O apoio dos vereadores da Vitória é algo duvidoso!!!

Diz um ditado popular que “eleição é feito mineração, só se sabe depois da apuração”. Na fase de arrumação e até no transcorrer da campanha, para qualquer postulante, os apoios serão sempre bem vindos. Os políticos com mandatos – no caso prefeitos e vereadores –  são os mais cortejados para, na medida do possível e com base nos seu histórico eleitoral, empinarem  as campanhas dos candidatos a deputados, senadores e governador.

No caso da Vitória  de Santo Antão, ao que parece,  os vereadores não estão mais  se interessando em  apoiar candidaturas “de fora”, isso porque seriam automaticamente avaliados,  após o pleito,  pela quantidade de sufrágios por ele “conseguido” para o seu indicado.  Ou seja: o vereador que entrar numa  “embarcação de fora”  seria obrigado a “suar a camisa” para provar que é bom de urna e “entregar a mercadoria que ele  vendeu”.  Correndo o risco,  assim,  de passar por vexame!!

Assim sendo não há a menor dúvida que para os atuais vereadores antonenses a situação mais cômoda, tranquila e segura é  apoiar os candidatos “filho da terra”. O voto que aparecer no seu  respectivos redutos eleitoral, hipoteticamente, seriam os seus. Ou seja: ficariam “bem na fita” de todo jeito!!

Pois bem, em se tratando do recente pleito,  ocorrido no último dia 07 de outubro, parece-me que tanto o grupo do “amarelo” quanto o “vermelho”, diga-se candidaturas de Aglailson Victor e Joaquim Lira,   compraram “Gato por Lebre”.

Seria possível fazer vários tipos de aferição, mas se levarmos  em consideração apenas  o somatório de votos obtidos na eleição de 2016,  pelos vereadores antonenses,  que foram “contratados” pelo deputado Joaquim Lira  percebe-se que ultrapassa a quantidade de sufrágio recebido por ele  em Vitória. Isto é:  a soma dos votos dos vereadores juntos  que lhe hipotecaram apoio consagrou 15.693, no entanto, ao abrir as urnas e contar os votos o Joaquim só obteve 14.333.

Já no caso do “acerto” com  o grupo vermelho, liderando pelo atual prefeito Aglailson Junior,  que aliás juntou mais vereadores do  que  o oponente direto, a “entrega”  dos  votos  foi menor, em relação ao somatório aludido.  Isto é: a soma de todos os  votos dos vereadores  que apoiadores do projeto eleitoral  foi de 17.970,  enquanto que o seu candidato (Aglailson Victor), nesse caso  o  “contratante”,  extraiu das urnas locais um volume bem menor de sufrágios nominais (14.694). Nesse contexto, porém, devemos  levar  em consideração que o Elias Lira e o prefeito Aglailson Junior,  não foram indutores   voto algum para os seus respectivos filhos candidatos.

Na contramão desse raciocínio, por assim dizer, os votos conseguidos pela candidatura do Henrique filho,  na nossa cidade, com apenas o apoio de um vereador (Frazão) foi, digamos,  exponencialmente expressivo em consideração aos dois últimos casos apresentados.

Dentre os tantos apoios espontâneos e outras inúmeras trocas e acertos diversos, ocorridos nessa eleição,  na nossa cidade, podemos exemplificar pelo menos mais dois casos: um, teoricamente,  mal sucedido e o outro exitoso,  do ponto de vista do interesse e da fidelidade.

No primeiro caso, anotamos o pífio desempenho do candidato a deputado federal André de Paula (em Vitória) que recebeu o incondicional apoio dos amigos Ozias Valentim e Décio Filho, juntamente com o vereador Mano Holanda. Com esse grupo o  André conseguiu apenas 540 votos. Na outra ponta, contudo, exemplificamos  à expressiva votação do desconhecido deputado,  Everaldo Cabral,  na nossa cidade, fruto da articulação e do total empenho de um pequeno grupo,  capitaneado pelo cabo empolgado Edinho de Uma.

Como podemos observar, voto não é uma “mercadoria”  fácil. Existem muitas variáveis e inúmeras possibilidades, mas uma coisa é certa: sem empenho e com o apoio só da boca pra fora as coisas ficam ainda muito mais difíceis!!

Victor, Joaquim e Henrique Filho teriam sido eleitos, mesmo sem computar, nas suas respectivas votações, nenhum voto da Vitória de Santo Antão.

Até a proclamação do resultado das  eleições,  ocorrida no último domingo (07),  não havia encontrado ninguém que tivesse  colocado a delegada Gleide Angelo na relação dos eleitos para a Assembleia Legislativa Pernambucana. Ela, em 2018, com a sua votação não só estourou a “boca do balão”: ELA ESTOUROU A FÁBRICA INTEIRA DE BALÃO. Só na nossa Vitória de Santo Antão Gleide obteve 2.560 sufrágios,  dos  mais de quatrocentos mil alcançados em todo estado.

Devemos  realçar, contudo, que essa eleição (2018) foi diferente. Dos vinte e cinco deputados estaduais reeleitos, salve engano, apenas um – Rodrigo Novaes (PSD) – obteve mais voto, em relação à última disputa (2014). Isso é um fato curioso. Ou seja: praticamente ninguém avançou na computação geral.

Na nossa Vitória de Santo Antão,  em 2018,  tivemos um total de oito candidaturas à ALEPE,  carimbadas como “filho da terra”. Foram os seguintes nomes: Aglailson Victor, Joaquim Lira, Henrique Filho, André Carvalho,  Edmo Neves, João Santos, Genário Rocha (Menino do Cavalo) e Carlos Alberto. Do total,  apenas três se elegeram.

O nosso amigo Genario, “O Menino do Cavalo”, certamente deverá continuar na estrada. Se oportunidade tiver deverá candidatar-se novamente a vereança no próximo pleito.

Na categoria de postulações  para cumprir missão partidária, por assim dizer, catalogamos os seguintes concorrentes:   João Santos, Edmo Neves e Carlos Alberto. Sem estruturas financeiras dificilmente teriam condições de avançar. Cada qual desempenhou  seus respectivos compromissos juntos às suas agremiações e certamente  desempenharão papeis importantes no xadrez político local que se avizinha (2016), uma vez que serão proibidas as chamadas coligações partidárias. Já com relação às outras quatro candidaturas,  temos condições de inferir algumas tendências e peculiaridades.

O jovem estudante André Carvalho, no meu modesto entendimento, do ponto de vista político, foi o grande vitorioso da cidade da Vitória. Mesmo ficando numa suplência distante, André, em relação a sua primeira postulação estadual (2014), cresceu sua votação dentro e fora do seu domicilio eleitoral. Em 2014 obteve na cidade da Vitória,  para deputado estadual,  1.392 votos. Agora,  5.991. Já no estado, saltou de 2.086 para 9.087. Nas duas situações multiplicou por quatro seu crescimento.

Vale salientar que a campanha do André Carvalho não contou com somas milionárias de recursos muito menos apadrinhamento político e, mesmo assim, no município,  bateu a votação de Henrique Filho,  e conseguiu mais de 40% da votação do Joaquim Lira e do Aglailson Victor, ambos “filhos” do apadrinhamento e de toda estrutura possível.

Na primeira disputa estadual do ex-vereador e vice-prefeito por dois mandatos,    Henrique Filho, cumpriu bem o seu papel. Montando numa estrutura partidária consistente  e contando com uma “gorda” contribuição financeira do chamado  “fundão” ele seguiu na rota dos dez mandatos consecutivos do seu pai,  deputado Henrique Queiroz Costa.

Se levarmos em consideração a última votação para deputado estadual do seu pai,  na cidade, ocorreu uma diminuição de quase dois mil sufrágios. Mas, independente de qualquer coisa, o grupo “verde” ganha novo fôlego com a sua efetivação na Alepe. Sua juventude e a possibilidade de novas práticas políticas lhe garante a manutenção  do espaço da família no cenário político pernambucano.

Já com relação à reeleição do deputado Joaquim Lira  poderíamos dizer que o mesmo manteve o seu capital  eleitoral estadual praticamente preservado. Mesmo com uma queda de quase 50% na sua principal base eleitoral (Vitória), ele  conseguiu uma boa votação global. É bem verdade que o seu partido avançou no estado e de maneira articulada trabalhou para manter o que já havia conquistado.

No tocante ao seu volume de votos na Vitória de Santo Antão – ao passo que desabou –  o mesmo mostrou força quando  disputou  voto a voto com a candidatura “abençoada”  pela máquina pública local, máquina essa que lhe fez majoritário na eleição de 2014. O grupo “amarelo”, com o resultado do pleito, mostrou que continua vivo para ir buscar a prefeitura de volta.

Não fosse a inimaginável votação da delegada Gleide Anglelo, o atual prefeito da Vitória teria consolidado o seu candidato como o primeiro lugar na coligação  do governador reeleito, Paulo Câmara, o que não é pouca coisa. Aliás, o prefeito deu ao seu filho algo que nunca teve, ou seja: 64.763 votos. Assim como quebrou o tabu local  de nunca haver vencido um candidato “amarelo” na disputa proporcional para ALEPE.

Já com relação à disputa no “seu terreiro” o prefeito Aglailson Junior ficou devendo. Especulava na cidade que a votação de Aglailson Victor por aqui seria bem mais elástica.  Para justificar, adiantou-se um dos  seus aliados mais próximos dizendo-me  que o atual prefeito não cometeu, em relação as finanças da prefeitura, a mesma irresponsabilidade que o seu antecessor, na ocasião  para eleger o  seu filho (Joaquim Lira). Essa justificativa será um bom atenuante na medida em que não houver, nos próximos meses, desligamentos em massa nos chamados cargos de confianças no Palácio Municipal.

Concluímos essas observações,  sobre o mais recente processo eleitoral, envolvendo os candidatos a deputado estaduais e seus atores mais importantes da nossa cidade,  chamando à atenção para dois dados:

Primeiro: os três deputados eleitos  com domicilio eleitoral na terra de João Cleofas de Oliveira – Aglailson Victor, Joaquim Lira e Henrique Filho – teriam sido eleitos, nas suas respectivas coligações, sem que fosse preciso computar nenhum voto da nossa cidade.

Segundo: Mesmo com toda essa “zuada” e movimentação nas ruas, anotamos que mais de 60% do eleitorado vitoriense NÃO HIPOTECOU VOTO EM NENHUM DOS TRÊS CANDIDATOS A DEPUTADO ESTADUAL “ELEITOS POR VITÓRIA”.

Resumo da ópera:  nós, antonenses,  continuamos pensando que eles nos representam e eles continuam tendo a absoluta certeza de que não fomos nós que os colocamos lá………

 

 

 

 

 

Momento Cultural (ESPECIAL): UM VULTO DE MULHER (poesia) – Por DILSON LIRA

Se tens n’alma recôndita amargura,
que te acorrenta aos grilhões da dor,
incontinente foges do torpor
da tua vida tão vaga e escura.

Se tens do peito amargo sentimento,
de um desejo não realizado,
busca o futuro, esquece o teu passado,
que ameniza mais teu sofrimento.

Mas, se tens n’alma bem viva contigo
uma paixão, um vulto de mulher,
é bem difícil esquecê-la, amigo…

Alguém procura achar a solução,
e enquanto esquecê-la a alma quer,
mais amá-la procura o coração…

Dilson Lira

Instituto Histórico: mais uma reunião ordinária.

Sob a coordenação do seu presidente, professor Pedro Ferrer, o Instituto Histórico da Vitória efetivou  mais uma  reunião ordinária. O encontro com os sócios aconteceu na manhã do domingo (30) nas dependências da “Casa do Imperador” e teve como pauta vários temas. Dentre os quais destacamos o processo interno eleitoral. Diferentemente do  plano nacional e estadual, onde há flagrante divisão,  no relicário da cultura antonense  existe, concretamente, unanimidade no sentido de  renovar  mais um mandato do atual presidente.

6ª Encontro das Amigas da Vitória: em ritmo de alegria e frevo!

Durante o dia do sábado (29) aconteceu no Restaurante Gamela de Ouro o 6º Encontro das Amigas da Vitória. Esse evento, entre outras coisas, tem como objetivo reunir antonenses que vivenciaram a juventude juntos e que, pelas circunstâncias naturais da vida, hoje,  estão distantes.

Na qualidade de um dos organizadores do evento festivo o amigo Joel Neto, como sempre, é figura que congrega e soma. No palco várias atrações: Rick Anjo, Pé de Serra, Banda Avalovara e a Orquestra Venenosa para encerrar no pique do carnaval. Veja o Vídeo.

Para os que já passaram do meio século de vida esse tipo de evento é algo bastante salutar. Com o aumento da expectativa de vida no nosso País as pessoas estão tendo a oportunidade vivenciar novas experiências que no século próximo passado não se imaginava. De sorte que nossa Vitória de Santo Antão é uma terra abençoada  por Deus e bonita por natureza!!!

Dizia um político experiente: Em eleição, o feio é perder……

Faltando praticamente uma semana para o dia “D” das eleições gerais 2018 – no primeiro turno – o quadro nacional ganha relevo no chamado  “antivoto”. Ou seja: o debate central é a vontade de sepultar ou ressuscitar o Partido dos Trabalhadores. Assim sendo, nada mais importa! No meu modesto entendimento  estamos vivenciando um “apagão” geral. Essa onda, por assim dizer, é algo já catalogado na historiografia. Pena que poucos eleitores tenham a devida compreensão dessa arriscada equação. Um verdadeiro salto no escuro….

Já na disputa eleitoral para a cadeira mais importante do Palácio do Campo das Princesas ao que parece, a semana que se inicia  será “quente”. As últimas pesquisas mostram que tudo poderá acontecer! Isto é: governador Paulo Câmara poderá levar no primeiro turno, deixar escapar ou  ver todos se unirem para expulsa-lo – junto com sua tropa –  num segundo turno com gosto de derrota anunciada.  E por aí vai….

O maior inimigo do governador – sem dúvida –  é a sua pífia gestão. Na Região  Nordeste todos os mandatários executivos estaduais  que estão disputando a reeleição e que se “juntaram ao Lula” estão bem, apenas o governador de Pernambuco que tá no “Paredão”, ou seja: na corda bamba….

Como efeito colateral desse quadro estadual indefinido para governador  os eleitores antonenses foram “privados” de assistirem a campanha estadual no solo vitoriense. Os três maiores grupos políticos locais – Elias, Aglailson e Henrique – por mero cálculo eleitoral, estão “levando” suas respectivas campanhas sem “suar a camisa” para ninguém. Nem governador, muito menos para senador. Na qualidade de profissionais experientes da política, os mesmos irão esperar abrir as urnas para ver que bicho vai dá.

Passando a disputa ao segundo turno ( eles – políticos locais  ),   cada qual com o seu projeto de poder concluído, deverá  esperar os primeiros indicativos para  só assim decidir qual caminho vai seguir, ou mesmo continuar se escondendo.

Os arranjos nas chapas eleitorais da atual campanha veem provando, escancaradamente, que ninguém é de ninguém. Ou seja: é golpista com petista, é ex-antipetista fazendo o “L” de Lula-Livre, é evangélico agarrado com comunista, é petista posando para fotos  com golpistas  e tudo juntos e misturados….

Para se eleger ou se manter no poder vale qualquer coisa. Dizia um político experiente: Em eleição, o feio é perder……

Dia Nacional do Trânsito: nossos celulares já são a 3ª maior causa de acidente no trânsito!!

Instituído a partir da criação do Código de Trânsito Brasileiro, desde 1997, o dia 25 de  – hoje –  ficou catalogado como o Dia Nacional do Trânsito. No nosso País o trânsito mata muito. São 154 pessoas por dia e mais de 50 mil por ano. É algo assustador se levarmos em conta que a maioria dessas mortes poderia ser evitada. Apenas para ilustrar a “bobeira”  dos motoristas, atualmente,  a 3ª causa de acidentes no trânsito é o uso do smartphone (a primeira é excesso de velocidade e embriaguez).

Estudos comprovam de que o tempo de atitude de um motorista, quando manuseando um aparelho de celular, muda completamente. Ainda segundo os estudos escrever uma mensagem ao volante pode aumentar em até 23% as chances de acidentes. Na função viva-voz a desatenção é aumentada em 50%.

Ao invés de educar e orientar os motoristas,  com campanhas inteligentes e agressivas para os riscos nocivos dessa verdadeira equação mortífera, as autoridades  preferem seguir aumentando o valor das multas para punir o bolso do condutor. Ação, aliás, que vem se mostrando pouco eficaz, uma vez que os números das infrações no Brasil inteiro só faz crescer.

A convivência no trânsito, na minha modesta opinião, é uma das mais democráticas de todas. Nela, verdadeiramente, as regras não segregam nem privilegia os condutores:  sejam eles ricos ou pobres, brancos ou pretos, doutores ou os que possuem menos escolaridades. Todos cumprem a mesma regra!

A “selvageria” no trânsito e os conflitos constantes, muitas vezes atribuídos aos maus motoristas, apenas revela o conjunto da falta de educação coletiva nacional. Concluo, dizendo: na qualidade de nação, não poderíamos ser fracos na escola, ter números rasos de leitura e sermos exemplos de educação no trânsito. Ao volante,  somos nós de verdade, sem máscaras ou qualquer tipo de disfarce…….

A nova “onda” Armando e Bolsonaro poderá favorecer dois candidatos “da terra” – Edmo Neves e Doutor Saulo.

Faltando pouco mais de duas semanas para os eleitores sufragarem seus respectivos votos o clima, entre os postulantes, começou a esquentar. Eles sabem, entre outras coisas, que é nessa reta final que as definições  começam a funcionar.

Na disputa pelo governo do Estado de Pernambuco o processo ganhou uma nova leitura. Se antes o pessoal ligado ao  governado Paulo Câmara – candidato à reeleição – falava em faturar a eleição no primeiro turno, após o anuncio das últimas pesquisas eleitorais, a coisa mudou completamente.

A postulação do Armando Monteiro cresceu e ganhou musculatura. Os eleitores de todas as regiões do Estado, insatisfeitos  com o desempenho da atua gestão, estão absorvendo bem  a mensagem da nova peça publicitária do principal postulante pela oposição, ou seja: “SE A GENTE NÃO MUDAR, FICA TUDO COMO ESTÁ”. O movimento político do governador Paulo Câmara, conhecido como ferrenho cobrador de impostos, começa dá sinal de fadiga.

Com o anuncio de mudanças na cobrança de impostos,  no que se refere à categoria dos mototaxistas, proposto pelo postulante Armando Monteiro, novas adesões da categoria devem acontecer em todo estado. Aqui na Vitória, por exemplo, na manhã de hoje (21), o candidato a deputado estadual, Edmo Neves – aliado de Armando – promoveu e participou dessa agenda. Veja o vídeo.

Outro candidato “da terra”, Doutor Saulo – que também é aliado de Armando Monteiro e disputa uma vaga de deputado federal – é outro postulante que poderá, concretamente, ser beneficiado por outra “onda de crescimento”.

A coligação na qual o doutor disputa é formada por 39 candidaturas. Todas aparentemente equilibradas. Ou seja: ninguém terá uma quantidade de votos exagerada. Nesse contexto, porém, existe a possibilidade concreta dessa coligação ser “bombada” pelos votos de legenda (17) do candidato a presidente Jair Bolsonaro. Esse movimento –  pelo voto “17”  na urna – é nacional e tem ganhado força no País inteiro. Entre outras coisas, diz a peça publicitária: “Bolsonaro vai precisar de um congresso renovado”

Resumo da ópera: se fizermos uma média de 5.000 votos por candidatos,  somando-se  uma enxurrada de votos da legenda do PSL – partido do Bolsonaro – o caldo tende a cresce e o Doutor Saulo é um dos fortes candidatos do grupo para garantir assento em Brasília, até porque  os eleitores não estão querendo votar em candidatos a deputado federal que tem mandato e é viciado no sistema, em função dos casos de corrupção anunciados todos os dias pelos meios de comunicação.

No quesito votação, segundo apoiadores do Doutor Saulo, ele tem tudo para avançar, isso porque,  o mesmo  desenvolve esse mesmo trabalho –  que o fez vereador e vice-prefeito da Vitória –  em várias cidades da região além de ser conhecidos por pacientes de praticamente todas as cidades do entorno da Vitória.

Oura coisa positiva na candidatura do Doutor Saulo, no que se refere ao seu principal reduto eleitoral – Vitória de Santo Antão – é que ele não está “casando” o voto com nenhum deputado estadual. Isso poderá lhe favorecer muito até porque ele é bem aceito por  todas as correntes políticas locais. O eleitor pode votar em Saulo e “homenagear” qualquer um dos oito postulantes  ao parlamento estadual,   que estão concorrendo como “filho da terra”.

Assim, no grito, todos perderão……….

 

No atual momento nacional não sei se é mais difícil a escolha –  voto para presidente –   para quem tem maior ou menor grau de instrução. Ao que parece,  o que menos estar importando e interessando para parcela expressiva do eleitorado brasileiro, nesses dias que antecede o pleito,  é a avaliação do conjunto, ou seja: motivos, efeitos, causas e consequência para cada escolha.

Vez por outra fico com a impressão de que não existe saída: “se correr o bicho pega. Se ficar o bicho come e se esconder o bicho acha!! É uma espiral sem fim. Parece faltar-nos capacidade coletiva de entendimento. Aliás, a democracia, mesmo imperfeita, nos permite buscar alternativas diferentes e caminhos diversos para um processo de correção constante, mas, os erros também são cíclicos e podem surgir a qualquer tempo.

Entendo perfeitamente que o desânimo, a decepção e à falta de perspectivas, muitas vezes, são indutores ao precipício. No caso em tela, estamos todos num mesmo barco, afinal, em algum momento da nossa história, lutamos para ser um país independente. Passamos por várias experiências negativas de comando assim como por surtos de de euforia,  entendimento e crescimento, mas ao invés de amadurecermos com sabedoria, na qualidade de nação,  parte do eleitorado para que quer brincar com fogo, novamente. Resumo da ópera: possivelmente sairemos todos feridos e muitos não terão a mesma “sorte”…..

Eleição na Vitória: sem fatos novos………

À apatia e indiferença do eleitorado com o pleito que se avizinha, aos poucos, vem diminuindo. É o que vem mostrando  as últimas pesquisas. O encurtamento no tempo das campanhas, em função das últimas mudanças, tem favorecido os mesmos, ou seja: os que já estão no poder e já são mais conhecidos.

Com relação à disputa presidencial os “fatos novos” – facada em Bolsonaro e mudança na chapa do PT – tem promovido mais imprevisibilidade ainda. As pesquisas mostram o “retrato” do momento e suas tendências, no entanto os fatos novos citados geraram novas expectativas incógnitas  que só o tempo e novas leituras de pesquisas possibilitará um melhor entendimento do cenário que estar por vir.

Na corrida para o governo de Pernambuco o pleito continua pobre de fatos novos. Se os candidatos da oposição não criarem novas situações e deixar para mudar na reta final, dificilmente as cenário mudará. Já na nossa cidade, Vitória de Santo Antão, mesmo com um número recorde de candidatos “filho da terra”, a campanha segue em marcha lenta. Até agora o eleitorado não foi tocado pela tradicional polarização ou mesmo algo que possa despertar curiosidade……….

Eleição 2018: Joaquim é o mais rico. Victor foi o que mais investiu, Henrique foi o que mais arrecadou, André foi o único a fazer arrecadação coletiva, Menino do Cavalo é o mais velho, João está disputando pela primeira vez, Edmo é o mais experiente e Carlos Aberto foi que mais disputou eleição.

Nessas eleições 2018 nossa cidade, Vitória de Santo Antão, tem quantidade recorde de “filho da terra” concorrendo ao cargo de deputado estadual. Dos oito postulantes apenas o deputado Joaquim Lira já tem mandato para o cargo que disputa. Os outros sete concorrentes nunca ocuparam o parlamento estadual, não obstante, alguns deles, já haver ocupado outros  espaços de poder. Quatro deles, inclusive,  estão disputando uma eleição estadual pela primeira vez.

Os oito postulantes são:  (ordem alfabética) Aglailson Victor (PSB), André Carvalho (PDT), Carlos Alberto (PV), Genário Rocha Menino do Cavalo (PSDB), Henrique Queiroz Filho (PR), João Santos (PC do B), Joaquim Lira (PSD) e Professor Edmo Neves (PTB).

Do total, quatro são portadores de curso superior e um,  superior incompleto.  Dois cursaram o  ensino médio completo e um o fundamental completo. Dois são casados, cinco solteiros e apenas um divorciado. Os Postulantes Aglailson Victor e Joaquim Lira concorrem na messa coligação. Já os demais disputam em partidos e/ou coligações distintas.

O candidato Aglsilson Victor é o mais novo de todos (1995). Disputa uma eleição pela primeira vez. Segundo o site do TSE possui patrimônio no valor de R$ 317.050,00 (trezentos e dezessete mil e cinquenta reais) – não há referência anterior. Na contabilidade da sua campanha, até o presente momento, já arrecadou R$ 151.000,00 e já gastou  R$ 104.503,00 – foi quem mais investiu.

O candidato André Carvalho, até o presente momento,  foi o único a se utilizar do novo recurso eletrônico de arrecadação financeira coletiva de campanha (Vaquinha eletrônica). O mesmo, segundo informação do site do TSE, declarou possuir um patrimônio no valor de R$ 11.120,53 ( onze mil, cento e vinte reais e cinquenta e três centavos ). Na eleição imediatamente anterior (2016) declarou não possuir bens. Disputa sua terceira eleição.

Dos oito candidatos a deputado estadual “filho da terra”, Carlos Alberto foi o que mais disputou eleição ( 7 vezes – desde 2014). Declarou à Justiça Eleitoral ser possuidor de um patrimônio pessoal no valor de R$ 97.000,00 (noventa e sete mil reais). Em relação aos demais postulantes locais,  foi o que mais aumentou, proporcionalmente, seu patrimônio em comparação ao declarado no pleito imediatamente anterior – R$ 13.000,00 –  por ele disputado (2014).

Já o Genário da Rocha Menino do Cavalo declarou não ser possuidor de bens materiais. Dentre os oito postulantes “filho da terra” ele foi o único que já disputou um mandato de vereador em outro município (Bezerros). É também, nesse conjunto, o candidato com mais idade, ou seja, nasceu em 1955.

O postulante Henrique Queiroz Filho, no conjunto evidenciado,  foi o que mais ocupou cargo público eletivo – vereador e dois mandatos como vice-prefeito da Vitória. Portanto, disputa sua quinta eleição –  a primeira no contexto estadual. O mesmo declarou à Justiça Eleitoral possuir em patrimônio pessoal o valor de R$ 719.407,07 ( setecentos e dezenove mil, quatrocentos e sete reais e sete centavos ). Na comparação com a declaração anterior, 2016, (R$ 1.003. 074,46) ficou menos rico. Dentre os postulantes, até agora, foi o que mais arrecadou  recursos financeiros e também ser o único postulante (conjunto) a receber dinheiro do fundo partidário eleitoral (R$ 300.000,00).

Não obstante ser o segundo postulante mais maduro (1959),  João Santos está disputando sua primeira eleição pública. Casado e com forte penetração na zona rural, João declarou à Justiça Eleitoral não ser possuidor de bens materiais. Na sua prestação de contas ainda não houve movimentação financeira.

 

Sendo o único detentor de mandato entre o conjunto que disputa um assento na ALEPE,  como “filho da terra”, Joaquim Lira está na sua segunda disputa. É o mais rico de todos. A sua declaração de bens à Justiça Eleitoral (R$ 2.837.484,56) é maior que a soma das declarações dos sete postulantes juntas. Em relação à declaração de bens anterior (2014), ainda segundo o site do TSE,  o mesmo acresceu em pouco mais de 30% seu patrimônio (2.137.982,76). Tal qual na eleição passada o mesmo também declarou possuir alta quantia em espécie (R$ 980.000,00).

Na sua quinta disputa eleitoral – a primeira em nível estadual –  poderíamos dizer o candidato Edmo Neves é o mais experiente do conjunto. O mesmo declarou ser possuidor de um patrimônio pessoal no valor de R$ 1.670.252,84 ( hum milhão, seiscentos e setenta mil, duzentos e cinquenta e oito reais e oitenta e quatro centavos). Fora do poder, o mesmo obteve significativo aumento patrimonial, em relação à sua declaração registrada na eleição de 2016 (R$ 1.080.000,00).

Essas informações, contudo, foram colhidas com base no site do TSE (12:hs – 06 de agosto 2018) e podendo haver alguma alteração no transcorrer do dia, em função das constantes atualizações. No mais fica aberto o espaço para qualquer dos postulantes,  aqui citados,  se pronunciarem nesse contexto de informações.

 

Momento Cultural: APENAS SEU HERÓI – por Heitor Luiz Carneiro Acioli.

Minha querida, sei que não sou nenhum super herói, não possuo a força, a velocidade e a resistência do super-homem, tampouco sei usar habilidades sobrenaturais como as do professor astro. Também não posso ficar fixo em lugares impossíveis, nem lançar teias pelos meus dedos como o homem aranha. Não posso me transformar como o marciano a liga da justiça, mas espero que me permitas ser não o super-herói, mas apenas seu herói.

(Meus Jeito em Versos e Prosas –
Heitor Luiz Carneiro Acioli – pág. 04).

Mestre Duda da Passira: sua obra e seu legado serão preservados!!

Lembrar e preservar as coisas boas são ações que nunca deixará de ser uma atitude inteligente. O Mestre Duda da Passira, por sua obra e pela humildade em pessoa, marcou época no cenário musical nordestino. Respeitado pelos artistas afamados e admirado pelos inúmeros forrozeiros, Duda é, indiscutivelmente, uma das maiores referências musicais  da Vitória de Santo Antão.

Nesse contexto, porém, na noite de ontem (30), no dia em que marcou os cinco anos do seu sepultamento,  a Câmara de Vereadores da Vitória, sob a presidência do vereador Novo da Banca,  promoveu uma sessão especial para homenagear o Mestre Duda da Passira. De maneira póstuma, uma vez que o plenário da casa, em 2011, já havia concedido-lhe o título de Cidadão Vitoriense, seus familiares foram condecorados.

Diante dos convidados, admiradores e artistas,  que vieram homenagear o legado do mestre e amigo, Duda da Passira, foi anunciado o projeto da criação da “Casa Museu Mestre Duda da Passira”. Na ocasião, o estado de Pernambuco também condecorou a obra do Duda da Passira.Durante sua trajetória na cena musical, antes do reconhecimento, assim como a esmagadora maioria dos artistas,  a vida não lhe foi fácil.

Na qualidade de jovem forrozeiro lembro que participei do lançamento do seu primeiro disco. O evento ocorreu em 1989, no Restaurante Recanto Gaúcho, aqui em Vitória. Participei dessa festa: “sai lá do pé de serra….onde nasci e me criei…..fui embora pra cidade, muita saudade deixei…….” Essa canção foi bastante tocada na noite…Duda se emocionou várias vezes….

Já no início dos anos 2000, ao contratar o Mestre Duda para colocar a sanfona na música da Cavalgada Fest, composta pelos amigos Aldenisio Tavares e Samuka Voice e interpretada pelo também já falecido renomado artista local, Pierre, após o trabalho praticamente concluído, Duda pediu para refazer uma parte apenas  para acrescentar, entre algumas notas, uma espécie de alegoria musical. Algo que só quem conhece e tem amor ao faz!!!

Portanto, mais que justas todas as homenagens ao Mestre Duda da Passira. Ele deixou uma obra robusta e sua sanfona ajudou a projetar um sem números de artistas por esse Brasil. Aos Familiares desejamos sucesso, no novo projeto: CASA MUSEU MESTRE DUDA DA PASSIRA.

3ª Festa da Saudade – por Pedro Ferrer.

Terceira Festa da Saudade. Compareci aos trancos e barrancos. Forte gripe deixara-me e mantinha-me em bagaço. Seria a segunda festa promovida pelo Pilako que eu faltaria. A outra  foi pela mesma razão. Não queria fazer esta desfeita ao amigo. À mesa Carlos Freire, sempre cortês, insistiu para que eu tomasse um “cow boy”. Agradeci e permaneci em minha abstinência. Começa a apresentação da Orquestra Super Oara. Vibrante, fantástica. Regredi no tempo. Velhos tempos “glamourosos” dos Românticos de Cuba, Nelson Ferreira, Severino Araújo, Românticos Del Caribe e tantas outras boas orquestras que aqui se apresentaram.

Faltou-nos, desculpem-me os que “bailaram”, os bons e autênticos “pés de valsas”: Zé Pedroso, Júlio Siqueira, Matias Beltrão, Ismael Gouveia, Manoel Mizura. Com exceção do Matias, todos falecidos.

Pés de ouro; não dançavam, patinavam. Rever muitos amigos: Severino Bezerra, dr. Clauderico, Fernando Moura, Demetrius, Luís Jorge, dr. Saulo, Henrique Queiroz, Ismael da “Caixa”, Ito Refrigeração, Carlos Freire e outros foi talvez o ponto mais positivo.

Uma palavra para encerrar esta pequena crônica: MAGNÍFICA. Parabéns pra  tu Pilako e tua equipe (Soraya e Gabriel). Lembra-te: não esqueças os salários dos teus assessores. Rsrs

Pedro Ferrer