Mesmo perto de ser campeão pernambucano, o Náutico continua decepcionado os torcedores……

Eu já estou vacinado. Futebol profissional, atualmente, movimenta a maior Indústria de Ilusão do mundo. Muito antes “da bola rolar” nos gramados, há um grande “jogo” por trás de tudo isso,  que envolve algo muito mais profundo, muito mais além da capacidade dos torcedores envolvidos e apaixonados despertarem do sono profundo e da hipnose,  no qual estão submetidos………..

Estou sempre a falar de futebol como o meu filho, Gabriel, mas, aqui e a acolá, não perco a oportunidade de mostrar-lhe os pontos nebulosos dessa engrenagem. Por incentivo do avô materno, ele acabou virando torcedor do Náutico, não obstante estar mais ligado nos times da Europa, algo inevitável, em função da grande exposição da mídia.

Muito bem, após insistente investida para irmos ao campo, prometi-lhe, caso o Náutico chegasse à partida final,  sem perder o primeiro jogo, iríamos, mesmo a contra gosto,  ao duelo final, na Arena Pernambuco.

Após algumas atividades na Capital pernambucana, na tarde de ontem (02), estive na sede do Náutico para comprar os ingressos. Por lá, estampava um aviso: ingressos esgotados. Confesso  que, emocionalmente,  para mim não altera em nada. Mas, já para o meu Gabriel, não foi uma boa notícia.

Moral da história: a máfia é grande e está em todas as partes. Eu, já resolvi que não irei mais. O curioso é que existe bastante ingresso nas mãos dos cambistas. Apenas uma pergunta: como é que esses cambistas conseguiram comprar tantos ingressos? Ou seria a máfia dos ingressos operando, partindo dos próprios diretores do clube?

Não à toa, hoje, a cúpula do futebol brasileiro está toda enrolada com a justiça. Alguns sujeitos, inclusive, já estão presos. É esquema nos ingressos para copa do mundo,  é propina para dirigentes da FIFA, é rolo nas construções dos estádios, é presidente de federação esportiva com barras de ouro no cofre de casa e por aí vai……

Para finalizar essa narrativa decepcionante, apenas dois comentários: o Clube Náutico Capibaribe faz treze anos que não ganha nada e parece que é igual a todos……..

Obs: aproveito para republicar uma postagem que fiz (há dois anos)  realçando à relação entre o torcedor de futebol e o funcionários terceirizado, por ocasião da polêmica votação no Congresso   Nacional.

Será que somos “torcedores” funcionários ou terceirizados?

Para as pessoas que são apaixonadas por futebol –   que convenhamos não é um número reduzido – no momento em que terminar de ler  essas linhas, certamente darão uma boa gargalhada, ou mesmo,  me chamarão de louco! Isso porque, doravante, irei aventar que um torcedor de  time de futebol (Sport, Santa Cruz, Flamengo, Corinthians e  etc) é uma espécie de funcionário (terceirizado) que paga para trabalha.

Adianto, contudo, que gosto de futebol. Sei das regras, conheço um pouco da história dos clubes brasileiros e trago na memória  o nome de todas as seleções vencedoras da Copa da FIFA. Mas, sou obrigado a reconhecer que a esmagadora maioria dos torcedores são “presas fáceis”, verdadeiros instrumentos de massas de manobra que movimenta essa indústria bilionária – futebol –  e que gera muito lucro para uns poucos “sabidos”.

Pois bem, não é novidade para ninguém que desde da chamada Antiguidade os governantes promoviam a tão atualizadíssima política do pão e circo. Naquele tempo, os espetáculos eram constantes e cumpriam, entre outras coisas, a função de manter o povo entretido. Atualmente, o futebol, cumpre muito bem este papel. Os torcedores “apaixonados” nunca pensaram nisso. O sistema é sútil.

Aliás – apenas para ilustrar – na maioria dos países as pessoas que se identifica com  um time de futebol são catalogadas como fãs. Aqui no Brasil a palavra torcedor deriva da mania das mulheres cariocas – no início do século XX – que ficavam TORCENDO suas luvas e lencinhos durante as partidas de futebol. Daí em diante,  todos nós brasileiros,  viramos TORCEDORES.

Voltemos, no entanto,  ao nosso assunto principal que é discutir a verdadeira função dos torcedores de time de futebol. Você, torcedor apaixonado, prefere ser um  funcionários ou  terceirizados?

Falando um pouco agora das relações do Capital X Trabalho e suas tendências, somos obrigados a acreditar que, devido a uma visão mais flexível nesta relação, nunca antes tantas pessoas passaram a trabalhar em casa (home office) ou seja, as empresas começaram a entender que manter o funcionário trabalhando na sua residência é promover o jogo do “ganha-ganha”.

Com isso, quero dizer: seja lá aonde for ou em qualquer horário,  a pessoa pode estar trabalhando. Vale salientar,  também,  que na relação trabalhista a empresa é obrigada a lhe pagar  salário e, se for o caso, fornecer o devido fardamento. Isso é o básico.

Pois bem, é partindo desse raciocínio que começo a dizer que um torcedor de time de futebol (Sport, Santa, Flamengo, Corinthians e etc) é um funcionário (terceirizado) cuja relação é inversa, ou seja:  o funcionários é que paga para trabalhar. Vejamos:

Dia ou noite e em qualquer local o torcedor estará sempre falando do seu time e o defendendo contra possíveis ideias de que ele não presta ou coisa parecida. Frequenta locais aonde tem roda de bate-papo de futebol só para falar  do seu time (de bem),  e ainda por cima, custeia todas as despesas.

Outra coisa: eu nunca ouvi dizer que um funcionário paga pelo próprio fardamento na empresa. Já na atividade empresarial futebolística, onde o torcedor é um  “funcionário  apaixonado” – terceirizado – ele paga para trabalhar e ainda compra o fardamento! Ou será que algum diretor  de  time de futebol envia  camisas para você ficar “fardado” nos dias de jogos?

A coisa mais curiosa que ocorre nesta relação, e que o torcedor apaixonada  (terceirizado) não se dá conta, é que ele quando vai à sede da empresa (estádio de futebol no dia jogo),  pagando do seu próprio bolso o transporte, só  poderá ter acesso ao seu local de trabalho (arquibancada) se pagar, ou seja, para entrar na empresa que ele trabalha dia e noite, sábado, domingo e feriado, e que também é obrigado a compra o seu próprio fardamento, o “torcedor apaixonado”  (terceirizado) é obrigado a desembolsar mais uma vez.

Agora responda rápido: algum diretor de time de futebol quando vai negociar algum jogador, lhe consulta para algum coisa? Você, torcedor apaixonado (terceirizado), pelo menos sabe para aonde está indo o dinheiro que entra nos cofres do seu  clube? Você poderia então perguntar: e por acaso algum funcionário “normal” sabe para aonde vai o dinheiro da empresa que ele trabalha?

Eu, então, responderia que não. Mas, na relação trabalhista “normal” o funcionário comum tem jornada de trabalho definida e pelo menos RECEBE PARA TRABALHAR enquanto que na relação TRABALHISTA FUTEBOLÍSTICA” É O FUNCIONÁRIO APAIXONADO QUE PAGA PARA TRABALHAR E AINDA  POR CIMA ELE MESMO É QUE COMPRA O SEU FARDAMENTO (camisa do seu time do coração).

Toda essa ideia, inicialmente, parece um absurdo, mas não é. Os pensadores do negócio milionário, pessoas sabidas que são os donos do dinheiro que circula nessa engrenagem toda, estão cada dia mais rico e você (torcedor apaixonado – funcionário ou terceirizado),  juntamente com o seu clube  (empresas falidas) estão na PINDAÍBA.

Portanto, se você não alcançou a explicação, não fique com raiva de mim, apenas estou lhe ajudando a raciocinar noutra  direção. Se possível,  investa seu suado dinheiro em alguma coisa que traga mais retorno,  para você e toda sua família, pois esses  diretores de time de futebol estão roubando o que você tem de mais precioso: SEU TEMPO, SUA BOA FÉ E O SEU DINHEIRINHO.

Obs: Faça uma rápida conta; quanto você gasta por semana com o seu time de futebol? Veja quanto você já gastou neste últimos 12 meses e observe se num daria para comprar um bom objeto para sua casa e que,  com certeza, teria serventia para você e toda sua família? Todo esse prejuízo, claro, além de não computar os riscos, pois, nos dias de jogos você poderá ser violentado pelos torcedores rivais,  em qualquer lugar,  afinal, você é um torcedor apaixonado e poder MORRER PELO SEU TIME,  enquanto os diretores estão tomando uisque juntos,  para resolver se é melhor ganhar, perder ou empatar na próxima partida. Para eles o importante nesta equação  futebolística  É  SIMPLESMENTE GANHAR O DINHEIRO DOS TORCEDORES APAIXONADOS:  OU SERIA FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS?

1ª Baile da Família – Orquestra Popular Multicultural

Na organização do 1ª Baile da Família, que será realizado no Clube dos Motoristas, no dia 12 de maio (22h), encontra-se o amigo Maestro Freire. Com repertório variado, desde o sertanejo dos anos 80 ao bolero, passado por clássicos de Luiz Gonzaga e da jovem guarda a Orquestra Popular Multicultural será a atração da festa. As “mesas” poderão ser adquiridas pelos fones 9.8852.2597 e 9.8471.9198.

MOMENTO CULTURAL: Entre a Cruz e a Espada – por Severina Andrade de Moura

Eu sofro porque sou balança
equilíbrio entre o cheio e o vazio.
Paredão onde acham confiança
homens de bem, mulheres de brio.

Ouço de lá e de cá os desabafos.
Fico no meio, entre a cruz e a espada.
Não quero destruir jamais, os laços
que se criaram em longas caminhadas.

Às vezes sou mal interpretada.
Que importa! Jesus também o foi
Quero ser útil em toda minha estrada

E quando eu me for, quero que digam
nela eu tive uma grande aliada
e se esquecer de mim jamais consigam.

Profª Severina Andrade de Moura, nasceu em Vitória de Santo Antão. Foram seus pais: José Elias dos Santos e Doralice Andrade dos Santos. Viúva de Severino Gonçalves de Moura, com quem se casou em 1962. Fez o curso Pedagógico no Colégio N. S. da Graça. Lecionou em Glória do Goitá e Carpina. Concluiu Licenciatura Plena em Letras em Caruaru (1976). Pós-graduação em Língua Portuguesa na Univ. Católica (1982). Ensinou em várias escolas estaduais e municipais na Vitória e ensina atualmente na Escola Agrotécnica e na Faculdade de Formação da Vitória de Santo Antão. Poetisa por vocação. Colabora na imprensa loca.

Dia da Mentira: o que era uma brincadeira, agora institucionalizou-se!!

Ontem, dia 1º de abril, comemorou-se o popular “dia da mentira”. Especialistas advertem que a mesma é um mal necessário. Quando introduzida em tudo vira patologia. Aliás, há quem diga que o Mundo sem mentira seria um tédio.

Para explicar a data comemorativa – 1º de Abril – devemos nos remeter à França do início do século XVI. Nessa época comemorava-se a chegada do ano novo na primavera, exatamente no dia 25 de março. As festividades duravam uma semana e terminavam no dia primeiro de abril.

Com a adoção do calendário gregoriano, por determinação do Rei da França, Carlos IX, em 1564, onde o ano novo passou a ser comemorado no de primeiro de janeiro, alguns franceses resistiram às mudanças e continuaram seguindo 0 antigo sistema. Por conta disso, eles eram alvos de gozação. Entre outras coisas recebiam convites para festas que não existiam e eram presenteados com coisas esquisitas.

Pois bem, já no Brasil a origem da brincadeira surgiu no Estado das Minas Gerais, em 1º de Abril em 1828 – há 190 anos. Por lá, circulou um jornal – com curta duração – cujo nome era “A Mentira”. No primeiro numero anunciou-se, então, a morte do Imperador Dom Pedro I – que no outro dia foi desmentida.

Aqui na Vitória de Santo Antão, existe alguns registros que contam algumas brincadeiras ocorridas entre os comerciantes, no tempo em que a esmagadora maioria da população não sabia ler. No dia da mentira, eles faziam um bilhete e mandavam um portador circular com ele, com a seguinte mensagem: “hoje é primeiro de abril, manda esse besta andar”.

O tempo passou e hoje, em plena Era da Comunicação, onde todos nós somos internautas e pessoas interligadas com o planeta, através da rede mundial de computadores, estamos sendo vítimas da “eternizaçao do primeiro de abril”, em função das chamadas “Fake News”. Ou seja: tudo está evoluindo, inclusive a MENTIRA………

Momento Pitú – Viva a Resenha!!

Galera, a gente demorou pra anunciar, mas chegou o dia. Estamos lançando o primeiro toboaguardente do Brasil, o Pitchibum. O primeiro será apenas de aguardente, mas aguardem que já já vem por aí o Pitchibum versões limão e cola. Se o projeto tá lindo, imagine quando ficar pronto. Quem aí vai escorregar até umas horas?  #vivaaresenha#pitchibum

Professor Pedro Ferrer: “Levo boas ideias e vamos concretiza-las”.

Amigos e sócios do IHGVSA e da AVLAC , valeu a visita a  Belmonte, terra do Pedro A. Cabral. Fotos do palácio (ruinas) onde nasceu nosso amigo Cabral. Visitei o museu dos descobrimentos. Trata mais do Brasil. Moderno e dinâmico. É o dinamismo que nos falta. Considero o nosso museu muito parado, estático. Falta-nos vivacidade, ritmo. Os visitantes teriam mais motivação. Por exemplo: observe o interior de uma caravela. Nela, há duas TVs para o visitante tocar e observar os detalhes. Gostei. Levo Boas ideias e vamos concretiza-las com o apoio da diretoria,  dos sócios,  dos gestores municipais e da Pitú . Amigo Pilako teria muito mais a acrescentar. Saudade da terrinha.

Jaime Guilherme: “também fui aluno do Colégio de Pacas de 74 a 78”.

Meu nome é Jaime também fui aluno do Colégio de Pacas de 74 a 78. O meu irmão é Jairo. Recordo com saudade dos bons tempos e das boas amizades que fiz lá. Também toquei na banda do colégio, comecei com o mestre Nicácio e passei a tocar mesmo como  mestre mesquita,  que na época era suboficial da banda da policia……. Pessoas que me lembro: professoras Marlene, Alice. Monitores: Adelson ,Bonifácio, Félix, João Estaca,seu Biu e o padeiro. Colegas lembro-me de vários. Sai de lá para marinha mais já me aposentei, sou casado e tenho uma filha.  Sou também evangélico e estou servindo ao senhor como presbítero de uma Assembleia de Deus. Formei-me em música por uma faculdade daqui de Salvador e hoje eu agradeço a Deus pelos bons e maus momentos que passei lá,  porque só ele vê todas as coisas e sabe o que faz.

Jaime Guilherme.

Momento Cultural: A Vaquejada – por STEPHEN BELTRÃO‏

Hoje tem vaquejada,

Grita alegre o locutor,

Vamos derrubar o boi,

Mostrar o nosso valor.

Hoje tem festa de vaqueiro,

Vamos cantar, comer, aplaudir.

Rir da desgraça do bicho!

Não percam a melhor parte:

A hora que o boi cair.

 

Vamos tirar o couro do infortunado,

Fazer o animal correr assombrado.

Vamos colocá-lo para comer areia,

Ferrar a cara do danado.

Usar as esporas sem piedade,

Levantar o coitado pelo rabo.

Lembre-se: na hora da queda,

Quando o infeliz estiver esfolado

Sorria, você está sendo filmado!

 

Vamos dar um grande prêmio

À melhor parelha de vaqueiros.

Ao que nos der maior prazer,

Daremos medalha, troféu e dinheiro!

Vamos levar nossos filhos,

Apresentá-los os nossos festejos,

Mostrar como nós ficamos felizes,

Quando maltratamos os animais,

Mansos, inocentes e indefesos!