Corrida Com História – a história que fez surgir o “Leão” e o “Camelo” em nosso carnaval.

Muito antes do termo “frevo” ser registrado pela primeira vez – isso ocorreu na primeira década do século XX – os folguedos de momo na então “Cidade da Vitória” já se configuravam  como uma festa consolidada. Os jornais locais, lá por volta de 1880, já falavam de algumas agremiações com algum tipo de  organização.

Mais adiante três tipos de agremiações ganharam forma: fado, critica e manobra. Os de manobras, se bem observado, ganharam nomes de utensílios domésticos: chaleira, espanadores, vassouras,  abanadores e etc.  Apelidado como o “papa-clube”, por conseguir angariar a simpatia dos componentes das  outras agremiações, o “Abanadores” tornou-se o “mais forte”. Para rivalizar com ele, 1921, surgiu, com muita força,  o “Vassouras”.

Mas foi em 1925, após um ensaio de rua que o poeta Teopompo Moreira, simpatizante do “Abanadores” que, empolgado, disse que o seu clube iria “engolir todos”, ou seja: era um verdadeiro “Leão”. De maneira rápida, Como resposta, os integrantes do “Vassouras”, disseram representar a “resistência”. Como símbolo desse sentimento, elegeram o “Camelo”.

Eis aí, portanto, no dia que se comemora mais uma edição do “Dia do Frevo”09 de fevereiro –  a história que norteou  a nossa festa maior durante boa parte do século XX. Corrida Com História.

Monsenhor Maurício Diniz: em nova missão!!

Em celebração presidida pelo Arcebispo Dom Fernando Saburido, ocorrida na noite de ontem (07), na histórica cidade de Olinda, o Monsenhor  Maurício Diniz tomou posse como pároco e vigário episcopal – Paróquia São Pedro Mártir de Verona e Vicariato de Olinda, respectivamente.

Bastante prestigiada por autoridades eclesiásticas e políticas, o evento religioso promoveu  o deslocamento de um conjunto de grupos de católicos da nossa cidade, sobretudo dos paroquianos da Matriz de Santo Antão, no sentido de gratidão e respeito  ao sempre simpático e acolhedor  Padre Maurício.

Na sua passagem pela Matriz de Santo Antão, pouco mais de 6 anos, o mesmo cumpriu sua missão com louvor. Conduziu o processo de transição após o longevo  “tempo” de Padre Renato sem sobressaltos e com muito equilíbrio,  sem deixar de exercer  sua autoridade no sentido das transformações que julgou necessário.

Sua marca será sempre lembrada na Vitória de Santo Antão. Suas ações pastorais, seu jeito simples e comunicativo e também os eventos voltados à cultura, uma das suas marcas mais salientes. Juntamente com a diretoria do Instituto Histórico promoveu várias parcerias.

Nesse contexto, desejamos ao amigo Monsenhor Maurício Diniz que o Glorioso Santo Antão continue lhe abençoando na sua nova missão.  

Final do ano de 1976 – por historia_em_retalhos.

O Brasil vivia o regime militar.

Ernesto Geisel assumira a presidência dois anos antes e, no ano seguinte, anunciou um conjunto de medidas consideradas um retrocesso ao processo de abertura política, o chamado “Pacote de Abril”.

Em Olinda/PE, reunidos na casa da arquiteta Maria Alice Soares dos Anjos, a “Baixinha”, um grupo de amigos fundava o Grêmio Lítero Recreativo Cultural Misto Carnavalesco EU ACHO É POUCO.

A proposta do grupo (formado por arquitetos, advogados, engenheiros, etc.) era clara: brincar o carnaval de forma livre, inclusiva e democrática, questionando a ordem política então vigente.

O próprio nome da agremiação – EU ACHO É POUCO – trazia consigo um apelo irreverente de alerta para a passividade da classe média, diante dos malefícios gerados pela ditadura militar.

As cores escolhidas foram o vermelho e o amarelo, tendo o bloco desfilado pela primeira vez no sábado de carnaval de 1977.

O tradicional Dragão (foto) transformou-se no símbolo máximo da agremiação e, por baixo de suas escamas, inúmeros casais formaram-se e gerações sucederam-se.

Em 1982, surgiu a versão infantil, o “Eu Acho é Pouquinho”, levando a criançada, desde cedo, a vivenciar o encanto de um carnaval lúdico e cheio de alegria.

Passados 45 anos, o EU ACHO É POUCO segue defendendo as posições em que acredita e resistindo a tudo o que importe em ameaça à democracia.

A cada desfile, a multidão vermelha e amarela só cresce.

O Dragão é luta. É bom demais.
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Espaço Parlamentar – por Carlos Henrique.

Desde o início do nosso mandato, que através de requerimentos, ofícios e pronunciamentos no plenário da câmara, cobramos fortemente a reforma daquele galpão e policiamento para toda aquela localidade.

​Reformar aquele galpão é valorizar o nosso comércio local, juntamente com o nosso patrimônio histórico; por este motivo, parabenizamos a Prefeitura da Vitória por essa importante ação.

Seguiremos fazendo nossa oposição propositiva, legitimando o processo democrático e sempre buscando o melhor para nossa cidade.

Carlos Henrique – vereador 

EU E CONJUNTO DE FORRÓ – por Sosígenes Bittencourt.

Palco: Avenida Mariana Amália. Fotógrafo: Robô, o menino de dona Cleonice e finado José Padre. Conjunto de Forró: Improvisado, reunindo sanfona, zabumba e triângulo.
Execução: Pout-pourri de baião, xote e xaxado. Frase de Dr. Aloísio de Melo Xavier “in memoriam”: Comecei a entender, desde menino, o imenso valor da alegria, contrapondo-se aos problemas e às misérias da vida humana.
Palmas e muito obrigado!

Sosígenes Bittencourt

A chacina de Poção – por @historia_em_retalhos.

Em 06 de fevereiro de 2015, há sete anos, três conselheiros tutelares e uma mulher de 62 anos foram assassinados em Poção, município do agreste pernambucano, localizado a 240km do Recife.

As vítimas estavam em um carro do Conselho Tutelar, junto com uma menina de 3 anos, a única sobrevivente do crime.

Enquanto trafegavam em uma estrada da zona rural do município, nas imediações do Sítio Cafundó, as quatro vítimas foram alvejadas e mortas.

Apenas a criança sobreviveu.

A senhora que morreu na chacina era Ana Rita Venâncio, avó materna da infante.

As investigações concluíram que a avó paterna da menina, Bernadete Siqueira de Britto Rocha, foi a mandante do crime, que teve como intermediários um advogado e um detento.

Segundo a polícia, os assassinatos foram executados por quatro pessoas.

Todos os sete suspeitos estão presos.

Os réus já foram pronunciados, porém o processo aguarda o julgamento dos recursos interpostos, para ser encaminhado ao plenário do tribunal do júri.

Indispensáveis à política de proteção das crianças e dos adolescentes, desde que foram criados, com a promulgação da Carta Cidadã de 1988, este é considerado um dos maiores atentados já registrados à autonomia dos Conselhos Tutelares no Brasil.

A sociedade espera pela justa punição dos culpados.
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Tricolor do Arruda – por historia_em_retalhos.

Em 03 de fevereiro de 1914, há 108 anos, no pátio da Igreja de Santa Cruz, Boa Vista, área central do Recife, 11 meninos reuniam-se para fundar o Santa Cruz Futebol Clube.

De origem popular, rompeu barreiras e foi o primeiro clube de Pernambuco a aceitar, desde a sua fundação, a presença de jogadores da pele negra.

Não sem razão, as três cores que formam a sua flâmula congregam todas as classes e raças: o preto tem relação com a raça negra, o branco com a raça caucasiana e o vermelho liga-o aos povos indígenas.

Clube que consagrou Givanildo Oliveira, Nunes, Ramón, Ricardo Rocha, Rivaldo, dentre tantos outros craques.

Parabéns, tricolor do Arruda!

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PRIMEIRO ATO – por Sosígenes Bittencourt.

Manhã cedinho, ponho-me a lidar com as palavras. Leio desde quando não sabia ler e escrevo desde quando não sabia escrever. Ver é natural, ler é intelectual. Penso, logo escrevo. Escrevo, logo sou lido. Sou lido, logo existo. Ensinar, para mim, é uma forma de conviver, minha escola é o mundo. Eu não faço poesia de propósito, faço poesia quando a beleza passa. Eu não sou egoísta, por isso conto a poesia pra todo mundo.

Sosígenes Bittencourt

 

Viva Getúlio Cavalcanti – por “História em Retalhos”

Há 80 anos, em 10 de fevereiro de 1942, nascia, em Camutanga/PE, Getúlio Cavalcanti, uma das joias vivas do carnaval pernambucano!

Getúlio compõe, canta e interpreta desde a adolescência, mas iniciou a sua carreira, como artista, no ano de 1962, cantando na extinta Rádio Clube de Pernambuco.

Em seu vasto acervo, o carnavalesco contabiliza dois LP’s, doze CD’s e mais de 150 músicas já gravadas por intérpretes, o transformando em um clássico do gênero.

Getúlio esteve à frente da criação de vários blocos líricos de Pernambuco, sendo, de todos, o de maior destaque, o Bloco da Saudade, do qual ele tornou-se um símbolo.

É dele a letra de “Último regresso”, uma das mais belas composições de frevo já escritas.

Saúde é o que te desejamos, mestre!

Parabéns e obrigado por tudo!

Viva Getúlio Cavalcanti!

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Monsenhor Josenildo é o 22º Pároco da Matriz de Santo Antão.

A partir da noite de ontem, segunda-feira, 31 de janeiro de 2022, a nossa Igreja  Matriz de Santo Antão, oficialmente, passou a ser comandada pelo Monsenhor Josivaldo José Bezerra. É 22º segundo Pároco e 2º Vigário Episcopal do Vicariato Vitória de Santo Antão. Na qualidade de vigário paroquial, assumiu o Reverendíssimo Padre Djanilson Pereira.

Filho natural da cidade de Gravatá, com 55 anos incompletos, antes, estava ministério sacerdotal na vizinha cidade de Escada – Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação. Mudança de pároco na nossa Matriz de Santo Antão ainda se constitui numa novidade para os católicos locais, devido o longo período (mais de 50 anos)  do nosso Padre Renato.

Em noite concorrida, com igreja lotada e fiéis espalhados  em cadeiras pelo Pátio defronte à igreja, o mesmo foi muito bem recebidos pelas autoridades políticas e toda comunidade local. Autoridades eclesiásticas estaduais deram o tom religioso ao importante acontecimento.

Abaixo, vídeos retrata um pouco do evento. Seja bem vindo, Monsenhor Josenildo…..