2ª edição da Corrida Polícia Penal – Vitória de Santo Antão.

Na qualidade atleta,  participei, na manhã do domingo (09), da Segunda edição da Corrida Polícia Penal VSA. O evento, promovido pelo corpo funcional do presídio da nossa cidade, teve início por volta das 5h, no Pátio da Matriz.

 

Antes da largada, o velho, necessário e bom aquecimento ativou a “máquina” (corpo). O percurso, com pouco mais de 6k, ocorreu  pelas ruas centrais da cidade e contou com um bom número de atletas.

Na conclusão da prova, os atletas puderam se abastecer com frutas, bolos e suco gelado. A organização premiou as  três primeiras colocações, no masculino e feminino. E para quem ainda tinha energia, um desafio: veja o vídeo.

Mudanças climáticas: agenda global e urgente….

Com a COP30 em evidência em todos os noticiários é quase impossível não se atualizar sobre o tema. Para especialistas, as questões climáticas,  além de urgente, já passou da hora de entrar no cotidiano das pessoas, nos quatro cantos do mundo.

Mas para o cidadão comum, com pouca informação ou mesmo alheio ao tema, essas mudanças esbarram num certa dose de ceticismo. Aliás, após o maravilhoso mundo da internet, as pessoas viraram doutores em quase tudo. Negar, ser contra ou mesmo emitir opinião – muitas vezes sem a menor capacidade para tal – também rende visibilidade.

Estudos evidenciam que a interferência humana, sobretudo a partir do final do século XVIII, vem alterando o comportamento do ciclo da natureza. O processo é contínuo e aparentemente lento, mas é real e coletivamente danoso.

Segundo notícias da imprensa, a China e os EUA, juntos, são responsáveis por 40% dos problemas causadores da poluição global. Eis o “X” da questão: como redirecionar o curso da história, quando os “donos da bola” são os principais beneficiados do atual processo?

Sob a coordenação dos  cientistas, estudiosos, ativistas, céticos e negacionistas encontram-se nós, pobres mortais, passageiros leigos e crentes, desse recorte do tempo pressente.

Momento Pitú: “Garçom, tem Pitú”? A cachaça de 87 anos que virou hino nacional nas mãos (e nos gogós!) de Laércia Dantas!

De um engenho de Pernambuco para o Brasil inteiro a Pitú, criada em 1938, ganhou o mundo e agora brinda com Laércia Dantas, a musa etílica que transformou um gole em fenômeno viral!

Genteee! O Brasil parou, o garçom congelou e a internet entornou o copo com ela: Laércia Dantas, a mulher que perguntou “Garçom, tem Pitú?” e sem querer reviveu uma marca com 87 anos de história!

Pois é, meu amor, a Pitú, nascida lá em Vitória de Santo Antão, interior de Pernambuco, é praticamente uma vovó destilada do Brasil. Criada em 1938 pelos visionários Joel Cândido Carneiro, Severino Ferrer e José Ferrer de Moraes, ela começou humilde engarrafando vinagre e bebidas de maracujá até se tornar rainha da cana-de-açúcar.

O nome veio de um camarãozinho de rio, o “pitú”, e desde os anos 1950, a marca só fez crescer. Nos anos 1970, a aguardente começou a ser exportada e hoje está em mais de 50 países, de Portugal ao México, da Alemanha à Argentina. Uma verdadeira embaixadora da alegria líquida nacional!

Mas quem precisava de comercial quando o Brasil tem Laércia Dantas? A cantora de Picos, no Piauí, juntou teclado, sofrência e carisma, e deu à Pitú o maior marketing espontâneo da década!

Com o bordão que virou meme, ela ressuscitou uma marca quase centenária e colocou o Nordeste e a cachaça no topo das trends!

“Garçom, tem Pitú?” virou sinônimo de tudo o que a gente ama: drama, humor e um gole de coragem!

Hoje, a Pitú segue firme, com 18.500 m² de fábrica em Pernambuco e uma fila de visitantes curiosos pra ver de perto onde nasce a magia. Enquanto isso, Laércia brinda nas redes com 1 milhão de seguidores no Instagram e quase 750 mil no TikTok, provando que a boa música, a boa história e a boa dose são, sim, exportação garantida!

Texto reprodução (Kátia Flávia). 

“Corrida Com História” – justificando minha ausência……

Em virtude de duas lesões físicas, em que não pude realizar uma sequência de treinos consistentes, acabei, nos últimos meses,  não produzindo conteúdo para o nosso projeto “Corrida Com História”.

Como efeito colateral dessa “parada”, muitas cobranças. Nas redes sociais e de forma presencial, quer fossem  pessoas amigas ou não, nas  mais variadas situações, perguntaram-me: “cadê os vídeos do Corrida Com História?”

Pois bem, hoje, no inicio do dia, gravei um vídeo para anunciar o retorno do “quadro” e também para justificar à ausência do conteúdo. É que por questões alheias a minha vontade, nesse período de “silêncio”, sofri com  duas lesões. Uma relativamente simples e outra nem tanto, que forçaram-me quebrar uma determinada  sequência de treinamentos. Aliás, por conta desse desalinhamento nos treinos, acabei até ganhando um pesinho extra….

Após o tratamento, longo e desgastante, imagino que estarei de  volta, agora, em novembro. Assim sendo, espero poder produzir, novamente,  conteúdos relativos à história antonense, com o mesmo e entusiasmo de sempre.

Veja o vídeo aqui: 

https://www.instagram.com/reel/DQtg5kmjlFh/?igsh=MTN1c2xxOGd6eHVkag%3D%3D

“Do Jegue ao Camelo” – o mais novo livro do professor Marcelus Almeida.

REDAÇÃO DO BLOG DO PILAKO – 2011

Certa vez, uma das minhas sobrinhas (Raquel),  então estudante de Educação Física do CAV,  perguntou-me se poderia passar o meu contato para um professor dela, pois o mesmo estava precisando de parceiros para promoção e divulgação de uma corrida de rua,  aqui em Vitória.  Com a minha afirmativa, posteriormente,  tive o privilégio de conhecer, pessoalmente, o professor Marcelus Almeida.

Naquela ocasião  – em julho de 2011 – esteve o mesmo,  em carne e osso,  na redação do Blog do Pilako. Diz um adágio popular “que não temos uma segunda chance para  causarmos  um boa primeira impressão”. “Mas quem é bom,  já nasce feito”,  Diz outro dito popular.

De maneira leve, afável e doce com as palavras,  o professor Marcelus levantava, naquele primeiro encontro, a melhor das bandeiras. Ou seja:  promover uma corrida de rua na nossa cidade. Além de divulgar o evento no blog vesti, literalmente, a “camisa do evento”, inclusive, na qualidade de corredor,  participando do evento.

Pois bem, desde o nosso o primeiro encontro, nunca mais nos perdemos de vista. Nos encontros casuais, sempre nos cumprimentamos e trocamos algumas figurinhas.

Por ocasião do nosso evento esportivo (Corrida da Vitória), certa vez, fui procura-lo para celebrar parcerias. Não deu outra! O professor abraçou-nos com toda força. Daí então, nossa admiração mutua  floresceu e continua frutificando.

LIVRO DO JEGUE AO CAMELO – PROFESSOR MARCELUS ALMEIDA

Há duas semanas enviou-me, de maneira digital, o seu mais novo livro.  Dizendo que em breve mandaria ele impresso. Dito e feito!

Hoje (05) pela manhã, em minha residência, logo cedo, o livro chegou. Com dedicatória carinhosa e generosa.

“Do Jegue ao Camelo”, nessa primeira e rápida vista, trata-se de vários recortes da sua vida (bem vivida). Como ele mesmo confidenciou, nas páginas do referido opúsculo, da sua extraordinária infância no interior paraibano aos desafios da cidade grande. Já na fase adulta, devemos sublinhar a coragem de virar a chave, quando se  mudou  para o exterior, guiado pelo farol da determinação. Um verdadeiro colecionador de amigos, por onde passou. Essa é a certeza que salta das páginas do livro. uma pessoa que gosta de “gente”…..

Nessa biografia bem humorada, por assim dizer, o professor registrou 42 capítulos.  Mas ressaltou, nas entrelinhas, que para cada fato mencionado e até os não mencionados, poderia, muito bem,  dedicar um livro inteiro.

Portanto, para finalizar essas poucas linhas,  tributadas à obra literária do  professor Marcelus Almeida – que não teve 2 “L”s no nome por um erro (Marcellus),  – confidencio  que fiquei muito feliz e gratificado pela lembrança do meu nome na sua imensa lista pessoas agraciadas,  com o seu mais novo livro – “ Do Jegue ao Camelo”.

Vida Passada… – Visconde do Rio-Branco – por Célio Meira.

Nasceu José Maria da Silva Paranhos, no dia 16 de março de 1819, na antiga província da Baía. Diplomou-se em matemática, na escola Militar do Rio de Janeiro, e , nesse estabelecimento, alcançou a cadeira de professor catedrático. Não era, porém, a cátedra, sua oficina de trabalho. Seduzia-o a política, e era um enamorado da diplomacia.

Quando, em 1851, o marquês do Paraná chefiou a missão brasileira, no Paraguai, conta um biografo, deu, ao eminente baiano, de 32 anos de idade, o posto de secretário. Iniciava-se, desse modo, brilhantemente, na carreira diplomática. E, alguns, anos decorridos, exerceu o cargo de ministro da sua pátria, na Argentina, na terra paraguaia, e no Uruguai.

Ocupou, antes dos 35 anos, no famoso gabinete da “Conciliação”, organizado pelo marquês do Paraná, as pastas do Estrangeiro e da Marinha. E cinco anos mais tarde, na Assembleia da Província do Rio de Janeiro, representou o povo fluminense. Dirigiu os destinos dessa Província. E, em 1858, a convite de Limpo de Abreu, chefe do gabinete de 12 de dezembro, esteve, Silva Paranhos, à frente dos ministérios do neto do Duque de Caxias, em 61, dirigindo as pastas do Estrangeiro e da Fazenda.

Representava o povo sergipano, na Câmara Geral, conta um cronista, quando D. Pedro I, numa lista tríplice, em que figuravam os nomes do visconde do Bom Retiro e de Teófilo Otoni, o escolhido senador pela província do Mato Grosso. Subindo, ao poder, o partido conservador, a 16 de julho de 1868, com o visconde de Itaboraí, foi Silva Paranhos contemplado, novamente, pela sua cultura em assuntos, diplomáticos, com a pasta do Estrangeiro.

Ministro quatro vezes, de pastas diferentes, confiou-lhe, o Imperador, em 1871, a missão de organizar o ministério. E ele, prudentemente, o organizou, a 25 de março, reservando, para seu governo, a pasta da Fazenda. Esse gabinete o imortalizou. Foi o gabinete da lei do Ventre Livre. Agraciou-o, o governo, com o título de visconde do Rio-Branco.

E, aos 61 anos de idade, em 1880, no Rio de janeiro, morreu o preclaro estadista da Baía. Conta um escritor, citado pelo historiador do “Galeria Nacional”, que à hora da agonia fatal, o visconde, como se estivesse ainda, no parlamento, a defender seu ministério, pronunciou, “ao ouvido da morte”, o derradeiro discurso. E foram ouvidas, entre outras, estas palavras proféticas:

– “Não perturbem a marcha do elemento servil”.

 E estas de quem marchava tranquilo, para o túmulo:

– “Confirmarei diante de Deus tudo quanto houver afirmado aos homens”.

Célio Meira – escritor e jornalista. 

LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.

200 anos do Diário de Pernambuco – Marcus Prado – por Semíramis Prado. 

Uma noite especial para o jornalismo Pernambucano- Os 200 anos do Diário de Pernambuco. Papai trabalhou neste jornal por mais de 25 anos , assinando a página Livros e Autores. Sempre foi dedicado ao jornalismo e a literatura. Atualmente , aos 87 anos, está escrevendo semanalmente para o jornal textos que são elogiados por diversos escritores Pernambucanos.

Semíramis Prado. 

José Carlos da Mata Machado e Gildo Macedo Lacerda – por @historia_em_retalhos.

Estes são os líderes estudantis José Carlos da Mata Machado e Gildo Macedo Lacerda.

Há 52 anos, em 28 de outubro de 1973, estes dois jovens foram assassinados por agentes da ditadura no Recife, fato que se tentara dissimular pelo vergonhoso episódio que ficara conhecido como o “Teatro da Caxangá”.

Mata Machado e Gildo eram lideranças estudantis em Minas Gerais quando da eclosão do golpe militar de 1964, tendo ambos chegado a ocupar cargos importantes no movimento estudantil, dentre eles, a vice-presidência da UNE.

A partir da decretação do AI-5, em 1968, a repressão ao movimento estudantil agravou-se consideravelmente, resultando em violentas invasões às universidades, prisões em massa, torturas e assassinatos.

Mata Machado e Gildo tiveram que ir para a clandestinidade.

Vivendo as agruras de uma vida marcada por fugas e perseguições, engajaram-se na Ação Popular e, depois, na Ação Popular Marxista-Leninista, organizações de resistência à ditadura.

Não era fácil resistir naqueles tempos, porque, além de tudo, havia um elemento sutil que a qualquer momento poderia aparecer: a traição.

Traído por seu cunhado Gilberto Prata, um ex-militante da APML que se tornou colaborador do regime, Mata Machado foi capturado em São Paulo no dia 19 de outubro de 1973.

Gildo foi pego nas mesmas circunstâncias em Salvador três dias depois.

Ambos foram transferidos para o DOI-CODI no Recife, onde sofreram as piores sevícias de suas vidas.

Espancamentos, choques elétricos, dedos quebrados e couro cabeludo arrancado.

Fernanda Gomes e Melânia Albuquerque, duas estudantes presas no mesmo recinto, testemunharam todas as agressões.

Agonizando, com os ouvidos e a boca sangrando, Mata Machado ainda conseguiu pedir um favor a Rubens Lemos, prisioneiro da cela vizinha:

“Companheiro, meu nome é Mata Machado. Sou dirigente nacional da Ação Popular. Estou morrendo. Se puder, avise aos companheiros que eu não abri nada”.

Mata Machado faleceu sob tortura no dia 28 de outubro de 1973, aos 27 anos.

Seu companheiro de organização, Gildo Macedo, também foi assassinado neste mesmo dia.

Para justificar a morte dos militantes, a ditadura divulgou uma versão baseada em uma vergonhosa farsa, que ficara conhecida como o “Teatro da Caxangá”, em alusão à via da capital pernambucana.
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Segundo o governo, José e Gildo teriam sido assassinados por um militante da própria APML de codinome “Antônio”, que estaria desconfiado de que os colegas estariam colaborando com o regime.
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De acordo com a nota oficial, os dois militantes da APML teriam confessado um encontro com esse terceiro na Avenida Caxangá esquina com a Rua General Polidoro.
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Para explicar à opinião pública, os agentes providenciaram para o dia 28, às 19h:30min, um tiroteio no referido ponto.
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A nota informou que, ao chegar no local combinado, Antônio “pressentiu alguma irregularidade e abriu fogo contra seus presumíveis companheiros, acusando-os, aos gritos, de traidores, ocasião em que se iniciou o tiroteio”.
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A referida nota, publicada no dia 31 de outubro, detalhou o “tiroteio”, e, no dia seguinte, os principais jornais do país estampavam a manchete:
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“Subversivos da Ação Popular morrem em tiroteio no Recife”.
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Reparem no detalhe: além de atribuir a autoria dos assassinatos à própria esquerda, a justificativa serviria para rotular José e Gildo como traidores, gerando tensão e desconfiança entre os membros da organização.
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Ao mesmo tempo, a farsa daria aos militares um pretexto para justificar o desaparecimento de Paulo Stuart, o tal “Antônio”, outro militante da Ação Popular que havia sido capturado, torturado e morto pelo regime.
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É assim que atuam as ditaduras.
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A prática do chamado “Teatro dos Mortos” é algo relativamente comum em regimes autoritários.
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Em depoimento à revista Veja, em 1992, o ex-sargento do DOI/CODI, Marival Chaves, explicou como funcionava:
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“O preso morto era levado para um local público, onde equipes do DOI simulavam um tiroteio com mortes. Na hora de levar o “corpo” para o IML, faziam-se as substituições. O agente que se fingira de morto era substituído pelo corpo do preso”.
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O “Teatro da Caxangá” aconteceu apenas 10 dias após a prisão de José e 7 dias após a prisão de Gildo.
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José e Gildo foram enterrados como indigentes no Cemitério da Várzea.

A quem interessar, recomendo o livro “Zé – José Carlos Novais da Mata Machado”, de Samarone Lima, e o filme “Zé”, de Rafael Conde, lançado em 2023, no aniversário dos 50 anos da morte de José Carlos.
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Um bom domingo, gente.
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Colégio Diogo de Braga promoveu a 27ª edição do evento de Conhecimentos.

Convidado, hoje pela manhã, estive presente no 27º ENCONTRA – Encontro de Conhecimentos Tradição -, evento promovido pelo Colégio Diogo de Braga, localizado no bairro do Livramento.

Guiado pelo tema “Cuidar do Outro: Empatia e Solidariedade”, o evento, assim como nas edições anteriores, montou uma estrutura com vários espaços ao longo da vida pública. Nesse contexto, os alunos, de várias idades,  se organizaram  para expor seus trabalhos, experimentos  e conhecimentos.

Ao circular, o público em geral era convidado pelos alunos que, ávidos para compartilharem seus conhecimentos, explanavam sobre o tema em tela. Na ocasião, destaco o grupo que realçou os detalhes da distribuição da renda brasileira, inclusive com  alguns gráficos demonstrando os  números da redução da pobreza no País.

Entre uma passada e outra, foi impossível não fazer uma viagem no tempo. Lembrei-me das vezes em que, na qualidade de adolescente, quando aluno do Colégio 3 de Agosto, lá, nos anos 80, participava  das chamadas “Feira de Ciência”,

Esse tipo de atividade escolar, além do aprendizado necessário e da interação social, indiscutivelmente, contribui bastante para as memórias afetivas: com a escola, com os professores e, sobretudo, com os colegas de turma.

Parabéns aos professores e à  direção do Colégio Diogo de Braga por manter viva essa cultura na nossa cidade.

NENHUM CRISTÃO PODE SER PACIFISTA – por Manoel Carlos

Como diz Aristóteles, ‘pior é o homem mau que uma besta’ (“Suma Teológica, 2-2 Q. 64, art. 2, “In” BAC, vol. 152, p. 433/434).

Dileto Pilako, desde quando é ruim, maléfico, ou barbárie matar o mau?

Lendo suas poucas palavras me deu um certo asco, posto que, de um home adulto se espera posturas adultas: marginais recebem a polícia na bala e vc vocifera a opinião de que estarem mortos é barbárie? Hum…

Ponho aqui para sua análise, um texto do professo Sidney Silveira (especialista na Obra de São Tomas de Aquino), para, me amparando no “ombro de gigantes”, rechaçar não suas “maus escritas linhas”, mas este pérfido pensamento contemporâneo de piegismos e de defesa indireta da bandidagem:

(…) CORRUPTIO OPTIMI PESSIMA

As leis são péssimas; os juízes as interpretam no pior sentido possível, atendendo sabe Deus a que interesses; os governantes são francamente corruptos e ignorantes. Em breves termos: legislativo, judiciário e executivo são hoje FOMENTADORES DO CAOS BRASILEIRO.

Somem-se a isto a depravação dos costumes, a absoluta ausência de inteligência** e a falta de líderes espirituais genuínos.

Então o quadro que avulta aos olhos de quem tem dois dedos de miolos na cabeça é o seguinte: a situação é irreversível. Sim, pois a sua reversibilidade precisaria advir de uma mudança súbita dos legisladores, dos magistrados e dos governantes.

Ora, a natureza não dá saltos, e a realidade da desgraça social também não.

Digo isto na perspectiva de um cidadão carioca que contempla os escombros da ex-Cidade Maravilhosa TODOS OS DIAS, e sabe que o próximo governador fluminense, ai de nós, será o atual prefeito carioca, imoral em todos os sentidos possíveis. Esta afirmação não é um juízo de valor, mas a simples visão da realidade em seus fundamentos, ou melhor, nas causas formais da desordem espiritual, moral, estética e política.

VENI DOMINE IESU.

(…)

Pilako, mesmo sendo você um nordestino da gema esqueces que, so com a morte dos cangaceiros é que a paz voltou a reinar nos Sertões.

Sem a eliminações dos mesmos (terroristas da época) mulheres continuarem sendo estupradas, pais de família sendo assassinados e cidade inteiras apavoradas pelo banditismo.

Penso que o querido amigo nunca estudou história de verdade!!! Quiçá, no máximo, leu os livrinhos da Faculdade lotada de professoras feministas afetadas pelo sentimento de inferioridade.

Sabes que ontem o Papa leão VXI disse que não existe guerra Santa. Ledo engano do Papa… Ele deve entender que a Igreja Católica, como todo e qualquer Cristão, não é pacífica, mas não é pacifista o pacifismo é um movimento doentio O Papa Leão deveria ler os sermões dos papas católicos incentivando as cruzadas.

Foi, aliás, Santo Agostinho quem, junto com Santo Ambrósio de Milão († 397), defendeu a participação dos católicos na guerra, desde que ela fosse justa. Coube, todavia, a São Tomás de Aquino († 1274) elaborar os princípios da guerra justa que passou para a doutrina católica e são plenamente válidos até hoje (cf. Catecismo da Igreja Católica n. 2309). Daí também o apreço da Mãe Igreja para com os militares:

“Aqueles que se dedicam ao serviço da pátria no exército, considerem-se servidores da segurança e da liberdade dos povos; na medida em que exercem como convém essa tarefa, contribuem verdadeiramente para o estabelecimento da paz” (Gaudium et Spes, n. 79).[1]

Quem nos auxilia, uma vez mais, é Santo Agostinho de Hipona ao ensinar o seguinte:

 “aqueles que, por ordem de Deus, fazem guerra, de modo algum agem contra este mandamento. Nem aqueles que, exercendo legítima autoridade, punem os criminosos por razões justas cometem crimes” (De Civitate Dei, 1, 21).

Pilako, você, formado em istória, o pior curso nos dias de hoje pra se tornar um demente social, deve se perguntar: Se não cometem crimes quem é, então, culpado pela morte de um delinquente atingido em confronto com a polícia ou pela reação de outro cidadão? – A resposta é dada por um santo de nossos dias:

São João Paulo II († 2005). Fiel à Tradição da Igreja, diz ele:

“Acontece, infelizmente, que a necessidade de colocar o agressor em condições de não molestar implique, às vezes, na sua eliminação. Nesta hipótese, o desfecho mortal há de ser atribuído ao próprio agressor que a tal se expôs com a sua ação, inclusive no caso em que ele não fosse moralmente responsável por falta do uso da razão” (Evangelium vitae, 1995, n. 55). ”

Em 1º de janeiro de 1968, em memorável Discurso, o Papa São Paulo VI afirmava:

“é de desejar que a exaltação do ideal da Paz não seja entendida como um favorecer a ignávia daqueles que têm medo de dedicar a vida ao serviço da própria pátria e dos próprios irmãos, quando se acham empenhados na defesa da justiça e da liberdade; mas, antes, procuram somente a fuga das responsabilidades e dos riscos necessários para o cumprimento dos grandes deveres impostos pelas empresas generosas. Não, paz não é pacifismo, não esconde uma concepção vil e preguiçosa da vida; mas, proclama sim os valores mais altos e universais da vida: a verdade, a justiça, a liberdade e o amor”.

Veja Pilako: seu artigo é mais uma daquelas notinhas emitidas pelos analfabetos funcionais – alguns com doutorado – que, só pioram a nossa crise existência enquanto sociedade brasileira. Sua “nota” ajuda ou é fruto do processo cultural de desmasculinazação do homem biológico, que diante dos problemas se esconde na covardia, na letargia e nos chavões dos pobres de espirito – cuidado amigo! Paz real não é pacifismo covarde!!!

Eu, particularmente, prefiro um milhão de vezes a sociedade em que meu pai, seu pai, nossos avós viveram do que esta, decadente e ateia!

Sem exclusão, Eu não sei se você sabe, que todas a civilizações humanas, em como as Igrejas Cristãs, sempre defenderam a pena de morte como meio legitimo de se defenderem do mau[2]. Na aplicação da mesma não mata o “homem”, mas o malecidio.

Imagino que você, que não integra a trupe dos que, vaidosamente, em ato de vaidade, mudaram até o nome de nosso querido RIO TAPACURA, deve lamentar a morte de Hitler; o assassinato de Mussolini; ou até e existência do Tribunal de Nuremberg que determinou a execução dos que mataram milhões…Paciência!!!

Amigo: o vosso pacifismo é covarde, e os covardes não são dignos da Terra. Um Pai de família covarde, não merece a família que Deus lhe deu para cuidar e educar.

Com votos de paz, sempre seu amigo, Manoel Carlos do Nascimento Silva.

Barbárie não pode servir de regra ao mundo civilizado…..

Não! Não podemos imaginar que o registro fotográfico que ilustra essa postagem sirva de refrigério para alguém que se julga uma pessoa saudável e civilizada. Matar ou morrer (violentamente), no mundo animal, sempre foi algo tão natural quanto nascer.

No transcurso da chamada linha do tempo,  o animal terrestre que se diferenciou e avançou, no sentido construtivo do chamado mundo civilizado, foi o que auto intitula-se humano. É bem verdade que esse pacto social ainda encontra-se em processo evolutivo. Aliás, o caminho percorrido até aqui não foi fácil e o que se avizinha também não será.

No atual estagio em que nos encontramos, nesse doloroso, conflitante e necessário pacto social global, em que precisamos conciliar tantos interesses difusos, nos parece que  a barbárie tem ocupado cada vez menos espaços, sobretudo àqueles praticados pelo Estado.

Sim! Em algum ponto dessa imaginável (real) linha do tempo, o “Estado” foi um elemento de consenso e instituído para mediar os conflitos,  com o  devido rigor técnico, acordado pelo chamado tecido  social de então, sendo esse (leis)  atualizado sempre que se julga necessário.

Os últimos acontecimentos sangrentos, ocorridos na cidade do Rio de Janeiro, é um atestado claro e inequívoco de que a sociedade brasileira precisa urgentemente rever a rota, cortar na própria carne e, contabilizando da pior maneira,  aprender com os próprios erros.

O debate deve acontecer e precisa servir como ponto de inflexão,  mas não para dividir os  heróis dos bandidos,  até porque, se bem observado e avaliado, somos todos os  derrotados. A barbárie como regra da sociedade de outrora, não pode servir como  gabarito  ao “mundo civilizado”. Não podemos naturalizar à violência praticada pelo Estado como forma de “ordem pública”.  Isso é um retrocesso civilizatório.

Vida Passada… – Padre Alencar – por Célio Meira.

Quando se proclamou, em 1817, a República de 6 de março, vivia o diácono cearense José Martiniano de Alencar, no Seminário de Olinda. Coube-lhe a honrosa missão de ser , na terra natal, o embaixador das novas ideias políticas, embaixada ele houve, corajosamente, proclamando, a 3 de maio desse ano, conta o barão de Studart, do púlpito da igreja do Crato, a implantação do regime da democracia. Vitoriosa, porém, a contra-revolução, foi perseguido, preso, na companhia de sua mãe, Bárbara de Alencar, e sofreram, e gemeram, os dois, nas masmorras reais de Fortaleza, do Recife e da Baia. Bárbara de Alencar foi uma das figuras de maior relevo, entre as heroínas do Ceará republicano, no começo do século XIX.

Em 1921, conseguiu, padre Alencar, jovem “presbítero do hábito de São Bento”, eleger-se 1º suplente de deputado à Constituinte portuguesa, e , nessa qualidade, substituiu Gomes Parente, formando, em Lisboa, ao lado dos parlamentares que ofereceram resistência ao absolutismo da Casa de Bragança, e que foram, por esse motivo, obrigados a exilar-se na Inglaterra. E regressando ao Brasil, figurou-se entre os deputados à Constituinte de 1824, violentamente dissolvida, a 12 de novembro desse ano pelo jovem D. Pedro I, o herói do Ipiranga, e acorrentado, a esse tempo, aos lindos braços da Marquesa de Santos, a famosa paulista.

Republicano ardoroso, alistou-se imediatamente, em Pernambuco, no mesmo plano de Pais de Andrade, Natividade Saldanha e Frei Caneca, sonhadores da liberdade, que estruturaram, a 2 de julho, a confederação do Equador. Viu, Padre Alencar, aos 36 anos de idade, seu nome vitorioso nas urnas provinciais do Ceará e de Minas Gerais. Deram-lhe, os cearenses e os mineiros, o maldito popular, na Câmara geral. Aceitou a representação do berço nativo. Dois anos decorridos, mereceu, oferecida pelo povo de sua terra, uma das poltronas no Senado do Império. E esse mesmo povo entregou, em 1834, ao revolucionário intimorato de 1837, a cadeira da presidência da província. Foi agitado seu governo. Desenrolou-se, nessa época, a tragédia de Pinto Madeira.

Lutou padre Alencar, por entre aqueles que se abateram pela maioridade de Pedro, o herdeiro de quinze anos da coroa brasileira. E teve  a alegria de ver, em 1840, no trono, o neto de D, João VI. Voltou, nesses anos, a governar o povo do Ceará, contava 46 anos de idade.

E velho, cheio de sofrimentos e de glórias, fechou, a 15 de março de 1860, os olhos para a vida. Foi patriota e amou a liberdade.

Célio Meira – escritor e jornalista. 

LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.

Mais um encontro dos Seresteiros da Vitória…..

Em mais uma  atividade, o Grupo Seresteiros da Vitória promoveu, na noite da última sexta-feira (24), um  encontro dançante. Dessa vez, a  celebração festiva aconteceu no Pátio da Estação Ferroviária.

 

Com apresentação de várias atrações musicais e participação de caravanas de outras cidades, o movimento vem ganhando musculatura em Vitória de Santo Antão.

Sob a coordenação da produtora cultural Hérika Araújo, que tem um histórico nesse tipo de promoção, o grupo – Seresteiros da Vitória – vem cumprindo seu objetivo. Entre outras coisas, celebrar os bons momentos da vida, ao som das boas e inesquecíveis canções.

 

Black Pace: é só chegar e correr…….

Por iniciativa de um grupo de jovens, estimulado por outras iniciativas do gênero que ocorrem em outros lugares, foi criado em nossa cidade um “movimento”  de corrida de rua que atende pelo simpático nome de “Black Pace”.

A ideia básica consiste em juntar pessoas que desejam correr. Seja como iniciante ou mesmo que já tenha vivencia na atividade. Todos devem largar, circular pelas ruas da cidade,  e voltarem  ao ponto de partida juntos. Esse é o ponto de convergência.

No percurso, muita animação. Músicas ritmadas, gritos sincronizados e bastante vibração. Detalhe:

todos vestidos com peças na cor preta. Vestidos de branco, só os ADMs. À noite da terça-feira foi a escolha. Ontem (28), foi a minha  primeira experiência, juntamente com o meu filho,  Gabriel. Foram pouco mais de 6km de percurso.

Todos que desejarem se juntar ao grupo, estão convidados. Basta chegar…

O ponto de encontro é no bairro da Mangueira, a partir 19:30h.

Segue link da pagina do grupo no Instagram.

https://www.instagram.com/blackpacevsa/?igsh=dmp0OWZseWJ5MDM1#

27º ENCONTRA: da tradição à história……

Já cravado no calendário antonense como um dos eventos mais importantes no segmento educacional, o “Encontro de Conhecimentos Tradição”, promovido pelo Colégio Diogo de Braga, em 2025,  sublinha o nobre sentimento do  “Cuidar do Outro”, com “Empatia e Solidariedade”.

O 27º ENCONTRA acontecerá na próxima sexta-feira, dia 31 de outubro.

Com um histórico de mais de 6 décadas mergulhada no mundo da educação, desde muito jovem, a professora Jadenise Macêdo carrega em si uma mistura de entusiasmo e compromisso com a causa que abraçou. Equilibrando-se entre a disciplina e a paixão,  seu nome é quase um sinônimo da palavra educação.

Com as digitais familiar de Ana Margarida e Emmanuel Macêdo,  que desde o inicio do empreendimento educacional formam o tripé  administrativo,  o referido evento solidificou    uma marca, sempre dialogando e avançando com os olhos  fincados  no  farol do futuro.

Assim sendo, o “Encontro de Conhecimentos Tradição”, em mais uma edição (27ª), continuará sendo um momento marcante na construção de memória para uma geração de alunos do Colégio Diogo de Braga,  que, entre outras coisas,  evidencia pilares educacionais importantes: da  tradição à história. 

Veja o vídeo:

https://www.instagram.com/reel/DP46wZnAFgh/?igsh=bTljdDYxeDJqMmRi

 

Roberto Barroso – a canetada da mudança……

Não é comum alguém abrir mão de alguma coisa que tem por direito, sobretudo quando  esse  “direito” lhe mantém em espaços privilegiados de toda ordem.

Desconheço, além do publicado na grande imprensa, outros motivos que levaram  o Ministro Barroso a antecipar sua aposentadoria.

O fato concreto é que – por direito – ele poderia continuar sentado  numa das cadeiras mais importantes do País até completar 75 anos de idade, mas, aos 67, resolveu fazer diferente. Abriu mão do poder que o cargo lhe conferia.

Daqui pra frente, independente do caminho que queira ou vá seguir, sob minha humilde ótica, até porque desconheço a trajetória de vida do carioca de cidade de Vassouras, Roberto Barroso, imagino que sua decisão tenha por objetivo lhe proporcionar mais qualidade de vida, que é bem diferente daquilo que chamamos de padrão de vida.

Portanto, quero crer,  que com essa canetada (ato de aposentadoria) do agora ex todo poderoso Barroso, sua biografia,  como profissional,  se agiganta.  Sua contribuição para a sociedade como ser humano,  através do exemplo, nos ensina que a vida, bem diferente do que a sociedade nos ensina e até, de certa forma,  nos impõe todos os dias, é mais do que poder, dinheiro e ostentação.

Vida Passada… – José Maria do Amaral – por Célio Meira.

No segundo decênio do século XIX, quando o Brasil-colônia não era, ainda, o reino abençoado de D. João VI, o Prudente, nasceu José Maria do Amaral, no dia 14 de abril de 1813, na terra carioca. Matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e cinco anos mais tarde, nas vésperas de receber o grau de doutor, abandonou, sem saudades, a Escola dos médicos, w cheio de esperanças, ingressou na carreira diplomática. Adido à legação brasileira, em Paris, poeta lírico, sonetista de bom quilate, e jornalista vigoroso, José do Amaral, não se lembrando, mais, da ciência de Hipócrates, enamorou-se, perdidamente, pela sabedoria de Justiniano, e conquistou, na Faculdade de Direito da cidade protegida por Santa Genoveva, a carta de bacharel. Preferiu que brilhasse, na mão do diplomado, o vermelho rubi ao invés do verde da esmeralda.

Diplomado, deixou a França, e foi servir, na legação de sua pátria, conta o biógrafo, na terra norte-americana. Estudioso, e inteligente, liberal e idealista, prestou, José do Amaral, bons serviços a seu país, merecendo, alguns anos decorridos, o alto posto de ministro plenipotenciário, na República Argentina, e a Missão Especial, no Paraguai. Nesses cargos de confiança, e de acentuado relevo, deu sobejas provas de caráter, de patriotismo e de cultura.

Na imprensa diária, redigindo vários jornais, e entre esses, o “Correio Mercantil”, a “Opinião Liberal” e o “Correio Nacional”, bateu-se, corajosamente, e com elegância, pela justiça e pela liberdade. Foi monarquista moderado, e chegou a ser republicano exaltado. Defendendo, porém, “ora a coroa, ora o barrete frígio”, não usou, nunca, de processos inconfessáveis. Foi, nessa ou naquela trincheira, antes de tudo, um idealista. E um romântico.

Religioso, profundamente religioso, parecia um monge. Barbas e cabelos cumpridos, e brancos, transformaram o poeta e diplomata, na velhice, numa figura austera e veneranda. Sua voz era doce e pausada. Tinha, no rosto, a polidez do asceta. Morreu aos 72 anos de idade, o iluminado cantor do “Zeroni”, e dorme há cincoenta e quatro, no cemitério de Niteroi.

Deus o abençoou, na vida e na morte.

Célio Meira – escritor e jornalista. 

LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.

Em corrida de rua, o grupo da “Pipoca” lembrou os meses “rosa” e “azul”.

Celebrando o “Outubro Rosa” e o “Novembro Azul”,  o grupo de corrida “Pipoca Running” promoveu um evento esportivo – corrida (5km)  e Caminhada (3km), na manhã do domingo (19).

O encontro teve como ponto de concentração, largada e saída o Pátio da Matriz e contou com uma turma animada e disposta. Ao longo do percurso, os atletas contaram com pontos de hidratação e, ao retornar, após serem presenteados com a medalha do evento, puderam saborear frutas, bolos e pipoca.

AVLAC celebrou a passagem dos seus 20 anos de fundação…

Na noite do sábado (18), no Salão Nobre do Instituto Histórico da Vitória, aconteceu o evento promovido pela AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência –, no sentido da celebração pela passagem dos 20 anos de fundação da referida entidade.

O encontro festivo contou com uma rica programação: lançamento da 5ª Antologia da AVLAV,  publicação de mais um “Boletim Acadêmico”, homenagens, tomada de posse de novos sócios e coquetel.

Os novos acadêmicos são: Adelson Cardoso, Hérika Araújo, Maria Luiza, Rogério Alves e Teófilo José.

Idealizada pelo antonense Severino Militão, ao longo dessas duas décadas, a entidade foi presidida  pelos seguintes acadêmicos: Severina Moura, Valdinete Moura, Lúcia Martins e Serafim Lemos – atual presidente.

Bem prestigiado, o evento contou com a participação de autoridades, escritores, cronistas literários, acadêmicos e seus respectivos familiares.