59 anos da 1ª Vaquejada da Vitória – pelas lentes Inteligência Artificial.

Na sua mais recente crônica do “Projeto Corrida com História”, o historiador Pilako mais uma vez presenteia os leitores com uma viagem no tempo, trazendo fatos históricos contextualizados da cidade de Vitória de Santo Antão. Dessa vez, ele mergulha na memória da cidade para relembrar a primeira Vaquejada que ocorreu no espaço da Pista do Aeroclube, nos dias 24 e 25 de outubro de 1964.

A crônica de Pilako destaca a importância desse evento na história local, que reuniu amantes da vaquejada e proporcionou momentos memoráveis para a comunidade. É evidente que a Vaquejada representou um marco na cultura e nas tradições da cidade na época, e Pilako se dedica a resgatar essas lembranças para os antonenses.

No entanto, a crônica também traz uma nota de nostalgia ao mencionar que o local da primeira Vaquejada, a Pista do Aeroclube, hoje abriga uma escola estadual chamada CAIC. Isso mostra como a cidade passou por mudanças ao longo dos anos, onde um espaço antes destinado a eventos culturais e esportivos agora serve para a educação.

Ao compartilhar essas informações e lembranças, Pilako oferece aos habitantes de Vitória de Santo Antão um verdadeiro documento histórico sobre sua cidade, um registro valioso que permite que as gerações atuais conheçam e se conectem com o passado da cidade das tabocas. A crônica de Pilako é mais do que uma simples narrativa; é um mergulho no passado que ajuda a preservar a história e a identidade da comunidade.

Ismael Feitosa/ChatGPT

A bengala mágica de Francisco Brennand – por Marcus Prado.

A bengala de Jordão Emerenciano e o cachimbo de Gilberto Freyre eram apenas ornamentos de circunstância. Charme, devaneios de quem vivia exilado nos trópicos. Jordão era um Monarquista saudoso. Gilberto era “um anarquista no bom sentido”. Gênio. A bengala de Charles Chaplin (leiloada em Los Angeles, em 2012, pelo valor de US$ 90 mil), era um componente corporal da cena fílmica. O corpo e a bengala de Chaplin falavam, assim diria Pierre Weill, autor do famoso “O Corpo Fala”. Como a bengala inseparável de Winston Churchill. Era como o chapéu do Indiana Jones (não havia tiroteio que desmanchasse a sua aba irremovível); como a bengala luxuosa de Arsene Lupin; como o chapéu de Dom Quixote de La Mancha (não perdia o seu prumo, até diante dos Moinhos de Vento); como o chapéu e a bengala de Martin Heidegger (juntos até no exilio da Floresta Negra); como o chapéu de Santos Dumond, que voava com ele; como o chapéu-capacete de Safari inglês, (o Pith Helmet), de Gilberto Freyre, quando das suas pesquisas pelas colônias portuguesas na África; como o chapéu, de estilo clássico, de Luiz Delgado, até quando dava aulas na Faculdade de Direito. O chapéu de Robin Hood era inseparável dele, na lendária Floresta de Sherwood, como a bengala do famoso espião James Bond. Inesquecíveis são o chapéu e a bengala da pintora Geórgia O`Keeffe, na sua fase de encantamentos mais criativos, em Santa Fé (Novo México), hoje são peças de museu; ou como o chapéu de Augusto Lucena (ganhando ou perdendo eleições, não saia da sua cabeça). Finalmente, como o chapéu de abas largas e desalinhadas de James Joyce, e o chapéu de Plinio Pacheco, em Nova Jerusalém, montado no seu cavalo.

A bengala de Francisco Brennand tinha uma finalidade incomum, única, singular, quando as suas peças saiam do forno cheio de calor, raios e incandescências. Ouvidos atentos do criador, o toque sutil da parte extrema da bengala sobre a superfície plana da cerâmica era determinante para saber, com exatidão, sobre a qualidade final, a autonomia da peça. Se, no forno, alcançara o seu efeito plástico final. Tive a curiosidade de fotografar, em câmera lenta, esse “ritual”, um atributo visto, apenas, nas oficinas dos sábios artesões.

Francisco tinha o hábito de dar passeios diários pelas salas das esculturas, na Várzea. Ao passar por cada peça, nova ou antiga, filha do barro e do fogo, fazia o “teste de qualidade” com o uso do seu termômetro mágico. Fazia-me lembrar do Edmund Husserl citado por Gilles Deleuze (“Lógica do sentido”) quando infere um Ver e Ouvir originários transcendentais a partir da “visão” perceptiva. Nada perturbava Brennand nessas horas. Assim como ele sabia ler as cores, era íntimo na rotina dos sons e suas magias. Brennand não teria, homem da Várzea do Capibaribe (a mais bela do Recife), o mesmo prodígio de Michelangelo quando terminou a escultura do seu “Moisés”. Brennand nunca exclamaria diante de sua escultura: “Parla!” Não era a perfeição o que ele queria, muitas peças ficaram e permanecem partidas. Tudo em Brennand era magia, um conjunto de singularidades, exercício do inconsciente que exprime o que designa. A bengala era instrumento de medição acústica.

Num retorno à Oficina de Francisco Brennand, na Várzea, quando da recente reabertura do seu Museu, não vi mais essa bengala. Soube que, no dia da sua morte, a filha Neném Brennand guardou-a para a cerimônia do adeus. “Fiquei com ela em casa, por algumas horas. Só pensando no momento de entregá-la nas mãos dele de novo Se foi com ela, virou chama e no fogo suas ondas sonoras se confundiram com os cânticos de Deus”.

Marcus Prado – jornalista 

Esta é Clarice Herzog – por @historia_em_retalhos.

Ela é a Clarice que chora no verso do clássico “O Bêbado e a Equilibrista”, de João Bosco e Aldir Blanc.

No trecho, os compositores citam as viúvas Maria, mulher do operário Manuel Fiel, e Clarice, esposa do jornalista Vladimir Herzog, brasileiros assassinados nos porões do DOI-CODI (órgão de inteligência e repressão do governo militar, subordinado ao Exército).

Em 25 de outubro de 1975, há 48 anos, Vladimir Herzog era torturado e morto pela ditadura militar brasileira, tornando-se um triste símbolo das atrocidades cometidas naquele período da história do Brasil.

Herzog era diretor de jornalismo da TV Cultura, tendo se apresentado voluntariamente para prestar depoimento no DOI-CODI.

No dia seguinte, foi encontrado morto em uma cela, tendo os seus algozes afirmado que ele teria retirado a própria vida.

Na época, era comum que o governo militar divulgasse que as vítimas de suas torturas e assassinatos haviam perecido por “suicídio”, fuga ou atropelamento.

Conforme o laudo expedido pela polícia, Herzog enforcara-se com uma tira de pano, a “cinta do macacão que o preso usava”, amarrada a uma grade a 1,63 metro de altura.

Ocorre que o macacão dos prisioneiros do DOI-CODI não tinha cinto, o qual era retirado, juntamente com os cordões dos sapatos, conforme a praxe daquele órgão.

No laudo, foram anexadas fotos que mostravam os pés do prisioneiro tocando o chão, com os joelhos fletidos, posição em que o enforcamento seria impossível.

Foi também constatada a existência de duas marcas no pescoço, típicas de estrangulamento.

Depois do AI-5, o ato inter-religioso pela morte de Herzog foi a primeira grande manifestação de protesto contra a ditadura militar, reunindo milhares de pessoas na Catedral da Sé, em SP.

Em 2012, o seu registro de óbito foi retificado, passando a constar que a “morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército – SP”.

A Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil por negligência na investigação do assassinato do jornalista.

Para muitos, a morte de Vladimir Herzog inaugurou o início do fim da ditadura no Brasil.

Ditadura NUNCA mais.
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Para Vitória – Paulo Câmara e Raquel Lyra – 6 por meia dúzia….

Com a chegada da nova gestão ao Palácio do Campo das Princesas, a partir de janeiro do ano em curso (2023), de maneira geral, os números da violência em Pernambuco não arrefeceram. Se antes, na gestão comandada pelo PSB, o  alardeado Pacto Pela Vida já andava desidratado e anêmico, hoje, não temos seque uma nova receita pronta.

Em se tratando de violência – todos os dias –  os noticiários da grande imprensa pernambucana não são animadores. Recentemente, entre outros casos,  ganharam destaques  à execução na cidade de Camaragibe e o assassinato do magistrado em Candeias, Jaboatão dos Guararapes, ambos na Região Metropolitana onde, como bem sabemos,  existe um melhor policiamento.

Não existe vida mais importante que outra. Cada ser humano é um universo em miniatura. Mas convenhamos que em alguns casos, em função  da representação social exercida,  o simbolismo seja maior. Ou seja: todos estão vulneráveis à violência urbana.

Meses atrás, a Governadora Raquel Lyra percorreu as muitas Regiões do estado promovendo um determinado  evento (programa) que ganhou o nome de “Ouvir Para Mudar”. Nessa formatação, em que procurou-se “tomar conhecimentos dos maiores problemas regionais e locais”,  por assim dizer,  os eventos ocorreram nas maiores cidades, cada qual nas suas respectivas regiões.

O curioso é que na Região da Mata Sul,   na qual  Vitória de Santo Antão é a locomotiva em todos os quadrantes, inclusive na representação política, a mesma foi ignorada, isto é:  o local escolhido para sediar o evento foi o município dos Palmares.

Lembremos: em Vitória o prefeito é aliado da governadora. Temos uma deputada federal e três deputados (estadual).

Mesmo que  não tivéssemos uma representação política robusta, até pelos índices negativos que “ostentamos”, tais quais: a 2ª cidade mais violenta do estado, problemas crônicos no abastecimento de água (COMPESA tem uma ótima arrecadação e um péssimo investimento em melhorias), delegacia sucateada, PE vergonhosa e tantas outras demandas, imagino que  a governadora, Raquel Lyra, nessa escolha, tenha  se equivocado no calculo ao promover o seu “Ouvir Para Mudar” –  na Região da Mata Sul  – na cidade dos Palmares.

Para concluir, outra curiosidade: nem prefeito, nem deputada, muito menos deputados se pronunciaram sobre essa desfeita com a nossa cidade,  promovida pela Governadora Raquel Lyra. Até parece que, para Vitória,  a atual gestão estadual é uma continuidade do governo  Paulo Câmara…….

As festas de Halloween – por @historia_em_retalhos.

Por que as festas de Halloween estão apagando o folclore nativo brasileiro?

Ao contrário do que muitos pensam, a festa de Halloween não nasceu nos Estados Unidos, sendo levada para o país por imigrantes irlandeses.

Segundo a maioria dos historiadores, a festividade teria origem celta e surgiu a partir de comemorações em homenagem aos mortos (“Samhain”).

Todavia, não há dúvidas de que foi na terra do Tio Sam que a celebração massificou-se pra valer, tornando-se uma das festas mais tradicionais da nação e espalhando-se pelo mundo.

Faço eu, porém, a seguinte indagação: por que uma festividade de evidente tradição anglo-saxã, nitidamente exógena à nossa cultura, tem ganho cada vez mais espaço no Brasil?

A história explica.

Em verdade, a partir da Segunda Guerra Mundial, o Brasil passou a sofrer uma fortíssima influência da cultura norte-americana.

Por meio dos filmes e séries, o padrão de consumo e o chamado “sonho americano” foram introjetados na vida dos brasileiros.

Passou-se a imitar os hábitos e os modos de vestir e falar, mesmo que inconscientemente.

Neste contexto de sobreposição cultural, lamentavelmente, figuras do nosso folclore, como o saci-pererê, estão sendo paulatinamente apagadas de nossas tradições.

Dificilmente, uma criança brasileira, hoje, sabe discorrer sobre a mula sem cabeça, a Comadre Fulozinha ou o Curupira, mas é incentivada desde muito cedo a fantasiar-se de preto para reproduzir uma comemoração que jamais teve relação com a identidade cultural nacional.

Não se trata de fechar as portas para uma influência cultural estrangeira.

Absolutamente.

Trata-se de opor-se a um indesejável processo de asfixia cultural.

Sabiamente, em 2013, foi aprovado o projeto de lei n.º 2.479, que estabeleceu o dia 31 de outubro como o “Dia do Saci”.

A escolha da data não foi por acaso.

O objetivo foi justamente contrapor-se ao Halloween, visando reduzir a supervalorização dos elementos culturais estrangeiros e resgatar o folclore e a cultura popular brasileiros, resguardando os seus mitos, tradições e histórias.

Nada contra as bruxas, mas, sinceramente, desejo mais sacis-pererês a este país! 🙌🏼
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Efetivo do nosso Tiro de Guerra visitou o Museu do Instituto Histórico.

Em visita programada, na manhã de hoje (23), a diretoria  do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão abriu as portas da Casa para receber o efetivo do nosso Tiro de Guerra.

Comandados pelos Instrutores Sub Tenente Wagner e Sargento Valente, cerca de 80 atiradores  puderam desfrutar da visita ao Museu da Casa do Imperador.

Na ocasião, inicialmente,  o grupo assistiu ao filme institucional para só depois circular nos mais diversos espaços da casa. Além das muitas informações históricas, na medida do possível, também procuramos estabelecer “pontes de ligação” da Vitória do presente com os fatos históricos mais longínquos e relevantes.

Ao final da visita, pudemos perceber no semblante dos jovens soldados uma mistura de surpresa e satisfação. Surpresos  pelo fato de muitos deles desconhecerem, até então, o rico acervo da Casa do Imperador. E satisfeitos pela oportunidade criada pelos instrutores do Tiro de Guerra de estarem  vivenciando  um momento marcantes em suas respectivas histórias de vida.

 

Academia de Letras comemorou a passagem dos seus 18 anos de fundação.

Em noite dedicada à Literatura de Cordel, comemorou a AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência – a passagem dos seus 18 anos de fundação. O evento comemorativo ocorreu na noite do sábado (21) nas dependências do Instituto Histórico –  Teatro Silogeu José Aragão. 

Bem prestigiada, a solenidade contou com a presença de parcela representativa dos acadêmicos (imortais), representantes das autoridades e públicos em geral.

Sob a liderança do seu presidente, professor Serafim Lemos, o encontro cultural contou com palestras, homenagem, condecorações e apresentações culturais. Na ocasião, a figura da ex-presidente da entidade (AVLAC), professora Severina Andrade de Moura, foi alvo de bonita e emocionante homenagem póstuma.

Futebol e Política: Vitória continua sem o Estádio Carneirão……

Se bem observado,  o contexto futebolístico é bem parecido com o político. Nesses dois “caldeirões” – futebol e política -, aos quais, entre outros,  são adicionados ingredientes de fidelidade, fé e superação,  quase sempre na busca da incondicional  e cega emoção,  desprezando a tão desejada razão, podemos dizer que o povo (torcedor)  brasileiro, de maneira geral, é feliz! Até porque somos o País do futebol e dos “expoentes” políticos:  Jair Bolsonaro e Lula da Silva.

Pois bem, recentemente, em suas redes sociais o prefeito da Vitória, Paulo Roberto, postou vídeo realçando o bom desempenho no campeonato pernambucano de uma das equipes da nossa cidade. Detalhe: ele estava na moderna Arena de Pernambuco que fica na cidade de São Lourenço da Mata.  Antes, porém, devemos dizer que o Paulo tem ligação antiga com o futebol.

Ao assistir o referido vídeo, de maneira imediata e imaginária,  o mesmo transportou-me  para um tempo (não muito distante)  vivenciado em  nossa terra. Nesse determinado recorte temporal governava a nossa cidade o então prefeito José Aglailson, o  autointitulado  “Zé do Povo”.

Nessa passagem à qual me refiro, entre outras, dava conta da polêmica do time de futebol profissional local sendo obrigado a treinar e jogar em outras cidades,  justamente pelas  dificuldades “criadas” pelo então gestor do município. De quebra, essa polêmica latente  ainda jogava “gasolina” no já tão incendiário espaço político da nossa pólis. Nesse período, o Paulo Roberto já acalentava o sonho de ser prefeito da nossa cidade.

Ainda raciocinando no tempo pretérito, com efeito,  o mais inocente e pessimista “torcedor” do grupo amarelo ou mesmo o mais truculento e canino eleitor do grupo vermelho, naquela ocasião, nunca poderia imagina que um dia iria testemunhas o Paulo Roberto, na qualidade de prefeito, torcendo e vibrando pelo time da Vitória de Santo Antão que ele viu nascer, nas arquibancadas de um estádio de futebol de outra cidade,  justamente por falta de um estádio na nossa:  nesse caso,  o velho e histórico Carneirão.

Para concluir, arrematemos: se no tempo do Zé do Povo o problema se dava no contexto político/administrativo, hoje, com o Paulo Roberto sentado na cadeira de prefeito,  o problema é real, ou seja: não temos um estádio de futebol.

Continuemos, de boa fé,  torcendo e se alimentando dos ingredientes produzidos por esses dois caldeirões: futebol e política…..

Instituto Histórico – troca de experiências e novas ações….

Durante o dia de ontem (18) aconteceu na cidade dos Palmares o 1º Encontro dos Institutos Históricos da Zona da Mata Sul – pernambucana. Na pauta, entre outros assuntos, a promoção da integração e troca de experiências, no sentido da preservação e educação patrimonial.

Nosso estado – Pernambuco – desponta com um dos mais frutíferos quando assunto é Instituto Histórico. Possuímos 25 cidades que ostentam  esse tipo de equipamento. Vitória de Santo Antão possui um dos mais antigos – 73 anos – fundado em 19 de novembro de 1950.

Na qualidade de atual vice-presidente da referida instituição – IHGVSA -, juntamente com outros membros, participamos do evento que ocorreu nas dependências do histórico e bem preservado Cine Teatro Apolo – Palmares. Na ocasião, tive a oportunidade de realçar aos presentes algumas potencialidades do nosso sodalício assim como contribuir na formatação de algumas reinvindicações que estamos elencando para em breve propormos no conjunto das políticas públicas governamentais.

Para concluir, deixamos um sonoro parabéns aos diretores do Instituto Histórico anfitrião,  pela condução dos trabalhos.

O GRANDE EVENTO DO ANO ESTÁ CHEGANDO!!! – GRAU TÉCNICO VITÓRIA.

O GRANDE EVENTO DO ANO ESTÁ CHEGANDO!!! EEEEHH! A FEIRA DE EMPREGABILIDADE DO GRAU TÉCNICO VITÓRIA ESTÁ DE VOLTA!!! VENHA PARTICIPAR DA QUARTA EDIÇÃO , NO DIA 27 DE OUTUBRO, DAS 9H AS 16H! VÁRIAS EMPRESAS VÃO ESTAR PRESENTES, EM BUSCA DO SEU CURRÍCULO! ESSA É A SUA GRANDE CHANCE DE ENTRAR NO MERCADO DE TRABALHO E MUDAR DE VIDA!

ANOTE AI NA AGENDA E CHAME TODO MUNDO! FEIRA DE EMPREGABILIDADE GRAU TÉCNICO VITÓRIA! DIA 27 DE OUTUBRO, DAS 9H ÀS 16H, NA AVENIDA HENRIQUE DE HOLANDA, NUMERO 1210! QUEM PENSA NO FUTURO
FAZ GRAU TECNICO!

Assessoria. 

Este é Edgardo Tito Sicato da Silva – por @historia_em_retalhos.

Quem vê esse sorriso largo no rosto não imagina a história por trás deste angolano lutador, naturalizado brasileiro.

Edgardo imigrou para o Brasil na condição de refugiado no ano de 1989.

Àquela época, Angola vivia o horror de uma sangrenta guerra civil.

Tão logo se tornou independente de Portugal, em 1975, o país mergulhou em uma luta fraticida entre dois ex-movimentos de guerrilha anticolonial: o MPLA, apoiado pela antiga União Soviética, e a UNITA, apoiada pelos EUA.

Esta guerra interna teve um custo altíssimo, com milhares de mortos e mutilados, destruições de vulto nas cidades e o comprometimento grave da infraestrutura do país (estradas, pontes, aeroportos etc).

Antes de completar 11 anos, Edgardo vivenciou a maior tragédia da sua vida: assistiu à morte da própria mãe, alvo de um bombardeio praticado pela UNITA, no local onde moravam.

Dona Isabel, sua mãe, foi atingida pelos estilhaços de uma bomba que a feriram letalmente nas regiões da cabeça e do peito.

O aspecto mais doloroso: sair de casa naquelas circunstâncias de guerra para buscar socorro significaria a morte dos demais integrantes da família, de sorte que a própria dona Isabel pediu aos familiares que apenas se mantivessem ao seu redor, rezando, enquanto desfalecia aos poucos.

Toda guerra é insana e este dia mudou radicalmente a vida de Edgardo.

Indefeso, órfão da mãe, afastado do pai e em um país banhado de sangue, a sua vida parecia fadada ao mesmo fim das demais crianças angolanas: ser forçado a incorporar-se às guerrilhas ou morrer.

Três anjos, todavia, entraram em seu caminho, trazendo-o para o Brasil: os tios Teodoro e Amélia Chitunda (foto) e a freira Frances.

Esta última fez contato com as irmãs beneditinas da Academia Santa Gertrudes, em Olinda/PE, que acolheram a todos, garantindo-lhes trabalho, moradia e educação.

No Brasil, Edgardo concluiu os seus estudos e, hoje, vive em paz em Caruaru, ao lado da esposa Helena.

Para quem não sabe, há 31 anos, este angolano/brasileiro é um amigo-irmão deste subscritor.

À sua história de luta e superação, eu presto esta homenagem no dia de hoje.
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DEPOIS DE JÚLIO VERNE – A VOLTA AO MUNDO DE SÍLVIO AMORIM – por José Nivaldo.

Júlio Verne, em seu famoso romance, deu a volta ao mundo em 80 dias, melhor dizendo, 81. Silvio Amorim, que esconde por trás de uma aparência pacata e uma carreira profissional de sucesso um espirito aventureiro como poucos, levou 112 dias. Imagine em que a experiência dessa viagem ao redor do mundo pode resultar?

PRIMEIRA EXPERIÊNCIA
Não é a primeira grande aventura de Silvio. Anos atrás, ele percorreu de moto o que resta da rodovia Transamazônica, partindo de Cabedelo, PB, e terminando nos confins da floresta. O livro, recheado de passagens exóticas e perigosas, foi muito comentado na mídia nacional e o autor participou dos principais programas de entrevista da televisão.

AGORA
Para o advogado e ex-presidente do IAHGP, Silvio Amorim, o período serviu para reunir memórias de uma vida no livro “*Uma viagem de volta ao mundo da minha aldeia”. que será lançado no dia 6 de novembro, às 18h, na Academia Pernambucana de Letras.

MINHA ALDEIA É O MEU MUNDO
O livro é uma coleção de histórias particulares e, ao mesmo tempo, coletivas, de um período do Brasil.

ANOTE NA AGENDA
Quando: 06 de novembro (segunda-feira),
Hora: 18h
Onde: Academia Pernambucana de Letras – APL

Jornal O Poder
José Nivaldo Junior

O CINEMA BRAGA – por Marcus Prado.

QUANDO O CINEMA BRAGA estava prestes a fechar e ser demolido, fotografei um painel floral que existia ao lado da tela. Foi o que restou das cinzas da demolição de uma sala que nos deu tantas alegrias e devaneios no nosso tempo vitoriense. Me lembro de uma peça teatral que foi encenada nesse palco, JOANINHA BUSCAPÉ, com Pedro Ramalho e uma moça (não me recordo mais do seu nome) da família Floro.

 

A escultura de Augusto Ferrer – por Marcus Prado.

 

QUANDO CAMINHO PELAS RUAS DO CENTRO, uma das esculturas públicas que sempre chama minha atenção é o Caranguejo Gigante, na Rua da Aurora. Não me atrai porque é chamativa – na verdade, muitas pessoas mal percebem porque ela se integra ao ambiente da cidade de forma tão natural. Para mim, uma boa escultura convida a participar do espaço em que ela existe. É o caso desse Caranguejo que acena para uma das mais tradicionais ruas da cidade, às margens do Rio Capibaribe. É um dos cartões postais da capital pernambucana. Um dos símbolos do imaginário e criatividade do Recife no campo da arte.

IDEALIZADA pelo artista plástico vitoriense Augusto Ferrer, a escultura do crustáceo faz referência ao mangue recifense e, por conseguinte, ao movimento Manguebeat – que teve entre seus líderes o famoso Chico Science, um dos vocalistas da banda Nação Zumbi, falecido em acidente de carro.

Marcus Prado – jornalista. 

A Plenária do Partido dos Trabalhadores em Vitória de Santo Antão – por Jairo Medeiros.

A Plenária do Partido dos Trabalhadores em Vitória de Santo Antão foi exitosa e aqui passo para agradecer cada militante e filiado que prestigiaram o ato do PT VSA.

O PT VSA assume nova executiva com a missão dada de fortalecer, organizar, planejar e disputar amplamente proporcional e majoritariamente as eleições municipais de 2024.

O Partido dos Trabalhadores em Vitória de Santo Antão terá projeto e execução de campanha baseada na realidade vivencial e do acúmulo de forças desde a aurora democrática brasileira e em especial a primeira eleição do Presidente LULA em 1989.

Debaterá amplamente com todas outras legendas partidárias na construção de forças progressiatas que queiram o avanço social cultural econômico para Vitória de Santo Antão destacando as obras, programas e ações trazidos pelos governos petistas para nossa cidade; inegável que o Centro Acadêmico de Vitória/CAV (campus UFPE), programas como minha casa minha vida, bolsa família, PRONAF, PRONATEC, a vinda das fábricas (SADIA, MONDELEZ, ROCCA…) e tantas outras políticas mudaram o cenário local.

A reconstrução do Brasil passa urdidamente pela união nacional e por várias Políticas que foram negadas recentemente, dentre outas, pela valorização do salário mínimo emprego e renda; o marco fiscal e simplificação tributária, protagonismo internacional, incentivos para pessoas físicas e jurídicas, Plano Safra… associado a política macroeconômica (controle dos juros e queda da Selic/Copom) é antevisão auspiciosa de que o Brasil está de volta e no rumo certo e 2024 será maravilhosamente abençoado.

Encabeçada pela companheira Clícia Roberta e eu na Vice, a Diretoria Executiva conta com Karina, Marcia, Marcelo, Lizandro e Isaias. A missão é hércula, mas, quando dada será missão cumprida!

2024 será de Vitórias!

JAIRO MEDEIROS
VICE PRESIDENTE PT VSA

5ª Edição da Corrida do Vapor – Show de Bola!!!

Na manhã do domingo (15) aconteceu na nossa cidade a 5ª Edição da Corrida do Vapor. O evento teve como ponto de concentração, partida e chegada o Pátio da Matriz. Na ocasião, além dos muitos atletas da Vitória participaram, também,  grupos de corridas e atletas dos municípios circunvizinhos e até da Capital.

Em clima de alegria, descontração e desafio, ao final, um grupo de corredores promoveram uma animada atividade física mostrando, assim,  que estão muito “obrigado” no que se refere ao condicionamento físico.

Na qualidade de membro do Grupo do Vapor, juntamente com os amigos Jurandir Soares, Gabriel Lima, Aldenisio e Diego Tavares marcamos presença e prestigiamos mais uma edição desse importante evento esportivo da nossa cidade.

Clube dos Motoristas – feijoada dançante….

Após melhoramento no seu aspecto físico a Diretoria do Clube dos Motoristas “ O Cisne” realizou na manhã/tarde do sábado (14) uma “feijoada dançante”, no sentido de congregar pessoas que vinculadas à agremiação e também aos carnaval de modo geral. Na qualidade de anfitrião da festa o doutor Ozias Valentin era só alegria. Na ocasião, ao som do autêntico frevo pernambucano, o assunto mais comentado foi a expectativa para o  carnaval 2024.

Baby Alegria no Dia das Crianças…..

Comemorando os seus 25 anos de fundação, o bloco carnavalesco infantil Baby Alegria “ganhou” as ruas centrais da cidade brindando o “Dia das Crianças”, ocorrido na última quinta-feira (12). Como acontece tradicionalmente – seguindo animada concentração,  ocorrida na Praça da Restauração” –  o som do trio elétrico “arrastou” o pessoal.

Por ocasião da passagem no Pátio da Matriz, registramos alguns momentos, inclusive as palavras do seu diretor presidente, Charles Romão.

A lenda do Menino do Pirulito – @historia_em_retalhos.

Quem frequenta o Zoológico de Dois Irmãos, no Recife, já deve ter ouvido falar do menino que vendia pirulitos.

Alegre, a criança era vista tocando o seu apito e vendendo pirulitos de açúcar, em forma de cone, arrumadinhos no tabuleiro.

Reza a lenda que esse menino teve um fim trágico.

Atraído por um gato que criava, o menino teria caído na jaula dos ursos, sendo devorado por eles.

O seu corpo nunca teria sido visto.

Até hoje, quem passa por lá, à noite, garante que ainda escuta os seus apitos.

Em alusão à lenda urbana, Abelardo da Hora (1924-2014) confeccionou a escultura “Menino do Pirulito” (foto), que adorna o Parque Estadual de Dois Irmãos.

É no embalo dessa passagem infantil, que eu quero desejar a todos vocês um feliz Dia das Crianças, com:

MENOS: trabalho infantil, evasão escolar, discriminação com crianças negras e diferença de oportunidades entre crianças ricas e pobres.

MAIS: amor, solidariedade e respeito ao público infantojuvenil, em especial, neste momento, às crianças palestinas e israelenses.

Um bom feriado, gente!
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