
Momento Cultural: Vitória – por João do Livramento.

Me diz por favor Vitória, será que fostes
tu mesma que geraste, em tuas próprias
entranhas estes filhos tão ingratos, que
não enxergam teu verdadeiro valor.
O que fizeste para merecer tal sorte?
Vitoriosa fostes “sempre”, em um passado
não tão remoto, mas que alarga-se por descaso.
A tua verdadeira vocação, sempre foi de
vanguarda, seguindo os passos da tua pátria
Pernambuco, que sendo leão aqui foi coroado.
Moribunda necessitas sem demora, que um
“Soro cultural” seja injetado em teus filhos
Caçula, Para adiante ter “Vitória” garantida,
Mas não estás de um todo esquecida, ainda
Tens guardiões de tua história que relutam
Incansáveis para manter teu nome vivo.
Ajuntem-se então os filhos teus que ainda
Reconhecem o verdadeiro sentido do teu
Nome, antes que o antônimo a ele prevaleça.
João do Livramento.
FAMAM – Faculdade Macêdo de Amorim

O Tempo Voa: Tiro de Guerra (1933).

TIRO DE GUERRA NOVEMBRO DE 1933
Momento Pitú: Viva a Resenha!!
Chegou essa informação aqui no meu ponto. Sabem me dizer se é verdade mesmo, galera?

O NATAL PERTENCE A TODOS – por Sosígenes Bittencourt.

Manhã, cedinho, mulher aporta na minha porta:
– Moço, me dê um trocadinho para ajudar uma criança que nasceu e não tem nadinha…
Na realidade, toda criança nasce sem nadinha. Maneirinha, pouco cabelo, sem dente, o cérebro vazio. Contudo, toda criança nasce de alguém que tem tudinho para fabricar uma criança, inclusive um cérebro cheio de vontade, cheio de apetite.
Vou lá dentro, pego um trocado e lhe dou. Prefiro considerar que todo mundo é honesto até que prove o contrário, do que imaginar que todo mundo é desonesto até que prove o contrário.
Imaginar que todos que batem na porta são salafrários e mentirosos, ou querem nos matar, pode ser um tipo de esquizofrenia, delírio persecutório. Até já cheguei a pensar que, no Natal, era preciso um certo cuidado, pois Jesus estava na lapinha, e a rua cheia de Judas Iscariotes.
Olhei para aquela mulher e ainda me sobrou inspiração para desejar-lhe um Feliz Natal. Afinal, o Natal pertence a todos; a felicidade é que depende de cada um de nós.
Sosígenes Bittencourt
“Tudo de Você Senhor” na voz de Edilma e João Caverna.

Ouça a música “Tudo de Você Senhor“, composta por Aldenisio Tavares, na interpretação de Edilma e João Caverna. A canção é integrante do CD “O Amor de Deus nos uniu”.
Tudo de Você Senhor – Edilma e João Caverna
Aldenisio Tavares
O “sim” de Maiano e Fernanda!!!

Entre namoro e noivado, após dez anos de convivência, na noite da sexta (22), juraram amor eterno Mariano e Fernanda. Aliás, é bom que se diga, que foi em 2009, nesse mesmo templo religioso, por conta dos movimentos destinados aos adolescentes, que os dois se conectaram em sentimentos.
Filho do casal Juraci e Javam Ageu de Lima, conheço o noivo desde quando ele era um “pirralha abusado” que acompanhava o pai para tudo quanto era lugar. Não tenho a menor dúvida que de onde estive o estimado e sempre bem humorado Javam, o mesmo deverá transbordando de alegria por esse acontecimento.
O ato festivo do enlace matrimonial ocorreu logo após a cerimônia religiosa na Casa Bety Rodrigues Recepção. Em ambiente bem decorado e iluminado, com muita comida e bebida, o clima não poderia ser melhor. Lá pela tantas até o “bloco do Javam” – O Pereirinha” – entrou em cena para dizer que o carnaval está chegando. Parabéns aos pais e muita felicidades aos noivos……
Procissão: Nossa Senhora do Livramento.

Sob o comando do Padre André, a comunidade católica do bairro do Livramento, ontem (24), concluiu mais um ciclo festivo de celebração da Paróquia que teve inicio no último dia 15. Com diversas atividades religiosas diariamente o evento comemorou sua 107ª edição.
Por ocasião da passagem da procissão pelas principais ruas da cidade fizemos um registro em vídeo que bem demonstra a organização e prestígio do evento que contou, nesse ato, com a presença do Arcebispo Dom Fernando Saburido.
Evento Festivo – Lançamento do Livro – A Vitória do Rock – 30/11 – 20h

Momento Cultural: O Nome de Jesus – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS.

Jesus! Clama a alma piedosa
no enlevo constante da “Oração”,
numa “Ação de Graças”, jubilosa,
num “Ato de interna Adoração”.
– Pobre ou rico, ou trêmulo ancião,
a juventude a vibrar airosa,
a mãe, junto ao berço, carinhosa,
invocam: – “Jesus”! com emoção!
– De um a outro polo desta terra,
na doce paz ou terrível guerra,
o nome de Jesus é invocado…
só não O pronunciam, (triste sina)!
porque no seu orgulho não domina,
os lábios do ateu obstinado!
(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 48).
Momento FAMAM – Faculdade Macêdo de Amorim.
O Tempo Voa: Mercado de Farinha

Panorama da parte externa do Mercado de Farinha, em atividade – década 1940
Momento Pitú: Viva a Resenha!!
É só abrir uma latinha de Pitú que o sorriso já vem junto. Se tiver caju pra acompanhar, então…Eliany Almeida, muito massa a sua foto, viu? Valeu, pituzeira!

A imaginação viaja, morcegando para-choque de caminhão.

O camarada arrumou uma mulher de vida fácil, colocou na boleia do caminhão e danou-se a desfilar pela cidade. A mãe ficou indignada. Quanto mais ela reclamava, menos o camarada ouvia, apaixonado pela sujeita.
Um dia, em total respeito a sua genitora, resolveu mudar a advertência do para-choque do caminhão: MÃE, TENHA DISTÂNCIA.
Sosígenes Bittencourt
Zezé do Forró em Pot Pourri.

CD de Zezé do Forró, ouça o Pot Pourri ESQUENTA MORENINHA e Cair na Brincadeira, de autoria Assisão, Genaro e Evaldo Lima, respectivamente.
Esquenta Moreninha – Cair na Brincadeira – Zezé do Forró
Aldenisio Tavares
PERNAMBUCAR: possuímos três deputados e, ao mesmo tempo, nenhum!!!!

Através das redes sociais recebi uma peça publicitária assinada pelo Governo de Pernambuco que tem, entre outros objetivos, “vender” o Estado, turisticamente falando. Bem produzida, as imagens encantam! Além do extraordinário conjunto de praias o “Leão do Norte” é rico em história e diversidade cultural. Na qualidade de pernambucano fico contente e orgulhoso.
Já na qualidade de antonense, da Terra desbravada por Diogo de Braga e honrada por Mariana Amália, Pedro Ribeiro, Maria do Carmo Tavares de Miranda e João Cleófa de Oliveira (para ficar apenas nesses nomes) fico questionando-me, no sentido de não reconhecer no filme nenhuma imagem ou referência à Vitória de Santo Antão.
É compreensivo que a maioria da população ignore os fatos históricos, mas não é razoável que os comandantes da província não tome esse cuidado. Com exceção da faixa litorânea, sem nenhum demérito ao punhado de municípios circunscritos nos limites pernambucanos, “meu lugar” tem tudo e mais um pouco daquilo que os outros possam apresentar.
Se colocarmos uma “lupa” para observarmos o viés político da referida peça, logo enxergaremos que há uma tentativa de ignorar as potencialidades da maior cidade do nosso sertão. O curioso nesse raciocínio – viés político – é que nossa cidade, detentora de três eleitores sentados na Casa de Joaquim Nabuco, todos – juntamente com os seus respectivos pais – , batendo continência para o doutor Paulo Câmara, deveria ser contemplada com louvor, já que é possuidora de todas as condições técnica naquilo que converge ao objetivo da comunicação publicitária.
De resto, só consigo entender que essa invisibilidade da nossa terra – Vitória –, aos olhos da cúpula palaciana, é justamente por possuímos todos “ovos numa só sexta”, isto é: Vitória não tem oposição política a nível estadual. Nesse contexto, contudo, somos uma espécie de “curral manso”- dominado e humilhado…..
Já falei e volto a falar novamente:SÃO POR ESSAS E OUTRAS QUE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO ESTÁ PRECISANDO, HA MUITO TEMPO, DE UM DEPUTADO DE OPOSIÇÃO PARA FALAR EM NOME DA POPULAÇÃO VITORIENSE!!!!
E a boemia antonense?

Em recente debate na Rádio Jornal, no programa comandado pelo “comunicador da maioria”, Geraldo Freire, o tema abordado pelos debatedores “viajou” pela memória afetiva da chamada boêmia recifense. Já maduros, mais ou menos na casa dos 70 anos, eles elencaram os pontos comerciais e clubes sociais que marcaram época e os que resistiram ao “senhor” tempo e continuam de portas abertas.
Nesse flerte com o tempo pretérito, teve um deles que, aos dez anos de idade, disse haver passado num espaço que só permitia a entrada de pessoas com idade acima de 22. Ele, então pensou: “poxa…. quanto eu estiver com 22 anos já estarei velho….” Depois de citar os expoentes da boêmia do “seu tempo”, disse outro: “ os verdadeiros boêmios não deveria morrer nunca!”
Numa rápida conexão com a Terra de Santo Antão danei-me a imaginar sobre a chamada boêmia antonense. Boêmia, ao pé da letra, quer dizer: “roda de intelectuais, artistas etc. que leva a vida de modo hedonista e livre, bebendo e divertindo-se”. Muitas vezes esse estilo é censurado por boa parte da sociedade, sobretudo no tempo em que os costumes eram mais conservadores e rígidos.
Retratando o tema na nossa polis, seria missão impossível não percorrer os caminhos que desaguava na Rua Primitivo de Miranda. Lá – no auge – um dos espaços do gênero mais famosos do Estado de Pernambuco, referenciado por alguns intelectuais “puros” e acima de qualquer suspeita, na sua época, de “Vale dos Prazeres”, em boa medida, foi o um dos pontos de encontro mais assíduo e longevo da fina flor da sociedade antonense.
Assim sendo, acho que esse tema – boêmia – na nossa cidade deveria ser mais explorado. Aliás, temos um bom material nos jornais impressos e ainda alguns “coroas” que poderiam contribuir com suas lembranças e oralidades.
CONVITE: aniversário do Instituto Histórico – nesse sábado 23 – 19:30h.

Momento Cultural: Perto do mar, anoitecia… por Célio Meira.
Perto do mar, anoitecia…
Corria o mês de novembro,
– Era Dia da Bandeira,
fomos ver a lua cheia,
ao lado da ribanceira.
Depois, descemos. Na praia,
ficamos a reparar:
– Havia esteira de prata,
nas águas mansas do mar.
Ali, olhando o mar, a lua,
recebemos a lição:
– Jesus Cristo está presente,
na glória da criação.
(migalhas de poesia – Célio Meira – pág. 25).
