Projeto Carnaval na Live – história e curiosidades do Clube dos Motoristas – com os carnavalescos João Álvares e Rubem de Deus. .

Projeto Carnaval na Live –  historia e curiosidades  da Agremiação Carnavalesca Clube dos Motoristas ” O Cisne” – sexta-feira (12), às 17h. 

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Dando continuidade ao nosso projeto que tem, entre outros objetivos, produzir conteúdo sobre o nosso carnaval convidamos os carnavalescos da “velha guarda”, João Álvares e Rubem de Deus,  para narrar a origem, a história e as curiosidades de uma das referências do nosso carnaval.  

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LIVE 78 – AO VIVO – Projeto Carnaval na Live – história e curiosidades do “ETSÃO” – com os diretores Elminho e Filipe.

Dando andamento  ao Projeto Carnaval na Live,  hoje, produzimos conteúdo falando da história e das curiosidades do ETSÃO, com os diretores Elminho Ferrer e Filipe Ferrer Carneiro. 

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Fundado em 1982 a agremiação carnavalesca recebeu esse nome em função  do filme “ET”. Deviso ao seu sucesso, em 2020, “ETSÃO E  ETSUDA” passaram a ser Patrimônio Cultural e Imaterial da Vitória. Para “compensar” a saída de 2021, a direção estuda um desfile “extra” na segunda-feira de carnaval do ano que vem, quando o mesmo estará completando 40 anos. 

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RIVALIDADE: disse o pai de “Dona” Nide: “eu não entro naquela desgraça”.

Nos mais de 140 anos de história da nossa festa maior – CARNAVAL – muita coisa mudou. Os primeiros folguedos por aqui vividos eram comandados ao som da  zabumba, do  realejo e da gaita. Os clubes de fado e de manobras foram as nossas primeiras “agremiações” organizadas. Em ato continuo surgem os “clubes de criticas” com suas alegorias,  os  maracatus, os  caboclinhos e nesse conjuntos se edifica, por assim dizer, a chamada “rivalidade” dos clubes no nosso carnaval.

Dentre as mais famosas e ferrenhas, destacamos a “violenta” disputa entre  O Clube Abanadores “O Leão” com O Clube Vassouras “O Camelo”.  Nesse contexto, aliás, já produzimos uma “LIVE” com os carnavalescos Sylvio Gouveia e Joel Neto.

Pois bem, na qualidade de meu consultor para assuntos relacionados  ao carnaval e Festas  do Padroeiro Santo Antão, Antonio Freitas, na manhã de ontem (09), convidou-me até a casa de “Dona” Nide – Maria Cleonice de Oliveira Almeida (viúva de Fernando Marrom). Ela é filha de um “camelista” raiz – João Manoel de Oliveira –  daqueles que vivenciaram e se alimentaram da referida disputa – Leão X Camelo – por décadas.

Hoje com 94 anos, “Dona” Nide narrou algumas histórias curiosas. Quando me preparei para lhe fotografar,  com bom humor, disse ela: “hoje estou feia, mas quando jovem era muito bonita”.

 No inicio da década de 30 (1930), quando ainda era criança, sua mãe ainda chegou a costurar fantasias para “O Camelo”, mas depois deixou –  passou a seguir outra igreja – que lá atrás,  pejorativamente,  se chamava  de “Nova Seita”.

Sobre a disputa, disse ela: “era uma confusão  eterna”. Certa vez, de tanta briga e problemas na cidade,  por conta dessa rivalidade carnavalesca, as autoridades obrigaram “um encontro  público dos estandartes” dos  rivais – Leão X Camelo. Moral da história: o estandarte do Camelo foi destruído, só porque chegou perto do estandarte do rival.

“Dona”  Nide também nos contou que por ocasião das eleições a urna eleitoral que deveria receber o voto do seu pai – – João Manoel de Oliveira –, pela Justiça Eleitoral,  foi colocada na sede do clube rival, ou seja: no Clube Abanadores “ O Leão” – disse “Seu” João: “ eu não entro naquela desgraça”

Com muita simpatia, já na hora da partida, disse-nos “Dona” Nide: “eu já estou vacinada, quando quiser, pode vir conversar”. Portanto, eis aí, alguns outros bons registros carnavalescos que bem refletem  os costumes  e  o modelo de sociedade, vivenciado pelos  nossos antepassados. Viva o Carnaval da Vitória!!

Em tempos carnavalescos normais……..

Na nossa “aldeia”, em tempos carnavalescos “normais”, num dia como hoje, terça-feira da semana pré-carnavalesca, já estávamos em plena folia. Além dos muitos ensaios de ruas, já teríamos vivenciados vários desfiles “oficiais”, por assim dizer.

Do bairro do Sítio do Meio e adjacências, na direção do circuito oficial da folia,  “Os Barrigas Dàgua” já havia arrastado sua multidão. Com a irreverência de sempre, “As Virgens da Vitória”, na noite do último sábado, certamente teria animado outra multidão. Noutra linha, “A Turma da Praça”, “As Quengas” , “Ai ai ui..ui..ui” e ADVISA EM FOLIA também já haveriam de ter juntado suas respectivas tropas.

Apesar das justas restrições, no que se refere às aglomerações no sentido de atenuar os efeitos da transmissão do novo coronavírus, nossa cidade, face ao seu tradicionalíssimo reinado  de momo, continua “respirando” carnaval.

Na tarde do último sábado (06), por exemplo – Rua Primitivo de Miranda –  nossas lentes flagraram uma dupla totalmente sintonizada com os “tempos normais”. E para quem não que esquecer o carnaval realmente, basta circular pela nossa feira. Lá, a música mais tocada nos alto-falantes dos comerciantes é o nosso frevo. Em 2021, o carnaval é diferente!!!

FREVO E VASSOURINHAS – por Sosígenes Bittencourt.

Não é possível se falar em Frevo, sem se referir a Pernambuco, Vassourinhas e Felinho. Porque não há dúvida de que o frevo nasceu entre as cidades gemelares de Olinda e Recife, e é o único ritmo genuinamente nacional. Não existe frevo nem nada parecido em lugar nenhum do mundo. Até a palavra frevo vem do verbo “ferver”, oriunda da pronúncia troncha, como “frevura”, referindo-se às atividades canavieiras, como nos engenhos de açúcar.

Diz que Vassourinhas, considerado o Hino do Carnaval Pernambucano, foi composto por Matias da Rocha e Joana Batista Ramos, para o Clube Carnavalesco Misto Vassourinhas, lá pelo início do século passado, mil novecentos e alguma coisa. Porém, há quem tenha fuxicado que viu Joana cantando os versos de Vassourinhas para Matias, já em 1889. Sei lá…

Felinho, Félix Lins de Albuquerque (1895-1980), conhecido popularmente como O Homem dos 11 Instrumentos, nascido ali em Bonito, inventou 8 Variações para sax-alto, no meio de Vassourinhas, em 1941. O frevo foi gravado, com a novidade, em junho de 1956, pela orquestra de Nelson Ferreira, para incendiar a Terra dos Altos Coqueiros. Infelizmente, já não se toca Vassourinhas como antigamente. Tenho uma cópia da execução original, para dizer que deram uma vassourada no Hino do Carnaval Pernambucano.
Fervoroso abraço!

Sosígenes Bittencourt

Projeto Carnaval na Live – história e curiosidades do “ETSÃO” – com os diretores Elminho e Filipe.

Projeto Carnaval na Live –  historia e curiosidades  da Agremiação Carnavalesca “ETSÃO” – quarta-feira (10), às 17h. 

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Dando continuidade ao nosso projeto que tem, entre outros objetivos, produzir conteúdo sobre o nosso carnaval convidamos os carnavalescos Elminho e Filipe Ferrer Carneiro  para narrar a origem, a história e as curiosidades de uma das maiores agremiações da nossa cidade – ETSÃO. 

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LIVE 77 – AO VIVO -Projeto Carnaval na Live – clubes de fado – Pedro Ferrer e Verônica.

Dando andamento  ao Projeto Carnaval na Live,  hoje, produzimos conteúdo falando da história da história dos nossos clubes de fado com o presidente do Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer, e com a atual presidente da “Taboquinhas”, doutora Verônica. 

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Nossa cidade é detentora de 4 agremiações desse gênero: Cana Verde, Cana Roxa, Fadista e Taboquinhas.  O único remanescente, até os dias atuais, é a “Taboquinhas”. Entre tantas histórias e curiosidades o encontro – Live do Blog do Pilako – acabou produzindo uma proposta que seria, sob a coordenação do Instituto Histórico,  a criação de um espaço lirico para o desfile dessas agremiações no nosso reinado de momo, a partir do próximo carnaval. 

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Projeto Carnaval na Live – história e curiosidades dos nossos clubes de fado – com o presidente do Instituto Histórico e a presidente da “Taboquinhas” – professor Pedro Ferrer e doutora Verônica.

Projeto Carnaval na Live –  historia e curiosidades  dos  clubes de fado da nossa cidade – segunda-feira (05), às 17h. 

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Dando continuidade ao nosso projeto que tem, entre outros objetivos, produzir conteúdo sobre o nosso carnaval convidamos o professor Pedro Ferrer – presidente do Instituto Histórico – e a doutora Verônica – presidente do Clube “Taboquinhas” –  para narrar a história e as curiosidades do lirismo carnavalesco na “República da Cachaça”.  

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LIVE 76 – AO VIVO – Projeto Carnaval na Live – Agremiações: história e curiosidades dos estandartes – com o artista vitoriense Semar Cavalcanti.

Dando andamento  ao Projeto Carnaval na Live,  hoje, produzimos conteúdo falando da história dos estandartes das nossas agremiações com o artista antonense Semar Cavalcanti.  

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Encantado por estandartes e tudo que envolvia as alegorias dos nosso clubes, desde de criança, que Semar Cavalcanti enveredou pelo “mundo das artes”.  Além de ser a nossa maior referência em confecção de estandarte é também alegorista e escultor. Para o nosso carnaval já produziu mais 60 estandartes.  

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Projeto Carnaval na Live – Agremiações: história e curiosidades dos estandartes – com o artista vitoriense Semar Cavalcanti.

Projeto Carnaval na Live – Agremiações: historia e curiosidades  dos estandartes – sexta-feira (05), às 17h. 

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Dando continuidade ao nosso projeto que tem, entre outros objetivos, produzir conteúdo sobre o nosso carnaval convidamos o artista e maior referência da nossa cidade em produção de estandartes, Semar Cavalcanti, para narrar a história e as curiosidades dos estandartes das agremiações da nossa cidade.  

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NOTA DA PREFEITURA: feriado de carnaval é suspenso em Vitória de Santo Antão

O carnaval 2021 em Vitória de Santo Antão foi suspenso oficialmente nesta quarta-feira (03/02). A medida foi assinada pelo prefeito Paulo Roberto (MDB) no decreto 007/2021, considerando o Estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional. Assim, haverá expediente normal nas repartições públicas nos dias 15 e 16 de fevereiro, considerando todas as regras estabelecidas nos decretos de enfrentamento à Covid-19.

Com a determinação, ficam mantidas as aulas da rede pública municipal e o funcionamento do comércio. Até ontem (02/01), o município registra 176 mortes e mais de 2.500 casos confirmados do novo coronavírus. O decreto também cancela a possibilidade de realização de festas carnavalescas.

“Diante dos dados epidemiológicos e das perdas de tantas pessoas queridas, a cidade não tem clima para realização de uma festa como o carnaval, que é caracterizada também pelas aglomerações”, justificou.

ASSESSORIA. 

LIVE 75 – AO VIVO – Projeto Carnaval na Live – GIRAFA: história e curiosidades – com os diretores Alexandre Ferrer e Drayton Bandeira.

Dando andamento  ao Projeto Carnaval na Live,  hoje, produzimos conteúdo falando da história da Agremiação Carnavalesca Girafa, com os diretores  os seus diretores Alexandre Ferrer e Drayton Bandeira.  

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Fundada em dezembro de 1949 e desfilando pela primeira vez no carnaval de 1950, o nome –  “A Girafa”  – surgiu por ocasião de um “rapto” da imagem do bicho. Por vário anos animou o carnaval com orquestra e alegoria. Noutra fase, a partir de 1996, animou os foliões ao som do trio elétrico. Com “sangue novo” a partir de 1977, Alexandre, juntamente com outros jovens, à época, começaram escrever a história da Girafa até os dias atuais. 

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Santo Antão e o Rei Momo: um bom diálogo, uma boa convivência…..

Não fosse o momento pandêmico estaríamos todos vivenciando as prévias carnavalescas – claro, para os  que gostam da folia. A nossa “aldeia”, desde as últimas décadas do XIX (1880), sempre promoveu festas momescas  memoráveis. Por aqui, sem nenhuma ofensa, podemos dizer  que o Glorioso Santo Antão e o Rei Momo dialogaram e continuam dialogando em alto astral.

No nosso “Projeto Carnaval na Live”, espaço dedicado ao carnaval antonense  e que tem, entre outros objetivos, produzir conteúdo e memórias do nosso carnaval sempre estamos a perguntar: qual a sua primeira lembrança do carnaval? As respostas são as mais variadas possíveis.

Nesse contexto, dias atrás, através do amigo Cal – diretor da Agremiação Carnavalesca Urso Branco –, recebi um registro fotográfico que por alguns instantes fiquei a me procurar na imagem. Trata-se de uma das fases que também  vivi, naquilo que poderia chamar de  “minha vida carnavalesca”.

Por isso que os mais velhos gostam tanto de falar do passado. Se lhes faltam  perspectivas concretas  para as próximas décadas lhes sobram espaço  e protagonismo às décadas já vividas. Lembremos, apenas, que o hoje será o passado de amanhã. Se tiver a oportunidade de construir algo, construa da melhor forma pois, amanhã,  poderá revisitar o seu passado com mais segurança  e galhardia. Viva o Carnaval!

Faleceu o Doutor Olavo Holanda……

Sem o convívio nos dias atuais, o Doutor Olavo Holanda é uma figura marcante nas prateleiras da minha memória, sobretudo no recorte temporal de criança – fiz muito barulho na sua calçada, no tempo que ainda morava no bairro da Matriz.

Amigo de meu pai, Zito Mariano, Doutor Olavo sempre foi uma referência de ser humano, sobretudo nos aspecto social da convivência. Portador de uma gargalhada inconfundível, mau humor nunca lhe pertenceu.

Pois bem, internado no Hospital Português desde dezembro (2020), o mesmo não resistiu às complicações provocadas pela Covid-19 e faleceu nessa madrugada.  Infelizmente é mais uma vida ceifada por essa praga que atormenta o mundo inteiro.