O BOM TRATAMENTO – por Sosígenes Bittencourt.


O ser humano é cativo do bom tratamento.
Há diferença entre VER e OLHAR, OUVIR e ESCUTAR.
Olhar é ver com atenção. Escutar é ouvir com atenção.
Há quem conquiste, mostrando.
Há quem conquiste, olhando.
Há quem conquiste, falando.
Há quem conquiste, escutando.
Questão de paciência.
A paciência é a maior das virtudes,
porque não há virtude sem paciência.

Sosígenes Bittencourt

Transição de governo: políticos ou mascates?

Com pouco mais de um mês de distância do dia “D” do segundo turno das eleições gerais brasileiras é possível dizer que o eleitorado já virou a página para outro assunto, mesmo que alguns “patriotas raiz” insistam marchando noutra direção. Com as esperanças renovadas e mais uma vez embriagados com o sonho do hexa, vivenciando uma copa do mundo em pleno mês de dezembro, que simbolicamente já é um recorte temporal meio lúdico, o País, diferente de antes, agora, é todo “verde-amarelo”.

Pois bem, mas para uma parcela mínima da população que acompanha diariamente o noticiário político/administrativo, sobretudo nesse momento singular,  em que chamamos de transição de governo, poderíamos dizer que, apesar das muitas leis regulamentando esses trâmites (transição), fica- nos a impressão que a transparência continua sendo uma espécie de “letra morta” – não confundir com ansiedade política.

Seria importante, tanto em nível estadual quanto nacional, que os números e informações com os seus respectivos diagnósticos, em linguagem clara e objetiva, fossem divulgados pela grande imprensa ou mesmos pelos atores desse processo em suas redes sociais.  Ao que parece, os políticos, de maneira geral, só lembram que o povo existe na hora de chama-los ao campo de batalha eleitoral. Vale lembrar, também, que nesse momento os temas centrais da pauta eleitoral tornar-se-ão periféricos nas respectivas gestões administrativas.

Assim sendo, o mundo real do pragmatismo vai se impondo e, quando espremido, revela-nos que os vencedores, aos invés de se chamarem políticos deveriam se chamar mascates, pois tudo e todas as possibilidades do “mercado futuro administrativo”, rapidamente, viram  ativos mercadológicos em favor  dos seus interesses particulares, ou melhor: moeda de troca, quase sempre em desfavor dos reais interesses republicanos….

UMA RARIDADE MUXARABI EM VITÓRIA – por Marcus Prado.

NOSSA CIDADE tem um exemplar, talvez único no Interior de PE, nunca fotografado antes de mim, de um ornamento arquitetônico fiel ao estilo clássico de origem árabe: uma janela muxarabi (Séc. 19). Trata-se de uma peça de extraordinário valor histórico, existente na parte traseira do sobradinho mourisco da Rua Imperial. É uma estrutura trazida ao Brasil pelos portugueses. Consiste em um fechamento em forma de treliça, geralmente feito de madeira, que pode assemelhar-se ao cobogó. Tradicionalmente, era usado para proteger as mulheres de olhares masculinos. Quem olha para a fachada do sobradinho encontra o mesmo estilo de ornamento nos balcões. O sobradinho é tombado pelo Governo do Estado como PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE PERNAMBUCO.

Marcus Prado – jornalista. 

Professor Sosígenes: além da nova regra ortográfica…….

Outro dia, de passagem pela “Principal do Cajá”, como é chamada popularmente a Rua Doutor José Rufino Bezerra Cavalcanti, na farmácia da esquina, encontrei-me com o professor, pensador e poeta antonense Sosígenes Bittencourt. O tom foi o de sempre, ou seja: simpático, elegante, bem-humorado e com o tempo do mundo todo para conversar.

Certa vez, com toda intimidade e admiração que nutro pelo mestre das letras, após ler uma das suas crônicas nas redes sociais, caí na besteira de fazer-lhe uma ligação telefônica, no sentido do “enquadramento” ortográfico.

Achando que estava “abafando”, cometei sobre o pontual “erro” na sua postagem, dizendo-lhe que escrevia (aquilo) de outra forma. Serenamente, ele disse que, de acordo com as novas regras, eu estava certíssimo. Questionado, então, ele arrematou: “o problema é que o erro que você está vendo surgiu exatamente por conta da nova regra”.

Nesse contexto, deu-me uma explicação “no modo” categoria máxima, realçando, inclusive, os motivos pelos quais as regras são alteradas (algo que eu desconhecia). Ao final, em tom gozado, complementou: “continue escrevendo de acordo com a nova regra, até porque imagino que você NÃO irá conseguir explicar tudo isso que acabei de dizer”.

Resumo da ópera: eu só não digo que não deveria ter ligado,  porque aprendi alguma coisa. E aprender, convenhamos, nunca é demais……………

Pablo Emílio Escobar Gaviria – @historia_em_retalhos.

Um dos mais poderosos traficantes da história, Pablo Emílio Escobar Gaviria, mais conhecido como Pablo Escobar, morria no dia 02 de dezembro do ano de 1993, aos 44 anos, na cidade de Medellín, na Colômbia.

Escobar conquistou fama mundial e tornou-se um dos homens mais ricos do planeta por conta do tráfico de cocaína aos EUA e outros países.

Estima-se que, no auge de seu poder, movimentava US$ 1 milhão por dia e que o seu patrimônio chegou a ser de US$ 13 bilhões.

Além disso, também era conhecido pelo estilo impiedoso, que usava a tática da corrupção e da intimidação.

Ele aplicava a política do “dinheiro ou chumbo”, em que juízes, promotores, policiais, políticos e outros agentes eram obrigados a aceitar o seu dinheiro, caso contrário, seriam executados.

Acredita-se que Escobar tenha tido envolvimento em mais de cinco mil mortes ao longo de duas décadas de terror.

Ele teria sido responsável pelo assassinato de três candidatos à presidência da Colômbia, pela explosão do voo Avianca 203 e do prédio de segurança de Bogotá, em 1989.

Também liderou uma sangrenta guerra do Cartel de Medellín contra o Cartel de Cali.

Por conta disso, também ganhou muitos inimigos, entre eles os governos da Colômbia e dos Estados Unidos, além de organizações paramilitares que o caçavam.

Em 1992, Escobar foi “preso” em sua luxuosa prisão particular chamada de “La Catedral” para evitar uma extradição para os EUA.

Ele dizia que “preferia ser morto em Medellín do que ir para uma cela nos EUA”.

Contudo, após alguns escândalos sobre os luxos, regalias e negócios em sua suposta prisão, o governo colombiano determinou a transferência de Escobar para outra prisão, em 22 de julho de 1992.

Foi quando decidiu fugir, temendo uma extradição aos EUA.

Depois de 15 meses de busca pelo traficante, Escobar foi encontrado pelo grupo conhecido como Search Bloc (uma polícia especial da Colômbia, treinada pelos EUA).

Ele foi encurralado em um telhado e morreu após ser baleado várias vezes.
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MOSTEV – 24 anos de sucesso….

Consolidado no estado de Pernambuco como um dos eventos mais importante da “cena teatral” a MOSTEV – Mostra de Teatro da Vitória – concluiu mais um ciclo de sucesso com a sua aguardada “Cerimônia de Premiação”, ocorrida na noite do sábado (03), no Teatro Silogeu José Aragão.

Iniciada em 1998, A MOSTEV se consolidou na cidade com muita raça, sangue e suor e lágrimas. Ao longo dos anos o evento vem formando e lapidando gerações para o mundo artístico. Em 2022, o evento teve início no dia 21 de novembro e homenageou o professor de artes e ator antonense Cayo Ogam.

Parceiro, o nosso Instituto Histórico foi homenageado pela direção do evento. Na qualidade de vice-presidente da referida instituição subi ao palco para receber a honraria. Na ocasião, usei da palavra para agradecer e também para parabenizar aos envolvidos nessa verdadeira “maratona cultural” que bem simboliza um ato de bravura pelas boas causas sociais inclusivas. Concluo, portanto, expressando,  em nome do coordenador geral, Leonardo Edardna,  o nosso preito de admiração.

Conceição, Iemanjá e o Recife – por @historia_em_retalhos.

Apesar de não ser a padroeira oficial do Recife, a virgem do Morro da Conceição é a santa mais popular da cidade.

Como dizem, é a “padroeira afetiva” da capital.

O que justifica tamanha identificação?

Essa relação de intimidade do recifense com a santa, para além da devoção e da fé, tem razões históricas.

Confeccionada na França, a imagem da Conceição chegou ao morro no ano de 1904, em alusão ao fato de que, 50 anos antes, em 1854, o Papa Pio IX fincou como verdade a crença de que Maria, mãe de Jesus, foi concebida livre e preservada do pecado, daí surgindo a expressão “conceição”, ato ou efeito de conceber, gerar, “concepção”.

Esse é o motivo pelo qual a data é comemorada justamente no dia 08 de dezembro, vale dizer, a data da concepção de Maria, que nasceu nove meses depois, em 08 de setembro.

A chegada da imagem bem no epicentro de Casa Amarela, o bairro mais populoso do Recife, repercutiu: ao redor dela, o povo mais carente foi morar, passando a ser, desde então, um ponto de peregrinação.

Muitos desconsideram, mas o dia 08 de dezembro também é um dia importante para as religiões de matriz africana: dia de Iemanjá, divindade das águas, da fertilidade e da maternidade.

Quando cultuar orixás era algo proibido, os afro-brasileiros eram obrigados a fazer as suas celebrações utilizando as imagens dos santos católicos, estando Iemanjá associada à virgem da Conceição.

Ambas trajam azul e, juntas, são uma representação bonita do sincretismo religioso, da tolerância e do respeito entre as crenças.

Viva Conceição, viva Iemanjá, viva o Recife!

Dedico este retalho de hoje ao querido amigo e colega, dr. Fabiano Morais de Holanda Beltrão, que vem desenvolvendo um belo trabalho de conscientização e combate ao racismo religioso.

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Em clima de Copa do Mundo…………

Respirando o clima de “Copa do Mundo”, recentemente, acompanhei o jogo em que o selecionado do México foi eliminado e também toda animação do jogo em que a atual vice-campeã mundial, Croácia, passou para fase seguinte da disputa. Copa do Mundo é sempre um momento ímpar.

Pois bem, por ocasião da Copa da Fifa, realizada em nosso território no ano de 2014, participei de vários eventos desse acontecimento marcante. Desde a Copa das Confederações ao jogo entre México e Croácia, ocorrido na Arena Pernambuco. Detalhe: essa partida ocorreu no mesmo horário do encontro entre Brasil e Camarões e ainda guardo a bandeira mexicana como lembrança dessa partida.

Naquela ocasião, juntamente com o meu filho Gabriel, curtimos bastante o momento único, afinal, não é todo dia que temos a oportunidade de acompanhar,  presencialmente, um jogo de Copa de Mundo. O clima é bem diferente das disputas entre times locais ou mesmo nacionais. Pena que na “Copa do Brasil” (2014) nossa seleção tenha nos decepcionado, levando uma “enfiada” de 7X1. Portanto, em 2022, as esperanças se renovam para alcançarmos a tão sonhada 6ª estrela no peito.

Momento Instituto Histórico – Escola Municipal Édson Régis (Moreno).

Na noite desta quarta-feira (30), 15 alunos da Escola Municipal Édson Régis, da cidade de Moreno, visitaram nosso museu. Os alunos foram guiados por um dos sócios do Instituto, Jones Pinheiro.

Venha você também agendar uma visita de sua escola ou faculdade através do nosso whatsapp (81 9.8880-1744).

Instituto Histórico da Vitória. 

 

ATENÇÃO: Henrique Queiroz teve o seu número de celular clonado!!!

Vítima da praga das chamadas clonagens de número de celular, o ex-deputado Henrique Queiroz vem se utilizando de outras plataformas na internet para alertar aos seus contatos que não respondam ou mesmo atendam suas postagens mais recentes, no que se refere à solicitação de pedido de dinheiro, assim como desconsidere qualquer outro tipo de postagem, sobretudo no que se refere ao conteúdo pornográfico. Portanto, segue, abaixo, um vídeo em o Henrique Queiroz, de viva voz, explica a situação.

vídeo: https://youtube.com/shorts/Fdw7Il7Ndwc?feature=share

 

 

“Autor do Mês” – Colégio Dias Cardoso.

Dentro do Projeto “Autor do Mês”, promovido Escola de Referencia Em Ensino Médio Antônio Dias Cardoso, coordenado pela professora Nalvinha Oliveira Lins, na tarde de ontem (30), tive o privilégio de palestrar para um grupo de alunos do referido educandário.

Na pauta, além das três edições do nosso livro – Apelidos Vitorienses –, tivemos a oportunidade de elencar algumas das mais de 27 mil postagens do nosso blog assim como evidenciar algumas das curiosidades da rica história local.

O próprio nome da escola – Antônio Dias Cardoso -, por ocasião da sua fundação, lá em 1946, foi fruto de uma polêmica. Por parte do professorado da época, esperava-se que o nome do diplomata e historiador Oliveira Lima fosse o escolhido.

Assim sendo, na qualidade de palestrante “convidado do mês”, deixo aqui os meus agradecimentos a todos. Diretores, professores e alunos por essa oportunidade de compartilhar informações sobre a história da nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão.

DISTORCEDOR DE CANA – por Marcus Prado.

DISTORCEDOR DE CANA, com mais de 100 anos, fotografado por Marcus Prado no Engenho Anavaz, Vitória de Santo Antão. Era também usado nas feiras do Interior do Nordeste, nas barracas de caldo de cana, que se bebia com gelo e pão-doce Uma relíquia antropológica, não só histórica. Faz parte de um acervo fotográfico, temático, doado por Marcus Prado ao Instituto Histórico quando era presidente o professor José Aragão. Acervo que documentava todos os engenhos de açúcar de nossa cidade.

Pitú lança nova cachaça no mercado: a Pitú Amarelinha.

Aguardente composta tem aroma e extrato natural de carvalho 

Os apreciadores de cachaça terão um novo produto para degustar e agradar os seus paladares. A Pitú está apresentando ao mercado a Pitú Amarelinha, uma aguardente composta com aroma e extrato natural de carvalho.

A Amarelinha tem o mesmo padrão de qualidade do blend Pitú e teor alcoólico de 38% vol., um pouco mais suave do que a tradicional branquinha.

“A Pitú Amarelinha se posiciona em uma categoria diferente dos produtos que temos hoje em nosso portfólio. O consumidor que tem preferência pela cachaça composta, agora sabe que pode contar com um produto que carrega toda qualidade e tradição da Pitú.”, explica Maria Eduarda Ferrer, gerente de Marketing da Pitú.

O novo produto chega ao mercado trabalhando o conceito: “Branquinha ou Amarelinha, tem que ser Pitú”. A bebida poderá ser apreciada em todo Brasil e estará nas prateleiras de supermercados e pontos de venda a partir da próxima semana.

PITÚ é referência quando o assunto é cachaça

A Engarrafamento Pitú, fundada em 1938 por Joel Cândido Carneiro, Severino Ferrer de Moraes e José Ferrer de Moraes, é referência nacional quando o assunto é cachaça. Sendo uma das maiores indústrias de aguardente do Brasil, a Pitú engarrafa e comercializa milhões de litros por ano. Com 84 anos de história, é a cachaça mais consumida nas regiões Norte e Nordeste, a vice-líder do País. A fábrica da Pitú está localizada no município de Vitória de Santo Antão (PE), na Avenida Áurea Ferrer de Moraes S/N, onde é possível também conhecer um pouco da trajetória da empresa por meio do acervo do seu Centro de Visitação, que reúne histórias e relíquias da marca genuinamente pernambucana.

A Pitú está em sua quarta geração de gestores e mantém investimentos contínuos em inovação tecnológica, programas de sustentabilidade e ações de marketing, que garantem a qualidade do produto e refletem no posicionamento da marca diante do segmento.

Mercado internacional

A Pitú se mantém entre as 20 marcas de bebidas destiladas mais produzidas no mundo. Na Europa, a Pitú comanda o mercado e tem a Alemanha como o país líder em consumo. Outros países do Velho Continente, também importantes para a marca, são:  Áustria, Grécia, Espanha, Suíça e Bélgica. Nos demais continentes a Pitú também está presente em alguns países, como: Argentina, Canadá, Chile, Estados Unidos, Guiana Francesa, Israel, México.