Projeto Maio Antonense – Elevação à Vila de Santo Antão – com George Cabral e Hely Ferreira.

Dando sequência ao Projeto “Maio Antonense” – o mês azul e branco, na próxima  quinta-feira, dia 27, estaremos promovendo a 5ª e última  LIVE,  com o tema: Elevação à Vila de Santo Antão. Abordaremos, entre outras coisas, o conjunto de mudanças  ocorridas em nosso lugar, justamente a partir de 28 de maio de 1812 – quando mudamos da categoria de Freguesia à Vila.

Apoio Cultural: 

Além do presidente do nosso Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer, contaremos com dois convidados: os professores George Cabral e Hely Ferreira. Na medida do possível, sob o olhar dos Mestres, iremos avançar naquilo que marcou, definitivamente,  à consolidação e autonomia, sob todos os sentidos, dos antonenses nas questões locais.

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Professor da Universidade de Federal de Pernambuco, George Cabral, representando o Instituto Arqueológico Pernambucano, em outras ocasião, já proferiu palestra em nossa cidade sobre o tema aludido.  Já o professor universitário e renomado cientista político, Hely Ferreira, é antonense da “gema” e detentor de conhecimento histórico sobre nossas transformações políticas/administrativas.

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VIVA O MAIO ANTONENSE – O MÊS AZUL E BRANCO!!!

SERVIÇO:

LIVE  5/5– “Maio Antonense”- o mês azul e branco.

Tema:  – Elevação à Vila de Santo Antão.

Canal – Blog do Pilako.

Dia – 27 de maio. Horário – 17h.

FALECIMENTO DE ROCHINHA DA FARMÁCIA – por Sosígenes Bittencourt.

 

Há pessoas que nasceram para morrer. Rochinha da Farmácia nasceu para viver. E foi fácil ter vivido 99 primaveras. Eulâmpio Valois da Rocha era um homem do seu tempo todo tempo. Não sofreu o impacto das mudanças, do choque de gerações. Simples, simpático e sério, com afeto e sem afetação, passou-nos a impressão de que ser feliz é simples como viver; difícil é procurar felicidade.

A vida é feita de tempo e daquilo que fazemos com o tempo que temos. Ademais, morreremos. Contudo, uma vez vivos no mundo, não tem mais jeito, o jeito que tem é viver. Agora, amigo Rochinha, és detentor de um segredo só a ti revelado. Um dia, fostes como nós somos; um dia, seremos como tu és. E segue-se um mistério profundo, nunca mais retornaremos a este mundo.

Até breve! Requiescat in pace!

Sosígenes Bittencourt

Vitória fica mais pobre: “Seu” Rochinha da Farmácia faleceu.

Acabei de receber a triste notícia do falecimento do senhor Eulâmpio Valois da Rocha – “Seu” Rochinha da Farmácia. Aos 99 anos, o mesmo faleceu de causas naturais em sua residência, na tarde de hoje (24/05/2021). Guardo de “Seu” Rocinha as melhores lembranças. Calmo e atencioso ele era um homem de muita sabedoria.

Minha mãe, “Dona” Anita, para efeito de diagnósticos sobre as mais variadas doenças, sobretudo em crianças, confiava nele cegamente. “Seu” Rochinha, dizia ela em tom de alivio: “ foi o médico dos meus filhos. Eu não sei o que seria de mim, sem Rochinha”.

Vitória/Covid-19: 3 mortos a cada 5 dias………

Entre idas e vindas, o mundo continua mergulhado nessa “bronca pesada”  que se chama pandemia do novo coronavírus. Para nós brasileiros, particularmente pernambucanos, que formamos uma população  expressivamente pobre, em grande parcela vivendo  na informalidade, além do problema  pontual  do “caixa vazio” temos que ficar atentos, também,  ao impacto  que o conjunto de incertezas, com vistas ao tempo futuro,  causa  na saúde mental dessas pessoas.   Inevitavelmente, algo que maltrata e adoece  por antecipação.

Particularmente na nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão -, aos poucos, até as pessoas que    inicialmente  olhava  essa situação (contágio)  com certa incredulidade, de uns tempos para cá, em função dos sucessivos acontecimentos “reais”,  vem  mudando de postura. Evidentemente que a vida tem de seguir, mas o formato de contato social, por força imperiosa do momento excepcional,  precisa ser reconfigurado.

O mais recente “boletim covid-19” realçou os números pandêmicos na nossa cidade (23 de maio de 2021). Cravou  250 óbitos. É como se nesses últimos 14 meses, cerca de 420 dias, tivéssemos perdidos  para o COVID-19, em média, 3 conterrâneos a cada 5 dias. Acredito que todos nós antonenses/vitorienses já choramos por um parente ou amigo próximo, ou mesmo por compaixão. Até quando seguiremos nessa marcha fúnebre?

RESENHA ESPORTIVA – por Sosígenes Bittencourt.

(Náutico Campeão Pernambucano de 2021)

Eu procuro ser um torcedor decente. Eu acho que o torcedor deve comemorar a vitória do seu time e não a derrota do seu adversário. Quer dizer, o vencedor deve ter humildade, e o perdedor, dignidade. Fosse assim, não haveria tanta barbárie nas praças de guerra em que se transformam os estádios de futebol, com derramamentos de sangue e morte. Eu não sei por que até os boxeadores se abraçam, de cara quebrada, e torcedores de futebol querem se matar.

O Náutico fez um campeonato para ser campeão, com o mérito da aplicação, da entrega, da disciplina tática e do entrosamento. Parecia até uma equipe formada por “fanáuticos” torcedores do Timbu Coroado.

Ora, se no afunilar do campeonato, o Sport Club do Recife resolveu jogar futebol, o que não fez durante o certame, isto valorizou, com todos os méritos, o vitorioso Leão da Praça da Bandeira, o mais glorioso competidor do futebol pernambucano, o brilhante e feroz animal da ilha do Retiro. E, se o VAR errou, que VAR para o raio que o parta. Não é um caso de polícia nem o juiz da contenda merece ser assassinado. Logo, como leonino ético e digno, que preserva muitas amizades que abraçam o alvirrubro dos Aflitos, quero parabenizá-los pelo que fizeram durante o campeonato e me convidar para o churrasco, regado a loirinha suada em qualquer ambiente sadio da cidade. A vida passa, as glórias e as derrotas também. Portanto, vivamos com Fé, Esperança e Caridade, como nos ensina a Teologia Teologal, a ciência de Deus.

Palmas e muito obrigado!

Sosígenes Bittencourt

LIVE 101 – ao vivo – Projeto “Maio Antonense” – Autonomia Jurídica – com Aluísio Xavier e Washington Amorim.

Dentro do Projeto “Maio Antonese” – o mês azul e branco produzimos na tarde de hoje a 4ª   “Live”- Autonomia Jurídica.  Inicialmente, mais uma vez, sintonizamos o internauta sobre o nosso projeto que tem como principal objetivo realçar os fatos marcantes da nossa cidade que ocorreram justamente nu mês de maio.

Apoio cultural: 

O presidente do Instituto histórico e Geográfico, professor Pedro Ferrer, na sua introdução,  cuidou de traçar uma espécie de “linha do tempo” para chegarmos ao dia 20 de maio de 1833, data  que marcou a nossa Autonomia Jurídica,  que  ainda  éramos, na qualidade de lugar,  Vila de Santo Antão.

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O doutor Aluísio José de Vasconcelos Xavier, advogado com meio século de experiência, na sua fala, procurou, baseado em relatos históricos,  apontar às dificuldades dos magistrados da época em aplicar as leis num lugar marcado pelo autoritarismo e pela desigualdade social,  em que quase 90% da população estava mergulhada no analfabetismo.

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o doutor Washington Luis Macêdo de Amorim, que preside a Ordem dos Advogados do Brasil na nossa região, fez referência ao alto  grau violência urbana vivenciada na então  Vila de Santo Antão,  por ocasião da instalação da nossa Comarca, citando os assassinatos ocorridos na direção dos magistrados, realçando, assim, o nível de acirramento com os “poderosos” da época – primeira metade do século XIX.

Assim sendo, a  próxima LIVE, dentro do Projeto “Maio Antonense” – o mês azul e branco, acontecerá na próxima quinta-feira, dia 27, e terá como tema central a nossa ” Instalação da Câmara de Vereadores”, ocorrida em 28 de maio de 1812. 

ASSISTA A LIVE COMPLETA AQUI. 

 

“Corrida Com História” – nossa “autonomia jurídica” – 188 anos.

Na manhã de hoje, quinta-feira,  20 de maio, promovemos mais uma gravação do quadro “Corrida Com História” que tem o objetivo, entre outros,  de registrar o “aniversário” dos acontecimentos da nossa cidade que julgamos importantes. Evidentemente que a facilidade das novas  ferramentas tecnológicas nos permite, por assim dizer, dialogar de maneira direta, rápida e pedagógica com parcela significativa  da população antonense.

Assim sendo, logo após a postagem  de hoje, nos mais variados canais, realçando o “aniversário” dos 188 anos da nossa “Autonomia Jurídica”, ou seja, momento em que, ainda na qualidade de “Vila de Santo Antão”, deixamos de pertencer à Comarca do Recife, chegaram algumas dívidas, tipo: quer dizer que o prédio do Mercado de Farinha já serviu de cadeia? Não sabia que no “Mercado” já havia servido de sala de júri?

Muito bem, depois de algumas explicações pontuais, vamos ao fato: antes,  a cadeia da Vila de Santo Antão  funcionava  em um prédio alugado. Após o inicio da construção da mesma (cadeia), a partir do final da década de 20 (1820), no local em que hoje está o Mercado de Farinha,  mais adiante, também  resolveram aproveitar o prédio para a construção de um primeiro andar,  em que deveria funcionar o tribunal de júri e etc. Realcemos, contudo que esse prédio, demorou mais de uma década para ficar pronto.

Só depois de mais de meio século de uso  – já na categoria de “Cidade” –  foi que surgiu a construção do mercado – inicialmente como “Mercado de Cereais” -, por iniciativa do então prefeito Eurico do Nascimento Valois, atendendo uma exigência dos comerciantes da época. Então,  o prédio antigo da cadeia/júri foi demolido para dá lugar ao imponente prédio que hoje conhecemos como “Mercado de Farinha”.

Portanto, eis aí, algumas explicações adicionais, referente ao vídeo que refletiu à celebração dos 188 anos da nossa “Autonomia Jurídica”, fato bastante relevante na construção da história do nosso lugar.  “Corrida Com História”…..

P A N O R A M A – por Sosígenes Bittencourt.

Observem o que revelou Dr. Aloísio de Melo Xavier, no seu belo e bom Panorama, presente que recebi em 05 de abril de 1994, com muita honra, das mãos da profa. Severina Andrade de Moura.

“Nasci um sujeito alegre, felizmente. Em menino, pratiquei muitas peraltices e brincadeiras, graças à minha natural inquietude, que não me dava tréguas. Comecei a entender, desde então, o imenso valor da alegria, contrapondo-se aos problemas e às misérias da vida humana. Cedo, portanto, alcancei a profunda significação que o bom humor oferece-nos durante a nossa fugaz estada neste vale de lágrimas.”

Aloísio de Melo Xavier
Palmas e muito obrigado.

Sosígenes Bittencourt

“Maio Antonense” – Autonomia Jurídica – com Washington Amorim e Aluízio Xavier.

Na “Live” de amanhã, quinta-feira, 20 de maio, além do presidente do nosso Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer, teremos dois renomados advogados antonenses que irão, justamente, comentar sobre o processo e seus respectivos desdobramentos no sentido da nossa AUTONOMIA JURÍDICA, ou seja: quando deixamos de pertencer à Comarca do Recife, em 1833.  Portanto, reforçamos o convite aos internautas para acompanhar mais esse bate-papo dentro do Projeto “Maio Antonense”, o mês azul e branco. 

 

Projeto “Maio Antonense” – Autonomia Jurídica – com Aluízio Xavier e Washington Amorim.

Dando sequência ao Projeto “Maio Antonense” – o mês azul e branco, na próxima  quinta-feira, dia 20, estaremos promovendo a 4ª LIVE,  com o tema: AUTONOMIA JURÍDICA. Abordaremos, entre outras coisas, os desdobramento, na prática, do fato de deixarmos de pertencer à Comarca do Recife, a parir de 1833.  Vale Salientar que ainda ostentávamos o título de  Vila de Santo Antão.

Apoio Cultural: 

Além do presidente do nosso Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer, contaremos com dois convidados: os juristas Aluízio Xavier e Washington Amorim. Na medida do possível, sob o olhar dos operadores do direito, iremos “mergulhar” na difícil tarefa dos magistrados em aplicar a lei na nossa então incipiente Vila de Santo Antão que, diga-se de passagem, vivia, ainda, por assim dizer, sob a “Lei dos Mais Fortes”.

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Advogados  renomados da nossa cidade,  ambos com “sangue antonense”,  Aluízio Xavier e Washington Amorim são figuras destacadas  no mundo jurídico do nosso estado. Assim sendo, mais uma vez, esperamos contar com a participação dos internautas do Blog do Pilako nessa LIVE Cívica e Histórica sobre a nossa cidade – Vitória de Santo Antão. 

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VIVA O MAIO ANTONENSE – O MÊS AZUL E BRANCO!!!

SERVIÇO:

LIVE  4/5– “Maio Antonense”- o mês azul e branco.

Tema:  – Autonomia Jurídica.

Canal – Blog do Pilako.

Dia – 20 de maio. Horário – 17h.

O amor à vida – por Jodalvo Sampaio Couto.

Nascemos, vivemos, somos cidadãos, reproduzimos, envelhecemos e morremos. Desde ano passado, estamos tendo muitas mortes que normalmente não teríamos. Sonhos estão sendo massacrados. Vidas perdidas. Dores de famílias vão ficar para sempre.

 

O caminho para a solução é a vacina, além da conscientização da população em cuidados necessários: uso da máscara, álcool gel, entre eles. Assim,  VACINA é necessária e é a solução. A vacina representa a vida. E vida é amor. Amor à vida.

Jodalvo Sampaio Couto – advogado. 

MÊS DE MAIO – NO TEMPO DE EU MENINO – por Sosígenes Bittencourt.

(Vitória de Santo Antão – PE)

O mês de Maio sempre foi um mês dedicado à mulher. Mês de Maria, de se celebrar o namoro e o noivado, místico período entre os prazeres da carne e o sacrifício do espírito, o desregramento e a temperança, a fornicação e a castidade. Mês de se respeitar a mãe e desobedecer-lhe.

Recebido com ovação, o Papa veio condenar tudo que é vontade do corpo e seduz o cérebro. Lembra-me O Êxtase de Santa Teresa D’Ávila, trespassada pela seta de um anjo, magnificamente burilada por Bernini, no século XVI.

Quem danado aguentava, em Vitória de Santo Antão, embora calma, sem os agitos nem a desobediência reinante de hoje, controlar-se, com a popularização da minissaia? De repente, quando não se podia ver um tornozelo, lá estavam os joelhos das meninas do Colégio Municipal e do Colégio das Freiras à mostra. Naquele tempo, o desejo vinha embalado pelas músicas de Roberto Carlos, Renato e seus Blue Caps e The Fevers, o que emoldurava o apetite com uma vaga sensação de amor.

Ninguém sabia exatamente o que estava acontecendo, porque a Medicina ainda não mapeara o cérebro e a endocrinologia cabia em algumas folhas de caderno. Mas, só Deus sabe o quanto a enxurrada de hormônios fustigava a pele da adolescência de tanta emoção. Os namoros eram na calçada, fiscalizados, com hora marcada. Cinema, só com acompanhante, geralmente um irmãozinho bobo, comedor de bombom, mas fuxiqueiro, cujo perigo residia em contrariá-lo. Os cinemas eram o calorento Cine Braga e o inesquecível Cine Iracema, espaçoso, onde se podia procurar um lugar mais reservado para beijar.

Todo mundo ficava tomado, neste mês de maio, de uma expectativa de noivado, casamento e maternidade. Festejava-se a mãe, a namorada e se fazia plano para o futuro. Chegávamos a imaginar como seriam nossos filhos. Se pareceria com a mãe ou seria uma escultórica mistura dos olhos de um com o nariz do outro.

Eita, mundo velho!

Sosígenes Bittencourt

Túnel do Tempo (há 88 anos): prefeitura X Lidador X AGTRAN…..

Através de arquivos eletrônicos, dias atrás, mergulhei no “oceano” informativo que atende pelo nome de  “O Lidador” jornal da nossa terra que se configurou como o mais longevo em circulação. Nessa pontual empreitada solitária,  “catava” eu informações sobre um atuante cidadão da nossa “aldeia” do inicio do século XX. Seu nome: João Rosendo – quem já passou dos 70 anos de vida, certamente o conheceu.

Pois bem, nessa navegação, por assim dizer, acabei, sem querer, encontrando nas páginas do histórico semanário – Lidador –, justamente na edição do sábado, 21 de janeiro de 1933 (há 88 anos) uma notícia, por incrível que possa parecer, bem “sintonizada” com o conteúdo  de  alguns vídeos que circularam,  recentemente,  pelos grupos de whatsapp da nossa cidade. Ou seja: apreensão de veículos (motos) –  pela AGTRAN  – que estavam estacionados na esquina da  Rua Melo Verçosa.  Aliás, em ato contínuo, também circulou vídeo do atual  diretor da AGTRAN, Marcelo Torres,  realçando o cadastro dos mototaxistas e outras providências.

Curiosamente, há 88 anos, diz a referida nota assinada pela gestão da prefeitura, publicada nas paginas do “Lidador”,  que os proprietários de veículos – bicicletas, carroças e etc – deveriam comparecer à prefeitura para o cadastro e aquisição dos suas respectivas “chapas” – imagino ser placas de identificação. Abaixo, segue a referida publicação. 

O mais curioso disso tudo, é que a mesma nota também “alerta” que,  se as bicicletas forem encontradas trafegando Rua Melo Verçosa – no mesmo local em que as motos, recentemente, foram recolhidas pela AGTRAN –,  serão apreendidas pela municipalidade. Até parece um brincadeira…..

Portanto, encerro  essas linhas, dizendo: como é bom pesquisar….Como é bom conhecer para poder se situar melhor, nas mais diversas possibilidades. Assim sendo,  concluo parafraseando o amigo antonense e jornalistas dos bons, Ronaldo Sotero:  “LER É DESCOBRIR”.

O Tempo Voa: Pharmacia Popular.

Antiga Farmácia Popular, onde Manoel de Holanda teve seu primeiro emprego e escreveu suas primeiras crônicas. Nesse sobrado (hoje tombado pelo Governo de Pernambuco como patrimônio histórico do Estado), morava Martha de Holanda, a escritora mais influente no seu tempo pernambucano. Além de ponto comercial, a Farmácia Popular, uma das mais antigas do Brasil em funcionamento, era ponto de encontro e de tertúlias literárias que contavam com a presença, além de Manoel, de expressivos nomes de nossa literatura: Célio Meira (sogro de Zito Mariano), Jorge Campelo (irmão de Áurea Ferrer), Silvino Lopes (famoso jornalista), Ulisses Pernambucano de Mello (famoso psiquiatra, primo de Gilberto Freyre), entre outros. Na parte superior desse sobrado, que se mantém com seus traços originais, funciona a Academia Vitoriense de Letras. A proprietária é Diva, filha de Manoel de Holanda, que cedeu os direitos de uso à instituição de cultura.

(DO LIVRO “O SOBRADO DE SEU MIRO E OUTRAS CRÔNICAS – MANOEL DE HOLANDA CAVALCANTI – PAG 111)