Monsenhor Maurício – Cidadão Vitoriense….

Após longo pastoreio do sempre lembrado Padre Renato da Cunha Cavalcanti, encerrado com o seu falecimento, chegou à Vitória,  para substitui-lo, após período exitoso na vizinha cidade de Moreno, o Monsenhor Maurício Diniz.

A Matriz de Santo Antão da cidade da Vitória de Santo Antão, vale sublinhar, é um espaço de poder religioso por muitos desejado.  Ao longo das décadas em que esteve como timoneiro Padre Renato formatou gerações de religiosos e fiéis sintonizados com o seu jeito de ser, mas a vida é dinâmica e, convenhamos,  o tempo se encarrega de transformar quase tudo, inclusive ideias e conceitos.

Em um processo de continuidade e ruptura, simultaneamente estabelecidos,  em momento singular da histórica do catolicismo em nosso torrão,  a chegada do Monsenhor Maurício à Paróquia de Santo Antão, por assim dizer,  “animou” a vida religiosa da cidade.

Portador de um carisma singular, com seu jeito matuto e detentor de uma cultura geral invejável o Monsenhor Maurício agradou a “gregos e troianos”. Ao passo que avançou nas questões administrativas da paróquia interagiu em 360 graus com a  comunidade antonense.

Nesse contexto , por tudo isso e muito mais,  o paraibano que serviu ao exército brasileiro e queria ser arqueólogo, mas que entregou seu destino ao sacerdócio, na próxima sexta-feira (02), por indicação do vereador Doutor Saulo, será condecorado com o Título de Cidadão Vitoriense. Parabéns para o Monsenhor Maurício Diniz.

Serviço:

Sessão Solene – Título de Cidadão Vitoriense.

Local : Teatro Silogeu – Matriz.

Dia: sexta-feira – 02 de junho.

Horário: 19:30h

Domingos do Teclado – O Rei do Munguzá…..

Com criatividade e muito esforço, o amigo Domingos“Rei do Múnguza” –  continua chamando  a atenção da clientela para o seu produto, através das músicas de sua autoria. Além de compositor e comerciante,  também é cantor e produtor musical.

Registro – 2014

Sua simpatia e animação chamou minha atenção há mais ou menos uma década quando, naquela ocasião, produzimos uma matéria, aqui, no Blog do Pilako.

Recentemente, no Pátio da Matriz, reencontrei-o. Disse-me que passou uma temporada “no Goiás” e que o vídeo que fizemos, lá atrás, o projetou bastante, fazendo com que ele ficasse mais conhecido e, consequentemente, incrementasse suas vendas. Segue, portanto, o mais novo CD com  mais músicas  do Domingos do Teclado – o famoso Rei do Munguzá.

Veja o vídeo aqui:

Missão Cultural à Casa Rosa – Caruaru….

Em mais uma “missão cultural” o grupo intitulado por “Corriola da Matriz”, no último sábado (27), aterrissou na Capital do Agreste, ou seja: “no País de Caruaru”. Por lá o São João e o forró já estão na ordem do dia.

Por sugestão, conhecemos a chamada “Casa Rosa”. Um prédio antigo, localizado dentro da famosa “Feira de Caruaru” que antigamente, entre outras utilidades, também foi matadouro público, mas que foi, há dois anos, totalmente requalificado para servir de polo gastronômico. Eis aí, portando, um bom exemplo – prático – para ser aplicado em alguns dos nos nossos prédios históricos, hoje desfocados das melhores serventias.

“Tá de Chico?” – por @historia_em_retalhos.

O que significa essa expressão utilizada para indagar à mulher se ela está menstruada?

Na verdade, a frase não se refere a nenhum Francisco.

Em Portugal, “Chico” é sinônimo de “porco” (motivo pelo qual temos em nosso vocabulário a palavra “chiqueiro”).

Ou seja, trata-se de uma forma infeliz e pejorativa de associar a menstruação à sujeira.

Em pleno século 21, ainda são muitas as crenças e ideias equivocadas sobre o assunto, que é cercado por preconceito e desconhecimento.

Na Índia, por exemplo, algumas pessoas acreditam que as mulheres menstruadas ficam amaldiçoadas durante esse período, o que as impede de entrar na cozinha (sob o risco de contaminar os alimentos), dormir na própria cama, sentar-se à mesa com a família e sair de casa.

Em nosso país, o triste preconceito é agravado por um fenômeno social terrível: a pobreza menstrual.

Jornal, pedaços de pano ou papel, folhas de árvores, plástico, miolo de pão, etc. são usados de forma improvisada no lugar de um absorvente para conter o fluxo menstrual.

Dados da ONU apontam que, no mundo, uma em cada dez meninas falta às aulas durante o período menstrual.

No Brasil, esse número é ainda maior: uma entre quatro estudantes já deixou de ir à escola por não ter absorventes.

Com isso, perdem, em média, até 45 dias de aula, por ano letivo, como revela o levantamento “Impacto da Pobreza Menstrual no Brasil” (Fonte: Agência Senado).

Combater o flagelo da pobreza menstrual está na ordem do dia.

Do contrário, é como consentirmos que o ato natural de menstruar torne-se mais um fator de exclusão e desigualdade entre os gêneros.

28 de maio é o Dia Internacional da Dignidade Menstrual.

Um domingo de paz a todos.
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Ovídio de Melo Verçosa Filho – o centenário de nascimento 27/05/1923/2023

Vitoriense, nascido no dia 27 de maio de 1923, grande patriota, jornalista, radialista e desportista maior do seu tempo. Como jornalista, retratou, amou e exaltou a sua terra natal, através de uma coluna por ele assinada durante muitos anos no jornal O Lidador que, à época, circulava semanalmente.Para o vitoriense ficar a par dos acontecimentos de sua cidade, era necessário apenas ler “Nossa Terra, Nossa Vida, Nossa Gente”, de Ovídio Verçosa.

Como radialista, atuou nas Rádios locais Jurema e Tabocas, nas quais apresentava, aos domingos, o Programa “A Música Comanda o Espetáculo” e repetia o sucesso de audiência através da “resenha esportiva”, às 12h, que atraia milhares de ouvintes, durante toda a semana. Convidado para trabalhar numa grande emissora de Rádio da capital com penetração em todo o Estado, declinou do convite para não se afastar “de Vitória”, tamanho era o apego às suas raízes.

Rua Jornalista Ovídio de Melo Verçosa Filho – bairro da Bela Vista.

Como desportista, incentivou os nossos atletas, entusiasmou e valorizou a nossa torcida, promoveu o nosso futebol e divulgou a nossa cidade. Torcedor fervoroso do Santa Cruz, Fluminense do Rio de Janeiro, São Paulo Futebol Clube e Camelo Futebol Clube. Editava, sempre que o Santa Cruz era Campeão Pernambucano, um jornal especial, intitulado O Tricolor.

Vale destacar, ainda, que foi ele quem primeiro sugeriu em suas crônicas que o clube O Camelo fosse conhecido como “O Aristocrático”. No dia 13 de outubro de 1977, portanto, há quatro décadas, falecia esse grande vitoriense, deixando para as gerações vindouras um legado admirável e exemplar de quem demonstrou o seu amor a nossa terra, descreveu com emoção a nossa gente, promoveu com devoção nossa cultura e defendeu com fervor as nossas tradições. Por tudo isso, embora tenha partido para outro plano espiritual, Ovídio permanece vivo na História da nossa querida Vitória de Santo Antão.

Texto copiado para o quadro Corrida Com História, em 27 de maio de 2023. 

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/8zVGFE72NJU?feature=share

Padre Antônio Henrique Pereira da Silva Neto – por @historia_em_retalhos.

Na noite do dia 26 de maio de 1969, era sequestrado no bairro do Parnamirim, no Recife, o padre Antônio Henrique Pereira da Silva Neto, assessor direto do arcebispo de Olinda e Recife Dom Hélder Câmara.

Na manhã do dia seguinte, 27, o corpo do religioso foi encontrado na Cidade Universitária, com marcas de espancamento, queimaduras, cortes profundos e três ferimentos produzidos por arma de fogo.

Era clara a motivação do crime: calar Dom Hélder Câmara.

O país vivia o pior período da repressão, conhecido como “anos de chumbo”, intervalo compreendido entre a assinatura do AI-5 (13.12.1968) e o início do Governo Geisel (15.03.1974).

Dom Hélder era uma personalidade internacionalmente reverenciada, integrando a linha da Igreja Católica que se opunha à ditadura militar, ao lado de outros clérigos, como Dom Paulo Evaristo Arns, Frei Beto e Frei Tito.

Um eventual atentado contra a vida do próprio arcebispo provocaria o clamor da comunidade internacional, desnudando, para o mundo, o regime autoritário brasileiro.

Era preciso evitar essa exposição, buscando-se um meio indireto.

A vida do jovem padre Henrique, então, aos 28 anos, foi escolhida para esse fim.

Após o reconhecimento do corpo, o velório foi realizado na matriz do Espinheiro.

A censura impediu a imprensa de divulgar o fato.

Nos arredores, um numeroso aparato policial intimidava quem desejasse aproximar-se.

Mesmo assim, dezenas de sacerdotes e uma multidão de pessoas seguiram a pé até o cemitério da Várzea, enfrentando a presença ostensiva das forças policiais.

À porta do cemitério, Dom Hélder pediu à multidão que deixasse que apenas a família adentrasse, conclamando os presentes a promoverem um silêncio profundo.

Anos depois, declarou o Dom da Paz: “era um silêncio que gritava”.

O hino da Campanha da Fraternidade “Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão” virou um símbolo daquele trágico acontecimento, marcando a resistência à ditadura no Recife.

Passados 54 anos, a memória do padre Henrique permanece viva, inspirando todos aqueles que lutam pela causa dos direitos humanos neste país.

#ditaduranuncamais
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Magno Martins: uma mal comparação com Cleofas….

Em recente postagem do tarimbado e experiente jornalista e blogueiro Magno Martins,  na qualidade de antonense, observei uma pitada e injustiça. Antes, porém, devemos realçar os predicados do sertanejo da pequena cidade de Afogados da Ingazeira que com o seu talento,  sua ousadia e coragem rompeu as barreiras de uma das regiões mais pobres do estado de Pernambuco para brilhar na imprensa estadual e nacional,  além da várias obras literárias com relevantes conteúdos. Magno Martins, indiscutivelmente, é uma referência na imprensa, sobretudo na digital.

Pois bem, quando o referido  jornalista – Magno Martins – produziu no seu blog conteúdo em que cita o ilustre político vitoriense João Cleofas de Oliveira de maneira “menor”, como uma espécie de “pé-frio”,  apenas reproduziu um informação  sem o devido cuidado de ressignifica-la.  No embate político quase tudo é dito, mas aos olhos do tempo, sobretudo àqueles  que escreve  para as próximas gerações que certamente será fonte de pesquisa,   “penerar” algumas informações antes de apenas reproduzi-las, seria de bom tom.

Por exemplo: se somar o currículo político de todos os políticos citados na referida postagem do Magno, mesmo assim ainda será menor do que a trajetória do velho João Cleofas de Oliveira. Da Vitória de Santo Antão, terra que cedeu dois governadores a Pernambuco – José Rufino Bezerra  e Gustavo Krause – o João Cleofas foi e ainda é o maior de todos os políticos. Aliás, se somar todas as obras dos políticos vitorienses que ainda estão vivos, mesmo assim ainda serão aquém das produzidas por Cleofas que aliás  ainda hoje estão servindo à população.

Para não me alongar muito transcrevo a introdutória do Livro “Perfil Parlamentar”, evidenciando a vida política do João Cleofas, escrita pelo jornalista Carlos Sinésio: “A trajetória política do ex-ministro da Agricultura e ex-presidente do Senador e do Congresso Nacional, João Cleophas de Oliveira, que perdurou por mais de 50 anos, é, certamente, uma das mais ricas da história de Pernambuco no século XX”.

Portanto, caro Magno Martins, concluo esse “pitaco”  no seu  conteúdo esperando haver contribuído para uma melhor apreciação e esclarecimento sobre a carreira política do antonense João Cleofas. Aliás, não é só você que tem essa “visão desfocada” do ilustre politico. Muitos conterrâneos, infelizmente,  não atentaram ainda  para esse singular patrimônio imaterial da nossa terra. Sem sombra de dúvida, no contexto político, o  Cleofas  foi o maior de todos do nosso torrão – uma espécie de  Pelé e o Gonzaga,  num só tempo….

Joaquim Lira perdeu o “emprego” dos sonhos…….

Em recente disputa por uma vaga de conselheiro do Tribunal de Conta do Estado, ocorrida recentemente na ALEPE, em que o conjunto do eleitorado era formado pelos atuais 49 deputados estaduais sagrou-se vencedor – com 30 votos –  o deputado Rodrigo Novaes. O deputado Joaquim Lira ficou na 2ª colocação com 18 votos e o 3º postulantes (que não era deputado) não conseguiu nenhum voto.

Informações da imprensa geral deu conta de que o deputado antonense, Joaquim Lira, concorreu com  a “carga total’ da governadora Raquel Lyra. Nesse tipo de disputa é comum a “caneta” do Palácio do Campo das Princesas falar mais alto, mas, dessa vez, mesmo ela cheia de tinta, falhou. Fica-nos, então, pelo menos duas dúvidas:  a governadora está sem prestígio ou o candidato por ela apoiado foi fraco?

Ao que parece, esse seria o espaço político dos sonhos para o jovem advogado Joaquim Lira, isto é: emprego vitalício (com bom salário e estrutura), prestígio em todo estado e ainda se livraria de uma vez por todas do varejo da política partidária.

Melhor dizendo: em ano eleitoral,  entre outras “obrigações”, não precisaria mais participar dos  eventos promovidos pelas igrejas (noite de maio, cultos,  procissão e etc),  não precisaria participar de funeral de quem nunca  conheceu e até mesmo ter que participar de bingos promovidos por candidatos a vereador sem a menor expressão politica.

Aliás, segundo os seus próprios aliados dizem, ele detesta a figura do vereador, não tem o menor “saco” para interagir com esses atores políticos. Talvez, por isso, venha caindo de votação nas últimas eleições, tanto em Vitória como na computação geral no estado.

Pois bem, mas o curioso dessa disputa cujos eleitores estavam apenas circunscritos à Casa de Joaquim Nabuco é que, segundo divulgação da imprensa da capital, os outros dois  deputados com domicílio eleitoral em Vitória, Henrique Filho e Aglailson Victor, sufragaram o seu nome, isto é: votaram em Joaquim.

 Ou seja: em Vitória eles são “inimigos”, mas  lá, na ALEPE,  são “amiguinhos”.

Já para o prefeito Paulo Roberto a não ida do deputado “aliado”  Joaquim Lira para o TCE se configurou numa péssima notícia. Entre outras circunstâncias políticas/administrativas, o prefeito que, segundo informações mais atualizadas,  já havia colocado o seu filho no “aquecimento” para disputar uma vaga de deputado estadual, no próximo pleito,  nessas alturas,  foi obrigado a retornar com  o  mesmo para o banco de reservas.

Concluo, dizendo:  a recente derrota do Joaquim, para as pessoas que não gravitam na orbita da politica local, nem fede nem cheira……

 

 

Tina Turner – por @historia_em_retalhos

Tina Pepper, personagem interpretada por Regina Casé na novela Cambalacho (1986), era uma homenagem a Tina Turner, rainha do rock’n roll mundial que faleceu, hoje (24/05/2023), aos 83 anos.

Anna Mae Bullock, nome real da cantora, nasceu em uma família pobre dos Estados Unidos.

Aos 15 anos, foi abandonada pelos pais.

Nos anos 60 e 70, viveu um relacionamento abusivo com Ike Turner, dependente químico, aparecendo diversas vezes com o olho roxo e o lábio inchado em público.

Mas a cantora não esmoreceu.

Adotou um estilo próprio com roupas ousadas e cabelos loiros espetados.

Em 1984, lançou o álbum “Private Dancer”.

O hit “What’s love gotta do with it” teve ascensão meteórica e ajudou Tina a vender mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo.

O álbum seguinte foi “Break every rule”, com o qual a cantora fez a maior turnê de sua carreira.

No Brasil, fez história, entrando para o livro dos recordes, ao reunir 184 mil pessoas no Maracanã em uma única apresentação.

No início dos anos 90, lançou a música “The best”, que chegou a ser tema de alguns atletas, dentre eles, o brasileiro Ayrton Senna, que subiu no palco ao lado da diva.

Rock’n roll de luto na data de hoje. 🖤

Salve Tina Turner.
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Nota de Falecimento: Carlos Freire – “Carlos da Gráfica”.

Girafa - terça-feira do Carnaval 2023

Girafa – terça-feira do Carnaval 2023

Na manhã de hoje (24/05/2023) recebemos a notícia da morte repentina do empresário Carlos Freire, também conhecido por “Carlos da Gráfica”. Amigo dos amigos, Carlos era diretor do nosso Instituto Histórico,  exercendo a função de tesoureiro.

De bem com a vida, ele era figura carimbada no nosso carnaval e gostava, também,  de participar de todo tipo de manifestação festiva. Perdemos um amigo de convivência próxima….

Velório: a partir das 9h – Instituto Histórico da Vitória 

sepultamento: às 16h. 

Professora Gasparina: Patrimônio Vivo da cidade de Pombos!!!

Boa de papo, sempre que encontro com a professora Gasparina gosto de ouvi-la. Sincera na essência,  ela continua tocando a vida com mesmo entusiasmo dos tempos juvenis. Conhece todas as “vielas e becos” da história da vizinha cidade de Pombos. Aliás, não custa dizer que os livros contendo  a história da terra do abacaxi é de sua autoria.

Para concluir essas despretensiosas linhas, me atrevo a dizer  que a soma da representatividade das figuras nacionais do Pelé, Luiz Gonzaga e Ayrton Senna,  em relação ao Brasil, é  a mesma quando falamos da professora Gasparina em relação à cidade de Pombos.

Professora Gasparina: é um verdadeiro Patrimônio Vivo da Cidade de Pombos!!!

Mujica e o penico de flores – @historia_em_retalhos.

Nos anos 60, José Pepe Mujica foi um dos líderes do grupo guerrilheiro Tupamaros, sendo preso em 1972, após ser alvejado com seis tiros (várias das balas ainda estão dentro de seu corpo).

Dos treze anos como prisioneiro da ditadura uruguaia, esteve onze na solitária.

Durante anos, a sua mãe pediu aos militares que permitissem ao seu filho ter um penico na cela.

Mas os oficiais negavam o pedido.

Em 1976, Mujica viu da janelinha de sua cela, no quartel onde estava preso, que no pátio ocorria um coquetel para civis da alta sociedade.

Imediatamente, gritou:

– “Estou fazendo xixi nas calças! Estou trancado aqui como um animal e nem sequer me deixam urinar! Senhores, senhoras, gostariam de fazer xixi nas calças?”

Os gritos tiveram efeito, pois os civis entenderam que, “apesar de subversivo”, o prisioneiro tinha direito a um urinol.

Desta forma, os militares concederam-lhe um penico.

Nove anos depois, a democracia voltou e Mujica saiu da prisão.

Nas últimas semanas, havia tido licença para usar o banheiro do corredor das celas.

E, assim, utilizou o penico para um outro fim.

Ao sair pelos portões da prisão, todos puderam ver Mujica carregando o penico, dentro do qual havia plantado flores.

Esta grande figura latino-americana faz, hoje, dia 20 de maio de 2023, 88 anos.

Salud, Pepe!

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Semana do Museu: ARQUEOTURISMO SUBAQUÁTICO….

Promovido conjuntamente pelo Instituto Histórico da Vitória e Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência aconteceu na manhã do domingo (21), no Salão Nobre da “Casa do Imperador” a palestra proferida pelo Professor Carlos Rios.

Dentro da “Semana do Museu”, o referido encontro teve como tema “O ARQUEOTURISMO SUBAQUÁTICO COMO FERRAMENTA PARA O BEM ESTAR E INCLUSÃO SOCIAL: O EXEMPLO DO VAPOR PIRAPAMA EM PERNAMBUCO, BRASIL”. Na ocasião, entre outras explicações, o palestrante, de maneira simples e objetiva, conseguiu despertar o interesse de vários participantes para um mergulho no mar.