Passado um mês do carnaval 2014, fiz uma matéria intitulada: Comunidade carnavalesca ainda não recebeu o dinheiro da prefeitura. Logo em seguida, tomei conhecimento que os pagamentos haviam começado.

Gostaria de dizer, antes de adentrar propriamente no assunto dos pagamentos realizados pela prefeitura às agremiações carnavalescas, que sou uma pessoa identificada com o movimento classista. O associativismo é um instrumento muito importante no fortalecimento da DEMOCRACIA. Algumas minorias, muitas vezes, só são “ouvidas” pelos governantes de plantão graças aos movimentos representativos.

Pois bem, não é novidade para ninguém que a organização do carnaval vitoriense 2014 realizada pela prefeitura foi um FRACASSO TOTAL.

Em uma reunião realizada na sede da ABTV, antes do carnaval, onde contamos com a presença do Secretário Municipal, Paulo Roberto, entre outros assuntos, foi levantada a questão dos incentivos financeiros oriundos do poder público municipal na direção das agremiações vitorienses.

O Secretário Paulo Roberto, disse, naquela ocasião, que a ABTV era uma entidade muito organizada bem diferente do pessoal da ACTV, que aliás, não conseguiam nem se reunir. Disse também que ABTV demonstrava muito profissionalismo e a sua diretoria era composta por pessoas comprometidas.

Diante de tantos elogios, palavras aliás, que encontram aderência na verdade, verbalizadas pelo secretário à nossa entidade e, por tabela, à nós, membros, pedi a palavra, então, para questiona-lo, de viva voz, o motivo pelo qual ele se utilizou, certa vez, da entidade ACTV para, realizar os pagamentos dos blocos filiados a ABTV, onde ele mesmo reconhece que a ABTV reuni muito mais condições logística, representativa e organizacional que ACTV?

Como resposta, depois de  engolir seco, disse o secretário: “É mesmo, você falou uma coisa certa…”.

Muito bem. Passado mais de uma mês do carnaval, eis que aparece na redação do blog, o presidente da ACTV, Gilberto Lorena, com um cheque no valor de R$ 2.850,00 (dois mil oitocentos e cinquenta reais) e um recibo no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) para efetuar o pagamento da prefeitura para nossa agremiação.

Questionei o Gilberto Lorena sobre aquela operação. Disse-me, então, que o desconto de 5% nos pagamentos era para cobrir despesas do convênio celebrado com a prefeitura e para fazer caixa para ACTV, já que estava precisando de dinheiro para realizar alguns procedimentos, citando inclusive, um reparo hidráulico na sede. Disse também Gilberto, que os filiados da ACTV, diferentemente dos da ABTV, não realizam nenhuma contribuição financeira para entidade a título de mensalidade durante o ano e que aquela era uma boa oportunidade de fazê-la.

Sem querer entrar nas questões internas da ACTV, até porque não sou filado a mesma, apenas questionei ao presidente da ACTV, Gilberto Lorena, que minha agremiação – SAUDADE – já contribuía mensalmente para a entidade que era filiada (ABTV) e, na minha opinião,  quem deveria  contribuir com aqueles 5% eram os filiados da ACTV, e não, os da ABTV, pois se assim fosse necessário, deveríamos sim, recolher aquela contribuição para a entidade que somos filiados (ABTV) e não para uma outra, seja ela qual for.

Curiosamente o Gilberto concordou comigo, mas disse que ia descontar de todos, e aquele que não quisesse receber daquele jeito que procurasse a prefeitura para resolver.

Moral da História: durante estes seis anos consecutivos que o prefeito Elias Lira e o Secretário Paulo Roberto estiveram no poder, quase de tudo já aconteceu com esses pagamentos: teve ano que o cheque foi da própria prefeitura; houve ano que o pagamento foi em dinheiro pagos em uma sala lá na FACOL, em outra oportunidade recebemos com cheque emitido pela ACTV e já houve casos, inclusive, que os pagamentos nem ocorreram, como foi o caso do ano passado, deixando, aliás, toda “comunidade carnavalesca chupando dedo”.

Para encerrar esta pequena narrativa, gostaria apenas de dizer que a ABTV mantém toda parte contábil em dia. O não repasse pela prefeitura para os blocos filiados a  ABTV, pela própria entidade, é uma questão que só o prefeito Elias Lira e o Secretário Paulo Roberto podem explicar.

Todos nós sabemos que o presidente da ACTV, Gilberto Lorena, é uma pessoa intimamente ligada a gestão do Governo de Todos, inclusive, gozando de toda confiança e prestigio com o Secretário de Cultura, Turismo e Esporte, Paulo Roberto. Sendo assim, não custa nada perguntar mais uma vez ao Secretário Municipal, Paulo Roberto, por que é que a prefeitura não celebrou também um  convênio com ABTV?

Cumprindo o planejamento estabelecido pela ABLOGPE (Associação dos Blogueiros de Pernambuco) aconteceu, durante os dois expedientes do sábado (12) na cidade de Bom Jardim – Mata Norte – mais um encontro de blogueiros pernambucanos.

O encontro teve como principal palestrante o blogueiro e articulador da IMKT BRASIL – Inteligência em Digital Marketing – Fábio Lira. Entre outras coisas, o estudioso falou dos avanços nas redes sociais assim como nos procedimentos para que um blog tenha sucesso.

Na questão da monetização dos blogs, o blogueiros Fabiano da cidade de Bom Jardim revelou alguns dos seus “segredos” para ganhar dinheiros na web e viver, financeiramente falando, exclusivamente dos rendimentos do seu blog.

O encontro além de ser prestigiados por blogueiros de diversas cidades pernambucanas contou com a presença dos atuais Secretários Estaduais de Comunicação e de Agricultura, Ivan Maurício e Aldo Santos, respectivamente.

O anfitrião do evento, o blogueiro e vice-presidente da entidade (ABLOGPE) Lucio Mário, ofereceu aos participantes um farto almoço em um restaurante local ocasião, aliás, que contou com a presença do prefeito da cidade, Miguel  Barbosa.

Ao final do encontro todos participantes se mostraram satisfeitos com o conteúdo apresentado como também pela estrutura escolhida para o encontro.

Recebemos de um internauta que pediu para nãos ser identificado um e-mail com um registro fotográfico contendo o seguinte comentário:

“PILAKO BOM DIA, SEGUE ABAIXO A FOTO DA TORNEIRA DO SANITÁRIO MASCULINO DA PRAÇA DA MATRIZ. VAMOS BOTAR A PREFEITURA PARA TRABALHAR!” – disse o internauta.

Comentário postado na matéria “Internauta Rogério Albuquerque comenta mais uma vez o “eterno” problema da Feira Livre“.

Amigo Rogério,
Boa tarde.
Concordo, mas o que fazer?
Quem pode e deve não desloca uma palha.
Todavia a luta continua e vamos continuar batendo na mesma tecla.
Abraço,

Pedro Ferrer

Nossa terra, Vitória de Santo Antão, de fato, é um grande celeiro de talentos. Temos conterrâneos se destacando nas mais diversas áreas. Nossa cidade é composta, na sua esmagadora maioria por pessoas festeiras e animadas.

Muito bem, esta semana ao caminhar pelo Centro Comercial, próximo à Praça Leão Coroado, uma carro de mão me chamou a atenção face a “parafernália” eletrônica nele instalado. Equipado com bateria, iluminação, caixa de som e toca cd que também pode “rodar” pen-driver.

Pois bem, em cima do carro dois caldeirões denunciava que aquele “carro” era uma espécie de empresa ambulante. Aproximei-me e perguntei: irmão tu vendes o que com este carro de mão? De maneira animada e entusiasmada, respondeu-me o cidadão: “vendo munguzá, vai querer?”

Depois  de uma pequena prosa, alí mesmo, no meio da rua e debaixo do sol quente,  descobri que estava diante de um sujeito criativo, talentoso e portador de um astral extraordinário.

Disse-me, o amigo Domingos do Teclado, “ O REI DO MUNGUZÁ”, que além de ser vendedor ambulante ele também mantém, junto com a esposa, um ponto de comércio fixo localizado no “Beco dos Borges”  (Restaurante e Lanchonete Maria Jailma).

Perguntei-lhe, então, por qual o motivo ele mantinha no seu carro de mão toda aquela “parafernália” eletrônica, uma vez que  aqueles equipamentos pesavam mais que as mercadorias? Foi nessa hora que ele, “TODO SE GABANDO”, respondeu-me que além de comerciante  ele também era  COMPOSITOR, TECLADISTA E CANTOR e que a música que impulsionava suas vendas fora composta e gravada por ele mesmo.

Sendo assim, constatei que estava diante de um cara diferenciado e resolvi gravar um  vídeo, onde ele fez uma  pequena  demonstração  dos seus talentos artísticos. Veja o vídeo:

Em plena quinta-feira (10), caixotes são deixados na atual Rua Professora Lenira Santos (antiga Rua Dias Cardoso) para colocação posterior de mercadorias dos feirantes. Nesse mesmo local, durante o dia na sexta-feira, bancos já são colocados nessa rua. A Prefeitura de Vitória desrespeita o que foi acordado no Ministério Público: somente a partir das 22:00h da sexta é que deveriam ser instalados nela e Rua Estevão Cruz. A feira em plena área urbana, com diversas vias bloqueadas e também com o seu entorno congestionado, causa transtornos à mobilidade urbana da cidade. Nossas ruas, dias antes da feira, são utilizadas como depósito a céu aberto de mercadorias, agravando ainda mais o problema. Como uma cidade como Vitória de Santo Antão, com essa nova realidade econômica, com o crescimento que teve nos últimos anos, continuará com essa mesma estrutura do século passado?

Rogério Albuquerque