Momento Cultural: O PODER DA PALAVRA – por MELCHISEDEC

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A palavra no estado pleno de sinceridade e pureza atua com uma força vibratória capaz de mudar o comportamento do homem diante das Leis Cósmicas, removendo toda e qualquer dificuldade, operando uma verdadeira transformação no pensamento humano.

É de bom grado evitar-se pronunciar palavras desagradáveis e ofensivas, mesmo quando se é obrigado afirmar fatos verídicos, visto que, as afirmações devem ser sinceras, sem disfarce, sem sofisma, falando francamente a verdade, procurando não ofender as pessoas. Deve-se proceder de maneira positiva e franca, para que se processe a ajuda da Onipresente Força Cósmica Vibratória desfazendo qualquer dúvida.

Com a Onipresente Força Cósmica Vibratória sobre a terra, a semente da palavra bem pronunciada e repleta de afirmações corretas terá o poder de destruir toda mentira, toda calúnia e todo mal, porque a Verdade prevalecerá sempre como luz diáfana que ninguém poderá ofuscá-la.

É o poder superior da palavra que mudará o mundo.

(VERDADES FUNDAMENTAIS – MELCHISEDEC – pág. 79).

Momento Cultural: Meu pecado – Henrique de Holanda

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Eu não posso saber qual o pecado
que, irrefletido, cometi; suponho
seja, talvez, porque te fosse dado
meu coração, – a essência do meu sonho..

Se amar é crime, eu vou ser condenado
e toda culpa, em tuas mãos, eu ponho.
– Quem já te pode ver sem ter amado?!…
Quanto é lindo o pecado a que me exponho!

Se tens alma e tens sangue, como eu tenho;
se acreditas em Deus, dizer-te venho,
– Que pecas, tens amor, és sonhadora…

Deus deu a todos coração igual.
Se eu amo, sofres desse mesmo mal.
– O teu pecado é o meu, – és pecadora!

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 22).

Momento Cultural: Quando – por Stephem Beltrão

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Quando você pensa que estou triste

Estou alegre

Quando você pensa que estou mal

Estou bem

Quando você pensa que estou perdido

Estou no rumo

Quando você pensa que estou dormindo

Estou acordado

Quando você pensa que estou só

Estou acompanhado

Quando você pensa que estou embriagado

Estou sóbrio

Quando você pensa que estou caído

Estou erguido.

Enquanto você achar que estou quebrado

Prosseguirei inteiro

Enquanto você achar que sou apagado

Serei acesso

Enquanto você achar que vivo doente

Estarei sadio

Enquanto você achar que fico preso

Serei libertado

Enquanto você achar que ando sofrendo

Permanecerei feliz

Enquanto você achar que ando chorando

Seguirei sorrindo

Enquanto você achar que já morri

Continuarei vivo.

Momento Cultural: OLHOS AZUIS – Por Rejane Dutra Santos

Olhos azuis que olham pra mim, com tanta pureza.
Que brilham, como um brilhante,
cheios de alegria e de vida.
Você menina dos meus olhos.
Você vida da minha vida.
Ser do meu ser.

De olhos azuis, tão ternos e tão meigos.
Posso até compará-los com a beleza do céu ou do mar.
Você minha filha, ainda um bebê,
que fala comigo, numa linguagem sem som, apenas com brilho.

O brilho dos seus olhos.
Anjo de pureza, reflexo de amor.
Meu belo bebê, minha pequenina filha,
Meu anjo, minha alegria.

Rejane Dutra Santos

Momento Cultural: Perto do mar, anoitecia… por Célio Meira.

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Perto do mar, anoitecia…

Corria o mês de novembro,

– Era Dia da Bandeira,

fomos ver a lua cheia,

ao lado da ribanceira.

Depois, descemos. Na praia,

ficamos a reparar:

– Havia esteira de prata,

nas águas mansas do mar.

Ali, olhando o mar, a lua,

recebemos a lição:

– Jesus Cristo está presente,

na glória da criação.

(migalhas de poesia – Célio Meira – pág. 25).

Momento Cultural: A Carta – Stephem Beltrao

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Sobre a folha branca
A caneta voa de leve e escreve
Apenas o seu adorado nome.
Deito-me, desligo o abajur
Durmo e sonho com você.

A carta que não escrevi
Chegou ao seu destino
Lançou-se nas autopistas dos sonhos
Do meu amor ingênuo e divino.

Por que fiz essa loucura?
Será que ela desvendou meu segredo?
Anseio que ao acordar
Ela me olhe com desejo.

Momento Cultural: Meu pecado – Henrique de Holanda

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Eu não posso saber qual o pecado
que, irrefletido, cometi; suponho
seja, talvez, porque te fosse dado
meu coração, – a essência do meu sonho..

Se amar é crime, eu vou ser condenado
e toda culpa, em tuas mãos, eu ponho.
– Quem já te pode ver sem ter amado?!…
Quanto é lindo o pecado a que me exponho!

Se tens alma e tens sangue, como eu tenho;
se acreditas em Deus, dizer-te venho,
– Que pecas, tens amor, és sonhadora…

Deus deu a todos coração igual.
Se eu amo, sofres desse mesmo mal.
– O teu pecado é o meu, – és pecadora!

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 22).

Momento Cultural: Cérebro – por Henrique de Holanda

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Na mocidade,

a razão quase sempre se encandeia,

tornando a vida uma mera ingenuidade.

O cérebro da humana criatura

– quem é moço concebe

ser uma taça de ilusões bem cheia

que o coração segura e a alma bebe.

Mas, a velhice vem

fermentando a bebida outrora pura…

e o coração, que forças já não tem,

vendo a alma fugir, derrama a taça,

que ao se precipitar de grande altura

no chão se despedaça…

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 25).

Momento Cultural: A Alvorada – POR GUSTAVO FERRER CARNEIRO

Gustavo Ferrer Carneiro

O sol se descortinava na praia
Brilhando em meus olhos
Caminho só
Ar imóvel, quente
Vento assobiando ardente
Com o som da minha respiração
Um monte de pensamentos
Um toque agudo sibilante
Suspirando com prazer
O nascer de um novo dia
Uma alvorada arredia
De momentos de introspecção

Um aroma gostoso de terra molhada
Ou maresia,
Um delicada lua ornamentando o amanhecer
Em uma fantasmagórica poesia,
Plenitude
O vento zunindo
Um sentimento de dignidade
Uma visão do encanto
Insondável graça no rosto
No perplexo momento
Da percepção da vida.

O que ele diz
estará dentro do seu peito
Todo tempo
Para sempre…

Seja longe, seja perto
Não sabemos o exato, o correto
Para tudo tem um tempo

Mas quando será esse tempo certo?

(MOSAICO DE REFLEXÕES – GUSTAVO FERRER CARNEIRO – pág. 14).

Momento Cultural: Lenda – por Corina de Holanda

Corina de Holanda

Contam que a Virgem Maria

Que é Deus a jardineira,

Planejou no céu, um dia,

Uma festa brasileira

Na celestial floreira

Já muitas flores havia…

Porém, a Virgem, queria

Por mais uma… E a maneira,

Foi dizer para os Arcanjos:

“Mandem à terra dois anjos.

Mas, quero flor sem espinho”.

Então dois Anjos desceram,

E entre os jasmins escolheram

E levaram – Socôrrinho.

1970

(Entre o Céu e a Terra – Corina de Holanda – pág. 44).

Momento Cultural: Negro – por Henrique de Holanda

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Homem negro: se o sol – nessa ansiedade bruta
de quem quer e não pode, – o teu corpo procura,
com o instinto cruel de te vender na luta,
a queimar, ainda mais, a tua pele escura…

Se resistes ao sol, nessa heroica disputa,
fertilizando a terra estéril, seca e dura,
esta cor a tingir a tua carne impoluta
é a rija encrustação de tua rude bravura.

Nem o branco encoraja e nem o negro assombra.
Tanto nos vale a luz, quanto nos vale a sombra.
Desta cor morrerás e morrerás exangue

na luta, que nos dá, pelo teu maior gosto,
a flor que floresceu do suor do teu rosto,
e o fruto que nasceu do vigor do teu sangue!…

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 23).

Momento Cultural: Jesus Cristo – por João do Livramento

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Para falar de Jesus Cristo

Nós precisamos entender

Que ele sofreu todo calvário

Pra nossa alma não perecer

Esta dívida da humanidade

Eu e você é quem produz

A cada dia nós pregamos

Jesus Cristo em nossa cruz

As cusparadas em sua face

São proferidas por rejeição

A filosofia do jesus homem

Que não adentra o coração

Gananciosos o esbofeteiam

E o açoitam todos mesquinhos

Cada aborto é o que terce

Sua coroa de espinhos

É flagelado pelos corruptos

E por mentirosos caluniado

Os violentos com suas lanças

Sempre o atingem abrindo o lado

No indigente as suas sedes

Com amargor são saciadas

Porém se a sede for de justiça

As suas pernas serão quebradas

Só cessará tal sofrimento

Se a humanidade compreender

Que quando fere seu semelhante

A Jesus Cristo faz padecer

João do Livramento.

Momento Cultural: Faceirice Precoce – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS

Profª Albertina Maciel de Lagos

– Escutem: (mostrando cinco dedos)

Hoje completo cinco aninhos!…

E o meu nome?… todos o conhecem.

Vou pronunciá-lo: – Daciana!…

Lindo!… que melodia dimana!

E quanto a minha pequena – grande personalidade,

Vou (modéstia à parte), descrevê-la:

– Tenho a beleza da flor

e já, de imponente sultana

é o meu todo encantador!

Tenho uma boa mãezinha,

um painho carinhoso,

manos, avós, tiazinhas…

quanto o meu lar é ditoso!

– Duas estrelas, os meus olhos,

dois mundos, dois paraísos…

Da vida, entre os abrolhos,

fulguram os meus sorrisos (olhando o próprio tamanho):

Reparem como estou crescendo!…

No colégio vou entrar

para ir logo aprendendo

a ler, escrever e contar!

Passem bem

Tchau!

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 52).

Momento Cultural: Amor Platônico – por João do Livramento

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Quem te conhece

Quem já te viu

Cabelo de sol

Vestido de anil

Caminhas bem lento

Com muita postura

Que corpo tão belo

De além formosura

Tens lindo sorriso

Teu rosto é perfeito

Lá longe te avisto

Me apertas o peito

Se olhas pra mim

Eu finjo não ver

Nome não tenho

Mas deves saber

Te amando calado

O sonho é só meu

Tu és uma princesa

E eu sou um plebeu

João do Livramento.

Momento Cultural: Cérebro – por Henrique de Holanda

Henrique-de-Holanda-Cavalcanti-3

Na mocidade,

a razão quase sempre se encandeia,

tornando a vida uma mera ingenuidade.

O cérebro da humana criatura

– quem é moço concebe

ser uma taça de ilusões bem cheia

que o coração segura e a alma bebe.

Mas, a velhice vem

fermentando a bebida outrora pura…

e o coração, que forças já não tem,

vendo a alma fugir, derrama a taça,

que ao se precipitar de grande altura

no chão se despedaça…

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 25).