




Projeto que vem ganhando corpo a cada apresentação, o grupo “Seresteiros da Vitória” promoveu no sábado (22) o seu primeiro encontro dançante privado – Baile Preto e Branco -, realizado no Clube dos Motoristas, localizado no bairro do Cajá.
Com varias apresentação musicas e um público ávido para se divertir, o evento cumpriu seu papel, já na primeira edição.
Majoritariamente formado por senhoras, que trás na memória os clássicos musicais de uma “Era de Ouro”, a festa foi animadíssima.

No contexto festivo, o grupo destacou, com um painel bem produzido, algumas das “seresteiras” que começaram a iniciativa que tem, entre outros objetivos, sociabilizar e integrar pessoas mais maduras ao mundo do entretenimento.



Em várias postagens, aqui pelo blog, abordei minha relação com os pássaros. Outrora, ainda no quadrante de criança, criava algumas espécies engaioladas. Coisas daquele tempo.
Mais de quatro décadas se passaram e o conceito social, independente das questões jurídicas, em relação à criação de pássaros, mudou bastante.
Assim como já relatei em outras ocasiões, continuo criando pássaros. Já nesse quadrante de adulto, crio-os livres, leves e soltos, em total sintonia com ritmo da natureza.

Em minha residência, num pé de caju, acompanho o desenrolar do “vai e vem” deles. No mais recente episódio, outro ciclo começou a se fechar – produção do ninho, ovos sendo chocados e os primeiros “passos” dos novos membros da família.
Não sei exatamente a que espécie pertencem. Só sei que são dóceis e calmos. Permitem-nos aproximar, sem qualquer alvoroço. Acho que já entenderam que somos “amigos, parceiros e protetores”.
Não obstante a correria da vida, precisamos separar um tempinho para acompanhar certos espetáculos que acontecem bem pertinho da gente, sem que seja necessário pagar ingresso, enfrentar filas ou mesmos grandes deslocamentos em viagens…..


TIRO DE GUERRA – BAIRRO DO LIVRAMENTO – JURAMENTO À BANDEIRA – 15-11-1982.


Não quer teoria, quer prática.
O incêndio foi para demonstrar que o homem precisa inalar oxigênio e expelir gás carbônico, caso contrário vai hospitalizado.
Sufocado abraço!
Sosígenes Bittencourt


“Ultra Maratonista, viciado em corrida de rua”. Assim se definia, no seu perfil do Instagram, o amigo e corredor Greidison Nascimento. Foi com profunda tristeza que o “mundo” da corrida de rua, sobretudo o universo antonense, recebeu a notícia do trágico falecimento do corredor Greidison.

Particularmente, nutria por ele um misto de amizade e admiração. Seu jeito simples, cativante e brincalhão moldavam o seu jeito de ser. Ou seja: amigo dos amigos.
Greidison venceu a maior de todas as disputas. Revolucionou sua cabeça, para transformar o seu corpo numa verdadeira “maquina de corrida”,
Já na qualidade de atleta (corredor), a sua determinação e seu foco aos treinamentos o transformou em um vencedor, dentro e fora da nossa cidade, Vitória de Santo Antão. Um verdadeiro colecionador de medalhas, pódios e troféus.

Exatamente há 8 dias, como fazia vez ou outra, acabei filmando sua passagem, num final de treino “puxado”. Nunca iria imaginar que essa seria a sua última corrida, diante das lentes do meu celular.
Veja aqui:
https://youtube.com/shorts/Q0j3g8Tbjlg?si=UKf17uXBKJdDoOh2
Fica-nos mais esse ensinamento: mesmo para um atleta que “voava” na velocidade de uma ventania, “a vida é o sopro do criador, é uma gota, é um tempo que nem dá um segundo….” É a vida……..



Paranaense, nasceu Leocádio José Correia, em 1848, na formosa cidade de Paranaguá, a princesa do rio Itibiré, “à beira-mar plantada”, sob as graças de Nossa Senhora do Rosário. Conquistou, antes dos 25 anos de idade, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, a carta de doutor. Não quis armar, na Côrte, sua tenda de trabalho. Não quis viver na sociedade carioca daquele Rio de 1865 a 1870, e, tendo bem acêsa, no coração e no espirito, a saudade das águas e dos pinheiros natais, regressou, apressado, à terra onde nasceu.
Moço, inteligente, culto, e cheio de esperanças, encaminhou seus passos, o jovem facultativo, pelas estradas perigosas da clinica geral e, em pouco tempo, conseguiu a simpatia e a confiança do povo.
Reinou, nessa época, em diversos municípios da província do Paraná, conta um historiador, terrível epidemia. Vendo-os perseguidos pelo destino, Leocádio não fugiu da arena de suas batalhas. E partiu, socorrendo-os corajosamente. Enfrentou essa calamidade, irmã gêmea da guerra, e a venceu. O exercício da medicina foi, na vida breve, a cheia de fé, de Leocádio Correia, um apostolado cristão.
Elegeu-o deputado, o povo do Paraná, enviando-o à Câmara geral. Não perdeu, nunca o parlamentar paranaense, em sucessivas legislaturas, a estima de seus concidadãos. Não traiu o mandato popular, 0btido nas urnas livres. Na tribuna, e no seio das comissões permanentes, defendeu, imperturbavelmente, os interesses vitais de sua província.
Jornalista, redigiu o “Itiberé”, periódico literário de seu berço nativo. E, homem de letras, publicou as “Novenas do Santíssimo Rosário”, “reproduzidas da edição feita em Lisboa, no ano de 1757, o “Enforcado” e o “Crime de Bernadino.”
É, também, de sua autoria, a “Bibliografia Paranaense”, que está, no julgamento do ilustrado do “Galeria Nacional, repleta de informes utilíssimos para a história literária do Paraná”.
Leocádio José Correia, morreu muito moço. Finou-se, no dia 18 de março do ano de 1886, aos 38 anos de idade. Não o esqueceram, os paranaenses. Veneram-lhe a memória.
Deixou, esse médico de alma cristã, deputado brilhante, escritor de boa linguagem, um herdeiro brilhante, um herdeiro de cultura literária.
É o filho. Leocádio Cisneiro Correia, prosador do “Guarapuava”, e poeta do “Sonetos Regionais”.
Célio Meira – escritor e jornalista.
LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica.
Setembro de 1939 – Célio Meira.


Trecho em que foi construída a Praça Diogo de Braga – registro 1924.



Faço uso diário da leitura. “Bebo” nas mais diversas fontes. Uma espécie de “salada de frutas” em assuntos: artigos, pesquisas, noticias, frivolidades, curiosidades e etc.
Na noite de ontem (17), por exemplo, após realizar uma leitura dinâmica nos três grandes jornais da capital e conclui um livro, ainda tive fôlego para ler algumas postagens de um renomado blog, voltado para assuntos políticos. Dentre as quais, uma tratava do julgamento pelo STF das chamadas candidaturas avulsas.
No contexto, uma determinada frase fez-me rir. Escreveu o eminente julgador: “aos partidos políticos é atribuída a função de ‘organizar a vontade popular e de exprimi-la na busca do poder”.
Fiquei pensando: se a população tivesse noção do que se passa realmente na cabeça da expressiva maioria dos políticos, em relação aos seus problemas mais básicos, certamente morreriam, antes, por excesso de decepção.
Para não alongar muito o texto, concluo, dizendo: a política exclui os bem intencionados, privilegia os vigaristas e corrompe quase todos que por ela transita e circula……


(Parabenizando-a pelo transcurso de mais uma data natalícia)
Conheci-a no oitão da Igreja Matriz de Santo Antão, eventualmente, num Domingo, à noite, apropriado teatro para sua vocação religiosa, sua catolicidade teórica e praticante.
Animada, fluente na conversa, dissertava sobre assuntos mais diversos e manifestava o interesse por variedades, como tocar piano, falar duas línguas neolatinas: francês, espanhol e italiano – e uma anglo-saxônica: inglês. Colecionadora de antiguidades, também versejava, embora não revelasse interesse de editar livro até então.
Na correnteza esperta do tempo, como no dizer do poeta Drummond, fomos consolidando amizade, fundada na preocupação intelectual com o Universo.
Pouco poderia imaginar que, lá adiante, tanto iria precisar de seus saberes científicos, médicos, como especializada em Endocrinologia, não obstante experiente em Clínica Geral, resgatando-me o ombro de uma dolorosa bursite e a vida do acometimento da Covid-19. Diagnóstico e medicação sem pestanejar, lépida, despachada, e combate efetivo das enfermidades. Uma eficiência, acendrada no conhecimento, adquirido com a aplicação da inteligência, ressaltando-lhe a Sabedoria. Como diziam os gregos: A Inteligência é uma faculdade humana, cuja virtude é a Sabedoria (Sofia).
Por tudo exposto, já não era sem tempo, manifestar o meu agradecimento pelas dádivas e fazê-lo em nome de minha cidade, pelo resgate de tantas vidas, ora acorrentadas a doenças, ora no limiar da morte, durante 20 anos e 11 meses de medicina horária, assídua em Vitória de Santo Antão.
Felicidades e muito obrigado!
Sosígenes Bittencourt



Apesar do desejo antigo, mas por um conjunto de fatores alheios a minha vontade, só esse ano (2025) consegui programar-me para participar da Meia Maratona de João Pessoa, realizada na capital do vizinho estado da Paraíba.
Inscrito para fazer os “21k”, por precaução, acabei optando pelo percurso dos “10k”. o surgimento de uma lesão, meses antes, atrapalhou frontalmente a minha preparação. Ainda no sentido das dificuldades, 5 dias antes do dia “D”, uma gripe me “pegou”, complicando ainda mais o meu desempenho. Mas a “cabeça” já estava determinada para concluir o objetivo traçado. Daí, mesmo “cansadinho”, segui em frente…..

Superando as variáveis negativas, às 3h do domingo (16) pulei da cama e joguei-me em baixo do chuveiro. Às 4h, andando, já estava saindo do hotel, na direção da concentração do evento para, às 5h, juntamente com outros milhares de atletas, largar e concluir o percurso.
O referido evento, já na sua 6ª edição, foi muito bem produzido. Organizado e planejado em local estratégico – beira mar de João Pessoa – o mesmo concorre para o seu êxito. Às pessoas que correm e adotaram a corrida como estilo de vida, fica o meu conselho: a Meia Maratona de João Pessoa é uma boa experiência….


Festividades alusivas ao dia 3 de Agosto de 1974 – Praça 3 de Agosto, mais conhecida como “Praça do Anjo” – 1974 – entre outros: prefeito Barreto e o empresário Jetro Gomes.


“Liberdade, liberdade!
Abre as asas sobre nós”
O samba-enredo campeão da Imperatriz Leopoldinense, em 1989, homenageou os 100 anos da proclamação da República no Brasil.
Porém, eu trago hoje a seguinte indagação: teria sido a proclamação da nossa República um ato épico e revolucionário?
Com toda a vênia, entendemos que não.
Em verdade, a própria monarquia brasileira já apresentava sinais de esgotamento.
Apesar de ter a simpatia de boa parte da população, Dom Pedro II estava doente e desgastado.
Comprou briga com o alto clero da Igreja Católica, ao manter-se aliado à maçonaria, bem assim bateu de frente com alguns setores do Exército, com a aplicação de penas de censura.
Paralelamente, crescia a classe média formada por profissionais liberais e comerciantes, que reivindicavam maior participação nos assuntos políticos.
Para além dessas questões, porém, dois pontos foram fulcrais.
Primeiro, que, com a assinatura da Lei Áurea, os barões do café, insatisfeitos com a perda da mão de obra escrava, também se sentiram traídos pela coroa.
Segundo, o descontentamento dos militares, desde o fim da Guerra do Paraguai, que se consideravam injustiçados e buscavam tomar mais espaço no poder.
O mais intrigante, todavia, é que a República foi proclamada pelo marechal Deodoro da Fonseca, monarquista convicto e de lealdade declarada a Pedro II, a quem devia, inclusive, favores.
Como a gota d’água, espalhou-se a “fake news” de que o governo tinha ordenado a prisão de Deodoro.
Acreditando que esse boato (jamais comprovado) seria verdadeiro, o indeciso Deodoro juntou as tropas e proclamou a República em 15 de novembro de 1889.
E assim nasceu a nossa República: uma intervenção militar, sem nenhuma participação popular.
Esqueceram de convidar para a festa o personagem principal: o povo brasileiro.
Sobral Pinto faz uma análise interessante.
Segundo ele, o fato de a nossa República ter sido proclamada por militares os faz sentirem-se, até hoje, como os verdadeiros “donos da República”, como se só eles fossem capazes de dizer quais são os melhores rumos para a nação.
Vale a reflexão.
Valeu, gente!
Bom feriado!
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No Pátio da Matriz, uma poça d’água serve de espelho líquido para a Domus Dei e a abóbada celeste em Vitória de Santo Antão.
Sosígenes Bittencourt


