PITÚ incentiva microempreendedores do litoral nordestino.

Com forte presença em todo o litoral nordestino nesta temporada de Verão, a líder do mercado de cachaça PITÚ está incentivando os microempreendedores que atuam nas praias doando camisas com proteção a raios ultravioleta (UV), bonés, guarda-sol, copos descartáveis, fardamentos e outros materiais específicos de trabalho para cada uma das categorias.

Estão sendo beneficiados com a ação os vendedores de ensopados, os bugueiros que trabalham como guias turísticos, garçons e barqueiros que promovem passeios culturais. A cachaçaria pernambucana também está apoiando catamarãs promovendo degustação de caipirinha para os visitantes.

Além de Porto de Galinhas e principais destinos pernambucanos, a PITÚ está realizando a ação em praias do Rio Grande do Norte, como Natal, Pipa e Madeiro, como também da Paraíba, a exemplo de João Pessoa e Coqueirinho, além de praias dos estados de Alagoas e do Maranhão.

Assessoria.

Teacher’s Scotch Whisky – VEM COM TUDO!!

Estamos iniciando uma fase importante na Companhia, o recomeço de uma história com o nosso querido professor, o Teacher’s Scotch Whisky, agora sendo 100% Importado! Produzido e engarrafado na Escócia!

Ontem tivemos um momento histórico, com 100% da aprovação de todos os presentes! Contamos com a imprensa local e nacional, além de vários influenciadores importante!

Conto com a sua colaboração para fazermos parte dessa história! Estarei full time à disposição de vocês, contem comigo. Não tenho dúvidas que os desafios virão, mas estamos aqui para superar essas barreiras e mostrar o nosso potencial.


Vamos com tudo!!!
Forte abraço – ASSESSORIA. 

Momento Cultural: NOTURNO DA PRAIA DOS MILAGRES – por José Tavares de Miranda

Esses navios, que passam na noite,
são navios perdidos no além
são navios de piratas, marinheiro,
doudas fragatas que vão e que vêm.

São navios a vela
Bergantins, Brigues, Caravelas,
velozes, breves, fugazes,
perdidos para sempre sem roteiro.

Todos passam na amplidão do mar,
nessa noite escura de pressentimentos,
francamente alumiada por velhos candeeiros.

Lá vão os piratas heroicos,
os que mancharam de sangue as águas com seus alfanjes,
os loucos comandantes abandonados, sem remissão,
alucinados no meio das águas,
nessa noite de incrível escuridão,
a procura de marujos naufragados
noutras noites de abandono, sem perdão,
pedindo à Mãe dos Navegantes
o encontro de saudosos irmãos.
Esses navios que passam, marinheiro,
são navios perdidos na além;
são navios de esquecidos guerreiros
que procuram, que buscam alguém.

(em TAMPA DE CANASTRA)

José Tavares de Miranda, vitoriense nascido a 16 de novembro de 1919, filho do Prof. André Tavares de Miranda. Fez os primeiros estudos na Vitória, sob os cuidados do seu genitor, e transferiu-se para o Recife, onde teve grande atuação na imprensa. Mudando-se para São Paulo, ali concluiu o seu curso de Direito (iniciado na Faculdade de Direito do Recife) na Faculdade de Direito do Largo S. Francisco, em 1939. Escritor, jornalista e poeta. Teve vários livros publicados inclusive de poesias, sendo estes últimos reunidos em um só volume: TAMPA DE CANASTRA. Faleceu em São Paulo (Capital) a 20 de agosto de 1992.

FAMAM – Faculdade Macêdo de Amorim

Especialidade médica que lida com a saúde da mulher, gravidez, o parto, o período do pós-parto e, ao mesmo tempo, com a saúde dos sistemas reprodutivos femininos e das mamas.

Pós-Graduação 
Saúde da mulher, Ginecologia e Obstetrícia, da FAMAM-Faculdade Macêdo de Amorim, devidamente reconhecida pelo MEC, foi idealizado visando propiciar conhecimento aprofundado da Ginecologia e Obstetrícia aos participantes, capacitando-os para prestação de atendimento nas diversas áreas da saúde da mulher.

 

Bico costurado – por Sosígenes Bittencourt.

Boca fechada não é mais uma invenção, uma fantasia. O artista soviético Pyotr Pavlensky tornou realidade.

A causa do bico costurado é mais melodramática do que o alinhavado: a prisão de três madames que mangaram do presidente russo Vlademir Putin.
Primeira frescura, putiniana, prender três fêmeas por causa de uma galhofa. Segunda safadeza, pavlenskyana, cerzir o focinho por causa do autoritarismo do dono da Foice e o Martelo.

A obra de arte foi obrada do lado de fora da Catedral Kazan em São Petersburgo. O revoltado não quer falar nem a pau, só quando as debochadas forem soltas. Se Putin se arretar, por causa da pantomima, bota o sujeito no xilindró, e ele rasga a boca no arame.

Sosígenes Bittencourt

Diga, hoje mesmo, aos seus familiares: ” EU QUERO SER DOADOR DE ÓRGÃOS”

Passado o impacto da notícia/morte do renomado apresentador Gugu Liberato, ocorrida recentemente, a decisão dos seus familiares em doar seus órgãos ganha espaço na mídia. Segundo informações, cerca de cinco dezenas de seres humanos ganharam “reforço” para continuar lutando pela vida.

Pois bem, na noite de ontem (03), através do podcast da Rádio Jornal, acompanhei um bom debate sobre o tema  – doação/transplante de órgão. Três renomados médicos elencaram os maiores entraves e dificuldades nessa verdadeira “maratona pela vida”, realçando também suas vitórias. Todos foram taxativos em afirmar que o tema precisa ser abordado,  com frequência, em casa, até porque é a família, após o diagnostico da morte cerebral, que passa a ter o poder da decisão,  no que se refere à doação.

Antes,  porém, existia uma necessidade documental expressando o interesse da pessoa em  ser doador. A Lei mudou e hoje, em tese, todos nós somos doadores. Até outro dia ainda possuía a minha carteirinha de “doador de órgãos”. Tomei essa decisão quando era jovem, lá  década de 90 (1990).

Naquele tempo, ao relatar a pessoas próximas que havia me cadastrado para ser doador de órgãos, escutei certas coisas curiosas. Dentre as quais, recordo-me, “que eu, dali em diante, poderia ser sequestrado e morto, para que ps meus órgãos pudessem  ser doados para alguém que estivesse no inicio da fila de espera” – coisa de gente ignorante!!!

Se tem uma coisa no Brasil  seria,  essa se chama transplantes de órgãos. Na qualidade de cidade destaque em Pernambuco, no sentido da cultura da doação, aponta-se Petrolina. Portanto, hoje mesmo, expresse aos seus familiares sua intenção de ser doador de órgãos.  Na vida, o quê se leva é aquilo que nós deixamos de bom e que possivelmente poderá servir positivamente para alguém, sobretudo para os que você nem conhece…

REFRIGERANTE MATA 180 MIL POR ANO – por Sosígenes Bittencourt.

Sem falar no detalhe. A Coca-Cola do meu tempo de menino era um refrigerante à base de NOZ DE COLA, uma pequena castanha da África Tropical, digestiva, nutritiva e estimulante, a de hoje é feita com um xarope sintetizado em laboratório e acondicionado em ampola de alumínio. Eu a chamo de BOMBA DE VENENO.

Sosígenes Bittencourt

MÁRIO DE FARIAS CASTRO – por Pedro Ferrer.

Estatura mediana baixa. Sempre de paletó, predominantemente cinza. Essa é a imagem que dele guardo quando de casa saia para a igreja da Matriz.

Mário de Farias Castro, o grande cruzado da “Casa dos Pobres”, era filho de Francisco de Farias Castro e de Maria Júlia de Farias Castro. Seu pai, juiz de direito, ao aposentar-se fixou residência em Gravatá, onde, no dia 26 de agosto de 1901, nasceu aquele que seria o grande baluarte da nossa “Casa dos Pobres”. Aos 15 anos, com a morte do pai, mudou-se para o Recife, onde concluiu o curso secundário. Ingressou, em seguida, na Faculdade de Direito do Recife, bacharelando-se no dia 18 de dezembro de 1924. No ano seguinte foi nomeado promotor da Comarca de Belém do Cabrobó, sendo logo em seguida transferido para a Comarca do Jaboatão. Em março de 1928, sendo promotor de Bezerros, contraiu núpcias com a senhorita Maria Belkiss de Holanda Cavalcanti, antonense, filha do dr. Nestor de Holanda Cavalcanti. As núpcias foram oficializadas pelo padre José Lamartine Correia de Lyra, vigário de Piedade. No ano de 1929 vamos encontrá-lo como promotor da Comarca dos Barreiros. Em 1930, com a revolução que levou Getúlio Vargas ao poder, foi, por perseguição política, demitido do cargo de promotor, pelo interventor federal em Pernambuco, dr. Carlos de Lima Cavalcanti, demissão decorrente de sua manifesta simpatia pelo partido Integralista, do qual era membro e que tinha como líder o dr. Plínio Salgado, inimigo político de Getúlio Vargas. Era uma época de repressão, na qual a democracia e a liberdade eram amordaçadas

Dr. Mário Castro não baixou a cabeça. Passou a residir em Vitória de Santo Antão e reabriu sua banca de advogado, pautando-se sempre pelos nobres valores do cristianismo: justiça e caridade. Mais tarde, impulsionado pelos seus elevados sentimentos de amor ao próximo lançou, como presidente da União dos Moços Católicos, a ideia, logo acolhida pelo padre

Américo Pita e por toda a sociedade antonense, de fundar a Casa dos Pobres que se tornou a razão primeira de sua vida. Assim sendo dedicou-se de corpo e alma ao elevado ideal. Paralelamente construiu 40 casas, cujos alugueis foram destinados à manutenção do abrigo dos velhos abandonados, ao mesmo tempo em que se dedicava sem trégua às atividades forenses e sociais. Em 1950 participou da fundação do Instituto Histórico e Geográfico do qual foi orador durante vários anos. Dele partiu a iniciativa de doar, ao Instituto, a histórica mesa usada pela Família Imperial, quando de sua passagem pela nossa cidade.

Mário Castro não deixou filhos. Vítima do diabetes, doença com a qual conviveu por mais de trinta anos, faleceu no dia 18 de fevereiro de 1967, na idade de 66 anos. O grande instituidor e mantenedor da “Casa dos Pobres” legou às futuras gerações um extraordinário exemplo de amor ao próximo.

Pedro Humberto Ferrer de Moraes. 

-Fonte bibliográfica:

-Revista do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo antão, volume VIII, página 57, 1982.

-Transmissões orais e conhecimento direto do biografado.

– “A Voz Parochial”, periódico da Matriz de Santo Antão.