Arquivo do Brega

Lulinha no seu “ARQUIVO DO BREGA 1″ vem com a música de autoria de Odair José A NOITE MAIS LINDA DO MUNDO.

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Aldenisio Tavares

Momento Cultural: Nesse café recifence (poesia) – por Rildo de Deus

No tempo que eu era elfo
e não sentia cheiro da morte,
comia flor e semente,
nozes, muitas nozes

Bebia néctar nas flores,
vivia na luz do sol
QUENTE
Topei certa vez com uma vampiro
Que me achou pelo rastro
de meu sangue ardente
Bebeu-me a vida
Depois limpou a boca
como se limpa precedendo a lapada
do quartinho de aguardente

Gula vampiresca,
estupidez de ignorantes
No meu corpo só corria ambrosia
Comida de deuses

Ela caiu envenenada
Melhor que tivesse me engolido,
como fazem com os bois,
as serpentes.
Fomos amaldiçoados,
mesmo assim, eu inocente
Aqueles dente afiado
me tirou o sangue ardente

Já era, eu imortal,
elfo só tem precedente
Vampiro é tipo fino
Pena que come gente

Entre os vampiros
me considerarão pária.
Entre os elfos
eu caminhava pueril.
Era um ser do dia,
beijava girassóis,
Imortal, ser como um rio,
Pincel, pincéis, rouxinóis
Considerado entre eles
não é o que foi transformado
Mas, o que se tornou, por si;
Nobre, bonito, inteligente
A primeira noite que passei acordado,
foi por causa que me cresciam os dentes;
caninos felinos,
Unicúspides, alvo, crescentes

Grito, pro sol quando ele nasce:
Não me mate!
Me salve! Me salve! Me Salve!
Mãe foi quem desceu
logo, seu nome é Aurora
Só olhava e dizia:
Se afaste!, se afaste!, afaste!

Tu eis filho meu,
por Eu eis amado
Você agora é notívago
do escuro faça seu reinado
Nas trevas tem luz,
você precisa encontrar
Espelho não tem, ali não procure
Primário e secundário, reflexo você já perdeu

Seja feliz meu filho,
todo mudou e você cresceu
Agora eis vampiro
Vá embora, vá embora
Já amanheceu.

Rildo de Deus é Escritor e Estudante de Filosofia da UFPE

Obrigado ao Blogueiro Lissandro Nascimento!

Segue, abaixo, matéria transcrita do blog A VOZ DA VITÓRIA cujo conteúdo retrata o lançamento do Livro Apelidos Vitorienses II. Desde já, agradeço ao amigo Lissandro pela gentileza.

Livro “Apelidos Vitorienses” segue em defesa dos costumes populares

Livro Apelidos Vitorienses segue em defesa dos costumes populares

Por Lissandro Nascimento – BLOG A VOZ DA VITÓRIA

A obra literária que registra diversas personalidades da Vitória de Santo Antão, na Mata Sul pernambucana, as quais são mais conhecidas pela alcunha do que pelo próprio nome teve sua segunda edição lançada na última sexta-feira (18/8), no Vitória Park Shopping.

Precisamente 25 figuras contam com seus registros literários a partir do livro “Apelidos Vitorienses”, do empresário, compositor, carnavalesco, blogueiro e escritor Cristiano de Melo Vasconcelos Barros, conhecido popularmente por “Pilako”. O evento, novamente bastante prestigiado por pessoas de diversos segmentos políticos, sociais e culturais, atesta o esforço e prestígio do autor do livro que fez questão de frisar de que “o desafio é lançar livro numa cidade que não tem uma livraria!”.

Livro Apelidos VitoriensesFui novamente incumbido pela condução e apresentação do evento, com as presenças da AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência – através do diretor Serafim Lemos, do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória – presidente Prof. Pedro Humberto Ferrer, bem como o encarregado pela apresentação e do prefácio do livro – o Advogado Jairo Vieira Medeiros que destacou em cinco páginas da obra a essência do legado humano que reúne suas mais variadas formas de relação social e acúmulo de sua experiência cotidiana.

Nesse segundo volume se retrata mais 25 figuras e seus respectivos apelidos, a saber: Babai Engraxate, Novo da Banca, Pea Preta, Branca, Gongué, Veio Eletricista ou Véio da Prefeitura, Brother (Blogueiro), Bambam Água, Zé Ribeiro, Regis do Amendoim, Val, Pirraia do Feijão, Pituca, Júnior Facada, Pezão, Moreno, João Potó, Touro, Lino, Eraldo Boy, Cocota, Castanha, Miro da Cachorra, Nininho, Neném da Joelma.

“O papel de quem escreve, entre outros, é salvaguardar a memória. Hoje, através dos dois volumes do nosso livro, de certa forma, já imortalizamos cinquenta conterrâneos, que são mais conhecidos na cidade pelo apelido de que o próprio nome. O registro das gravações em vídeos no Youtube, acessados através do QR CODE, é algo fantástico e inovador que somamos à obra”, salientou Pilako.

Por sua vez, Pedro Ferrer fez questão de mencionar o importante legado para a memória histórica de Vitória do livro sequenciado de Pilako. Para o presidente do Museu da cidade, o livro é sim um registro literário “pois retrata os hábitos, costumes e lembranças da atual época”, frisou.

Animado com o êxito de ter virado escritor, Cristiano Pilako adiantou no evento que já tem “desenhado na cabeça” a confecção do terceiro volume. “Agradeço, mais uma vez, do fundo meu coração, a todos aqueles que compareceram a este evento festivo de lançamento do nosso segundo livro. A presença de todos vocês é a certeza de que podemos vencer os desafios e continuar ‘apelibiografando’ mais vitorienses”, ressaltou.

segundo volume se retrata mais 25 figuras

Momento Cultural: Jesus Cristo – por João do Livramento

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Para falar de Jesus Cristo

Nós precisamos entender

Que ele sofreu todo calvário

Pra nossa alma não perecer

Esta dívida da humanidade

Eu e você é quem produz

A cada dia nós pregamos

Jesus Cristo em nossa cruz

As cusparadas em sua face

São proferidas por rejeição

A filosofia do jesus homem

Que não adentra o coração

Gananciosos o esbofeteiam

E o açoitam todos mesquinhos

Cada aborto é o que terce

Sua coroa de espinhos

É flagelado pelos corruptos

E por mentirosos caluniado

Os violentos com suas lanças

Sempre o atingem abrindo o lado

No indigente as suas sedes

Com amargor são saciadas

Porém se a sede for de justiça

As suas pernas serão quebradas

Só cessará tal sofrimento

Se a humanidade compreender

Que quando fere seu semelhante

A Jesus Cristo faz padecer

João do Livramento.

Momento Cultural: O Nome de Jesus – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS

Profª Albertina Maciel de Lagos

– Jesus! Clama a alma piedosa

no enlevo constante da “Oração”,

numa “Ação de Graças”, jubilosa,

num “Ato de interna Adoração”.

 

– Pobre ou rico, ou trêmulo ancião,

a juventude a vibrar airosa,

a mãe, junto ao berço, carinhosa,

invocam: – “Jesus”! com emoção!

 

– De um a outro polo desta terra,

na doce paz ou terrível guerra,

o nome de Jesus é invocado…

 

só não O pronunciam, (triste sina)!

porque no seu orgulho não domina,

os lábios do ateu aobstinado!

 

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 48).