Paulo Câmara: PARABÉNS E VAIAS PARA O SENHOR………

No último de 02 de agosto completou um ano que o então governador Paulo Câmara visitou o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória. Naquela ocasião, juntamente com toda sua comitiva, após percorrer os espaços do museu da “Casa do Imperador”, disse ele: “a gente ao visitar aqui o museu e ver o trabalho que está sendo feito,  tanto na parte histórica como na geográfica,  de Vitória, a gente fica muito feliz em saber que tem pessoas muito comprometidas com essas tradições e que mantém aqui esse espaço. Eu recomendo a todos…….”

Lembremos, também, que hoje, dia 08 de agosto de 2023, o doutor Paulo Câmara, atualmente presidindo o Banco do Nordeste, deverá receber muitas felicitações em função da passagem de data natalícia. Ou seja: o ex-governador nasceu em 08 de agosto de 1972, portanto, chegando aos 51 anos de idade, hoje. Parabéns para ele. Vida longa ao ex-chefe do nosso estado.

Pois bem, na ocasião, ocorrida no inicio do mês de agosto de 2022, provocado – no bom sentido da palavra -,   o então governador Paulo Câmara, diante da diretoria do IHGVSA, dos políticos locais, da sua comitiva e de todos os presentes, se comprometeu, ainda na sua gestão, com recursos do governo, para patrocinar um elevador ao sodalício antonense. Inclusive, se disponibilizando inaugura-lo, no mês de novembro (2022), no contexto do aniversário da referida instituição.

Animada e segura de que a palavra do então governador Paulo Câmara seria cumprida, a diretoria do IHGVSA seguiu para o Palácio do Campo das Princesas levando toda documentação para celebrar  o convênio. Após muitas ligações, idas e vindas, o tão sonhado elevador, que  proporcionaria  dignidade, cidadania  e respeito às pessoas com algum tipo de dificuldade de locomoção, não chegou. Mas o sonho continua…..

Portanto, nesse importante dia para o doutor Paulo Câmara, parabéns e vaias,  num só tempo,   para o senhor…….

1ª Feira de Agosto – a tradição continua….

Por mais um ano, marquei presença na tradicionalíssima 1ª Feira de Agosto. O referido evento se configura numa das mais antigas manifestações econômicas da nossa terra. No tempo pretérito o encontro era marcado por atividades comerciais ligadas a chamada indústria canavieira.

O tempo passou e os engenhos de cana perderam protagonismo, mas o encontro regional manteve sua força pulverizando o foco do evento. É possível dizer que hoje pouco existe da sua essência. Aliás até o nomenclatura – 1ª Feira de Agosto – vem sendo descaracterizado.

Mas independente de tudo e todos, a 1ª Feira de Agosto da Vitória de Santo Antão  é um patrimônio imaterial da nossa cidade e como tal deve ser fomentado e prestigiado. O mesmo aconteceu no último sábado (05), no Parque Joaquim Rodrigues de Lira.

Dom Fernando Saburido: Ação de Graças pelo pastoreio……

Na qualidade de pároco da Matriz de Santo Antão e vigário episcopal do Vicariato Vitória, o monsenhor Josivaldo Bezerra, juntamente com toda comunidade católica antonense comemoraram a Celebração Eucarística em Ação de Graças a Deus pelo pastoreio (duração de 14 anos) Bispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido.

O encontro religioso ocorreu na noite do feriado municipal – 3 de agosto – na Matriz de Santo Antão. Com origem em Jussaral – Cabo de Santo Agostinho -,  Saburido, de uma forma ou outra, sempre esteve ligado a nossa Vitória de Santo Antão. Além do título de cidadão vitoriense, recebido há 2013, o mesmo iniciou sua vida religiosa, como acólito, na Igreja Nossa Senhora do Livramento.

Portanto, próximo de deixar sua missão pastoral, em função da idade, ao que parece, essa foi a sua última visita oficial – no cargo –  nas  terras  de Santo Antão.

Lampião e o Promotor – por @historia_em_retalhos.

Durante o ciclo do cangaço, raríssimas eram aquelas pessoas que ousavam escrever qualquer coisa que falasse mal dos cangaceiros.

Pior ainda, se esse cangaceiro fosse Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

Vaidoso, ególatra e impiedoso, Lampião não aceitava ser contrariado.

Para quem o fizesse, a resposta seria a morte.

Pois bem.

Em 1934, o promotor de justiça Manuel Cândido (foto) publicou o livro “Fatores do Cangaço”, enquanto atuava na cidade de São José do Egito/PE, desnudando as arbitrariedades praticadas tanto pelos cangaceiros quanto pelas volantes.

Por um acaso do destino, um exemplar da obra caiu nas mãos de Lampião, que não gostou do que leu.

Estava sacramentado: a partir daquele momento, a vida do promotor estava sob risco.

Poucos meses depois, quando seguia para Água Branca/AL, Manuel Cândido deu o enorme azar de estar dentro de um caminhão que foi interceptado por Lampião.

Ao reconhecer o autor da obra, Virgulino determinou que descesse do veículo e o acompanhasse para uma conversa.

– “Doutor, cadê o livro que o senhor escreveu sobre Lampião? Está aí?”, indagou o cangaceiro.

– “Está, capitão!”, respondeu o promotor.

– “Então, doutor, o senhor vai lê-lo agorinha mesmo!”

Inteligente e sabedor da pouca intimidade do cangaceiro com as letras, o promotor adotara a seguinte estratégia: pulara os trechos que criticavam Lampião e caprichava na leitura dos parágrafos que falavam mal das forças volantes.

Ao perceber a artimanha, Lampião ficou furioso e ofereceu ao promotor duas opções: ou comia página por página do livro, ou se deixaria sangrar pela ponta de um punhal.

E agora?

Acreditem: o safo promotor conseguiu escapar.

Anos depois, ele narrara que a única saída que lhe restou foi tentar sensibilizar Maria Bonita, esposa de Lampião.

Para tanto, ele afirmara que o seu pavor não era da morte, mas de deixar a sua filhinha de 6 anos sem ter quem a sustentasse.

– “Lampião, garanta o doutor, pois eu só me lembro de minha filha”, ponderou a Rainha do Cangaço.

O capitão atendeu ao pedido da esposa, mas fez o promotor prometer que, no caso de uma nova edição da obra, corrigiria as passagens “erradas”.
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Instituto Histórico promoveu Cerimônia Solene dedicadas aos 378 anos da Batalha das Tabocas.

O  Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão promoveu na noite da quarta-feira (02), véspera do feriado municipal do dia 03 de agosto, Cerimônia Solene em Comemoração aos 378 anos da épica Batalha das Tabocas.

Com a casa lotada de convidados e autoridades, o evento proporcionou uma noite memorável a todos os presentes. Na pauta, além da brilhante palestra proferida pelo jornalista José Edalvo –  “A Importância de Tabocas Para Vitória” – ocorreram condecoração, aposição de fotografias, tomada de posse de novo sócio, apresentação musical e um coquetel.

Registramos como ponto alto de emoção, as homenagens realizadas aos antonenses, já falecidos, Ovídeo de Melo Verçosa Filho e Severina Andrade de Moura, respectivamente.

Fundado em 1950, o nosso Instituto Histórico, entre outras atribuições,  se configura no guardião das melhores práticas de celebração à memória das tradições da nossa gente. Portanto, Viva o Monte das Tabocas! Viva o Instituto Histórico!

Corrida Com História – 378 anos da épica Batalha das Tabocas.

Para celebrar os 378 anos da épica Batalha das Tabocas, ocorrida em 03 de agosto de 1645, em nosso território, na manhã do feriado municipal, participei da 43º edição da Corrida das Tabocas. O referido evento esportivo teve como ponto de partida o Pátio do Livramento e, após circular por algumas ruas centrais, à chegada o nosso Sítio Histórico – Monte das Tabocas – percurso com 12km (média).

Nesse contexto, aproveitamos para produzir mais um vídeo, dentro do nosso projeto cultural/esportivo,  que atende pelo simpático nome de Corrida Com História.

Nessa edição, entre outras informações, realçamos que por ocasião da sua visita à Cidade da Vitória, ocorrida em dezembro de 1859, o Imperador Dom Pedro Segundo esteve no nosso Monte das Tabocas, justamente para conhecer o local em que a tropa luso-brasileira venceu o invasor holandês.

Segue, portanto, o vídeo com a gravação: https://www.youtube.com/shorts/IQCYy1d2Kws

 

Este é Luiz de França – por @historia_em_retalhos.

Se você não o conhece, vou te apresentar.

Nascido em 1.º de agosto de 1901, na rua da Guia, Bairro do Recife, Luiz de França foi uma figura de resistência e o principal líder do maracatu de baque virado, principalmente da Nação do Maracatu Leão Coroado, onde foi mestre por mais de 40 anos.

Conta-se que a Nação do Maracatu Leão Coroado foi fundada em 1863 por ex-escravos e tinha como um de seus diretores o pai de Luiz de França.

Após assumir o Leão Coroado, na década de 1950, o mestre viveu apenas para o maracatu, até a sua morte, em 1997.

Luiz de França era mais do que um Babalorixá: era um Oluô, que, na língua iorubá, significa “sacerdote máximo”.

Ele tinha plena consciência da importância do Leão Coroado como patrimônio cultural do Recife e sempre batia de frente com os órgãos públicos, tecendo críticas à pouca verba destinada aos maracatus tradicionais.

Orgulhava-se de ter o único maracatu a nunca ter ido parar em um museu, em mais de cem anos de existência.

Para ele, os objetos sagrados do maracatu serem recolhidos a um museu não significava a sua preservação.

A preservação somente aconteceria colocando o maracatu na rua, todo ano, todo carnaval.

E foi isso o que fez.

Em reverência à sua luta e à sua memória, o dia 1.° de agosto foi instituído como o Dia Estadual do Maracatu, pela Lei n.° 11.506/1997.
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Marselhesa – por @historia_em_retalhos.

Por que a Marselhesa, um dos hinos mais famosos do mundo, recebe a desconfiança de atletas consagrados?

A atitude é um protesto silencioso contra aquilo que alguns consideram a xenofobia presente na letra da canção.

Em verdade, a crítica remete à história do hino nacional.

Isso porque a Marselhesa é um hino de guerra.

Foi criada em 1792 e popularizou-se durante a Revolução Francesa, especialmente entre as unidades do exército de Marselha, daí porque ficou conhecida como “A Marselhesa”.

O hino é uma exortação militar aos soldados que combatiam na fronteira do país e fala em “combate aos estrangeiros”.

Diz a letra:

“Às armas, cidadãos / formai vossos batalhões / marchemos, marchemos! / Que um sangue impuro / banhe o nosso solo.”

Para muitos, a expressão “sangue impuro” é interpretada como uma referência aos imigrantes e seus filhos, cujos direitos civis vêm sendo cada vez mais ameaçados com a ascensão de grupos de ultradireita na França.

Em um passado recente, o ultraconservador e presidente de honra do partido Frente Nacional, Jean Marie Le Pen, sugeriu que o atacante Karim Benzema (foto) não fosse mais convocado para a seleção francesa por não cantar o hino nacional.

Em sua fúria contra aqueles que não considera “os verdadeiros franceses”, Le Pen chegou a exigir, em 1998, que não fossem convocados à seleção jogadores negros ou de origem árabe.

A colocação é um acinte.

É justamente a essa geração Black-Blanc-Beur (negros, brancos, árabes) que o futebol francês deve os seus principais triunfos no futebol mundial.

Existe atualmente na França uma organização chamada “La Nouvelle Marseillaise”, que defende a alteração da letra para tornar o hino mais apropriado à França moderna, pacífica, multicultural e multiétnica.
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Mulheres na vida e na arte plural de Burle Marx – por Marcus Prado.

 

Neste 4 de agosto comemora-se o aniversário de nascimento de Roberto Burle Marx (1909-1994), o mais influente paisagista do seu tempo, precursor do que se entende de modernismo nesse campo no Brasil, pelo legado de uma nova identidade dessa arte em nível internacional. Sua fama chegou a ser elogiada, pelo pioneirismo de um novo estilo e de uma nova estética do urbanismo, por grandes vultos internacionais, como o celebrado Le Corbisier.

Muito já foi dito nas suas biografias, em numerosos ensaios sobre a sua obra, como pintor e paisagista, referência dentro e fora do Brasil, sobre a facilidade com que manipulava as duas vertentes de criatividade. Diversos estudiosos da obra paisagista de Burle Marx apontam nele o surgimento de uma imposição das formas sobre o olhar do passeante sem precedentes na arte dos jardins. Era a marca da sua genialidade.

Nessa data, quero lembrar mulheres que se tornaram amigas e exerceram grande influência sobre Burle Marx. A primeira, no despertar da sua vocação, foi a mãe, pernambucana do Recife, Cecília Burle, de origem francesa, que o fez amante da natureza, das flores, um iniciado no campo do piano, da pintura e do canto lírico; que o tornou aprendiz e estudioso de mais de um idioma. Depois, foi a alemã de Berlim, Erna Busse. A história começou com chegada do jovem Burle em Berlim, para onde havia sido levado por seu pai, Willheim Marx, judeu alemão nascido em Estugarda e criado em Tréveris (tinha parentesco com Karl Marx), para tratamento de saúde. O pai contratou uma governanta para o menino, a jovem e bela Erna Buss. Na fagulha do primeiro olhar, na troca inicial de abraços, aconteceria o inesperado. Ela teria visto, no perfil do jovem brasileiro, a reencarnação do noivo, morto em campo de batalha, na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Nasceria nesse instante uma amizade pelo filho de Cecilia, vista somente nos versos dos poetas românticos do cânone universal. Era adepta do budismo, acreditava na reencarnação, no “eterno retorno”, um dos mais intrigantes e misteriosos temas da filosofia de Friedrich Nietzsche, na primeira versão do seu quarto livro, que possui o título: A Gaia ciência.

Todos os desejos de Burle Marx, na vida cultural da cidade, seriam realizados. Juntos, visitavam teatros, museus, exposições de Manet, Monet, Renoir, Picasso, Paul Klee, Matisse, dos expressionistas alemães. Naquelas visitas Burle Marx receberia o impacto de Van Gogh. Eram vistos com mais assiduidade no Neuköllner Operarl-Marx-Straße, na Ópera Alemã, na Bismarckstraße, na Gemaldegalerie, no Gropius Bau (Construído por Martin Gropius, mas Burle Marx não teve nada de dadaísta, me parece sempre mais um Paul Klee). Finalmente, no Botanischer Garten und Botanisches /Museum Berlin-Dahlem, jardim botânico de 43 hectares com as suas 22 mil espécies de plantas. Foi ali, com Erna, que nasceria a decisão de Burle Marx dedicar a sua vida ao paisagismo. Pode-se dizer que a semente do Jardim das Vitórias Régias, de Casa Forte, sua obra inaugural no Brasil, nasceu no Jardim Botânico de Berlim. (Minha sensação, quando estive em visita a esse talvez mais famoso jardim botânico do mundo).

A terceira mulher e grande amiga de Burle Marx, na sua maturidade gloriosa e fama internacional, foi a arquiteta pernambucana Janete Costa. A que mais influência exerceu, (na troca de impressões, sugestões, ideias), nos projetos de Burle Marx. Janete e Acácio Gil Borsoi foram como dois irmãos para Burle Marx. (Um dos ambientes mais belos do atelier e galeria do artista, na Barra, foi de autoria do casal Janete e Acácio). Não havia um só projeto de grande porte sem que houvesse o olhar opinativo de Janete.

Entre as pernambucanas amigas de Burle Marx pintor destaco a presença da galerista Bethe Araruna. Ela aceitou o desafio do artista para ser a sua representante oficial no Recife. Tornou-se amiga, figurando no seleto grupo dos que frequentavam a casa do sítio Barra de Guaratiba, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, nos famosos almoços, que reuniam celebridades da vida cultural carioca.

Marcus Prado – jornalista. 

Abelardo da Hora – por @historia_em_retalhos.

Se ainda estivesse entre nós, Abelardo da Hora completaria, hoje, 99 anos.

Não há um único cidadão que, andando pelas ruas do Recife, nunca tenha se deparado com alguma obra deste artista.

Escultor, desenhista, gravador, pintor e ceramista, Abelardo da Hora foi um homem à frente do seu tempo, precursor das artes plásticas em Pernambuco, influenciador de várias gerações.

Suas obras sempre revelaram preocupação social, tendo se notabilizado também pelo estilo próprio com que retratou a temática da mulher, com linhas e curvas inconfundíveis.

Para alguns, teria recebido influência da obra do pintor modernista Cândido Portinari.

Fundou a Sociedade de Arte Moderna do Recife, o Movimento de Cultura Popular e o Ateliê Coletivo.

Deste último (1952), participaram nomes como Gilvan Samico, José Cláudio, Wellington Virgolino e Aloísio Magalhães.

Uma curiosidade é que Abelardo era irmão do grande cantor de carnaval Claudionor Germano.

Além da arte, também teve participação na política, como membro do PCB, até o golpe de 1964, tendo sido figura destacada no processo de redemocratização do país.

Outra particularidade é que foi dele a iniciativa para a aprovação da Lei n° 14.239/80, que prevê a colocação de obras de arte em áreas construídas com mais de 1.000m², transformando o Recife em uma grande galeria a céu aberto.

Em outubro de 2018, a família divulgou uma carta em que esclarecia que todo o acervo pessoal de sua obra, avaliado em R$ 11 milhões, havia sido doado ao estado vizinho da Paraíba, a despeito de ter sido oferecido nas mesmas condições ao estado de Pernambuco.

Ficamos felizes pela aquisição por nosso estado irmão da PB, mas é difícil não se fazerem algumas indagações:

– seria algo tão impossível de conceber que a casa na Rua do Sossego, onde ele morou, poder-se-ia transformar em um memorial, acondicionando as suas obras para os turistas e, especialmente, para as futuras gerações?

– teria o estado de PE dado a Abelardo da Hora o reconhecimento que ele tanto merecia?

As perguntas pairam no ar, até hoje, no imaginário dos seus admiradores.

Mas a sua obra é perene e atemporal.

Abelardo é de todas as horas!
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