Momento Cultural: Áureo Jubileu – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS

Profª Albertina Maciel de Lagos

Saudação ao nosso “Colégio Nossa Senhora da Graça”, pela passagem gloriosa do seu cinquentenário de fundação em prol do engrandecimento cívico-moral-religioso da nossa tradicional Terra das Tabocas:

– “Hoje… (declara o Calendário):
um fato aconteceu, em tempo ido…
que, registrado foi, nos Anais da História
cívica – moral – artística, da Vitória”.

Remontemo-nos ao ano de 1929…
A terra de Santo Antão
se ressentia, então
de ALGO, que, a sua juventude erguesse
e o casulo rompesse
do marasmo inerte que o envolvia
e livre, pudesse alar-se
na ânsia de ascender
até elevar-se
ao pináculo da Glória,
nas asas da Virtude e do Saber!

Como se fora um Presente
emanado dos Céus
e doado por Deus
eis que se concretiza,
Após muito lutar
o sublime Ideal
de um Apóstolo dedicado
– Cônego Américo Pita,
nosso amado Pastor,
– alma vitoriense
tansbordante de Amor!

Braços erguidos!
e Vitória a bradar:
– “Para o Alto os corações”!
que nos surgiu, egrégio
o nosso Colégio
“Nossa Senhora da Graça”
a brilhar sem jaça
num arroubamento juvenil
plasmando gerações
num lapidar constante,
confiante,
para Deus e o Brasil!

Avante! Colégio bem amado
Através do valor das tuas Mestras
– as “Religiosas da Instrução Cristã”
que, transbordando Amor,
espargindo vão, em toda parte,
a Doutrina sã,
imperecível,
do Divino Redentor!

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 19 e 20)

Momento Cultural: Caveira – por Henrique de Holanda

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Da nudez em que vive na demência,
traduzes bem o desmoronamento.
lar que serviu de abrigo à inteligência
e onde hoje reside o esquecimento.

Outrora tu vivias na opulência:
carne, vaidade, amor, deslumbramento,
beijo, pecado, embriaguez, ardência,
e hoje, de tudo isso, o isolamento.

No mundo, tu viveste mascarada.
Hoje, porém, com a face descarnada,
Tens do teu rosto a máscara caída…

Retrato original da humanidade:
Ressaca para toda a eternidade
depois da grande dança desta vida!…

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 12).

Momento Cultural: Obrigada Senhor! – por Corina de Holanda

corina-de-holanda-cavalcante

Entre o céu cor de anil
Que de estrelas se enfeita
E a Terra, de que tu, meu Brasil,
És a porção eleita…
O Céu que oculta Deus na Sua Realeza,
E a terra onde palpita, inteira, a Natureza
Nas suas deslumbrantes
Maravilhas
O Céu a que aspiro
Nos meus sonhos gigantes;
E a Terra que admiro
Nos seus mares, montanhas,
Rios, ilhas…
(nestas então, com me encontro e bem!).
Florestas majestosas, tamanhas!
E nas grandiosas flores,
Cujos esplendores
Vão do esplendor além…
Eu me ajoelho,
E o amor
Me ajuda a repetir:
– Obrigada, Senhor!
Num sentir,
Num cantar
Que só eu sei usar,
Que acorda o Riso e impõe silêncio à Dor.
1960

(Entre o céu e a Terra – Corina de Holanda – 1972 – pág. 25)

Momento Cultural: Vitória, princesa matuta! – por Henrique de Holanda

Henrique de Holanda Cavalcanti (3)

VITÓRIA,
minha terra!…
Princesa original
da família real
de Pernambuco!
Toda essa burguesia que se encerra
dentro de ti, dentro de tua gente,
vem do Brasil caduco,
deste velhinho doente,
burguês e visionário.
No seu progresso cívico e moral,
a burguesia é um mal hereditário
Não há preservativo p’ra esse mal.

VITÓRIA,
minha princesa matuta,
garotinha “mignon”, vaidosa e linda,
repetindo, contente,
a grande história de Tabocas;
gloriosa na luta,
p’ra aquele que não a conhece ainda.
Olho o teu céu…
este teu céu bonito,
a boina azul, presente do Infinito;
para a tua cabeça de criatura,
dona da formosura,
amena e singular;
dos dias de sol quente
e da noite dolente
de luar…

Cidadezinha elegante, bem nutrida,
sagaz, insinuante, bem vestida…
tuas florestas de árvores viçosas
nos mostram bem que a natureza quis
aos vestidinhos verdes,
muito lindos,
especialmente vindos
do atelier mais “chic” de Paris…

Vitória linda,
extremamente minha!
De ti, me veio a vida
e, mais ainda,
uma infância de risos e inocência.
– O b-a bá, cantado…
as resingas constantes do recreio,
o Catecismo onde encontrei a essência
mais preciosa desse meu passado!
O meu passado…
….dos cavalos de pau pela Rua do Meio
do gamelo no ar, do peão de ponteira,
do fandango, do anzol, das cavalgadas,
do desafio ao sol, apostando carreira,
dos barcos de papel nas enxurradas!…

Terra sentimental!
Eu ainda te escuto
na voz emocional de Siá Tomásia!…
Siá Tomásia…
a mãe preta que Deus mandou p’ra mim,
as histórias mais lindas me contava
e me embalava, assim:

“Bichinhos do mato, tinô,
anda de gibão, tinô,
pezinho calçado, tinô,
outro no chão, tinô.”

Vitória dos meus dias,
onde bendigo as minhas incertezas,
onde minh’alma se compraz com a dor!
tu me embalas nas tuas alegrias,
para divinizar minhas tritezas,
terra do meu amor!

Vitória,
calçadinha de lírios e verbenas,
é a choupana rústica da glória
onde reside a grei dessas morenas
que lá do céu mandada
quis, p’ra Vitória,
o poético esplendor
de inspirar muito amor
e de ser sempre amada!

Vitória!
Um cofre de guardar ventura.
A menina gentil, boa e inocente,
inteligente e pura,
virgemzinha “da silva”…
e essa gente
essa gente ruim só abre a boca
para falar do “flirt”
Ah! que ideia louca!
Que história!
Mas que povo patife!
Da princesa Vitória
Com o príncipe Recife.

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 17 a 20).

Momento Cultural Aprofundamento – GUSTAVO FERRER CARNEIRO

Gustavo Ferrer Carneiro

Tira-me da ignorância
Mostra-me tua palavra
O verbo inconsciente
De quem sente
Ou mente
Algum demente

Mostra-me o amor
Na despedida
Um dia encontraremos
Na falha da vida
De quem fez
A falha de Santo Andrez

Perdidos dentro de si
Em busca do alguém
Confesso que não sei
Ou sei

Quem sabe?
Bebo de suas dúvidas
E compartilho
Exploro nas próprias veias
No sabor dos gestos
Mesmo indigesto

Descubra
Me cubra, me cobra
Essa é minha obra
Em busca do meu
Do seu
Do nosso
Amor…

(MOSAICO DE REFLEXÕES – GUSTAVO FERRER CARNEIRO – pág. 16).

Momento Cultural: FORÇA ESTRANHA – por Adjane Costa Dutra

Adjane Costa Dutra (2)

Imagino nas imagens espelhadas no tempo e no vento,

forças estranhas a percorrerem o espaço…

Do ar que eu respiro,

Do mar por onde piso…

Imagino imagens soltas e desconexas ao vento.

Imagino as pessoas, do que possam imaginar:

Dos instantes da vida.

Imagino os pensamentos soltos a evolarem como imagens;

simples imagens.

Imagino forças estranhas…

Estranho nas estranhezas e sutilezas dos amores falsos,

dos falsos amigos.

Imagino nas teias de uma rede feita por aranhas.

Imagino a melodia que estou a ouvir.

Imagino todos os meus sonhos soltos, dispersos como simples

castelos de areias.

Imagino o que eu escrevo e a fonte de inspiração que jaz numa

lápide fria dos meus sonhos.

Morreram sepultadamente:

sentimentos, esperanças, amores, dores,

e até a força estranha do que não imagino.

(TAPETE CÓSMICO – ADJANE COSTA DUTRA – pág. 47).

Momento Cultural: Perto do mar, anoitecia… por Célio Meira.

Dr.-Célio-Meira-Escritor

Perto do mar, anoitecia…

Corria o mês de novembro,

– Era Dia da Bandeira,

fomos ver a lua cheia,

ao lado da ribanceira.

Depois, descemos. Na praia,

ficamos a reparar:

– Havia esteira de prata,

nas águas mansas do mar.

Ali, olhando o mar, a lua,

recebemos a lição:

– Jesus Cristo está presente,

na glória da criação.

(migalhas de poesia – Célio Meira – pág. 25).

Momento Cultural: Criança – por João do livramento.

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Se a vida fosse

Sorriso de criança

Haveria amor

Haveria esperança

Da criança tenho mel

Dos adultos só o fel

Não mente a criança

Do adulto é herança

Da criança saudade

Do adulto maldade

No mundo a esperança

Provém da criança

Eterno ABC

Que enorme saber

Criança pra sempre

Se queres ser gente

Me deixem a lembrança

Me deixem a criança

Não quero crescer

Não quero sofrer!


João do Livramento.

Momento Cultural: Faceirice Precoce – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS

Profª Albertina Maciel de Lagos

– Escutem: (mostrando cinco dedos)

Hoje completo cinco aninhos!…

E o meu nome?… todos o conhecem.

Vou pronunciá-lo: – Daciana!…

Lindo!… que melodia dimana!

E quanto a minha pequena – grande personalidade,

Vou (modéstia à parte), descrevê-la:

– Tenho a beleza da flor

e já, de imponente sultana

é o meu todo encantador!

Tenho uma boa mãezinha,

um painho carinhoso,

manos, avós, tiazinhas…

quanto o meu lar é ditoso!

– Duas estrelas, os meus olhos,

dois mundos, dois paraísos…

Da vida, entre os abrolhos,

fulguram os meus sorrisos (olhando o próprio tamanho):

Reparem como estou crescendo!…

No colégio vou entrar

para ir logo aprendendo

a ler, escrever e contar!

Passem bem

Tchau!

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 52).

Momento Cultural: O PODER DA PALAVRA – por MELCHISEDEC

Melchisedec
A palavra no estado pleno de sinceridade e pureza atua com uma força vibratória capaz de mudar o comportamento do homem diante das Leis Cósmicas, removendo toda e qualquer dificuldade, operando uma verdadeira transformação no pensamento humano.

É de bom grado evitar-se pronunciar palavras desagradáveis e ofensivas, mesmo quando se é obrigado afirmar fatos verídicos, visto que, as afirmações devem ser sinceras, sem disfarce, sem sofisma, falando francamente a verdade, procurando não ofender as pessoas. Deve-se proceder de maneira positiva e franca, para que se processe a ajuda da Onipresente Força Cósmica Vibratória desfazendo qualquer dúvida.

Com a Onipresente Força Cósmica Vibratória sobre a terra, a semente da palavra bem pronunciada e repleta de afirmações corretas terá o poder de destruir toda mentira, toda calúnia e todo mal, porque a Verdade prevalecerá sempre como luz diáfana que ninguém poderá ofuscá-la.

É o poder superior da palavra que mudará o mundo.

 

(VERDADES FUNDAMENTAIS – MELCHISEDEC – pág. 79).

Momento Cultural: Vitória de Santo Antão – Da Geografia – por Darlan Delage

Ondulada, um Caos de formas, deformada…
Grama de esverdeada secura, porém bela
Terra potente de belas gramíneas aéreas.
Fertilizada por passagens de águas juninas.

Nessa terra onde o massapê é mais extenso,
Nasceu d’um parto genérico outras especies
que hoje dispersa-se de sua mãe, desapropriadas
aqui, a terra é farta, em vegetações bem aproveitada.

(inacabado)

Darlan Delage – Poeta vitoriense.

 

Momento Cultural: CONHECE-TE A TI MESMO (NOSCE TI IMPSUM) – por MELCHISEDEC

Melchisedec

O nosso Eu é um ato de disciplina, porque contém em si a essência verdadeira. Conhecer o Eu é descobrir a maneira certa de usá-lo. É também o ato de experimentar a liberdade responsável. Talvez seja a responsabilidade que nos leva a livre ação do nosso mental e à natureza do sublime, não revelada pela consciência.

Tudo está no Eu. O simples será revelado pelo Eu. Talvez tudo seja mais simples se houver pensamentos inteligentes e puros. Então cada um achar-se-á a si mesmo, decifrando as palavras conhece-te a ti mesmo.

Mentiras produzem aceleração das ações perniciosas na criatura, com sérios prejuízos para ela.

A verdade está em toda parte. É preciso agir acertadamente. Basta procurar meios de fugir da realidade.

A crendice e o fanatismo são os maiores entraves para o progresso espiritual das pessoas.

Devemos procurar pesquisar a verdade através do estudo comparado das diversas religiões, assimilar ponto por ponto, até que sob a inspiração divina, possamos tirar conclusões verdadeiras.

Não é possível conseguir a evolução de uma só vez. Devemos evoluir calmamente, vencendo os defeitos, um após o outro, até atingirmos a meta.

Os complexos problemas de nossa vida moral espiritual não poderão ser resolvidos de imediato, eles demandam tempo, soluções e vontade firme.

Temos que nos dedicar a essa complexa tarefa com determinação e perseverança, ouvindo sempre a voz que vem do nosso interior, se é que sinceramente queremos alcançar a libertação.

Onde poderemos encontrar a Realidade? No único caminho que nos conduz a sutilidade do nosso Eu interno.

O conhecimento do nosso Eu interno é uma meta sem fim.

A criatura humana não sabe que o movimento positivo e negativo tem por princípio reforçar o Eu interior.

O estado de consciência já liberto da confusão e da desordem é alcançado pela meditação, quando o Eu Superior assume o comando de nossa vida.

O desejo gera o esforço ilusório e nos sentimos menos dignos, prejudicando nossa evolução.

A vontade ferrenha de vencermos o desejo ilusório nos leva a um estado de consciência superior, bem próximo dos Seres Supremos. Nesse estado, descortinamos a tranquilidade, a paz interior e passamos a cultivar a vontade.

O esforço surge em nós, quando queremos vencer alguma coisa. Ele não se corporiza, pelo contrário, paira como algo fluídico.

Os desejos materiais, o apego aos bens transitórios não nos leva até o desconhecido. Só aquele que se isola do mundo profano, é que está capacitado a ouvir a voz interior que aponta o caminho da libertação.

(VERDADES FUNDAMENTAIS – MELCHISEDEC – pág. 81 a 82).

Momento Cultural:
VATICÍNIO (poesia) – Por Valdinete Moura

Se teu olhar brilhar como as estrelas,
E o coração pulsar desesperado,
Divinamente estás enamorado
E teu olhar terá mais que beleza.

Encontrarás refúgio encantado
Em um mundo de luz e profundeza
Plenificado em paz e sutileza
No aconchegado abraço da amada.

Terás, então, teu canto mais sublime
Mais harmonia e cor em teu sentir,
Alento que te guie e ilumine.

Se falta forças em hora desgarrada
E mesmo se a dor te consumir
Seja porto seguro tua amada.

Valdinete Moura é escritora,
membro da Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência

Momento Cultural: APENAS SEU HERÓI – por Heitor Luiz Carneiro Acioli

MEU JEITO - Em versos e prosas - HEITOR LUIZ CARNEIRO ACIOLI

Minha querida, sei que não sou nenhum super herói, não possuo a força, a velocidade e a resistência do super-homem, tampouco sei usar habilidades sobrenaturais como as do professor astro. Também não posso ficar fixo em lugares impossíveis, nem lançar teias pelos meus dedos como o homem aranha. Não posso me transformar como o marciano a liga da justiça, mas espero que me permitas ser não o super-herói, mas apenas seu herói.

(Meus Jeito em Versos e Prosas –
Heitor Luiz Carneiro Acioli – pág. 04).

Parabéns aos Poetas no dia da Poesia

severina moura

A poesia é o sal do mundo

A beleza, o colorido

O incentivo à vida

Da vida o maior sentido

Dizem que o poeta é louco

Mas um louco dividido

Entre o senso e o amor

Entre o falso e o real

Entre o prazer e a dor

Entre o dar e receber

Entre o bem e o mal

O mundo sem poesia

Era um vazio total

Pessoas frias e cinzentas

No maior baixo astral

Mergulhadas em pessimismo

Uma angustia infernal

Aos poetas parabéns

Por nossas vidas alegrarem

Por serem esperançosos

E nos outros acreditarem

Só os que creem alcançam

Chegam a quaisquer lugares.

Severina Andrade de Moura

1ª Presidente da Avlac – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência.

Sócia do Lions Clube e do Instituto Histórico da Vitória

Momento Cultural: LEI DE ANALOGIA – por MELCHISEDEC

MelchisedecPonto de semelhança entre coisas diferentes. É a preponderância de uma forma sobre outra, habitualmente associada ou aproximada. Parte do princípio de que havendo identidade de razão, deve haver a mesma disposição.

Esta Lei manifesta-se numa certa correspondência ou analogia entre as manifestações de vários planos de atividade cósmica. É fato realmente verdadeiro, de que o que está em baixo, é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está em baixo, para fazer o milagre de uma só coisa.

Como todas as coisas procedem do Uno por intermédio da unidade, assim todas as coisas nasceram dessa coisa única por adaptação. Podemos verificar a veracidade dessa Lei pela analogia existente entre um sistema atômico e um Sistema Solar ou a analogia entre os ciclos da vida da Natureza. As mesmas Leis que governam a ameba, são as mesmas que governam a Natureza, a atividade do homem e dos outros seres superiores. A essência da matéria é a mesma da energia e da mente. Baseado no aforismo hermético: “Assim como é em cima, é em baixo” e, pelo axioma arcano: “Por um se conhece o Todo”, concluímos que assim como o Sistema Solar pode ser conhecido pelo estudo cuidadoso dos átomos e moléculas, assim os planos mais altos do Ser podem ser estudados através de um exame dos mais baixos planos que se manifestam entre nós. Depois de descobrir a operação de certos princípios numa coisa, podemos com segurança, raciocinar, que esses princípios existem noutras coisas sobre um plano maior e assim conhecemos a natureza do desconhecido. Pelo estudo da monera (organismo primitivo do ser vivo) se chega a conhecer os Arcanjos, baseado tão somente no princípio cósmico de que se deve encontrar em cada coisa, substância ou corpo, movimento, energia ou consciência. Assim os antigos ocultistas supunham haver em cada coisa, sobre um plano desconhecido, três grandes formas de manifestação.

(VERDADES FUNDAMENTAIS – MELCHISEDEC – pág. 11 e 12).

Momento Cultural: Bodas de Ouro – por Corina de Holanda

Corina de Holanda

 (De José Bonifácio e Maria José de Holanda).

 

Garimpeiros do amor

Por ti abençoado,

Te ofertamos, Senhor,

O ouro acrisolado

Colhido na jornada…

(A prata já foi dada)

Nós te damos também,

Gemas de excelsos brilhos,

Para nós, – Nossos Filhos!

Abençoa-os, Senhor!

São todo o nosso bem,

Frutos do nosso amor.

 

(Entre o céu e a Terra – 1972 – Corina de Holanda – pág. 60).