A paz do mundo

Eu tenho mania de pensar que a paz do mundo está no coração. Não há paz no mundo porque procura-se onde não está? Nas coisas mudas, naquilo que está do lado de fora. Nas coisas sem vida, meramente coisas. Por que teima, o homem, em procurar a paz lá onde não está?

Eu penso que a paz não será fundada por algum herói, nem por um regime político, nem pela ciência, a paz só será celebrada quando for extraída do coração.

Se tudo que pensamos repercute no coração, o coração é uma espécie de espelho daquilo que pensamos. Logo, é preciso entender o que faz bem ao coração, explorar o que é saudável ao coração. Isto será bom para o mundo.

Eu tenho mania de pensar que a paz do mundo está no coração.

Sosígenes Bittencourt

Pedro Ferrer: “o Instituto precisa do senhor”

Todos os estados brasileiros estiveram, neste último domingo, mergulhados no clima de segundo turno eleitoral. Pernambuco não poderia ficar de fora. Vitória de Santo Antão não menos. Ela se irmanou ao resto da nação e teve também sua eleição.

Uma eleição que vem se desenrolando regularmente desde 1950. No início, anualmente. Hoje, de dois em dois anos. A primeira ocorreu em novembro, elegendo o doutor Djalma Gonçalves Raposo presidente, que por razões profissionais, não cumpriu integralmente seu mandato, sendo substituído por Manoel de Holanda Cavalcanti.

Em 1951 foi eleito para o cargo o professor José Aragão que dirigiu a entidade durante 37 anos. Em novembro de 1988 assumiu a presidência, através de processo eleitoral, livre e democrático, o professor Luís Boaventura que permaneceu à frente da entidade por dois anos. Ao professor Luís, sucedeu a professora Eunice Xavier que exerceu o mandato durante 20 anos.

No final de 2010 foi eleito para conduzir o destino da entidade o professor Pedro Ferrer. Neste domingo, 28 de outubro, o Instituto, sintonizado com o resto do Brasil, realizou mais uma eleição. Por unanimidade, o professor Pedro Ferrer e equipe foram reconduzidos. Terão a incumbência e a oportunidade, até 2014, de dar continuidade à eficiente e profícua administração.

O Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão passou nesses últimos anos por um vigoroso processo de modernização. Sabemos que muito resta a se fazer e a diretoria, ora reconduzida, está consciente das carências da entidade.

As eleições do Instituto e a ocupação de sua presidência durante estes 62 anos merecem um enfoque e análise mais detalhada. Como membro atuante, em dia com minhas obrigações estatutárias, fico muito a vontade para tecer determinados comentários a respeito do maior empreendimento cultural da Terra de Osman Lins.

Ao contrário do que diz a lógica, onde a alternância do poder é benéfico para as instituições e principalmente nos cargos públicos eletivos, não  podemos aplicar fielmente essa mesma regra ao nosso Museu. Nossa casa, antes de tudo, precisa de presidentes que tenham identificação cultural,  devoção as boas causas e estejam sintonizados com a ética e a correção no proceder de suas  vida. Como diz o grande artista da MPB,  Chico Buarque de Holanda,  na música CONSTRUÇÃO: “tijolo com tijolo num desenho lógico”. Essa é a história da vida do nosso Instituto.

Carnaval fora de época….

Encontramos os amigos tricolores Moisés Sales e João Vitor, vestidos a caráter, na Praça da Matriz ouvindo pelo rádio o jogo do SANTINHA. No intervalo, onde os resultados e as combinações dos jogos dos concorrentes garantiam a classificação esbanjavam otimismo. O segundo tempo chegou e com ele os maus resultados também, sendo assim, para os amigos fica a lição, no futebol não se pode fazer carnaval FORA DE ÉPOCA. (rsrsrsrs)

Baile Classe “A” dos Monges foi Sucesso.

Conforme anunciamos, aconteceu no sábado (27) no Restaurante Gamela de Ouro o 4º Baile Classe “A” promovido pela Companhia dos Monges em Folia e manteve a tradição de um grande baile uma grande festa, conforme se anunciava.

A festa contou com participação musical de Rick Anjo. O professor Sosígenes Bittencourt fez uma bela “declaração de amor” à Vitória.

A Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americano, SUPER OARA, mais uma vez cantou e encantou o público presente. Com um repertório eclético que vai dos grandes clássicos internacionais aos bregas mais rasgados, passando pelo samba e claro, terminando em frevo a SUPER OARA mostrou que realmente é um SHOW onde quer que vá.

Em um determinado momento da festa a orquestra parou de tocar para receber um caloroso PARABÉNS PRÁ VOCÊ do público, face a comemoração dos 54 anos de sua fundação. Logo depois os presente voltaram a dançar, de maneira que todas as cadeiras foram desprezadas e a Gamela virou um imenso salão. Parabéns, mais uma a toda Diretoria da Companhia dos Monges.

Círculo dos Amigos de Vitória

O círculo dos amigos de Vitória se reuniu sábado, 27 de outubro para comemorar os aniversários de alguns circulistas e homenagear o dia do professor, 15 de outubro passado.

A adega estava lotada. A aniversariante Eunice Xavier com toda a família em sua volta estava muito feliz.

Prof. Eunice Xavier – Foto: Jornal da Vitória

Outros aniversariantes como Dr. Olavo Holanda, Rosa Rangel, Didi de seu Bizê e Ilsa Almeida e outros.

No momento  li uma poesia em homenagem a Eunice e um artigo que valorizava o Magistrado Aluísio Xavier do Diário de Pernambuco do dia 24-10, escrito pelo magistrado Walter Gomes de Melo.

Parabenizamos também o Professor Ronaldo Sotero pelo aniversário em 7 de outubro.

Também estiveram presentes no encontro Filipe e Júnior Mariano.

Esperem notícias da reunião de dezembro.

Severina Moura

Quer ganhar uma caixa de deliciosos doces? – Participe da Sexta do Pilako

Os internautas já podem participar da SEXTA DO PILAKO desta semana. Cadastre-se e concorra a vários prêmios oferecidos por amigos empresários, profissionais liberais e artistas da cidade. O sorteio será realizado na quinta-feira (01).

Aos que se cadastrarem, desejamos boa sorte e aos que queiram fazer suas doações entrar em contato pelo contato@blogdopilako.com.br ou mandar suas doações para nosso escritório na Praça Leão Coroado, 56 – Centro ou entrar em contato pelo 81 8437-5414.

Lembre-se, os sorteios serão realizados todas as quintas-feiras, para participar o internauta deverá se cadastrar na semana do sorteio em curso. Os sorteados terão até às 17h da sexta-feira para resgatar os seus prêmios.

Clique aqui e participe!

(clique e veja também os prêmios oferecidos nesta semana.)

Show de bola da garotada…

Nossas lentes acompanharam a movimentação ocorrida na manhã do sábado (27) no campo da AABB em nossa cidade, onde a Escolinha de Futebol do Professor Djalma promoveu um torneio entre os seus alunos.

A competição que teve como objetivo principal promover o espírito competitivo dos  ATLETAS mirins, serviu também para reunir os familiares da garotada, que muitas vezes, face aos compromissos de ordem profissional, não tem tempo para participar  dos treinos durante a semana.

No encerramento, os atletas receberam medalhas e levaram para casa, gravadas nas suas memórias, as imagens dos seus acertos e erros, que certamente irão compor as suas histórias de vida.

O Professor  fala do Objetivo da competição.

Grande encontro

Nossas lentes registraram o encontro no Espetinho do Tio Juca sexta (26), do Professor Rogério, Ricardo Cardoso e seu amigo. Ricardo, que entre outras coisas, é compositor, escritor e músico, morou em nossa cidade durante algum tempo e fez boas amizade na Terra de Mariana Amália.

Anoiteceres

Anoitece em Vitória. Anoiteço em Vitória. Sou figura noturnal, viajante do ocaso, sonhador como o crepúsculo vespertino, morto de saudade como o final. De olhos vendados, conheço o cheiro dos bairros, dos becos, do meio do mato de minha cidade natal. O cheiro de fumaça, de mingau, de chuva. Sou todo olfato e lembrança. Conheço os trejeitos do meu lugar, os cabelos perfumados, os enxerimentos, o flerte e o gozo. Minha cidade é todinha uma mulher. Chamar-se-ia Vitória das Marias, Maria das Vitórias, tal como é.

Anoitece em Vitória. Anoiteço em Vitória. Saio para passear, impregnado dos prazeres noturnos, das eras do meu tempo, que me viciam e me saciam. Minha cidade muda todo dia, mas não muda o meu sentimento, o fascínio elaborado pela memória, como quem ama o que odeia e odeia o que ama, num jogo de perde e ganha.
Anoitece em Vitória. Sobretudo, anoiteço em Vitória. Enlouqueço em Vitória. Porque ninguém entende o que em nós nem conseguimos explicar. Vitória, meu berço e minha tumba. Minha alma noctívaga vai enredando sua história. O acaso me espreita, a surpresa me seduz, sua bruma, sua luz. Alucinações e desejos, rimas em ‘ina’, adrenalina, serotonina, dopamina. Ah! Vitória, dos meus idos e vindas de menino, minha menina!

Sosígenes Bittencourt