Momento Cultural: Quando – por Stephem Beltrão

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Quando você pensa que estou triste

Estou alegre

Quando você pensa que estou mal

Estou bem

Quando você pensa que estou perdido

Estou no rumo

Quando você pensa que estou dormindo

Estou acordado

Quando você pensa que estou só

Estou acompanhado

Quando você pensa que estou embriagado

Estou sóbrio

Quando você pensa que estou caído

Estou erguido.

Enquanto você achar que estou quebrado

Prosseguirei inteiro

Enquanto você achar que sou apagado

Serei acesso

Enquanto você achar que vivo doente

Estarei sadio

Enquanto você achar que fico preso

Serei libertado

Enquanto você achar que ando sofrendo

Permanecerei feliz

Enquanto você achar que ando chorando

Seguirei sorrindo

Enquanto você achar que já morri

Continuarei vivo.

Momento PITÚ

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É, meu rei. E tome Pitú pra aguentar essa semana. B|

Ai é aquele negócio: segunda-feira chegou, mas a vontade não chegou, então tá complicado. Dizem por aí, mais precisamente o Pituzeiro Vinícius Vasconcelos, que somente uma lapada de Pitú com limão ajuda bastante a aguentar um começo de semana.

E aê, será que é mesmo?

CONVERSANDO LOROTA

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Um dia, eu estava conversando lorota numa roda de mulheres faladeiras quando uma delas se saiu com uma conversa meio fútil, mas interessante ao mesmo tempo. É que eu perguntei por uma menina que conheci, meio namoradeira, moradora do bairro, e a língua de trapo pegou um ar desgraçado. A mulher virou-se numa chibata moral.

Disse que morou vizinha à família da escrachada; que o pai dela tinha uma venda de esquina, dessas de balcão de madeira, que vendia, de caramelo a candeeiro, de aguardente de cabeça a remédio pra dor de barriga, e falava mais do que o homem da cobra.

O defeito do pai da camarada é que batia com o nó dos dedos no balcão da venda e dizia que o dinheiro que tinha, nem Deus acabava. Ora, pelo que a linguaruda sabia, Deus tira a vida do homem, que dirá sua mercadoria. E largava o pau no condenado.

A gente se afastava da faladeira, porque, de tão entusiasmada, saltando de um pé só, uma veia pulada no pescoço, gritava e cuspia que nem uma doida.

Bem… para encurtar a conversa, contou que, de “repentemente”, foram surgindo mercadinhos por todo canto, como se fosse uma praga divina.

Os mercadinhos tinham preço, sortimento na moda, o cliente pegava nas compras com a mão, revirava, cheirava, apalpava e levava numa cestinha para pagar no caixa. Ninguém perdia tempo nem tinha conversa mole: – Muito obrigado, tenha um bom dia!
Quando se perguntava na rua: – Tu ainda estás comprando na venda de seu Fulano? – o interrogado respondia: – Deus me defenda!

Daí, o dono da venda quebrou, a filharada se dispersou, e me sobrou a menina que a faladeira só não a chamou de santa, porque Deus é Pai. Eu namorei com ela, comprei leite de vaca para o menino dela, mas nunca a vi tão avacalhada nem tanto adjetivo ruim como os que aquela marocas lhe imputou. Tem jeito?

Linguarudo abraço!

Sosígenes Bittencourt

Momento Cultural‏: Noite e Dia – por João do Livramento

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Dei-te o dia dai-me a noite

Recompensa sem tardia

Espero a noite em lábios teus

Meu labor de todo dia.

Dei-te o dia dai-me a noite

Sem labor sem recompensa

Sem sabor dos lábios teus

Cumpriria tal sentença.

Dei-te o dia dai-me a noite

Dia longo noite curta

O calor do corpo teu

Faz valer tanta labuta.

Dei-te o dia dai-me a noite

Compromisso assumido

Frente a Deus e todos homens

Servirei serei servido.

Dei-te o dia dai-me a noite

A noite é minha o dia é teu

Te possuo alguns instantes

E te entrego a Morfeu

Dei-te o dia dai-me a noite!

João do Livramento.

Toni Amorim: 50 anos de composições

Homenageamos o compositor vitoriense Toni Amorim, disponibilizando a música “CIÚME, TEMPERO DO AMOR” de sua autoria, interpretada pelo também vitoriense Ricardo Rico. A música é integrante do álbum Toni Amorim: 50 anos de composições.

[wpaudio url=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/toni.mp3″ text=”Ricardo Rico – Ciúme, Tempero do Amor  de Toni Amorim” dl=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/toni.mp3″]

Aldenisio Tavares

Momento Cultural: ESPAÇO – por MELCHISEDEC

Melchisedec

Para nós, seres humanos, o nosso espaço no cosmos, começou a três milhões e quatro centos mil anos, porém, só a trinta mil anos, começamos a entender onde vivíamos e o que éramos.

Conquistamos o fogo, iniciamos plantio das sementes, aprendemos lidar com os animais, aplicamos nosso primitivo talento para criar os instrumentos de trabalho, usando a pedra, depois descobrimos o ferro e o bronze que permitiam um avanço significativo na nossa arte de fazer as coisas.

Com o ajuntamento das pessoas, formamos as tribos, as comunidades agrícolas que foram evoluindo até a formação das cidades.

Nesse vasto espaço cósmico, a nossa memória parece confinada no estreito lugar do planeta em que vivemos. Pouco a pouco vamos aparecendo em forma de escritos históricos para dizer à posteridade o que fomos, o que somos e o que seremos.

Hoje, todas as pessoas de quem ouvimos falar, viveram e lutaram em algum ponto deste planeta.

Todos os reis, sábios, nobres e plebeus, batalhas, guerras, migrações, invenções, tudo que há nos livros, sobre a história do homem, aconteceu aqui.

Dentro desse imenso espaço do universo de onde emergimos, somos um legado de vinte bilhões de anos de evolução cósmica.

Agora vemos nosso planeta à beira da destruição. As máquinas mortíferas inventadas pelo homem para sua própria destruição. É a inversão de valores.

A maldade tomou conta do coração do homem. Agora temos que melhorar a vida na terra e conhecermos o universo que nos criou, sem desperdiçar nossa herança de vinte bilhões de anos numa autodestruição insensata.

O que acontecer no próximo milênio, dependerá do que fazemos aqui a agora, usando a nossa inteligência e a nossa vontade para salvar o planeta.

Lembremos que: “há mais coisas entre o céu e a terra de que supõe vã filosofia”.

(VERDADES FUNDAMENTAIS – MELCHISEDEC – pág. 61).