Com dinheiro ou sem dinheiro, a cidade precisa de GESTÃO!!

Em um passado relativamente distante a nossa Rua André Vidal de Negreiro –  conhecida por “Rua da Águia” – também já foi chamada por “República de Gloria de Goitá”, em função da grande quantidade de comerciantes, oriundos da vizinha cidade, lá estabelecidos. O tempo passou e, atualmente, a configuração do nosso comercio formal mudou. Grandes redes da Capital tem presença forte por aqui, mantendo assim, sob o ponto de vista comercial, nossa cidade como o centro da região.

Pois bem, há duas semanas, tarde da noite, ao  trafegar pelo Viaduto do Cajá, no sentido centro/subúrbio, observei uma movimentação estranha. Três pessoas – desconfiadas – circulavam pela via, de um lado para o outro.  Numa  distância segura, diminui o ritmo para observar. Logo entendi do que se tratava. Eram produtores de eventos populares colando, nas paredes internas do viaduto, o chamado “LAMBE-LAMBE” – cartazes com publicidade de festas.

No outro dia, pela manhã, ao retornar para o centro, observei que a propaganda, ali exposta, fazia referência a um evento na cidade de Glória de Goitá que,  aliás,  ocorrerá no próximo sábado (22), no RGF Hall com a Banda Torpedo (segue uma mídia grátis, aqui).

Muito bem, no início da tarde do último domingo (16), por ocasião do movimento realizado pelos torcedores do Sport Clube do Recife – uma “puxada” com trio elétrico, nas principais ruas da nossa cidade – registrei, na Rua Valois Correa, um automóvel – tipo vam – com placa de Gloria do Goitá, descarregando uma penca de carros de mão, carregados com isopor, lotados de bebidas,  para circular, vendendo-as,  no aludido “carnaval”.

Ora!! Alguém, então, poderia perguntar: Pilako, o que há de ilegal nessas práticas, por você observadas? Afirmando, ainda: essas pessoas são “guerreiras” e estão, honestamente, buscando o “pão” para suas famílias.

Eu, naturalmente, só poderia dizer uma coisa: É verdade!! Eu sou obrigado a concordar.

Chamo à atenção, às práticas mencionadas, no tocante à ceara administrativa pública municipal. Analisemos:

Já estou “rouco” de dizer que durante o carnaval vitoriense os nossos gestores – da gestão passada e da atual – mostraram-se incapazes de controlar o segmento do comércio ambulante. Nesse caso, à bagunça generalizada promovida pelos donos de “carro de mão” das outras cidades, que, entre outros malefícios,  prejudica diretamente os pequenos “guerreiros” locais,  é o ponto nevrálgico em questão. Aliás, eles  chegam  aqui, apenas para lucrar. Não nos deixar nada de frutífero, apenas confusão e mais bagunça!!!!

Com relação aos chamados “LAMBE-LAMBE”, esse é ainda pior!! Os produtores de festas – que não chegam a ser propriamente uns “coitadinhos” – oriundos “da casa de cacete”,  danam papel e cola nas paredes dos espaços públicos da cidade, desaparecem , deixando toda  sujeira e a imundície para os “bestas locais” limparem. Além do mais, sem contar, que provocam um efeito visual horroroso na nossa paisagem urbana.

De sorte, que esse é um tipo de “crime” fácil de combater, até porque os “malfeitores” deixam seus rastros e serão, caso a prefeitura tenha interesse, facilmente encontrados, mesmo sendo de outras cidades.

Digo tudo isso para mostrar, sobretudo ao prefeito Aglailson Junior, que existem ações administrativas, positivas, que podem ser realizadas,  sem que necessariamente seja investido “rios de dinheiro”. Basta boa vontade do gestor,  auxiliares com cabeça para pensar e caneta – cheia de tinta –  para punir!!! Simples assim…

Nossa cidade, infelizmente, acostumou-se na bagunça. Os prefeitos não ligam para o município, a população não cobra nada dos eleitos e as pessoas, de maneira geral,  gostam da levar uma “vantagenzinha”. O tão esperado  CHOQUE DE GESTÃO, ESSE, AINDA  NÃO VEIO,  E PARECE QUE NEM TÃO CEDO VIRÁ!!!!

O débito da prefeitura da Vitória com a empresa SERVITIUM é da ordem de R$ 1.839.099,86

Conforme havia prometido, ontem (18), segue  detalhamento  do débito da prefeitura da Vitória de Santo Antão com a empresa SERVITIUM, referente a prestação de serviços de locação de veículos, realizada no curso da gestão do Governo de Todos.

Pois bem, de posse da documentação entregue pelo Doutor Paulo Texeira – secretario especial do prefeito Aglailson Junior – procurei levantar detalhes e demais informações, inclusive com pessoas ligadas a empresa credora – SERVITIUM.

Através do telefone (3228-2482), entrei em contato com a referida empresa. Falei com várias pessoas até chegar num representante do setor financeiro.  Um senhor com o nome de Bruno, de maneira educada e prestativa, confirmou que a prefeitura da Vitória encontra-se em débito com a SERVITIUM. Após narrar o conteúdo dos ofícios, enviado pela empresa à Prefeitura da Vitória, no último dia 03 de julho, ele atestou todas as informações.

Os carros locados foram: s-10 (KFO-9313), s-10 (KHH-5826),gol (PDK-2423), gol (PDJ-0913), gol (PDX-5364), saveiro (OYY-9091), saveiro (PCE-1370), kombi (S/placa), retro, caminhão pipa, trator, limpa fossa, caminhão Basculante e escavadeira hidráulica (conforme planilha no pdf).

Estes automóveis, conforme notas fiscais, foram utilizados por várias secretárias (conforme planilha pdf) para serviços diversos, tais como:  escolares, entregas de merenda e até para prestação de serviços no pleito eleitoral, no valor de R$ 5.075, 00, através da secretaria de serviços públicos – item 131 (conforme planilha pdf)

Sobre os débitos referentes aos anos de 2010 e 2011, falou-me o senhor Bruno, ser resíduos financeiros não pagos. Já com relação aos anos de 2014, 2015 e 2016, segundo ele, foram atrasos que foram ficando “um por dentro do outro”.

No quadro abaixo, segundo a empresa, segue relação das notas ficais em aberto, assim como às secretárias correspondentes,  que usaram os veículos para suas atribuições.

Conforme o documento, enviado pela SERVITIUM à prefeitura da Vitória de Santo Antão, no dia 03 de julho do corrente ano, o débito total da prefeitura com a empresa é da ordem de R$ 1.839.099,86 (hum milhão, oitocentos e trinta e nove, noventa e nove reais e oitenta e seis centavos).

Essas, contudo, são informações que julgo importantes, na medida em que a população da nossa cidade,  com relação aos negócios realizados pela prefeitura,  é pouco informada  e quase ninguém tem acesso a documentos oficiais.

Seria de bom alvitre, em ato contínuo, que o prefeito Aglailson Junior pudesse realmente enviar outras documentações para atestar os débitos que disse, haver encontrado na prefeitura, a partir da sua chegada, em janeiro de 2017.  Isso é salutar para o “mundo político” e, principalmente, para  história da nossa cidade. Evidentemente que o atual prefeito não ficará imune à criticas e cobranças, no que diz repeito ao seu desempenho, na qualidade de gestor público, mas,  convenhamos,  trazer os fatos à luz do dia não deixa de ser algo positivo.

De resto, contudo, deixo a aberto o nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako, para que os envolvidos se pronunciem, ou seja: o atual prefeito, a empresa Servitium, o ex-prefeito Elias Lira e até os ex-secretários, cujas pastas correspondentes foram nominadas, até porque, cada qual tem sua responsabilidade, nessa questão de ordem administrativa.

PDF – com toda documentação:

Sem “disse-me-disse”: Governo de Todos deixa débito milionário na empresa SERVITIUM.

Na manhã da última sexta (14), na nossa redação, recebemos o secretario especial do prefeito Aglailson Junior, Doutor Paulo Texeira. Sua visita teve como objetivo a entrega de uma documentação relativa ao débito deixado pela gestão anterior – comandada pelo prefeito Elias Lira – com a empresa SERVITIUM. Disse-me ele, ainda, que já está providenciando as cópias de outros débitos para nos enviar.

Pois bem, vale lembrar que semanas atrás, casualmente, na abertura do evento intitulado Feirão da Casa Própria, ocorrido no Vitória Park Shopping, bati um alongado papo com o atual prefeito Aglailson Junior, no qual, ao ser questionado sobre esse negócio de dizer que a prefeitura não tem dinheiro, sem mostrar documentos, é algo ultrapassado e “sem graça” na nossa cidade, ou seja:  as coisas sempre  ficam no campo do “disse-me-disse”, ele (o prefeito),  na ocasião, retrucou e foi taxativo, prometendo enviar os documentos, para provar a verdade dos fatos.

Com relação à documentação que já chegou em nossas mãos, posso dizer que ainda estou fazendo levantamentos e outras considerações para, só assim, postar o detalhamento do seu conteúdo, ou seja: notas fiscais e placas dos veículos utilizados nas locações. No entanto posso adiantar que, segundo os diretores da empresa SERVITIUM, os débitos são referentes à prestação de serviços às seguintes secretárias: Educação, Finanças, Gtran, infraestrutura, Obras, Obras e Urbanismo, Serviços Públicos, Transporte e Gabinete do prefeito.

De resto, contudo, posso dizer, também, que o valor devido é algo considerável,  para um município do interior do Nordeste Brasileiro. Na medida do possível estaremos postando essa matéria que tem, entre outros motivos, trazer esclarecimento a fatos que diz respeito a todos munícipes.

A mesma “viela”, o mesmo problema, o mesmo sistema administrativo…

Dias atrás, vindo da Capital Pernambucana, ao deixar a BR 232 e adentrar na principal VIELA que dá acesso a nossa cidade, deparei-me com uma cena lamentável. Se já não bastasse o “açude” que toma conta da metade da referida  via, na outra metade, disponível para “travessia”, o motorista tem que se ligar,  para não cair numa cratera. Restando-nos, apenas, para seguir viagem com segurança a METADE DA METADE DE UMA VIELA.

O atual prefeito da nossa cidade, Aglailson Junior, na última campanha eleitoral, prometeu que, caso ganhasse a parada, administraria o município diferente do seu antecessor. Pois bem, o tempo passou, já estamos no sétimo mês de “nova” gestão e até agora o sistema é o mesmo!! Esse mesmo problema, na entrada da cidade, já foi por mim denunciado várias vezes, na Era do Governo de Todos. Estamos sim! Vivenciando uma gestão de continuidade. Uma pena…

2ª Festa da Saudade: Orquestra Super Oara – 16 de setembro.

Com a intenção de reviver os tradicionais bailes dançantes da nossa cidade, ano passado, criamos a FESTA DA SAUDADE. O encontro dançante, entre outras coisas, tem como objetivo proporcionar uma noite agradável, para se curtir com a família e os amigos,  ao som das boas musicas tradicionais, isto é: uma festa para coroas!!

O local escolhido, novamente, foi o Clube dos Motoristas “O Cisne”. Animará a festa, além da banda de abertura, a espetacular Orquestra Super Oara – Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos – sob a batuta do sempre animado e carismático Elaque Amaral.

Os amigos que participaram o ano passado aprovaram o formato do encontro e já garantiram a reserva da mesa, alguns deles, inclusive, solicitaram mais de uma mesa para levar grupos.

Portanto, nas próximas semanas, estaremos entrando em contato com todos aqueles que participaram e até outras pessoas que não puderam marcar presença, em função de outros compromissos.

VÁ SE PROGRAMANDO:

2ª Festa da Saudade.
Local: Clube dos Motoristas “O Cisne”.
Dia: 16 de setembro de 2017.
Atração: Orquestra Super Oara
Valor da Mesa: R$ 200,00 (quatro pessoas)
Reservas: Cristiano Pilako – 9.9192.5094  – Zap 9.8456.4281.
Obs: Não haverá vendas de ingressos individuais.

Atenção Bio da Morepe: PORCOS SOLTOS NAS RUAS!!!

Conforme havia prometido, no início do ano, só após os festejos juninos (segundo semestre) é que iria tratar do problema relacionado aos animais soltos nas vias públicas. Esse hiato temporal, no que tange essas postagens, foi por mim julgado suficiente para que a nova gestão municipal pudesse realizar um planejamento e implementar as ações necessárias, até porque a gestão anterior passou oito anos e não teve competência e capacidade para resolver essa bronca. Aliás, até nota pública fizeram, mas ao final, os bichos venceram!!

Na gestão do Governo de Todos, vale lembrar, vários foram os responsáveis pela fiscalização e recolhimento dos bichos soltos: Severino Roberto, Roberto Bezerra, Beto Lira e depois as secretárias de saúde e serviços públicos. Ao final, todos fracassaram!

Pois bem, nessa nova administração, sob o comando do prefeito Aglailson Junior, o “cara” dos bichos é o amigo secretário Bio da Morepe. Sua pasta – Serviços Públicos – é responsável, entre outras coisas, para cuidar da fiscalização e recolhimento dos animais de grande porte, que ficarem perambulando pelos  logradouros e vias públicas da nossa cidade.

A verdade é a seguinte: Até o presente momento tudo continua como antes, ou seja: OS BICHOS CONTINUAM DANDO AS CARTAS NA CIDADE. Por volta do meio dia de ontem (10), por exemplo, na Rua José Rufino – “Principal do Cajá” – uma porca com seus porquinhos se alimentavam e promoviam a maior sujeira e imundice.

Portanto, recomeçamos nossas postagens perguntando: BIO DA MOREPE QUANDO É QUE OS BICHOS SERÃO RECOLHIDOS DAS RUAS? Não devemos esquecer que porcos nas ruas,  configura-se num GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA…

Banco do Brasil: serviço deficitário nos terminais eletrônicos!!

Desde a fundação do primeiro estabelecimento bancário na nossa cidade, que trouxe na sua diretoria apenas membros locais, tendo usado como nome “Cooperativa Banco Popular da Vitória”, surgida precisamente no ano 1926, que a quantidade de estabelecimento do gênero, clientes e correntistas, só fez crescer. De modo, a pensar, naturalmente, que esse é um segmento que não sabe o que é crise nem “aperto”.

Se antes, na chamada “automação bancária”, a discussão girava no entorno da falta de funcionários,  para o devido atendimento, hoje, além da  continua escassez de pessoal, aqui na nossa cidade, Vitória de Santo Antão, parece que o Banco do Brasil também está promovendo uma espécie de “aposentadoria” dos caixas eletrônicos.

No último final de semana (sexta -08 – e sábado – 09) os clientes que tiveram necessidade de  sacar dinheiro foram obrigados a testar a paciência, para  enfrentar filas e falta de respeito. Na sexta, por exemplo, durante todo expediente e até durante o inicio da noite, apenas dois terminais funcionavam para o saque. O restante permaneceu fechado ou disponível apenas para consulta ou depósito. No sábado, para saque, apenas um terminal.

Por lá, muitas queixas dos clientes. Todos se perguntavam: “qual o motivo de não ativar os terminais eletrônicos?” Outros falavam: “meu Deus, a gente paga até o ar que respira aqui e somos tratados com total desprezo!”.

De resto fica a indignação coletiva,  de todos aqueles que são clientes e usuário do referido sistema. Apenas uma pergunta: O DEFEITO ESTAVA NAS MÁQUINAS OU NOS HUMANOS?

Férias da garotada: curso de ROBÓTICA aqui em Vitória.

No final da tarde do sábado (08) um robô, circulando no Pátio da Matriz, chamou minha atenção. Ao me aproximar tomei conhecimento que se tratava de uma campanha promocional para um curso de férias sobre robótica, que será ministrado pela vitoriense Camila Prohaska. Veja o vídeo:

Direcionado às crianças e adolescentes (7 a 14 anos ) o curso tem como proposta iniciar os conhecimentos na construção de robôs, tanto na parte teórica quanto na prática. Portanto, para “ocupar” essa garotada nesse período de férias, eis aí uma boa opção. Entre em contato pelos fones: 9.9782.7025 – 9.8338.9904

Datas: 10/07 até 14/07

Turno: Manhã

Idades:  07 a 10 anos

Horário:08 as 11:00

Datas: 10/07 até 14/07

Turno: Tarde

Idades:  11 a 14 anos

Horário: 13:00 as 16:00

Datas: 17/07 até 21/07

Turno: Manhã

Idades:  11 a 14 anos

Horário:08 as 11:00

Datas: 17/07 até 21/07

Turno: Tarde

Idades:  7 a 10 anos

Horário: 13:00 as 16:00

Vereador Geraldo Filho comenta no blog

Comentário postado na matéria: “Agência Bradesco: atendimento sofrível – o que a Câmara de Vereadores tem haver com isso?“.

Caro Pilako,

Gostaria de informar que a notícia trazida ao blog é “fria” ja que no ano de 2013 tive a oportunidade de apresentar projeto de lei para regulamentar o tempo de espera em filas bancárias, na oportunidade aprovada por unanimidade do Legislativo e sancionada pelo Poder Executivo, posteriormente a pedido de um grupo de advogados e também pelo diretor do Procon em Vitória, adcionamos medidas pelo nao cumprimento mais severas, além de prever também restituição por dano aos clientes desrespeitados pelas agências bancárias no teor da lei em vigor, visitamos junto a um grupo de amigos o MPPE naquela oportunidade para que se fizesse cumprir a lei. Cabe ao lesados procurarem os órgãos competentes para se fazer valer a lei, estamos a disposição para receber as denúncias e orientar/encaminhar as denúncias. Apresentamos também, no quesito, agências bancárias, projeto de Lei que obrigou as instituições financeiras a instalarem os biombos de proteção nos caixas de atendimentos, visando assim uma maior segurança, tentando assim evitar a conhecida “saidinha de banco” ja que terceiros não tem acesso visual a transação efetuada pelos clientes.

Estamos a disposição.

Geraldo Filho
Vereador

Vitória de Santo Antão no tempo do cinema mudo e do FONÓGRAFO.

Em tempos de acalorados debates sobre a arcaica legislação trabalhista e suas possíveis mudanças, não me canso de dizer: as ideias de Karl Marx, ao seu tempo, configuraram-se em grandes avanços para sociedade ocidental. Hoje, em grande medida, foram vencidas pelo tempo. Atrevo-me, falando: daqui pra frente o grande inimigo dos trabalhadores é à aplicação da tecnologia na nova arrumação produtiva, que além de tirar o posto de trabalho, varrerá muitas empresas do mercado. Por incrível que possa parecer, até agora não consigo entender  o porquê desse debate não haver avançado na sociedade, sobretudo nos colégios e nas faculdades.

Pois bem, outro dia lendo meus arquivos sobre a Vitória de Santo Antão de outrora (1930) encontrei uma notícia, apesar de antiga, que reflete bem o tema atual, acima mencionado. Comentava o Jornal “O LIDADOR” que, em função do novo e possante “Rádio – Vitrola”,  as pequenas orquestras e o piano, que até então acompanhavam, nos cinemas, a projeção dos filmes mudos, aos poucos,  DESAPARECERIAM.

Assim “falava” a notícia do lidador:

“A reprodução e a ampliação do eco e do ruído é feita por eletricidade e apanha as irradiações dos Estados do Brasil e da Argentina. Nos dias em que não houver projeção na tela, a Empresa organizará sessões especiais de rádio, apanhando as irradiações da Rádio Clube de Pernambuco”.

Acrescentava a noticia:

“Para a inauguração foi organizado o seguinte programa: Hino Nacional, pela Banda dos Fuzileiros Navais, Grande Sinfonia do Guarani (1ª e 2ª parte), Minha Viola, canção, e Cismando Valsa.”

Aliás,  quando nossa cidade, Vitória de Santo Antão, ainda nem possui energia elétrica, foi apresentado à sociedade, pelo senhor Fagner, em 20 de fevereiro 1892 (há cento e vinte e cinco anos) o FONÓGRAFO.

Sobre essa apresentação, publicou “O Lidador” de 27 de fevereiro do mesmo ano:

“Ouvimos o fonógrafo e confessamo-nos maravilhados, pois é uma das mais aperfeiçoadas invenções que a mentalidade humana pode produzir………O fonógrafo repete com precisão as peças que nele forem recolhidas, reproduzindo corretamente as palavras com o timbre de voz natural, bem como o som de qualquer instrumento”.

Na ocasião, reproduziu  também,  o mesmo jornal, mais adiante, que só no inicio do século XX é que as famílias mais organizadas financeiramente puderam adquirir-los  e usa-los, nos encontros festivos, juntamente com familiares e amigos e até nas tardes recreativas dos domingos.

Devemos lembrar, porém, que até 15 de novembro de 1922 nossa cidade não possui sistema de energia elétrica.

Conta ainda o jornal “O Lidador” que em 1929 os aparelhos foram incrementados com um  pequeno motor elétrico, passando a se chamar “ELETROLA”. Não tardou e começou aparecer, então, as “RADIO-ELETROLAS”, aparelho que conjugava o receptor de rádio ao fonógrafo eletrificado e aperfeiçoado.

Pois bem, apesar de estarmos distantes temporamente dessas notícias, devemos entender que as mudanças sempre existiram. O grande detalhe é justamente com relação à velocidade dos fatos. Hoje, por exemplo, já temos tratores, nos campos brasileiros,  trabalhando sem a figura do operador. No Japão, agora mesmo, já é possível ser hóspede em um hotel,  por alguns dias, sem que seja necessário se relacionar com os humanos, apenas, com máquinas e robôs.

Na nossa Vitória de Santo Antão do século 21, totalmente integralizada ao mundo globalizado da internet, nada mais nos separa do resto do planeta. A grande pergunta que fica é: será que a qualidade de vida, na nossa cidade de antigamente,  era melhor ou pior?  O TEMPO NÃO PARA……

As invasões nos espaços públicos já começaram “sufocar” a cidade!!

Dias atrás, ao me deslocar à Capital pernambucana, logo pela manhã, deparei-me com uma retenção no trânsito, na sempre movimentada Avenida Henrique de Holanda, na altura do Hospital João Murilo.  Até aí, tudo bem! Vale salientar que na última década, no nosso País, onde a frota veicular cresceu exponencialmente e os investimento em estradas e novas vias públicas praticamente ficaram estáticos, convenhamos que enfrentar engarrafamentos não é mais algo próprio apenas das capitais.

Mas, tenho a absoluta certeza, que se os últimos prefeitos da nossa cidade não tivessem, no gozo dos seus mandatos eletivos, praticado à “complacência” e até a conveniência nas chamadas INVASÕES URBANAS certamente, hoje, teríamos mais espaços para planejarmos melhor o nosso crescimento urbano e, na medida do possível, atenuarmos os malefícios dele (crescimento urbano).

Pois bem, com relação a essa praça – se é que podemos chamar de praça – já falei inúmeras vezes aqui no blog, que o seu “surgimento” – na gestão do Governo Que Faz –  apenas serviu para dá alinhamento às invasões contíguas (prédios comerciais).

O tempo passou e atualmente,  além de não dispormos mais do espaço para a construção de um via local, que certamente desafogaria o fluxo de veículos na faixa de rolamento de trânsito rápido – Henrique de Holanda –, ainda somos obrigados a suportar à incompetência dos técnicos da AGTRAN,  que ainda não sabem que o local deve ser  regulamentado  com uma  placa de ESTACIONAMENTO PROIBIDO.

Evidentemente que essa ação prejudicaria os comerciantes da localidade, mas essa é uma das “faturas”, esse é o preço que deve ser pago por pessoas  e empresas que ocupam espaços públicos, com prédios irregulares, sem nenhum planejamento ou preocupação com a coletividade. Aliás, se formos falar em invasões a espaços públicos na nossa cidade, teremos que escrever, sem parar, até o final do ano!!!!

Agência Bradesco: atendimento sofrível – o que a Câmara de Vereadores tem haver com isso?

Não obstante o sistema bancário brasileiro ser um dos mais modernos do mundo, aqui na Vitória, os clientes e usuários, quer sejam nos bancos públicos ou privados, nas mais diversas situações, encontram-se vulneráveis ao ritmo interno de cada agência. Até parece que o “padrão” apregoado pelas respectivas instituições financeiras só existem,  mesmo, na propaganda da televisão.  Nela, tudo é lindo e maravilhoso, ágil e PRIME.

Pois bem, no inicio da tarde de ontem (05), recebei uma ligação de um amigo – que goza da minha confiança – relatando sua frustração com o atendido, presencialmente, na agência local do Banco Bradesco. Disse-me ele logo de inicio: “Pilako, procuro sempre realizar minhas transações financeiras pela internet e nos terminais eletrônicos. Não costumo dirigir-me às  agências, uma vez que meus salários são depositados diretamente na minha conta corrente”.

Seu calvário, contou-me,  já começou no estacionamento da própria agência. Na qualidade de um cliente especial (o próprio banco é quem diz) foi  obrigado a deixar a chave do seu carro  com uma pessoa que, como garantia,  apenas lhe forneceu um pedaço de papel (qualquer) com o numero da placa escrito a caneta. Nesse “comprovante” – se é que podemos chamar isso de comprovante –  não existia nenhuma identificação. Nada! Nem CNPJ, nem inscrição municipal. Nada que comprovasse uma relação institucional, entre cliente e empresa.

decepcionado e receoso, dirigiu-se ao interior da referida agência para promover a necessária operação presencial. Lá dentro, após andar para lá e para cá, já que, segundo ele,  não existe ninguém para informa, descobriu que tinha que falar com um tal gerente. Para falar com o dito cujo, pelo menos umas vinte pessoas já o aguardava na fila. Antes, porém, narrou-me ele: “Pilako, a agência parece uma feira. Nem parece que estamos num estabelecimento financeiro do porte do Bradesco. Tem gente  até sentada no chão. Lá, o que não falta são clientes insatisfeitos. Eu mesmo vi uma senhora idosa reclamando por atenção e respeito“.

Após a “infindável” espera, ele (meu amigo), finalmente, conseguiu ser atendido. Mas não chegou a  realizar, com sucesso, sua operação. De lá, saiu preocupado. Disse-me ele: as pessoas que lá estão, pareceu-me não ter noção que são clientes e estão pagando por todos aqueles serviços. Esses bancos ganham muito dinheiro, gastam pouco com funcionários e atende, nós consumidores, como se estivessem fazendo favores ou caridades. Incrível isso!”

Para completar sua decepção, ao questionar o tempo regulamentar de espera, previsto em Lei, soube, através de terceiros,  que os vereadores da nossa cidade ( não me informou  se nessa ou na legislatura anterior) foram até provocados  pela aprovação do tempo máximo para atendimento, dentro das agências locais,  mas, soube, contudo, que os nobres parlamentares, na ocasião, optaram por não regulamentar  a referida matéria. Ou seja: se  realmente essa informação for “quente” os nossos vereadores estariam – pasme –  legislando contra a população e em favor dos bancos, isto é: TUDO ERRADO!!

Será que os vereadores da nossa cidade também estão enquadrados naquele  sistema das grandes empresas – JBS e Odebrecht e etc – onde são “motivados” à legislar em favor dos interesses dos grandes grupos financeiros, em detrimento dos interesse do povo?

Pois bem, se algum vereador da Vitória de Santo Antão tiver  interesse  em se pronunciar, para esclarecer essa duvida, estamos a disposição. Com relação ao Banco citado, idem.

Vida de Cachorro: tal qual a dos humanos também é marcada por uma termenda diferençal!!

No meu tempo de menino, certa vez, ouvi um senhor dizer: “quem tem filha moça, tem que dá bom dia até um cachorro”. O tempo passou, e com ele, os conceitos também mudaram. De uma década pra cá, em função de uma série de fatores e variáveis, onde a esmagadora maioria da população não está preparada para perceber que os empresários do  “mudo pet”  criaram uma verdadeira “mina de dinheiro”,  ao sugerir que o cão e o gato também sejam entes da família, podemos dizer que alguns cachorros estão levando uma vida nunca antes imaginada.

Vou logo avisando: gosto de cachorro, mas o trato como tal: CACHORRO. Um shopping na cidade do Recife criou um atendimento diferenciado para receber os bichos. Certamente, vai avançar. Hoje, essa atividade está em crescimento vertiginoso em todo Brasil. Para esse mercado a crise financeira nem deu sinal de vida! As vendas continuam aumentando!

No entanto, no “pacote de serviços” oferecido pelo referido centro de compras para os “entes familiares caninos”, considerados de guarda, como por exemplo: pastor alemão, pitbull, rottweiler e outros, há restrições. Daqui uns dias, certamente, haverão de aparecer pessoas reivindicando tratamento igualitário aos “seus familiares”,  considerados “valentões”, afinal, tal qual no mundo dos humanos, não devemos descriminar quem quer que seja, né verdade? Todos num são membros das famílias?

Polêmicas à parte, o “capitalismo sabido”, através dos meios de comunicação de massa, financiado pelas “industrias pet”  também cuidou de precificar algumas raças  e atitudes.

Por exemplo: passear com o seu cão “exótico”, hoje, não deixar de ser um rótulo, um status, uma identificação social e financeira. Ora!! Se você tem um cão na sua família cujo  filhote vale  R$ 4.000.00 (quatro mil reais), logo,  aos olhos da sociedade, você é uma pessoa “bem de vida”. Essa é uma das senhas que, implicitamente, está posta.

Estudos mais aprofundados sobre o psiquê humano também revelam outras curiosidades nessa relação social dos cachorros com os humanos. Algo ainda muito polêmico!

Falo tudo isso porque essa semana, ao trafegar pela Rua José Rufino, também conhecida como “Principal do Cajá”, numa noite fria e chuvosa, avistei dois cães, teoricamente “sem nenhum status social e racial”, deitados na calçada, como se indigentes fossem, tal qual os chamados “moradores de rua” – aqui não estou chamando ninguém de cachorro, é bom deixar claro!

Nesse contexto, danei-me a pensar sozinho: parece que no “mundo pet”, tal qual no “mundo dos humanos”, as diferenças entre pobres e ricos existem e, ao que parece, só faz aumentar.

E acabei concluindo meus pensamentos,  criando um espécie de “utopia canina”, ou seja: já pensou se todas as pessoas  que, verdadeiramente, amam os cães, ao invés de investir muito dinheiro para melhorar apenas a vida do seu “familiar” (cachorro), pudesse criar as condições necessária para que todo esse dinheiro investido,  com mordomias, luxo, festas de aniversário e até extravagâncias múltiplas, pudesse ser dirigido  para  um fundo (uma previdência, cooperativa) onde melhorasse  a vida de todos pertencentes ao  “mundo canino”, sobretudo  dos  chamados “vira-latas”?

Logo, cuidei de apagar da mente essa ideia, pelo seguinte raciocínio: ora! Os humanos não estão conseguindo resolve nem suas diferenças, como  é que vai pensar na desigualdade que existe entre os cachorros… Já vi que sou um abestado mesmo!!!!

Disse o artista Junior Passira: “Hoje me sinto enganado e prejudicado pelo DEPUTADO JOAQUIM LIRA”.

Certa vez, em uma entrevista no rádio, escutei o cantor e compositor Nando Cordel explicar os motivos pelos quais começou a cantar a música “Pague Meu Dinheiro”. Qualquer semelhança, como o que escrevi, abaixo, é mera coincidência.

Muito bem, desde ontem (03), circula nas redes sociais o desabafo e a cobrança pública do artista Junior Passira. Na nota, divulgada na sua página do facebook, ele afirma: Hoje, me sinto enganado e prejudicado pelo DEPUTADO JOAQUIM LIRA”.

Até o presente o momento, o deputado absorveu a informação e mantém-se em silêncio.

Conforme relato do artista – Junior Passira – ele foi procurado pela senhora Cilene Lins, então assessora do deputado Joaquim Lira, para contrata-lo. Valendo salientar que esse fato ocorreu poucos dias antes da noite do São João do ano passado (2016).  Após combinar o cachê e o dia para o pagamento (30 dias após), a apresentação foi realizada, no evento promovido pela Prefeitura, cujo prefeito, à época, era o senhor Elias Lira, pai do referido deputado.

Pois bem, narra o artista – após a apresentação –  que no dia combinado não foi procurado pelos contratantes para quitação do show. Após vários contatos telefônicos com a senhora Cilene, para tratar do assunto a mesma passou a ignorar suas novas ligações (não atendendo).

Segue trecho da nota do Junior Passira:

“Daí então procurei a Prefeitura Municipal da Vitória e fui encaminhado à uma terceira pessoa, que após alguns dias me ligou e me pagou a METADE DO VALOR, lá na Secretaria de Saúde, com dinheiro em espécie.  E que na próxima semana iria liquidar a dívida. Isso faltando poucos dias para a eleição municipal. Entretanto ela não cumpriu com o combinado e passou a não atender mais, minhas ligações”.

Outro trecho:

”Daí em diante, passei a procurar o Deputado Joaquim Lira, que foi quem deu a ordem para que eu fosse contratado. Fui por diversas vezes ao Armazém dele, próximo ao shopping. Mas pelo que pude perceber, existe uma ordem para que os funcionários neguem sempre que ele está no local”

Mais adiante:

“Fui mais uma vez procurá-lo no dia 20 de junho desse ano de 2017 e dessa vez, para minha sorte, me deparei com ele na recepção de seu armazém. Conversei com ele e ele se comprometeu em me pagar na sexta-feira dia 23/06/2017. No dia marcado voltei ao armazém, como o deputado me orientou. Cheguei ao local às 8h da manhã e esperei até o meio dia. Pois o funcionário informou que ele não estava no local”.

Continua a nota:

“Dia 27/06/2017 fui mais uma vez procurar o DEPUTADO JOAQUIM LIRA e mais uma vez a frase padrão foi falada, que “o deputado não está aqui hoje”. Mesmo assim, esperei por toda a manhã, ouvi piadinha de funcionário, e fui mal tratado e ignorado por estar cobrando o que é meu por direito”.

Junior Passira conclui a nota dizendo:

“Hoje me sinto enganado e prejudicado pelo DEPUTADO JOAQUIM LIRA, pela falta de respeito não com a minha pessoa particular, mas como artista que sou e levo o nome de minha cidade onde quer que eu chegue. Fiz um show bonito para milhares de pessoas se divertirem, tive que pagar os músicos da banda com meu próprio dinheiro, mas não tive meu trabalho reconhecido e devidamente valorizado. Não respeitou nem o sobrenome que carrego, nem o meu trabalho nem a minha história”.

Pois bem, como falei, até o presente momento não tomei conhecimento de nenhuma manifestação pública do deputado Joaquim Lira sobre esse tema, até porque ele tem todo direito de se defender, assim como obrigação de se posicionar publicamente sobre os fatos, aqui narrados.

Tudo isso é lamentável. Além de deputado o senhor Joaquim Lira é um empresário e, nessa qualidade, fica sugiro algumas perguntas: como será o seu entendimento, para com as pessoas que lhe compra e não lhe paga? Será que fica satisfeito?
Outra coisa mais grave – que vai além do comprar e não pagar – é que agora o deputado e o ex-prefeito Elias Lira passam a ter obrigação de se explicar à população como foi que se deu essa contratação – informal –, para um evento oficial da prefeitura, assim como à origem do dinheiro VIVO (em espécie), pago na Secretaria de Saúde, em véspera de campanha política municipal. Esse dinheiro era do erário ou da campanha?

Tudo isso é muito estranho, sobretudo aos olhos das leis que regem a administração pública. Os fatos são graves e precisam ser esclarecidos. De resto, quero solidarizar-me com o artista e amigo Junior Passira, não somente pelo fato de haver levado um “calote” financeiro, mas, principalmente, pela indiferença e com a falta de respeito à sua alma de artista, herdada do seu pai, Duda da Passira. Aliás, é nessa hora que não devemos esquecer nunca do pensador alemão, Friedrich Nietzsche: “Aquilo que não me mata, só me fortalece“.

ACIAV – Associação Comercial da Vitória promoveu animada festa na Gamela de Ouro.

Aconteceu na noite do sábado (01) uma animada festa de forró, promovida pela Associação Comercial da Vitória. O evento ocorreu no Restaurante Gamela de Ouro e contou com as apresentações da banda Toque Nordestino e do “poeta do forró”, Petrúcio Amorim. Registramos, em vídeo, momentos dos respectivos shows.

Com mais de noventa anos de serviços prestados ao nosso município, a ACIAV configura-se numa das instituições locais mais antigas (em atividade). Formada por representantes dos mais diversos setores  produtivos sua história é rica e profícua.

Foi através da articulação da sua diretoria, à época, que Vitória inaugurou o primeiro estabelecimento bancário. Consta também, nos mais diversos títulos de jornais locais, publicados na primeira metade do século passado, que foi por iniciativa da referida entidade que nossa urbe vivenciou a primeira greve geral.

Além de atuar pelo melhoramento constante da energia local, após a inauguração do sistema, em 1922, pelo então prefeito João Cleofas, foi também pelas “mãos” da Associação Comercial que nossa cidade dispôs, totalmente equipado,  do primeiro carro de bombeiro. Curiosamente, té pela manutenção do nome da nossa identificação maior (Vitória), em 1943, a referida entidade irmanou-se,  às tantas outras instituições nessa mesma luta.

Portanto, por tudo que construiu e vem realizando, ao longo da sua trajetória, a ACIAVAssociação Comercial da Vitória – configura-se num patrimônio não só das classes produtoras do nosso município, mas sim de toda comunidade vitoriense. Contudo, também está de parabéns,  a atual diretoria pela atuação e manutenção dos princípios pelos quais a respeitada instituição foi criada.

Hildebrando Lima contesta algumas informações fornecidas pelo prefeito Aglailson Junior.

Vi o texto sobre o bate-papo de Pilako com o prefeito por ocasião do feirão da casa própria dia 28. Sobre os demais assuntos que o prefeito comentou até em tom de acusação, não tenho conhecimento. O que me interessou foi a fala sobre a AGTRAN em resposta a pergunta oportuna de Pilako.

A fala do prefeito sobre o monitoramento do trânsito, mostra que, ou ele está sendo enganado ou desconhece o assunto. Primeiro, a prefeitura não pagava nada da AGTRAN a exceção da folha de pessoal. Tudo mais sobre trânsito, sinalização, fiscalização, material de expediente, manutenção de veículos, conservação, licenciamentos, toda logística e investimentos, era tudo paga pela autarquia com sua arrecadação. Não deixamos um real de dividas no final do exercício e ficou saldo para o próximo como divulgamos. Com relação aos contratos, as licitações eram conduzidas pelo financeiro da prefeitura e a AGTRAN apenas pagava. Como os contratos foram suspensos e os serviços desativados, devemos aguardar os novos contratos se terão as mesmas proporções e comparar os valores para uma avaliação se são verdadeiras as acusações. O amigo Pilako vai receber todo esse material, e ai de posse das provas, podemos ver nas empresas o que ocorreu.

Hildebrando Lima.

Em outro comentário completou:

Complementando o relato acima. Todos os contratos sobre trânsito como: Operação de fotosensor, manutenção de sinalização, monitoramento do trânsito, locação de viaturas, e talonários eletrônicos, todos eram pagos pela AGTRAN.

Hildebrando Lima.

Óticas Diniz: Eficiência e compromisso social, no Brasil e em Vitória de Santo Antão.

Recentemente, no caderno de economia do Diário de Pernambuco, li uma matéria com o seguinte título: “A arte de fidelizar os consumidores” – Empresas utilizam estratégicas diversas para manter o público fiel ao seu produto e atrair novos perfis.

Dentre as empresas elencadas na matéria, encontra- se a maior rede de óticas do País – ÓTICAS DINIZ. “Oferecemos uma prestação de serviço personalizada para que o cliente tenha a mais completa experiência, nas mais de 950 unidades da rede”. Disse o fundador e presidente da empresa, Arione Diniz. Completou a matéria: apesar de seguirem as mesmas estratégicas, cada unidade das Óticas Diniz, também leva em consideração o contexto de cada região.

Pois bem, sob o comando do amigo e parceiro Sérgio Alves, a marcar possui três unidades na nossa cidade, Vitória de Santo Antão. Se não bastasse o profissionalismo na abordagem ao cliente, dentro das lojas e nas respectivas campanhas externas, realçamos o compromisso social da referida marca. Oportunamente, postamos matéria, aqui no blog, realçando a ação com crianças.

Na qualidade de cliente local,  no que diz respeito à eficiência, dou meu testemunho: Outro dia meu óculos sofreu uma avaria. Preocupado pelo meu grau de dependência, ao chegar em uma  das lojas e expor minha preocupação a gerente acalmou-me,  dizendo: “aguarde que vou resolver”. Em menos de dez minutos já estava como meu óculos no rosto, “novo de novo”.

Avenida Silva Jardim: coletor entupido!

Invariavelmente, toda que vez chove, com um pouco mais de volume,  uma das vias da Avenida Silva Jardim fica alagada, no trecho próximo ao cruzamento com a Rua José Rufino Bezerra. Ontem (29), aconteceu novamente!

Já observei isso várias vezes. Tão simples: bastava promover uma limpeza naquele coletor pluvial. Não consigo entender o motivo pelo qual isso ainda não foi resolvido. Aliás, não demanda nem investimento financeiro, isso é uma questão, apenas,  de gerenciamento até porque a mão de obra já existe.  Portanto, vamos aguardar!!!!

Disse o prefeito Aglailson Junior: “Pilako, até agora, eu só peguei bronca!!

Através do convite formulado pelo amigo e parceiro Diego Borba, na manhã de ontem (28), estive presente à abertura oficial do Feirão da Casa Própria da Caixa. O encontro ocorreu no Vitória Park Shopping.

Pois bem, após a rápida cerimônia de abertura, onde fez uso da palavra o gerente da Caixa Econômica Federal e o prefeito da nossa cidade, oferece-se, aos presentes, o famoso “comes e bebes”. Nesse ínterim, o prefeito e eu, casualmente, “esbarramo-nos”. Disse ele:

– Diz PIlako. Como é que tão as coisas?

Eu, naturalmente, lhe cumprimentei na mesma sintonia e, educadamente, fui logo engatando algumas perguntas de ordem administrativa, tipo: “Gordo”, a população estava com uma expectativa maior, no inicio do seu governo!  Outra coisa: quando é que essa AGTRAN vai engrenar?

Ele, sem pestanejar, respondeu-me: “quando tiver dinheiro”. E completou: “Pilako, até agora eu só peguei bronca! Tu num sabe de nada não!!

Após esse rápido bate-papo, ainda de pé, chamou-me para uma mesa ao lado e, usando os papeis que estavam em cima da mesa de um dos stands, danou-se a fazer conta, realçando os débitos deixados pela gestão anterior.

Falou-me, com detalhes, de um acordo realizado pelos gestores da administração anterior, onde débitos, na casa dos milhões, foi dividido em 240 meses (vinte anos),  no “apagar das luzes” da gestão  que, segundo ele,  vem subtraindo um valor considerável nos repasses federais, aos cofres do município, nesse inicio de governo. Disse também que recebeu a folha de pagamentos com atraso e que desde o primeiro dia da sua gestão só fez pagar débito, contraído, e não honrados, pelo seu antecessor.

Para conseguir economizar, disse ele: “tive que enxugar a folha e devolver muitos imóveis alugado”. Sobre os valores dos contratos, celebrados com uma  empresa de monitoramento no trânsito,  disse-me,  ser um valor absurdo que o erário tinha que pagar mensalmente. Segundo ele: “algo sem explicação”.  Além, claro, do sucateamento nos veículos (ônibus) e das obras inacabadas, inclusive a UPA. Confirmou o prefeito, ainda, haver obras só com a base pronta, e mais nada!

Após escuta-lo atentamente, sobre todo esse passivo administrativo, alguns deles, inclusive, já de amplo conhecimento público, perguntei-lhe o porquê de não haver dado publicidade aos referidos fatos, apresentando à população os respectivos documentos comprobatórios, até porque, hoje, os eleitores não querem saber mais de “disse-me-disse”,  quer, e com toda razão, saber a verdade dos fatos, o  chamado “preto no branco”. Aliás, direito que lhes assiste, constitucionalmente.

Aliás, a propósito desse assunto, disse-lhe que havia visualizado, através das redes sociais, apenas um documento da empresa LOCAR, realçando débitos anteriores. Já com relação aos outros fatos, realcei:  não tive acesso a nada, oficialmente.

Na ocasião ele se comprometeu a enviar-me uma séria de documentos mostrando  e comprovando,  tudo que havia me dito. Naturalmente, ficarei aguardando para,  oportunamente,  publica-los e tecer meus comentários.

Quando o questionei sobre à possibilidade de só começar “os trabalhos”, de fato, no ano que vem (ano de eleição), ele retrucou, com ênfase: “ e como é que eu posso fazer alguma coisa, agora, se só encontrei débitos? Denuncie isso tudinho aos órgãos  competentes. Quem tem que “comer” essa bronca é quem fez os débitos e não os pagou”.

Quem o conhece sabe: ele fala mais de que o homem da cobra. Numa conversa dessa, que durou pouco mais de uma hora, eu pouco pude falar, escutei mais do que falei. Mas também tivemos oportunidade de falar sobre outras coisas: política nacional, a frágil e engessada gestão do governador Paulo Câmara e até das possibilidades iminentes de mudança, no que diz respeito às regras eleitorais para as eleições de 2018.

Confesso que, mesmo o conhecendo há décadas, nunca havia conversado tanto com ele, sobre política ou qualquer outro assunto. Não obstante haver entre nós, um distanciamento pessoal e político obtuso, realço que,  nesse casual e oportuno encontro,  deu-se  um bate papo amistoso e respeitoso, entre duas pessoas que militam em campos diferentes.

Portanto, concluo essa narrativa, que julgo proveitosa, dizendo que gostaria muito de receber todos os documentos aludidos para que, oportunamente, estejamos calibrando nossos comentários em fatos concretos, fatos relevantes e que, certamente, serão registros históricos para as gerações vindouras. Vamos aguardar!!