
Diretoria do Clube Abanadores ” O Leão” – Iara Gouveia, Adroaldo Barros, Sílvio Gouveia e Zito Silas – Carnaval 2002 – foto – Jornal da Vitória.


Diretoria do Clube Abanadores ” O Leão” – Iara Gouveia, Adroaldo Barros, Sílvio Gouveia e Zito Silas – Carnaval 2002 – foto – Jornal da Vitória.




Órfão de pai, aos 11 anos de idade, e quase na pobreza, estudou, o recifense Francisco de Paula Batista, a língua latina, no convento dos oratorianos, concluindo os preparatórios, no antigo Liceu Pernambucano. Obteve, a esse tempo, Paula Batista, as primeiras vitórias de sua longa e luminosa carreira pública, na política, na cadeira de professor e no jornalismo. Bacharelou-se, no Curso Jurídico de Olinda, em 1833, pertencendo à geração brilhante de Ângelo Ferraz, de Urbano Pessoa de Melo e de José Tomaz Nabuco de Aquino. Fizeram parte de sua turma, José Bento Figueiredo e Álvaro Teixeira de Macedo, poeta pernambucano, na primeira metade do século XIX.
Defendeu tese, em 34, e um ano depois, em maio, foi nomeado professor catedrático de Economia Politica e Teoria e Prática do Processo. Tinha 24 anos de idade. Antes de conquistar a cátedra de direito, exerceu, no Recife, os cargos de juiz municipal e de chefe de polícia. Instalada a Assembleia Provincial, Paula Batista, elegeu-se, deputado, alcançando aplausos na tribuna. Era orador elegante e magnifico.
Político, sob a bandeira dos conservadores, defendeu, em 43, o governo do barão da Boa Vista, fazendo ao Jornal Estrela, “diário baronista”, sua fortaleza de combate. E, em 48, na União, ao lado de José Tomaz Nabuco de Araújo, de Maciel Monteiro e do Padre Pinto de Campos, batalhou ao lado do governo, ferindo, de frente, os liberais “praieiros”. E essa atitude, ele manteve, bravamente, na Câmara Geral, em 1850, não poupando a sorte dos que foram vencidos, e nem a memória daqueles que tombaram, na luta armada.
Quando o Marquês do Paraná, chefiando o gabinete de 6 de setembro de 1853, iniciou a conciliação dos partidos, Paula Batista o acompanhou. Era o primeiro passo, desse político conservador, na direção do acampamento das forças liberais. E, na verdade, em 61, Paula Batista, na companhia Nascimento Feitosa, fazia sua nova profissão de fé política, no Constitucional, baluarte do partido liberal. Sofreu, nessa época, esse cristão novo, acusações tremendas. Envenenou-lhe a alma o Diário do Recife, a trincheira de Felipe Neri Colaço. E pouco a pouco, foi desaparecendo, o político, para renascer o mestre, que era um sábio.
Escreveu, Paula Batista, em 1855, o Compêndio de Teoria e Prática do Processo, “que é um modelo do gênero”, no julgamento de Clovis Bevilaqua, e em 60, o de “Hermenêutica Jurídica”. Mereceu, do governo, depois de 25 anos de magistério, o título de conselheiro.
Paula Batista, nascido no Recife, a 4 de fevereiro de 1811, foi, afirmam todos biógrafos, o maior professor da Faculdade de Direito até o aparecimento de Tobias Barreto, o gênio de Sergipe. Morreu aos 81 anos de idade. Há, à margem da vida desse homem, de sabedoria genial, que trazia rapé, escreve Faelante da Câmara, “nos bolsos do colete, como outrora dom João VI, nos régios bolsos calções de veludo”, um mundo de anedotas. E conta, o próprio Faelente: “Encontrei-o de uma vez, na rua, sobraçando, pachorrentamente, uma grande melancia das Cucuranas”.
Veneremos, no dia de hoje, o nome de Paula Batista.
Célio Meira – escritor e jornalista.
LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.



Com eleições no Brasil acontecendo a cada dois anos, intercortadas por “municipais e gerais”, separar os atos administrativos das questões políticas partidárias/eleitorais, nas três esferas do poder, vem se tornando uma tarefa cada vez mais difícil.
É o presidente da República sendo “encostado na parede” para ceder mais espaços para determinados partidos. É governante estadual “virando a chave” do humor para agradar aos “gregos e troianos” e prefeitos usando a máquina para ajustar seus interesses estaduais. No bojo das respectivas ações, o interesse pessoal sempre se sobrepondo aos interesses do coletivo da população.

Para ficar no nosso “Leão do Norte”, a governadora Raquel Lyra, “doida” para continuar morando no Palácio do Campo das Princesas 4 anos mais do que o previsto, do dia para noite, segundo informações da imprensa, virou uma simpatia de pessoa.
Nas redes sociais, vem se esforçando para agradar aos internautas/eleitores, no sentido de formatar um estilo que lhe renda dividendos eleitorais, já que até o memento sua gestão continua patinando, qualificada como uma das mais antipáticas do País, segundo informações das pesquisas de opinião divulgadas.

Já o atual prefeito do Recife, João Campos, reeleito com alto índice de aprovação pelo eleitor da capital, caladinho, vem armando sua candidatura ao governo do estado, daqui a dois anos, usando como trampolim a “máquina” municipal, ou seja: criando novas secretarias para agregar aliados estratégicos, tanto do ponto de vista partidário quanto no quesito do mapa geopolítico estadual.
Na plateia desse “espetáculo” todo, a população brasileira que ainda não conseguiu colocar a cabeça do lado de fora do tanque de asneira, ao qual o Brasil ainda encontra-se submerso, com essa infrutífera polarização entre petistas e bolsonaristas. Apenas lembrando: o juro real no nosso País, continuam aumentando……


Ana Jerusa, Rosimere Andrade, Flavia Barros, Joseane, Ladjane, Laura, Miriam, Eliane, Ana, Luciana, Silvana, Alzira e Valeria – Carnaval de 1983 – Silva Jardim.




No inicio do derradeiro dia do ano de 2024, pela Rede Globo de Televisão, acompanhei a 99ª Corrida de São Silvestre. Vale lembrar que o nome desta famosa competição, que ocorre desde o ano de 1925, recebeu esse nome – São Silvestre – em alusão ao dia (31), que é dedicado à festa do Papa Silvestre I, que exerceu seu pontificado entre os anos 314 a 335.
Pois bem, além de ser uma competição bastante disputada por atletas profissionais de vários países, o conjunto do evento é formado por atletas amadores, que se manifestam das mais variadas formas. Em 2024, mais de 37 mil.
No meio dessa “muvuca” toda apareceu, na transmissão televisiva, um atleta com uma placa em que “dizia” ser nativo da cidade de Santa Vitória, localizado no estado mineiro. Esse lugar, na qualidade de município, nasceu em 27 de dezembro de 1948. Atualmente, sua população é estimada em cerca de 20 mil habitantes.

Apenas por curiosidade, fui pesquisar o gentílico dessa cidade, já que carrega o nome de Vitória. Sem erros: os nascidos em Santa Vitória são identificados como SANTA-VITORIENSE.
Como venho falando e alertando, o gentílico da nossa cidade – Vitória de Santo Antão – precisa urgentemente de um ajuste. Ao sermos chamados apenas por “vitorienses”, fora do solo pernambucano, acabamos sendo identificados como nativos da cidade de Vitória, capital do estado do Espirito Santo.
Portanto, mais uma vez, relembro que precisamos adotar o “ANTONENSE” como gentílico, dessa forma, doravante, não mais seriamos obrigados a pagar o mico de sermos confundidos com os capixabas, que usam o “vitoriense”, de maneira justa e natural.



Parte da diretoria do Câmelo – década 1980 – de pé: Zito Mariano, Benedido Tavares, Cocota, Joel Neto, Eraldo Boy, Elias Ramalho e Puan. Agachados: Miro, Fernando Freire e Murilo. Foto: Acervo pessoal de Joel Neto.


Iniciada no primeiro dia do ano (2025) a mídia da Agremiação Carnavalesca SAUDADE já ganhou as ruas. Sucesso garantido há décadas, a mesma desfilará ao som do Trio Asas da América, puxada pela inconfundível Orquestra Super Oara.
Encontro marcado no Carnaval Antonense, sempre na noite da segunda-feira, o folião já pode adquirir o seu kit na promoção do 1º lote, nos pontos de vendas.

No Carnaval, você sabe: NA SAUDADE, A GENTE BRINCA MELHOR!
SERVIÇO:
EVENTO: DESFILE DA SAUDADE
DIA: SEGUNDA-FEIRA DE CARNAVAL
VALOR: $105, 00 À VISTA OU EM ATÉ 3X NO CARTÃO ($35)
PONTOS DE VENDA: ESCRITÓRIO DO BLOG DO PILAKO, ÓTICAS DINIZ E VENDEDORES AUTORIZADOS.


Iniciando na sempre animada comunidade do Cajá, mais precisamente na Rua Doutor José Rufino Bezerra Cavalcanti, também conhecida como “Principal do Cajá”, a Agremiação Carnavalesca “Acorda Corno” promoveu na “virada do ano” mais uma prévia carnavalesca.
Confirmando o sucesso de anos anteriores e até ampliando a participação popular, esse ano (2024/2025), o desfile contou com duas orquestras de frevo, mostrando, assim, que esse “movimento carnavalesco” já ganhou “tração” nos festejos antonenses.
O nosso secular carnaval é, indiscutivelmente, um dos maiores patrimônios imaterial da terra de Santo Antão.


Com o fechamento das cortinas de 2024 e o raiar de 2025, indiscutivelmente, ciclos se fecham e se iniciam. Isso não quer dizer que tudo, daqui para frente, será diferente. Diz o professor, pensador e poeta antonense, Sosígenes Bittencourt, que há muitas similitudes entre o dezembro do “ano velho” com o janeiro do “ano novo”.
Mas independente das nossas vontades e desejos tudo muda, muda toda dia e o tempo todo. Precisamos, sempre, exercer o aprendizado chancelado pelas experiências vividas sem abrir mão da imprescindível atualização, propriedade, invariavelmente, pertencente aos mais jovens.
Portanto, aproveite a porta aberta de 2025 para promover as mudanças que julgue necessária. A verdade é que sempre podemos melhorar, hoje, amanhã e em todos os dias do ano novo. Feliz 2025 para todos!!!


4ª Corrida da Vitória – 27 de abril de 2025.
Corrida 7km – Caminhada 3km – Concentração às 6h – Largada às 7h.
PREMIAÇÕES
Troféu – 1º ao 5º colocado – masculino e feminino.
Categorias: Geral – Local e Faixa Etária –
Primeira faixa etária: até 39 anos.
Segunda faixa: dos 40 aos 49 anos.
Terceira faixa: dos 50 aos 59 anos.
Quarta faixa: dos 60 aos 69 anos.
Quinta faixa: dos 70 em diante.
Troféu – Maior equipe (grupo) local e visitante.
OBS: NÃO HAVERÁ PREMIAÇÃO EM DINHEIRO!
Inscrições on-line: www.uptempo.com.br
Inscrições para grupos: 81-9.9420.9773
Inscrição presencial: Loja Monster Suplementos – Rua Valois Correia – 96 – Matriz – Vitória.
Valor da Inscrição no 1º lote
Kit completo – corrida ou caminhada – R$ 95,00
Kit sem a camisa – corrida ou caminhada – R$ 80,00

E na última gravação do quadro Corrida Com História do ano de 2024, hoje, realçamos o Centenário de nascimento de um dos maiores lideres politico da nossa cidade: Doutor Ivo Queiroz Costa.
Nascido em 24 de dezembro de 1924, na cidade do Limoeiro, Doutor Ivo fez carreira política em Vitória. Na qualidade de médico, em 1958, exerceu o seu primeiro cargo público. Foi eleito vereador. Depois, ao longo da carreira política, foi eleito para vários mandatos de prefeito (Vitória) e deputado estadual por Pernambuco.
Como líder político, naturalmente, foi amado por uns e odiado por outros. Mas Doutor Ivo conseguiu imprimir na historiografia política local algumas marcas e símbolos. Sua caneta verde, sua “bananeira”, seu populismo com as classes mais humildes, inclusive, sendo aclamado como uma espécie de “plano de saúde dos pobres”.
Nas questões administrativas municipais, angariou antipatia da classe média e do eleitorado mais esclarecido, justamente, pelo seu reconhecido desprezo pelos regramentos urbanos. Nas partes periféricas da cidade, na qualidade de gestor, abriu e ampliou vários bairros. Um doa mais populoso, atualmente, o do Lídia Queiroz, carrega o nome da senhora sua mãe.
À título curiosidade, em 1964, chegou acumular, também, a função de prefeito do vizinho município de Pombos, catalogado com o 2º da historia pombense.
Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/TOYuKu-uU5U?si=Dp8Jqh26MLnCTN9s
Pois bem, por tudo isso e muito mais, dedicamos o nosso “Corrida Com História” de hoje a passagem do Centenário do nascimento do eterno Doutor Ivo. Corrida Com História!


Rua Dr. José Augusto (hoje, próximo da APAMI) – vista parcial do bairro do Cuzcuz – ano não registrado.


Em encontro casual com o vereador antonense Carlos Henrique, ocorrido na tarde de ontem (26), aqui, na Vitória de Santo Antão, tivemos tempo para abordar vários assuntos, dentre os quais questões políticas paroquianas.
No bojo, emendei uma pergunta sobre comentários que surgiram nas redes sociais, recentemente, sobre uma possível adesão política sua ao grupo liderado pelo prefeito reeleito Paulo Roberto. Aliás, falavam até que ele já havia “batido o martelo” em comandar a pasta da agricultura municipal.
Sem pestanejar, disse-me ele: “Pilako, isso não é verdade! Aliás, eu até acho que sei de onde partiram esses boatos. Para mim, nada mudou, seguirei o meu trabalho.” Concluiu.
Nós sabemos que a prática adesista é comum, sobretudo quando estamos falando de parlamentares que compõem as câmaras legislativas interioranas. Via de regra, não importa em que palanque ou campo politico o vereador fora eleito. Na verdade o que quase todos desejam é ser “base”, para respirar, também, os “doces ventos do Poder Executivo”.
Pois bem, após a sua resposta, eu até tomei a liberdade de fazer um complemento: seria até curioso você – Carlos Henrique – se “abraçar”, daqui para frente, com o grupo político liderado por Paulo Roberto que justamente, todos sabem, trabalhou até a noite do sábado – antes do domingo do pleito – para “melar” sua reeleição.
E emendei: na próxima legislatura, Carlos, ao que parece, você será a única voz capaz de fazer um contraponto político equilibrado à gestão central, pela capacitação e também em função da nova composição da Casa. Segue o jogo para 2025…..


Recentemente, postei aqui no blog que a Câmara de Vereadores da nossa cidade, em plenário, rejeitou o projeto (135/2024) em que possibilitaria o uso, de maneira oficial, de um segundo gentílico, ou seja: o Antonense.
Antes, porém, vale salientar, que o nosso gentílico oficial (vitoriense) não cumpre com o seu papel plenamente. Infelizmente, não nos define geograficamente de forma conclusiva.
A primazia de ser o autêntico vitoriense é, de maneira justa, dos nativos da cidade de Vitória, capital do estado do Espirito Santo.
Pois bem, intelectuais e pessoas gabaritadas na língua portuguesa, em vários registros, já ratificaram esse “desajuste” no nosso gentílico. Aliás, isso já faz tempo.

É lamentável constatar que a esmagadora maioria dos vereadores que formam o parlamento local, não tem capacidade cognitiva de entender esse “nó” e esse tipo de “vergonha alheia”, ou seja: Vitória é uma cidade com 400 anos e não tem um gentílico próprio, original e único, que possa nos definir conclusivamente.
Alheio à ignorância e despreparo dos nossos ilustres representantes do povo o Google já “matou a charada”, quando o internauta consulta-lhe sobre o gentílico da cidade da Vitória de Santo Antão.

É evidente e até compreensivo que os nossos vereadores não sejam “entendidos de tudo”, mas é razoável questionar aos nobres parlamentares o que eles fazem com os recursos que deveriam ser usados para a chamada “Assessoria Parlamentar?”
Não quero imaginar que as vagas desses gabinetes do parlamento local sejam preenchidos com pessoas que não contribuem no melhor assessoramento e esclarecimentos às questões inerentes a um bom desempenho da função do edil. Isso seria uma questão grave!
Com a proximidade de uma nova legislatura, seria salutar, até por uma questão do bom uso e transparência com o dinheiro público, que a nova bancada anunciasse, tão logo definisse, os nomes dos componentes das respectivas equipes, até porque, ao que parece, tem gente ganhando salário na câmara sem prestar o devido serviço legal, ou seja: assessorar o parlamentar nos temas vinculantes ao necessário desempenho da função. Fica a dica!


No dia de ontem, quinta-feira, 26 de dezembro, foi velado e sepultado o corpo do professor Enedino Soares. Por ser membro atuante, há vários anos, da direção do Instituto Histórico local, na qualidade de secretario, recebeu as últimas homenagens no Salão Nobre da “Casa”.

Em vida, interagiu com a sociedade antonense em vários espaços: na administração pública, no magistério, na política partidária e sindical. Sempre trilhou pelo caminho da decência e correção.
Na qualidade de pessoa amiga, não economizava em atenção e sempre estava disponível para contribuir com sua quota pessoal. Por ocasião da sua candidatura ao cargo de vereador da Vitória, em 2020, produzimos, aqui pelo blog, uma live em que contou um pouco da sua vida e dos seus projetos. Veja o vídeo:
https://www.youtube.com/live/OQZPn7n7ng0?si=DeR_YqIE0_SCLcF6
Ontem, em ato de despedida, também registramos as palavras do presidente do Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer, sobre sua relação com a cidade da Vitória: veja os vídeos:


Construído para marcar a virada do século (XIX/XX), o monumento que se popularizou como a “Pirâmide da Matriz” foi uma obra dos católicos antonenses para homenagear Jesus Cristo.
Sob a liderança do Cônego Bernardo, do Juiz de Direito, Primitivo de Miranda e do então prefeito José Xavier Cavalcanti Wanderley, exatamente no dia 28 de julho de 1901, o povo da cidade festejou entusiasmadamente.
O tempo passou e a paisagem do local, aos poucos, foi ganhando outros contornos. Se antes o obelisco se destacava pela altura, hoje, construções mais alta, em seu derredor, acabaram, de certa maneira, ofuscando o seu visual. Mas nada que “abale” a sua essência, sua cristalina intensão e o seu ideal.
Em data oportuna, certa vez, revelei que havia pelo menos um elo de ligação entre o meu nome e o referido monumento. E por hoje ser mais um dia 26 de dezembro, vivido por mim, tomei a liberdade de relembrar.
O fato primário dessa história, por assim dizer, ocorreu exatamente em dezembro de 1967. Estava eu, recém chegado a esse mundo, quando meus pais – Zito e Anita -, juntos, resolveram, por motivo do 11º filho haver nascido em pleno Natal, registra-lo pelo nome de “Natalício”.
Naquela ocasião, em visita à maternidade, meu avô materno, doutor Célio Meira, entre outras questões, perguntou: “minha filha, como vai se chamar a criação?” Ao que ela respondeu: “Natalício” .

Com delicadeza e educação, disse ele: “posso fazer uma sugestão? Já que vocês querem homenagear o Natal, porque não homenageia o verdadeiro símbolo do Natal, que é Cristo. Porque num colocar o nome dele Cristiano?” E assim se fez!
Portanto, a “Pirâmide da Matriz” e eu, definitivamente, se configuram, na prática, em homenagens direta ao Senhor Jesus Cristo.
Hoje, 26 de dezembro, estou relembrando esses acontecimentos porque estou completando 57 anos de vida. Valendo lembrar: esse tempo (57 anos) foi o que tive até hoje. Quanto tempo mais terei, só o Senhor Jesus Cristo poderá dizer……
