Pitú expõe na 37ª ABAD em São Paulo

A Pitú estará com estande na 37ª Convenção ABAD do Canal Indireto: Indústria, Agente de Distribuição e Varejo – Encontro Nacional da Cadeia do Abastecimento (ENACAB), entre os dias 07 e 09 de agosto, no espaço Expo Exhibittion & Convention Center, em São Paulo. Para a marca pernambucana de cachaça, que comercializa anualmente 95 milhões de litros e é líder no mercado de aguardente do Norte/Nordeste, o objetivo de participar da feira é estreitar o relacionamento com clientes de diversos estados do Brasil e fechar novos negócios.

República – Manoel Carlos

A “res-publica” coisa do povo alardeada pelo amigo pedro Ferrer pode até ter surgido nestas terras, porem, é algo de muito malgrado posto os desdobramentos políticos e ideológicos da mesma (falamos no sistema politico, meramente) redundaram pe tragedias inomináveis a este velho Brasil. Golpes de estado, corrupção endêmica, salvadores da pátria, e toda sorte de porcarias advinda do golpe de estado que destituiu nosso Imperador Dom Pedro II…

Hoje poderíamos dizer como Rui Barbosa a republica gerou o fracasso.

Ruy Barbosa é considerado um dos mais eminentes juristas e políticos que a república do Brasil já viu nascer… foi um dos articuladores do golpe de 15 de Novembro e ajudou a derrubar a Coroa e instaurar aquilo que ele acreditava ser, sabe-se lá o porquê, um regime melhor para o nosso país.

Pouco tempo depois fez um “mea culpa” da tribuna do Senado… Eis o pronunciamento:

“A falta de justiça, Senhores Senadores, é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação.

A sua grande vergonha diante do estrangeiro, é aquilo que nos afasta os homens, os auxílios, os capitais.

A injustiça, Senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade, promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas.

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

Essa foi a obra da República nos últimos anos. No outro regime (na Monarquia), o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre, as carreiras políticas lhe estavam fechadas.

Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos se temiam e que, acesa no alto (o Imperador, graças principalmente a deter o Poder Moderador), guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade”.

Viva o Rei, Viva a Republica que só funciona no Brasil se for coroada.!

Manoel Carlos

O Tempo Voa: Pharmacia Popular

Foto extraída do livro O Sobradinho de Seu Miro – de Manoel de Holanda Cavalcanti

Antiga Farmácia Popular, onde Manoel de Holanda teve seu primeiro emprego e escreveu suas primeiras crônicas. Nesse sobrado (hoje tombado pelo Governo de Pernambuco como patrimônio histórico do Estado), morava Martha de Holanda, a escritora mais influente no seu tempo pernambucano. Além de ponto comercial, a Farmácia Popular, uma das mais antigas do Brasil em funcionamento, era ponto de encontro e de tertúlias literárias que contavam com a presença, além de Manoel, de expressivos nomes de nossa literatura: Célio Meira (sogro de Zito Mariano), Jorge Campelo (irmão de Áurea Ferrer), Silvino Lopes (famoso jornalista), Ulisses Pernambucano de Mello (famoso psiquiatra, primo de Gilberto Freyre), entre outros. Na parte superior desse sobrado, que se mantém com seus traços originais, funciona a Academia Vitoriense de Letras. A proprietária é Diva, filha de Manoel de Holanda, que cedeu os direitos de uso à instituição de cultura.

(DO LIVRO “O SOBRADO DE SEU MIRO E OUTRAS CRÔNICAS – MANOEL DE HOLANDA CAVALCANTI – PAG 111)

Zezé do Forró canta “Não sou Vaqueiro” de Sirano e Sirino

Do novo CD de Zezé do Forró, ouça a música NÃO SOU VAQUEIRO, de autoria Sirano e Sirino.

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Aldenisio Tavares