Bebi leite de vaca decente e comi ovo de galinha séria. Isso foi no tempo do leiteiro. O leite fazia espuma, que era obrigado vigiar.
Só quando o vendedor era indecente é que acrescentava água e avacalhava o leite.
Comi ovo de galinha natural, solta na capoeira, pulando cerca e comendo minhoca. A gema era alaranjada, da cor de um jerimum doce. A gente ficava corado, tinindo de saúde.
Isso foi no tempo que galinha era assassinada no fundo da cozinha, e as crianças eram convidadas a dar o pira para não ficar com pena da vítima. Galinha tinha nome e atendia ao chamado. Hoje, as galinhas são anônimas e decapitadas em série para cobrir a demanda.
Dias atrás, pela força do compromisso, realizei viagem com destino às cidades localizadas na Região do Sertão do Pajeú. Deixando a Zona da Mata, onde nossa Vitória ostenta o título de Capital, adentramos na Região do Agreste Pernambucano.
Ao passar pela Capital do Agreste, Caruaru, uma das cidades mais importantes do Estado, pudemos contemplar um visual metropolitano. Também conhecida como Capital do Forró dada à pujança dos seus festejos juninos, Caruaru, nas últimas décadas, também se firmou no eixo econômico do Nordeste como uma verdadeira potência. Seus últimos gestores, adversários no cenário local, maduramente, entenderam que para se projetar e avançar administrativamente e politicamente seria necessário fazer pela pólis, mais que o outro, com isso, todos ganharam, sobretudo, os caruaruenses.
Seguindo adiante pela importante BR 232, saindo do Agreste, teremos como “porta do Sertão do Moxotó” a cidade de Arcoverde. Para minha surpresa, uma grande obra viária, inclusive, com a duplicação da BR no trecho Urbano, vem dando uma nova formatação no município, que entre outras coisas, é um exemplo na organização da imperiosa mobilidade urbana servindo, aliás, de “case” de sucesso para a chamada municipalização do trânsito.
Nas outras cidades interioranas que tenho a oportunidade de visitar, faço questão de observar o nível de preservação dos prédios históricos assim como a ocupação de barracas nas calçadas para, de maneira automática, traçar um paralelo com a nossa Vitória de Santo Antão. Confesso, que fico estarrecido, cito como exemplo, a cidade de Santa Cruz do Capibaribe que tem, no comércio informal a sua principal cultura e curiosamente não existe nenhum passeio público tomado por pequenos comércios.
O internauta do Blog do Pilako, então, poderá dizer: “oxe pilako, você vive dizendo que Vitória é centro do seu mundo e agora vem falar que os outros lugares é que são bons, oxe, não estou entendendo nada.”
Pois bem, vou explicar melhor: É inegável que Vitória avançou e continuará avançando. Aliás, diga-se de passagem, na última década o Nordeste for a Região do Brasil que mais ascendeu. Os programas sócias e os grande projetos federais na região, aliada à chegada de empreendimentos privados, sem dúvida, foram os grandes elementos desta “nova equação”.
Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, que vem sofrendo algumas transformações “a olhos vistos”, inserida neste contesto macroeconômico, foi beneficiada, principalmente, pela sua localização e também por ser a primeira grande cidade, fora da Região Metropolitana e que portanto, estaria contemplada nas isenções de imposto na chamada “GUERRA FISCAL”.
Como disse o importante escritor Mário de Andrade, “o progresso também é uma fatalidade”.
Nas outras cidades, hora exemplificadas, observamos por parte dos gestores uma preocupação na questão do crescimento ordenado, ou seja, existe, pelo menos aparentemente, uma preocupação com os impactos nocivos do tão propagado CRESCIMENTO.
Olhando para “dentro da minha cidade” e, sobretudo, para a condução dos últimos gestores municipais, não consigo enxergar nenhuma obra de infraestrutura que esteja sintonizada com a Vitória das próximas décadas, muito pelo contrário, o que vejo, por exemplo, é em uma das Avenida mais importantes da cidade – Henrique de Holanda – a total irresponsabilidade pública quando, tanto na gestão do José Aglailson quanto na do Elias Lira, são “autorizadas” invasões com construções particulares e totalmente irregulares, danosas, inclusive, ao crescimento ordenado da cidade.
Portanto, fica aqui a constatação de que as prioridades administrativas de nossa cidade precisam urgentemente serem mudadas. Vitória não aguenta mais ser tratada como “moeda de troca” para que alguns se mantenham no poder apenas para beneficia-se, assim como seus filhos e apadrinhados políticos.
Tudo este fato contem a plena veracidade! vou no coletivo da 11:15 no livramento via centro e presencio tudo isto e mais a arrogância do motorista que trata muito mal os alunos como se ele estivesse fazendo tudo de grança pois não vou pro circo… mas que ele fosse mais educado e gentil e fale direito com as pessoas pois nao estamos pronto para ouvir piadas nem gritos de motorista pois lembro q somos todos universitários e vamos para estudar… ele vai com o monte de meninas na cabine com liberdade creio que é reciproco (ele da liberdade e elas também dão liberdade ao próprio) colocado nossa vida em risco e de terceiros… quando vamos dialogar com o motorista ele não tem respeito e trata de violência alterado a voz e tentado intimida as pessoas deixo claro que ele nuca grito com a minha pessoa e sim com meus colegas do coletivo pois se fosse comigo só teria sido uma so vez porque não iria deixar isto assim, iria procura meus direitos de estudante e cidadão q comigo a lei funciona… o próprio(motorista) diz que nao tem medo porque é um protegido é primo do nosso respeitoso e amigo Luciano(coordenando desta área de trasporte) pois estamos em pleno seculo XXI onde podemos dialogar pacificamente sei nenhum trastorno a ambas partes… ma s peço ao saudoso amigo Luciano que mais uma vez faça valer a confiança de todos e da quele e lhe designou ao cargo! desde de já grato!
Brasília – Uma emenda de autoria do senador Armando Monteiro (PTB) foi apresentada como destaque pelo coordenador da bancada nordestina, o deputado Pedro Eugênio (PT-PE), à Medida Provisória 627 (MP das Coligadas) que promove alterações em normas contábeis e tributárias. A emenda propõe a ampliação de prazos às empresas para a apresentação de projetos que se beneficiam de incentivos fiscais nas regiões Norte e Nordeste.
A medida beneficiará a unidade produtora localizada e em operação nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). A apresentação do texto, que será apreciado pela Câmara, foi possível graças a uma articulação do senador Armando Monteiro.
Os incentivos fiscais e o prazo mais alargado são instrumentos que visam elevar os investimentos das regiões, gerando emprego e renda e contribuindo para a redução das desigualdades regionais.
Oi, Gustavo.
Agradeço o contato.
A proposta da matéria era mostrar os mais recentes investimentos industriais de Vitória, por isso que não citamos a Pitú, um projeto antigo e portanto já consolidado.
Quanto a Sadia ela é sim citada na matéria, porém, como BR Foods, marca detentora.
Agradeço o contato.
Att,
Rochelli Dantas
Repórter
Redação Diario de Pernambuco
Diários Associados
Referente a sua reportagem do dia 30 de março 2013 as Industrias de Vitória PE, parabéns na redação quanto na pesquisa (se sua ou de outros ) ficou a desejar, temos fabricas como Pitu, Sadia tantas outras de fama internacional omitidas em sua reportagem, fico torcendo para suas próximas reportagens ter um índice de acerto maior.
SR. PREFEITO, NÃO ESQUECER DO RESGATE DA PRAÇA DUQUE DE CAXIAS AO SEU ESTADO NATURAL DE ÁREA URBANA ARBORIZADA E AJARDINADA;
O QUE SE VER, HOJE, NAQUELE ESPAÇO PÚBLICO É : VERGONHOSO, DEPLORÁVEL, CONSTERNADOR, HUMILHANTE AO NOSSO MUNICÍPIO E QUE REVOLTA À TODOS; ESTA CIDADE NÃO MERECE AQUELA IMAGEM GRITANTE.
Carlos Alberto Ferreira Braga (Braguinha ou João de Barros), nasceu no Rio de Janeiro, a 29 de março de 1907, filho de um casal de classe média, Carlinhos, como era chamado na família, passou a adolescência em Vila Isabel, onde seu pai era diretor da fábrica de tecidos confiança. No colégio Batista conheceu o violonista Henrique Brito e dessa amizade nasceu o interesse pela música, fazendo com que, aos 16 anos, ele criasse a letra e a música de Vestidinho Encarnado, composta para a garota Guilmar, do colégio Batista. A menina sempre ia de vestido vermelho e isso bastou para que o galante Carlos Braga lhe fizesse esta música. Em 1928, Braguinha formou o grupo (Flor do Tempo), integrado também por Henrique Brito, Alvinho, Noel Rosa e Almirante, que passou a se apresentar em casas de amigos e clubes. No ano seguinte, com o nome de (Bando dos Tangarás), o grupo gravou 19 músicas, sendo 15 de autoria de Braguinha. Para não usar o nome de família, Braguinha, que nessa época estudava Arquitetura, escolheu o pseudônimo de João de Barrro. O Bando dos Tangarás – aos quais se juntou Noel Rosa – desfez-se em 1933. No ano seguinte, João de Barros conheceu duas pessoas que marcariam sua carreira: Alberto Ribeiro, seu maior parceiro e Wallace Downey, um americano que o conduziu a indústria do cinema e dos discos. Braguinha foi roteirista e assistente de direção em filmes da Cinédia. Com Alberto Ribeiro, escreveu argumentos e composições para trilha sonora de filmes como “Alô, Alô, Brasil” e “Estudantes” cuja personagem principal foi interpretada por Carmem Miranda. Atuou como diretor artístico da gravadora Columbia, no Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que compunha sucessos como o inesquecível “Carinhoso” (1937, com Pixinguinha) e “Sonhos Azuis” (1936, com Alberto Ribeiro).
Em 1938, casou-se com Astréa Rabelo Cantolino. Haviam se conhecido graças a interferência de um funcionário da fábrica de tecidos Confiança, onde o pai do compositor era o “gerente impertinente que dá ordens a você”, da música Três Apitos, de Noel Rosa. Em 1939, nasceu Maria Cecília a filha única.
No ano do casamento a dupla Braguinha e Alberto Ribeiro inscreveu Touradas em Madri (Composta em 1937) num concurso. A música foi classificada em primeiro lugar, mas logo os outros concorrentes, começaram a alegar tratar-se de pasodoble e não marcha. Anulou-se o concurso.
– Ensina esse Espanhol a cantar!
O homem pálido, afundado na cadeira cativa, é o mais emocionado entre os torcedores que superlotam o Maracanã. O Brasil acabara de marcar o quarto gol contra a Espanha.
– A temível Espanha que ameaçara esmagar a seleção Brasileira no campeonato Mundial de futebol, em 1950.
– Olha como esse cara ta quieto. Só pode ser Espanhol…
Mais um gol e coro gigantesco recomeça:
“Eu fui às touradas em Madri
Paraná – tchim – bum – bum – bum
Paraná – tchim – bum – bum – bum
E quase não volto mais aqui
Pra ver Peri
Beijar Ceci”.
Então o ocupante daquela cadeira cativa não consegue mais se conter e chora. E, quando a enorme torcida festeja a vitória final, o “Espanhol” Carlos Alberto Ferreira Braga, ainda está chorando: a música com que 200 mil brasileiros gozam o time espanhol foi composta por Alberto Ribeiro e ele. Ele, o único que naquele momento não consegue cantar de tanta emoção.
– Quando componho com o Alcyr, que não é letrista, então ele faz músicas inteiras, como Laura, e eu faço as letras. A mesma coisa aconteceu com Carinhoso: A música inteira é de Pixinguinha, e eu fiz a letra. Copacabana, música feita sob encomendada de Wallace Downey para o filme homônimo, devido a um mal entendido acabou não sendo incluída na película.
Segundo Alberto Ribeiro, Copacabana foi composta às pressas e sem maiores pretensões. A dupla aproveitou a melodia de seu Fox-canção era uma vez, lançado alguns anos antes e que não conseguira sucesso. A gravação aqui apresentada foi feita por um estreante em discos, na época: Farnésio Dutra, conhecido artisticamente como Dick Farney. Ele tinha feito, até então, apenas quatro gravações de músicas americanas. Ao gravar Copacabana, Farney manteve a entonação de “Crooner” de música popular Norte-americana, acompanhado de grande Orquestra de Cordas e sem um pandeiro como marcação de ritmo. O resultado foi extraordinário e o samba, intérprete e acompanhamento passaram a constituir modelo de sofisticação para a música popular brasileira.
COPACABANA – (DICK FARNEY)
Existem praias tão lindas, cheias de luz
Nenhuma tem o encanto que tu possuis
Tuas areias, teu céu tão lindo
Tuas sereias sempre sorrindo
Copacabana, princesinha do mar
Pelas manhãs tu és a vida a cantar
E a tardinha ao sol poente
Deixa sempre uma saudade na gente
Copacabana, o mar eterno cantor
Ao te beijar ficou perdido de amor
E hoje vive a murmurar:
“Só a ti, Copacabana, eu hei de amar”
Caro amigo, quero lhe dizer que agradeço a sua colaboração na administração do transporte universitário.Neste momento estou em uma reunião tomando as providencias cabíveis.
Fique com Deus e um forte abraço.
do amigo.
Outro dia batendo papo com o blogueiro Lissandro Nascimento, por ocasião de uma viagem ao Sertão, face aos compromissos da ABLOGPE – Associação dos Blogueiros de Pernambuco – comentei que havia, dias antes, escutado uma canção, sucesso dos anos 90, que merecia, sobre o prisma das novas relações sociais, uma releitura.
Como sempre, para falar sobre música aqui no blog peço licença ao nosso amigo e também colunista – Curiosidades Musicais – Léo do Monges, que diga-se de passagem, mais uma vez afirmo, um verdadeiro expert no assunto.
A canção que me refiro é a que foi composta pelo afamado Renato Teixeira e gravada pela inconfundível Joana. Para os que têm mais de trinta e cinco anos, assim como eu, deve lembrar bem do “estouro das paradas” da musica: RECADO.
Sem querer entrar na crise existencial da moça suburbana que sonha com um príncipe encantado e que certamente ainda não tinha entendido que a pessoa que ela, supostamente, namorava não mais lembrava dela, quero apenas me ater às mudanças, hoje existente no tocante à comunicação.
Passados basicamente duas décadas e meia do lançamento desta música, hoje, os classificados dos jornais praticamente inexistem, que o diga o OLX – DESAPEGA, DESAPEGA.
Com o advento das redes sociais, onde se fala em tempo real, desde o amigo que se encontra no outro lado do mundo quanto o que está sentado ao nosso lado, entrar em contado com pessoas, principalmente namorados e “ficantes” onde, as vezes acontecem brigas e reconciliações sem mesmo se encontrarem, podemos dizer, definitivamente, que o tempo é outro.
Nos tempos dos faces, twitters e dos what apps, falar em classificados de jornais para se comunicar parece relembrar dos tempos FLINTSTONES, ou seja da idade da PEDRA.
Mas, independente da relação social que nos separa dos anos 90, musicalmente falando, poderíamos dizer que éramos todos ricos e não sabíamos. Hoje, com tanta facilidade na comunicação, somos também vitimas da propagação, em tempo recorde, de inúmeras músicas descartáveis e imprestáveis.
Pois bem, após esta pequena e simples crônica, na tentativa de comparar as atuais relações sociais com às do anos noventa, via música (Recado), espero ter ajudado, pelo menos por alguns momentos, à nossa reflexão que O TEMPO VOA. Para refletir mais um pouco, escutemos, enfim, a música RECADO.
Só ontem (01) tive oportunidade de ler uma matéria publicada no Diário de Pernambuco do Domingo (30) estampada no caderno de Economia na página B4 fazendo referencia à nossa cidade. A matéria, aparentemente muito importante, teve até uma pequena chamada de capa. O titulo interno diz: Industria cria novas oportunidades.
João Cleofas de Oliveira inaugurando o fornecimento de Energia Elétrica em nossa cidade. Ano não registrado.
Confesso, que ao ver a chamada estampada na capa, no primeiro momento, pensei se tratar de uma espécie de “radiografia” industrial vivido pelo nosso município relatando, inclusive, a chegada da energia elétrica na nossa cidade trazida pelo então prefeito da época João Cleófas de Oliveira – início da década de 1920- até porque, sem energia elétrica a industrialização jamais chegaria.
Pois bem, a matéria assinada pelo jornalista ROCHELLI DANTAS, para mim, que esperava “beber na fonte do conhecimento”, até porque, o Diário de Pernambuco, indiscutivelmente, é uma referência no jornalismo brasileiro, foi uma decepção.
Não posso afirmar, mas a matéria, aparentemente, foi programada apenas para fazer propaganda. Não observei nenhum conteúdo que justificasse uma chamada de capa, aliás, mais da metade do conteúdo da pagina está mais relacionada para o quadro: “voltando pra casa” do Programa do Ratinho do que propriamente para falar de uma mudança na MATRIZ ECONÔMICA de uma cidade importante como Vitória, que diga-se de passagem, pontuada como uma das dez cidade mais importante, economicamente falando, do Estado de Pernambuco.
É inegável que muitos vitorienses estão sendo beneficiados pelos postos de trabalho abertos pelos novos empreendimentos, mas, não sejamos hipócritas, o “sotaque’ nas salas de administração ainda é, predominantemente, sulista. A esmagadora maioria dos cargos, até o presente momento, disponibilizados para os vitorienses, não ultrapassam o valor liquido de R$ 1.000,00 (hum mil reais) como salário.
Para completar a fragilidade do conteúdo da matéria aparece, então, o Secretário Municipal, Barbosa – que atua como uma espécie de “gerentão” no governo – para dizer essa pérola relacionada à chegada das industrias: “muitos diziam que o comercio seria abalado, mas ele foi fortalecido”.
Bem, para encerrar este pequeno comentário gostaria de dizer mais 3 coisas:
1º- A jornalista Rochelli Dantas deve ter realizado aquilo que seu chefe mandou.
2º- Certamente esta matéria será mais uma que aparecerá nos programas de guias eleitorais para contrastar as manchetes negativas sobre a gestão do Governo de Todos emitidas pelo mesmo jornal – como aquela da folha de pagamento e da merenda vencida.
3º- infelizmente, as discussões que deveriam ser tratadas com seriedade na nossa cidade são usadas para manipular pessoas e sobretudo à opinião pública.
A Justiça Eleitoral de Pernambuco considerou inteiramente improcedente a ação do Ministério Público eleitoral contra outdoors de prestação de contas do mandato do senador Armando Monteiro, pré-candidato a governador do Estado. Os outdoors, afixados no final do ano passado, traziam a seguinte mensagem: “O senador nota 10 do Brasil é nosso. Revista Veja elege Armando Monteiro como o melhor senador do país”.
A ação foi julgada pelo desembargador José Ivo de Paula Guimarães, membro da Comissão Especial da Propaganda Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). Ele rejeitou a tese do Ministério Público, que acusava o senador de fazer propaganda eleitoral antecipada.
Em sua decisão, o desembargador afirma claramente: “Observe-se que nos outdoors não há algum pedido de voto e menção que será o representado, candidato ao cargo de governador e a origem do partido. O conteúdo existente, portanto, não pode ser considerado como propaganda eleitoral”.
Os outdoors reproduzem a posição do senador no ranking dos parlamentares brasileiros que “mais trabalharam em 2013 por um país moderno e competitivo”, publicado pela Revista Veja, a partir de critérios estabelecidos pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Armando Monteiro ficou em primeiro lugar entre todos os senadores e foi o único do Brasil a receber nota 10 por seu desempenho em todos os quesitos do Estudo. Entre os critérios estabelecidos pela Revista Veja e UERJ para definir o ranking, estão o de ser ficha limpa; trabalhar por uma carga tributária menor e mais simples; por mais infraestrutura e melhor gestão do gasto público; pela defesa de um sistema educacional racional e eficiente, entre outros.