de filmes, séries de jornais, músicas e programas de televisão.
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História da fundação da agremiação carnavalesca “A TURMA DA CALCINHA”

Criado na década de 80, precisamente em 1983, num dia sábado, uma semana antes do “Sábado de Zé Pereira”, uma turma de amigos que trabalhava no comercio, indústria, colégio e bancos, tais como: H. Morais, Aliança de Ouro, Mizura, Casas Pernambucanas, Pitú, Bradesco, Banorte e Banco do Brasil, em uma brincadeira debaixo de um “Pé de Fícus”, localizado  na Trav. São Vicente,  no bairro do Cajá, inaugurava a Barraca do AMARAL – saudosa memória.

Inauguração essa  que  recebeu a  contribuição de todos. Minha participação foi a doação do tira gosto, uma caldeirada de 100 guaiamuns de cocô, outros com bebidas etc.

Pois bem, na noite anterior (sexta)  alguns integrantes da comemoração haviam passado a noite no baixo meretrício e subtraíndo algumas calcinhas das profissionais do sexo que ali trabalhavam. Depois de umas e outras, alguns componentes, já calibrados, resolveram  pendura as calcinhas furtadas no pé de fícus.

Aquela cena despertou curiosidade em algumas pessoas que por ali passavam, principalmente quem gostava de toma “água que passarinho não bebe”. Compramos alguns  sacos de maizena e farinha de trigo e começamos o tradicional  mela-mela. Foi um dia inesquecível a inauguração  da “Barraca do Amaral”.

Conclusão:

No sábado posterior ao chamado Sábado de Zé Pereira, alguns amigos que estavam na inauguração da Barraca do Amaral, já calibrados, resolveram sair pelas ruas do comércio da Vitória tocando zabumba, triangulo e pandeiro, todos com uma calcinha na cabeça contando músicas carnavalescas. Sendo assim, estava fundado, definitivamente, A TURMA DA CALCINHA, que sobreviveu durante 14 anos com recursos próprios. Em 1991 chegou teve a música gravada no LP “VITÓRIA, CARNAVAL E FREVO”.

Atenciosamente,

SEVERINO ROBERTO SILVA.

Roberto Dinamite – por @historia_em_retalhos.

Zico deixa a rivalidade de lado e veste a camisa do Vasco da Gama para homenagear o amigo Roberto Dinamite, em 1993.

Dinamite, o maior ídolo da história do Vasco da Gama, morreu hoje, dia 08, após longa batalha contra o câncer na região do intestino.

Roberto foi o maior artilheiro da história do Cruz-Maltino e o jogador com mais jogos pelo clube.

Detém, ainda, as marcas de maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro, com 190 gols, e do Campeonato Carioca, com 279.

Descanse em paz.
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Clubes de Fado da Vitória – Corrida Com História.

Em ritmo de carnaval produzimos, na manhã do domingo (08), mais um conteúdo dentro do quadro “Corrida Com História”. Admirada e muito querida pelos antonenses a Agremiação Carnavalesca “Clube de Fado Taboquinhas” se configura num verdadeiro patrimônio da nossa terra.

Única no estilo e gênero musical na atualidade, é importante lembrar que antes da “Taboquinhas” já tivemos 3 outras agremiações nessa “pagada”. Ou seja: “Cana Verde”, “Cana Roxa” e “Fadista”. A “Cana Verde” foi fundada no século XIX e desfilou até 1920. Criada por dissidentes da pioneira, a agremiação “Cana Roxa” seguiu desfilando até 1915.

Já  Agremiação Carnavalesca “Clube Camponeses Fadista” foi criada em 1903 e abrilhantou o nosso carnaval até 1923. Detalhe: se tivesse ativa estaria comemorando esse ano 120 anos de folia.

Nossa cidade, se bem observada e estudada, é uma espécie de “museu a céu aberto”. Particularmente no reinado de momo vitoriense  já dobramos à esquina dos 140 anos de festa. Eis aí, portando, mais uma informação curiosa sobre nossas origens,  revelada pelo original projeto “Corrida Com História”.

Veja o vídeo aqui: https://youtu.be/iOF4wx1UJ6s

Tempo Voa Vídeo: Praça Futebol Clube.

A Coluna Tempo Voa Vídeo de hoje revive os bons tempo da Agremiação Carnavalesca Praça Futebol Clube composta, à época, entre outros,  pelos então jovens Moisés SalesTadeu LourençoVado Candeeiro. Naquela ocasião – final dos anos 70 e inicio dos anos 80 –   “O Praça” ocupou um espaço importante no carnaval da Vitória desfilando, inclusiva,  com carro alegórico e orquestra  frevo. Veja o vídeo:

Ceroula de Olinda – por @historia_em_retalhos.

Em 05 de janeiro de 1962, Antonio Aurélio Sales (Cabela), Arthur Ferreira, Gilvan Gonçalves, Jamones Góes e Lucilo Araújo fundavam a Troça Carnavalesca Ceroula de Olinda, uma das mais tradicionais do carnaval da cidade.

A agremiação surgiu para concorrer com o Pijama, outra troça muito famosa da época.

A ideia inicial dos foliões era sair às ruas de cueca.

Todavia, como a censura não permitia, surgiu o símbolo da ceroula.

Em 1969, ano em que os norte-americanos Michael Collins, Buzz Aldrin e Neil Armstrong foram à lua (foto), Milton Bezerra de Alencar compôs o Hino da Ceroula.

A composição logo caiu no gosto popular, tornando-se um dos hinos mais executados do carnaval pernambucano.

Um detalhe curioso: a agremiação não permitia a participação de mulheres em seus desfiles.

A partir de 1987, porém, passou a consentir uma ala feminina, saindo a cada cinco anos.

Em meados dos anos 2000, enfim, percebeu-se que essa tradição não fazia o menor sentido e as mulheres passaram a abrilhantar anualmente o cortejo.

Parabéns, Ceroula!

Eu quero ver se tem troça que escolha, como em Olinda que tem a Ceroula!
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MINHA AMIGA HELÔ VAI PARA A ABL – por Marcus Prado.

A primeira vez que nos encontramos, não seria a única, Heloisa Buarque de Holanda e eu, para uma conversa mais demorada, foi na casa dela, numa noite fria de junho, há exatos 15 anos, no bairro carioca do Cosme Velho, a poucos metros da casa onde Machado de Assis viveu parte de sua vida. Comigo estavam, para um encontro marcado, não apenas para jantar, as escritoras Rachel de Queiroz e Luzilá Gonsalves Ferreira. O foco da conversa teve como motivação o projeto, pioneiro e arrojado, dos Falares Regionais, para o qual Heloisa deveria contar com o apoio, de início, das Universidades do pais e seus centros acadêmicos de Letras e Pesquisas.

Agora, vejo com alegria, a decisão de Helô (é como deve ser chamada) concorrer à vaga da saudosa Nélida Piñon na Academia Brasileira de Letras. Heloisa, como professora e escritora, tem uma biografia que honra a cultura acadêmica e intelectual do Brasil. Aposto na sua belíssima vitória.

Marcus Prado – jornalista

O 13 de Janeiro: o IPHAN e a Bauhaus – Marcus Prado.

O 13 de Janeiro tornou-se uma data emblemática para os brasileiros que lutam pela preservação e salvaguarda do nosso patrimônio histórico e cultural, o dia em que foi criado o IPHAN (1937). E para os que sabem da grandeza e o legado da Escola Bauhaus, o núcleo de design mais influente do século XX. Os que ainda hoje estão lembrados da sua extinção, há exatos 90 anos, num dia 13 de janeiro (1933) têm muito a lamentar. O IPHAN e a Bauhaus, ao longo de sua história, foram atingidos de cheio pela navalha do arbítrio, mas souberam resistir. A primeira, durante o golpe militar de 64, sem falar da soma de perdas durante o governo do ex-presidente Collor, período nefasto para a mossa cultura. A segunda, durante os anos da maior devastação moral da humanidade, de 1933 a 1945, quando o governo da Alemanha era controlado por Adolf Hitler.

O IPHAN – Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o seu papel na história da construção/ampliação do conceito de Patrimônio no Brasil, além de ser uma das instituições mais legitimamente sérias e equipadas de corpo técnico do País, tem por finalidade preservar, em nível nacional, a riqueza dos acervos e monumentos históricos e arquitetônicos, além do patrimônio imaterial ou intangível, ou seja, o legado das gerações passadas, contribuindo para a compreensão da identidade cultural da sociedade que o produziu. Cabe-lhe igualmente responder pela conservação, salvaguarda e monitoramento dos bens culturais brasileiros inscritos na Lista do Patrimônio Mundial e na Lista o Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, conforme convenções da Unesco, respectivamente, a Convenção do Patrimônio Mundial de 1972 e a Convenção do Patrimônio Cultural Imaterial de 2003.

Teve, como seu primeiro presidente, aquele que seria o maior vulto brasileiro do seu tempo no campo da preservação histórica, o mineiro Rodrigo Mello Franco de Andrade, com ele, na mesma missão de pioneiros, desde os primeiros momentos, os pernambucanos Gilberto Freyre, Manuel Bandeira, Airton Carvalho, anos depois, com a presença de outro pernambucano: Aloisio Magalhães. Sabe-se que Aloisio (Um dos fundadores do célebre Gráfico Amador), deixaria a marca de uma trajetória reconhecidamente inovadora, competente, de maneira extremamente modernizadora, na expansão e ampliação das ações de preservação, onde há muito se esperava, sem falar da qualidade que imprimiu, com a sua equipe, nas pesquisas e publicações, priorizando a qualidade científica dos seus colaboradores. A importância da contribuição de Aloísio Magalhães no IPHAN está justamente em ter desenvolvido um corpo teórico aplicável à nossa realidade, tendo sido reconhecido, até hoje, como um marco, um dos principais pilares do aparelho cultural do Estado do seu tempo.

Dizer o que foi, em resumo, a Staatliches Bauhaus, comumente conhecida como Bauhaus, não seria possível num breve registro de Jornal. Tornou-se conhecida por ser visionária, de vanguarda e transdisciplinar. Os ideais da escola foram proferidos para além do pensamento tradicional de seu tempo. Era o sonho de todo estudante de Artes de qualquer parte do mundo. Ali, se concentrava uma parte da elite do que de maior importância havia não só na Alemanha nos campos do design, teoria da linguagem, história, artes gráficas, Fotografia, pedagogia, psicologia, física e matemática. A influência dessa Escola, fundada em 1919 pelo pintor Henry Van de Velde e pelo genial Walter Gropius, em Weimar, tem sido ainda hoje presente em numerosos países, destacadamente no Brasil. A começar por Oscar Niemeyer (um dos nomes mais ligados ao movimento da Escola no Brasil, embora tenha sido mais inspirado por outra vertente do modernismo, criada pelo arquiteto francês Le Corbusier). Eu citaria Lina Bo Bardi, arquiteta e urbanista ítalo-brasileira (que teve projetos no Recife, quando era secretário de Cultura o mestre Ariano Suassuna). Além dos nossos saudosos Aloisio Magalhães, Acácio Gil Borsoi, Lula Cardozo Ayres. É possível perceber na pintura e no paisagismo de Burle Marx estruturas geométricas elementares e cores que nos remetem ao mundo da Bauhaus.

Infelizmente, o nazismo, os exércitos do Terceiro Reich consideravam os ideais da Escola de Bauhaus “antipatriotas” e em janeiro de 1933, por ordem de Hitler, foi dado o prazo de um dia para ser extinta em definitivo. Há exatos 90 anos nesse 13 de janeiro.

Marcus Prado – jornalista

Saudade Iluminada – 100 ANOS DE LUZ! – é o tema 2023!!!

Assim como todas as outras agremiações carnavalescas antonenses, a “SAUDADE” também não desfilou nos anos de 2021 e 2022,  por conta do cancelamento do tríduo momesco pelas autoridades sanitárias do País. Com as graças de Deus, a proteção do Glorioso Santo Antão e a “vacina no braço”, em 2023, estamos de volta.

Se levamos em consideração que a última “folia” ocorreu no ano de 2020, poderíamos dizer que existe um recorte temporal de 3 anos de espera. E para quem gosta de carnaval, isso é uma eternidade….

Pois bem, a SAUDADE irá desfilar em 2023 e teremos algumas mudanças:

A primeira delas está relacionada à distribuição de bebidas durante o seu desfile. O motivo determinante para essa mudança ocorrer diz respeito à não mais fabricação da embalagem – tipo peteca (250 ml) –  do Whisky Teacher’s.

Esse modelo de embalagem facilitava a distribuição e evitava o desperdício de toda ordem. Sendo assim, para 2023,  retiramos do preço final do kit todas as despesas relativas ao processo de distribuição e bebidas – o custo dos produtos e também da logísticas para essa operação acontecer com eficiência. Nesse contexto, apesar de toda a inflação e o “aumento de tudo” nesses últimos 3 anos, em 2023, estamos repassando, inicialmente,  o kit com o preço menor do que iniciamos no carnaval de 2020.

Outra questão é que investimos num sistema de vendas em que o próprio comissário (vendedor autorizado)  estará de posse de uma maquinetas, evitando assim qualquer tipo de deslocamento por parte do folião: pouco papel, a mesma segurança  e muito mais rapidez.

No concurso de “Adereço de Cabeça” estaremos anunciando em breve um formato em que o processo de escolha dos vencedores ocorrerão  pela internet, na própria página oficial da agremiação, sem maiores dificuldades e  de maneira mais interativa.

Já com relação à estrutura musical – banda e trio elétrico – não haverá mudanças! Contaremos mais uma vez com a internacional Orquestra Super Oara e a  fortaleza sonora do Trio Asas da América. Assim sendo, começamos hoje, dia 03 de janeiro de 2023, o nosso processo de vendas ao folião, postando aqui no blog e também nas demais redes sócias a primeira peça publicitária para 2023.

Esse ano estaremos lembrando (realçando) o centenário da chegada luz elétrica em nosso cidade – SAUDADE ILUMINADA – 100 ANOS DE LUZ. O Carnaval voltou depois de um tempo obscuro. Precisamos comemorar. Viva o Carnaval da Vitória!

Serviço:

Saudade Iluminada – 100 anos de luz!

Desfile: segunda-feira de carnaval – 21h.

Banda: Super Oara.

Trio – Asas da América.

Preço do kit: R$ 80,00 – à vista ou em 3X no cartão (1º LOTE ATÉ O DIA 28 DE JANEIRO).

Pontos de venda: Escritório do Blog do PIlako (Praça Leão Coroado), nas 2 Lojas das Óticas Diniz e com os vendedores autorizados.

Na Saudade, você já sabe: A GENTE BRINCA MELHOR!

Vista da Rua Marquês do Herval – por Josebias Bandeira.

Vitória de Santo Antão- Pernambuco- Brasil. Seu passado e sua história no túnel do tempo. Muito antigo registro fotográfico- 28 de Fevereiro de 1935. Vista da Rua Marquês do Herval . Por Ezequiel Olégario Pereira.
O Sr. Ezequiel Olégario era um abastado comerciante estabelecido à rua Ambrósio Machado Nº 80 em seu estabelecimento comercial, ele vendia e comprava Açúcar refinado, café moído , em grão, fubá, milho para mangusá, em grosso e a varejo.
Com o grande estoque de produtos citados , ele se destacava dos demais comerciantes e tinha condições de atender aos seus inúmeros clientes da localidade e municípios vizinhos.
Por essa razão sua casa comercial apresentava um alto volume de transações. A raríssima imagem pertence ao acervo do Cartofilista e pesquisador pernambucano, vitoriense Josebias Bandeira de Oliveira.