Boas notícias da nossa vizinha cidade. Com o inicio das atividades, de maneira oficial, a cidade de Pombos contará com um Instituto Histórico e Geográfico, no sentido da preservação e promoção da sua história. Emitido pela diretoria provisória, segue o convite a todos as pessoas que se identificam com essa verdadeira causa cívica!
Arquivo da categoria: A Lupa
VISITA DE UM SANTO A PERNAMBUCO -por Ronaldo Sotero.
Em um dia 7 de julho como hoje, curiosamente uma segunda-feira, há 45 anos, em 1980, às 15h45, a bordo de um avião da FAB, chegava a Base Aérea do Recife, o papa Joao Paulo II. Foi recebido pelo arcebispo de Olinda e Recife, D. Helder Câmara e pelo governador Marco Maciel. No roteiro, desfile pela Avenida Boa Viagem. Uma multidão o aguardava no viaduto Joana Bezerra, onde foi realizada missa diante de 500 mil pessoas.
No dia seguinte prosseguiu viagem a Teresina, na visita de 12 dias ao Brasil, com escalas em várias capitais e a cidade de Aparecida. Joao Paulo II esteve quatro vezes no Brasil. Em seu papado de 26 anos, visitou 129 países. Em 2014, foi beatificado.
Dom Fernando Saburido na época era monge no Mosteiro de São Bento. Anos mais tarde, esteve três vezes no Vaticano com João Paulo II. Uma data tão importante na memória da comunidade católica pernambucana não foi lembrada nos jornais do estado.
Ronaldo Sotero
Primeira Meia Maratona da Vitoria – virada do 1º lote!
1ª Meia Maratona da Vitória – 21 por Tabocas
21K e 10K
Data: 21/09/2025
Local: Antiga Estação Ferroviária / Praça Leão Coroado – Vitória de Santo Antão
Concentração: 4h
Largada: 5h
Premiações – Meia Maratona (21km):
Masculino e Feminino – 1º ao 5º lugar
Geral e Local
Faixas etárias:
* 40 a 49 anos
* 50 a 59 anos
* 60+
Corrida 10km:
Masculino e Feminino – 1º ao 5º lugar
Geral e Local
Obs: Não haverá premiação em dinheiro
Inscrições:
Online: www.uptempo.com.br
Grupos: 81 99198-0437
Presencial: Loja Monster Suplementos – Vitória
Valores (1º lote promocional):
21K e 10K: R$ 99,99
Kit sem camisa: R$ 90,00
Descontos especiais para grupos: (81) 9 9198-0437
Promoção válida até 06 de julho ou enquanto durarem as vagas do 1º lote
Vida Passada… – França Pereira – por Célio Meira.
No dia 24 de fevereiro de 1870, nasceu Luiz de França Pereira, na terra pernambucana do Recife. Poeta, desde menino, publicou, em 1889, o “Ritornelos Líricos”, e no ano seguinte, aos 20 anos de idade, “A Pátria Nova”, livro de crítica. Matriculado na Faculdade de Direito da sua tarra natal, conquistou, em 1895, a carta de bacharel, na mesma turma do vitoriense Demóstenes de Olinda, inspirado poeta do “Ortivos”, do paraibano Ulisses Costa, que seria, num período vermelho de convulsão política, o chefe de polícia de Pernambuco, e de Virgílio de Sá Pereira, que teria de honrar, com o andar do tempo, na magistratura do Distrito Federal, o nome da terra onde nasceu. Coube, a França Pereira, a honra de dizer adeus, em oração formosa, aos mestres e companheiros.
Diplomado, e cheio de esperanças, armou, na cidade do Cabo, a tenda de advogado, fixando-se, pouco tempo depois, no Recife, o grande cenário de suas brilhantes atividades, na imprensa e na cátedra.
Jornalista, cronista, e escritor de invejável cultura literária e cientifica, batalhou, França Pereira, no Correio de Pernambuco”, na companhia de Pereira Junior, de Minervino Soares, Celso Vieira e de Francisco Alexandrino, ocupando, mais tarde , a secretaria da Revista Contemporânea, ao lado de Teotônio Freire. “Grande Talento, escreve Clóvis Bevilaqua, servido por vastos estudos , artista do conto e do verso, cultor da filosofia”, teve França Pereira, atuação de relevo, em 1902, na Revista Pernambucana, fundada por Getúlio Amarale Francisco Solano. Nessa trincheira branca das boas letras, no mesmo e elevado plano de Artur Orlando, Carlos Porto Carreiro, Gervásio Fioravanti e de Rigueira Costa, realizou, França Pereira, modesto e culto, obra imperecível, Foi, nessa época, força poderosa no primado do espirito. No Diário de Pernambuco e na Província, desfraldou, também, a bandeira de lutas literárias.
Publicou, em 1916, uma Gramática Prática Elementar. Poliglota, exerceu o magistério, alcançando, num concurso célebre, na Escola Normal, a cadeira de francês. Entregou, às livrarias, em 1924, o Terra Patrum, o grande livro de versos, em cujas páginas palpita o amor à pátria e à natureza. O Terra Patrum pertence ao rol dos livros notáveis, na literatura de um povo. Quando, em 1901, se fundou a Academia Pernambucana de Letras, Carneiro Vilela foi busca-lo na sua humildade, e lhe deu uma cadeira. E ele ilustrou, e a honrou, e a enobreceu, sob a luz do espirito de Afonso Olindense, literato político e abolicionista.
Através das idades, enquanto existir a Academia, França Pereira, será sempre, o grande apóstolo que semeou, na província das letras, as sementes da Verdade e da Beleza.
Célio Meira – escritor e jornalista.
LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.
2026: leituras e suas encruzilhadas…….
Distante um ano dos últimos ajustes para as disputas eleitorais, visando o pleito geral brasileiro, é possível dizer que a maioria do eleitorado “cansou” das duas figuras protagonistas dos últimos anos, ou seja: Lula e Bolsonaro. Saturados, os eleitores começaram a entender que os dois adornam o mesmo sistema, mas com abordagens e apresentações distintas.
Aparentemente mais cristalizado o cenário pernambucano, visando 2026, é possível dizer que já temos um desenho mais aproximado do que irá acontecer. Duas jovens lideranças – João Campos e Raquel Lyra -, que estão no gozo de suas respectivas gestões administrativas, no contexto do Poder Executivo, estão se apresentando para o embate. Aliás, os últimos festejos juninos, realizados nas mais diversas cidades do estado, serviram de plataforma para os dois jogarem seus “laços políticos”.
Já na terra do eterno João Cleofas de Oliveira, o cenário político que se apresenta hoje, visando o próximo pleito (2026), nos inclina a imaginar que será mais animado do que o ocorrido em 2022. Isso porque, ao que tudo indica, teremos mudanças de posicionamentos políticos, tanto no contexto estadual quando no local, propriamente dito.
Alguns atores locais, outrora “aliados eternos”, começam seguir caminhos diferentes dos já trilhados, sobretudo no contexto estadual. Mas, como dizem alguns cientistas políticos populares mais experientes, em política tudo pode mudar.
Aliás, vale lembrar, também, que em política, muitas vezes, até as discórdias e as mudanças de rumo são combinadas. Só depois de muito tempo – ou as vezes não – é que os eleitores se tocam que foram usados como “galos briga”, apenas para animar a campanha eleitoral da vez. Segue o baile……
São João do Nordeste: sonhar ainda é possível!
Em sonho, nada é impossível. Mas não é exagero dizer que há 50 anos ninguém teria a ousadia de sonhar que na metade da terceira década do século XXI a cor preta seria predominante nas vestimentas do povo nordestino, justamente nas grandes aglomerações juninas, promovidas com o dinheiro público.
Num mundo cada vez mais globalizado, outrora, precificado pelos estudiosos da época como algo inevitável, a chamada reserva de mercado é aplicada pela força, no sentido da “proteção interna” e, em alguns casos, pelo interesse coletivo. Os detentores do capital financeiro são especialistas nessa matéria e sabem “mexer” bem com as peças no tabuleiro. Ou seja: as massas sempre acompanham as “tendências”….
Extremamente rico e detentor de um capital cultural singular e valiosíssimo, o Nordeste brasileiro amarga a doença “da mau sorte” de ser dirigido e liderado por políticos entreguistas: em regra, simulam o compartilhamento das dores no atacado, para se beneficiarem no varejo do particular.
E como nos sonhos nada é impossível, que bom seria se os políticos do nosso pedaço do Brasil (Nordeste), em sinal de respeito ao fortalecimento financeiro e cultural da região que representam, fechassem – apenas no São João – a “porteira musical” para o resto do País e numa só voz bradassem a todos pulmões: vamos promover os artistas e as manifestações genuínas dos 9 estados, num amplo intercâmbio cultural, no sentido da proteção, promoção e desenvolvimento financeiro da região. Nada mais justo!!!
Aliás, dinheiro é o que não nos falta. Ainda sem despertar do sono – para não ser taxado de ingênuo – tenho absoluta certeza de que em uma década já estaríamos (Nordeste) exportando festivais joaninos para os quatro cantos mundo. Finalmente, teríamos um produto “made in nordeste” para chamar de seu.
Mas a vida é vivida no “mundo dos acordados” e enquanto essa realidade estiver vigente – atrações musicais alheias ao interesse da cultura local – apenas os sabidos e os mal intencionados estarão se dando bem com o atual formato dos festejos juninos. Aliás, cada vez mais “encaixadinhos”…..
O Povo nordestino, coitado, não consegue nem sonhar, muito menos pensar de como seria tão bom e efetivamente sustentável ter um São João genuíno: cultura e artistas da região sendo protagonistas e cantando de galo em seu vasto terreiro, que se chama NORDESTE DO Brasil.
FALECIMENTO DE FERNANDO GARÇOM – por Sosígenes Bittencourt.


Vida Passada… – Moreira de Vasconcelos – por Célio Meira.
Mocinho, com os exames de preparatórios, não encaminhou seus passos, o carioca Francisco Moreira de Vasconcelos, na direção de uma escola de ensino superior. Não desejou um título cientifico. Não o deslumbrou o brilho das pedras preciosas, nos anéis simbólicos. Foi bater, alegre, à porta de um teatro. Atraia-o a luz forte, e enganadora, das gambiarras e da ribalta. Ao alvoroço dos estudantes, nos corredores das faculdades, preferiu o cochicho, no pequenino espaço dos bastidores, dos atores e das atrizes. “Matriculou-se”, na Academia do palco. Alcançou o título de “doutor”. E atirou-se ao mundo.
As lições dos mestres o fizeram autor teatral, e a experiência da vida o levou a ser empresário. Fazendo o galã, o centro, o cínico, e por vezes, o cômico, escrevendo dramas, e organizando companhias, começou, Moreira de Vasconcelos, corajosamente, sua peregrinação artística, pelo Brasil, de norte a sul, conquistando aplausos das plateias. Esteve, no Recife, pela primeira vez, escreve Samuel Campelo, em 1885, ao lado de Luiza Leonardo, estreando com o “Tiradentes”, drama histórico, de sua autoria. E, um ano depois, voltou ao Santa Isabel, velho teatro pernambucano, representando “Os Revoltosos”, e encenando, mais tarde, a famosa “Lamarão”, deliciosa revista de costumes recifense.
Quatro anos decorridos, pisou, Moreira de Vasconcelos, pela terceira vez, a terra do Recife. Acolheu-o, o povo, com simpatia, com entusiasmo, e com emoção. “Era, no dizer de um cronista de teatro, escritor de talento, e como empresário, operoso, ativo e inteligente”. Nessa temporada, na companhia, de Luiza e Leonardo, a admirável Leonardo, a “afilhada do Imperador Pedro II”, representava, Moreira de Vasconcelos, no teatro da cidade dos Palmares, quando a morte, em noite de 23 de fevereiro de 1900, malvadamente, o arrebatou. Subia, à cena, “O Calvário”, drama da pena daquela famosa companheira, e em meio à representação, contra-cenando com Luiza Moreira de Vasconcelos cambaleou, levando a mão ao coração.
Era o fim. Era o calvário. “Morreu, no palco. Morreu como um soldado, conta Rêgo Barros, no seu posto de honra”
E assim se extinguiu, dramaticamente, o bom Moreira de Vasconcelos, ator, poeta, e dramaturgo. Quando, no teatro Palmarense, desceu o pano-de-boca, abriram-se mansamente, as cortinas da eternidade. Havia Luz. Era a glória.
Célio Meira – escritor e jornalista.
LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.
O Botafogo dobrou o gigante PSG……
Por mais que sejamos bombardeados pela pauta do futebol, nas mais diversas plataformas de comunicação, sobretudo nos noticiários televisivos, não acompanho o “dia dia” do futebol profissional, nem o nacional muito menos o internacional.
Mas a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, realizada nos EUA, independente de qualquer coisa, é algo convidativo. Na medida do possível, venho acompanhando a participação dos 4 times brasileiros.
Pois bem, fazia muito tempo que tinha ficado acordado até meia-noite por conta de futebol. Mas na noite de ontem (19) valeu a pena assistir a partida entre o Botafogo e o PSG – time francês que se configura numa verdadeira constelação do futebol mundial.
Desde os primeiros minutos até o apito final o Botafogo jogou aquilo que seria o possível e o perfeito para dobrar o gigante (PSG). Venceu-o por 1X0 e escreveu nas páginas do livro da sua já gloriosa história mais um capitulo memorável.
Vida Passada… – Conselheiro Sá e Albuquerque – por Célio Meira.
Antônio Coelho de Sá Albuquerque, nasceu no engenho “Guararapes”, em terras de Muribeca, na antiga vila de Jaboatão, no último ano do Brasil colônia. Aos 17 anos, concluiu o curso de preparatórios, e aos 21, na velha e famosa Escola de Direito de Olinda, recebeu a láurea de bacharel. Inteligente, culto, atirou-se Sá e Albuquerque, à vida pública, exercendo, na terra nativa, os cargos de procurador fiscal da Tesouraria da Província e de diretor da instrução primária. Traçou, nesse posto, em memorável relatório, endereçado ao governo, conta um biógrafo, o programa de combate ao analfabetismo.
Aos 31 anos, governou a província da Paraíba, desenvolvendo a agricultura, administrando, mais tarde, a de Alagoas, onde combateu, tenazmente, a febre amarela, conquistando os aplausos do povo. Teve, ainda, nas mãos, antes de ser ministro, as rédeas do governo das províncias do Ceará, do Pará e do Maranhão, revelando-se, sempre, um estadista enérgico, justiceiro e honesto. Representava Pernambuco na Câmara Geral, quando, Caxias, chefe do gabinete de 2 de março de 1861, lhe confiou a pasta do Estrangeiro. Pertenceu, também, à frente da pasta da Agricultura, em 1862, ao desventurado gabinete, que durou 3 dias, chefiado pelo eminente Zacarias de Góis. Nesse mesmo ano, ocupou a presidência da província da Baia. E no ano de 1865, mereceu a honra de substituir Francisco Xavier Pais Barreto, preclaro pernambucano, nascido em Cimbres, na cadeira vitalícia do Senado.
Voltando ao poder, em 66, com o gabinete de 3 de agosto, Zacarias, chefe liberal, não se esqueceu do ilustrado companheiro do ministério de 62, e lhe entregou a pasta do Estrangeiro. Nesse ministério, referendou, Sá e Albuquerque, o decreto que concedeu a “liberdade dos rios às nações amigas”. Imortalizou, esse decreto, o nome desse eminente jaboatonense, na sua elevada e fulgurante vida pública.
Doente, licenciou-se, esse honrado ministro, viajando com destino à terra natal, onde esperava retemperar o organismo para novas lutas. Era moço e tinha esperanças de realizar grandes obras, servindo ao governo e à pátria. A morte, porém, o seguia de perto. Na viagem que empreendeu, buscando o berço nativo, faleceu, a 22 de fevereiro de 1868, defronte da cidade de Salvador, na província da Baia. Tinha 41 anos. Foi sepultado no cemitério de Santo Amaro, no Recife.
Deputado, senador, presidente de 6 províncias, três vezes ministro, merece a memória do conselheiro Sá e Albuquerque as homenagens de Pernambuco. E bem louvado será o governo de Jaboatão, se der o nome do respeitável, por todos os títulos, desse pernambucano, a uma escola primária, no distrito de Muribeca.
Célio Meira – escritor e jornalista.
LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.
Dia dos Namorados – por Siga: @historia_em_retalhos.
Em 1993, esta dupla compôs um dos maiores clássicos da música baiana “Dia dos Namorados”, que integrou o álbum Cocobambu da banda Asa de Águia.
Inspirada na canção “Rock and roll lulaby”, de B.J. Thomas, “Dia dos Namorados” é um hino ao amor romântico e à celebração da data especial, porque fala sobre paixão, o desejo e a emoção que marcam o dia dos namorados, tornando-a um símbolo para muitos casais.
nostalgia pura para quem curtiu a década de 1990.
Feliz Dia dos Namorados, gente!
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Pitú lança lata especial de São João celebrando alma festeira do NE.
Edição limitada traz design vibrante inspirado na cultura popular nordestina e no movimento das festas juninas
O arrasta-pé já começou! A PITÚ, cachaça genuinamente pernambucana e que há décadas embala os festejos mais animados do Brasil, apresenta sua edição especial de São João 2025: uma lata exclusiva que é pura expressão da alma festeira do Nordeste. Com o conceito “Tradição, Cultura e São João”, a nova embalagem é um verdadeiro convite para forrozar.
Criado pela Ampla Comunicação, o design colorido e cheio de movimento traz casais rodopiando em meio a bandeirolas, casinhas típicas e elementos que remetem ao clima de arraial, tudo isso em cores vibrantes que saltam aos olhos contra o fundo escuro da lata.
“Assim como o forró não deixa ninguém parado, quisemos uma lata que transmitisse essa mesma energia. Cada detalhe foi pensado para celebrar não apenas a bebida, mas todo o universo cultural que envolve o São João nordestino”, a gerente de marketing, Eduarda Ferrer.
A arte da lata foi inspirada no conceito “popular estilizado”, linguagem visual que reinterpreta elementos da cultura popular com traços contemporâneos. Os dançarinos em vermelho, azul e amarelo ganham vida em composições que sugerem movimento, como se estivessem em pleno arrasta-pé no meio de um animado arraial.
Na parte superior, a inscrição “Tradição, Cultura e São João” emoldura a cena festiva, enquanto na base, elementos decorativos em vermelho remetem aos detalhes das toalhas de mesa e ornamentos típicos das festas juninas. O ano “2025” aparece discretamente no centro da composição, marcando esta edição especial.
A cachaça, ingrediente fundamental do quentão e companheira inseparável das comidas típicas juninas, ganha assim uma roupa nova que celebra sua presença histórica nas mesas, bares e festas do Nordeste. A Pitú reafirma, com esta edição, seu compromisso com as raízes culturais da região.
“Não é apenas uma lata bonita, é uma declaração de amor à cultura nordestina. Quando alguém segura esta PITÚ na mão, está segurando um pedacinho da história e da alegria do nosso São João”, complementa Elmo Ferrer Carneiro, presidente da PITÚ.
A edição especial São João 2025 já está disponível nos principais pontos de venda de todo País, permitindo que brasileiros de todos os cantos possam levar um pouco da festa junina nordestina para suas celebrações. Foram 3 milhões de latas comemorativas de São João”, aponta Alexandre Ferrer, Diretor Comercial e Marketing.
A edição especial São João 2025 já está disponível nos principais pontos de venda em todo o Nordeste e em breve chegará às demais regiões do País, permitindo que brasileiros de todos os cantos possam levar um pouco da festa junina nordestina para suas celebrações.
Para mais informações sobre a edição especial e os eventos que a Pitú estará presente neste São João, acesse o site oficial da marca ou siga nas redes sociais.
Vida Passada… – Visconde de Maracujá – por Célio Meira.
No ano de 1831, quando se encerrou, o drama da abdicação, o primeiro império brasileiro, nasceu Rufino Enéas Gustavo Galvão, em Larangeiras, no Estado de Sergipe. Filho do brigadeiro José Antônio da Fonseca Galvão, pernambucano, nascido na antiga vila de Igarassú, iniciou-se, Rufinon Enéas, na carreira perigosa das armas. Soldado do exército da pátria, o jovem sergipano alcançou, pela bravura, grandes vitórias, que lhe honraram a espada.
O maior cenário de suas atividades militares, quando era moço, foi, sem dúvida, a guerra do Paraguai. E ao regressar das terras longínquas e ensanguentadas por se desenrolou esse morticínio, que durou cinco anos, o destemido soldado das forças imperiais trouxe, nos punhos da túnica, os galões de coronel. Distinguiu-se, sempre, estre os bravos. Tinha em alta conta, porque era leal e corajoso, conta o biógrafo do Galeria Nacional, o Conde d’Du, com quem serviu, na batalha de Campo Grande.
Na paz, prestou, Rufino Enéas, que, também, era engenheiro, relevantes serviços à pátria, trabalhando nas comissões que estudaram e assinalaram os limites entre o Brasil e o Uruguai, o Paraguai e a Bolívia. Houve-se, nessas missões importantes, com dignidade e inteligência.
Agraciou-o, em 1883, o governo da Corôa, com o título de visconde de Maracujá, e no ano seguinte, deu-lhe o alto posto de marechal de campo.
Na organização do gabinete liberal, de 7 de junho de 1889, o último da monarquia, chefiado pelo nobre visconde Ouro Preto, o estadista de caráter inflexível, coube, ao visconde de Maracujá, a pasta da guerra. E nesse posto veio encontra-lo a revolução republicana. Foi um dos raros homens, consta-se, que se encontraram, à hora amarga, ao lado do intimorato chefe do gabinete derrotado. O visconde de Maracujá não tremeu enem aderiu à República. Recolheu-se serenamente, à vida silenciosa dos vencidos.
E vinte anos depois, morreu, velhinho, no dia 18 de fevereiro de 1909. Tinha 78 anos de idade. Quando desceu à sepultura, brilhavam no seu peito as medalhas e as condecorações da bravura e do valor militar, conquistada na guerra, na defesa do Brasil.
Honrou a terra sergipana. E sangue dos pernambucanos.
Célio Meira – escritor e jornalista.
LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.
RAÇA DISTRIBUIÇÃO: Câmara emite “Voto de Aplauso”…
Com aprovação unânime dos parlamentares presentes, recentemente, a Câmara de Vereadores da Vitória de Santo Antão emitiu um sonoro “Voto de Aplauso” à empresa, genuinamente antonense, RAÇA DISTRIBUIÇÃO, “pelo desempenho em um mês com a distribuição dos produtos Itambé”.
Sob a liderança do empresário Wilson Santos, a empresa RAÇA, que atua na área de distribuição e logística há mais de três décadas, ao longo do tempo, avançou e tornou-se uma “gigante” no seu seguimento. Atualmente, segundo pesquisa da Abad – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores dos Produtos Industrializados – a RAÇA ocupa a privilegiada 5ª posição em Pernambuco e figura no topo (115º) das empresas do ramo, em todo território nacional.
Com a nova operação – ITAMBÉ – a RAÇA ampliou o seu investimento em logística e no quadro funcional, apostando numa maior participação no mercado pernambucano. Vale sublinhar, também, que em 2024 a RAÇA DISTRIBUIÇÃO fechou o ano com um faturamento de quase 400 milhões de reais (R$ 376.240.993,92).
Bem ranqueada no Brasil e operando no time das potências do ramo em Pernambuco, a RAÇA DISTRIBUIÇÃO, sob a liderança do antonense Wilson Santos, se posiciona ainda mais como um dos pilares do desenvolvimento local – Vitória de Santo Antão – na medida em que investe e valoriza a mão de obra nativa. Portanto, nada mais justo do que o Poder Legislativo local cravar um registro à história, desse extraordinário momento vivido pela já citada empresa, isto é: RAÇA DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA.
Corrida de rua e inclusão social….
Na manhã do domingo (08), aconteceu mais um evento de corrida de rua em nossa cidade. A Super Corrida Avenida, na sua primeira edição, foi uma promoção do Mercado Avenida. A concentração, largada e chegada ocorreram no Pátio de Evento Otoni Rodrigues.

José Carlos e Wilson Santos -ITAMBÉ/RAÇA.
No contexto do evento, destacamos a iniciativa da empresa Raça Distribuição, representante e distribuidora da marca ITAMBÉ em nosso estado, que proporcionou um momento especial aos atletas portadores de deficiência física (PCD).
Ainda no conjunto da frutífera parceria – RAÇA/ITAMBÉ – uma cadeira de roda motorizada foi sorteada entre os atletas (PCD).
Para concluir, não podemos esquecer que o esporte, sobretudo a corrida de rua, além de incluir socialmente, transforma vidas. Vamos Correr!!!
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas – por Marcus Prado.
Nas celebrações do Dia de Portugal, de Camões, das Comunidades Portuguesas e da Imigração Portuguesa no Brasil nessa terça-feira (10), data de grande relevo não só histórico para os povos que falam a nossa língua, uma das mais faladas e belas do mundo, estando entre as dez primeiras, muito se espera em memória do legado histórico e cultural desse dia de Junho, o mês mais português/brasileiro do nosso calendário. Assim como muito se aguarda, em crescimento bilateral, do futuro das relações entre os dois países. A continuidade de parcerias entre lusos e brasileiros não somente baseadas em laços culturais, linguísticos, jurídicos, políticos, institucionais, diplomáticos e econômicos, também em áreas como ciência, tecnologia, cultura, educação e economia, tudo isso não perde atualidade. O modelo vem de longe: a Grécia Antiga, pioneira e inspiração ainda hoje, manteve relações bilaterais com diversos povos, como os fenícios, os egípcios e os persas.
Falar em processo histórico da formação do Nordeste significa ter presente à alma gentil de Portugal, as festas que enriquecem o almanaque turístico do Brasil, o carnaval, o ciclo junino, as cavalhadas, o bumba-meu-boi, o fandango e a farra do boi que denotam grande influência portuguesa.
Na culinária, numerosos pratos portugueses, os seus vinhos, também se incorporaram de forma definitiva aos hábitos e sabores brasileiros. Tema que vejo revisitado em eruditas pesquisas de Gilberto Freyre, Luiz da Câmara Cascudo, de memória inesquecível, em Maria Lectícia Cavalcanti e Raul Lody, autores de obras elogiadas pela crítica especializada dos dois países. Sem esquecer os grandes movimentos artísticos europeus via Portugal: renascimento, maneirismo, barroco, rococó e neoclassicismo. Assim como na literatura (houve uma época em que autores portugueses rivalizavam com os brasileiros), no teatro, na pintura, na escultura, na música, na arquitetura e nas artes decorativas no Brasil colônia sabe-se da influência de Portugal na arte, na decoração exuberante de talha dourada e pinturas de igrejas coloniais. Lembro as pesquisas feitas por Gilberto Freyre, José Antônio Gonsalves de Mello, Evaldo Cabral de Mello, Amaro Quintas, George Cabral sobre a presença de Portugal no Nordeste, com ênfase em Pernambuco, em longa temporalidade, desde o período colonial, com uma soma visível e significativa importância ao longo dos tempos.
A tradição motivadora no Brasil de muita diversidade, as heranças culturais, serão inspiradoras nesse dia que é também do Recife, onde Portugal se faz presente no Gabinete Português de Leitura, na Associação de Estudos Portugueses Jordão Emerenciano (UFPE), no Clube Português do Recife, no Hospital Português (Recife) e noutras instituições também atuantes de inspiração lusa.
Marcus Prado – jornalista
8ª Festa da Saudade – 23 de agosto – SALVE A DATA!!!
Preparada para um público mais exigente, mais maduro e com requintado gosto musical, a 8ª Edição da Festa da Saudade já tem data para acontecer – 23 de agosto. Mais uma vez, ocorrerá no salão do Clube Abanadores “O Leão”.
Mantando a tradição, contará com internacional Orquestra Super OARA – Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos. Mais adiante, postaremos mais informações sobre o evento: Para dúvidas: 9.9188.3054.
Vida Passada… – Luiz Guimarães Junior – por Célio Meira.
A 17 de fevereiro do ano de 1847, nasceu Luiz Caetano Pereira Guimarães Junior, na terra carioca. Iniciou sua vida acadêmica, na Faculdade de Direito de São Paulo, publicando Lírio Branco, linda novela, e anos depois, veio para o Recife. Castro Alves, Carneiro Vilela, Santa Helena Magno, Vitoriano Palhares e Franklin Távora eram, a esse tempo, as figuras de prôa, e luminosas, da vida literária. Formou, Guimarães Junior, na fileira desses espíritos irrequietos, na pena e na palavra, cavaleiros arrebatados de espora de ouro, e com eles viveu, e brilhou, nas tertúlias memoráveis, e em as noitadas ruidosas de boêmia famosa.
Publicou, em 1869, no Recife, o Corimbos, livro de versos, e nesse ano, diplomou-se em direito, na Faculdade do Recife, pertencendo à turma de Tobias Barreto, de Almeida Cunha, de Araripe Junior e de Regueira Costa, escritor pernambucano.
Regressando ao berço nativo, dirigiu, Guimarães Junior, em 1872, os primeiros passos, na carreira diplomática, alcançando o posto de adido à legação brasileira, na terra chilena, donde se transportou para Londres, a serviço da pátria. Alguns anos mais tarde, antes dos 30 anos de idade, viveu Guimarães Junior, em Roma, ao lado de Domingos José Gonsalves de Magalhães, visconde de Araguáia, grande poeta e eminente diplomata. Na cidade sagrada dos Pontífices, publicou, o jovem brasileiro, o Sonetos e Rimas, prefaciado por Fialho de Almeida, que era, já, uma das expressões culturais, na literatura portuguesa.
Obteve, depois, o cargo de secretário de legação, em Lisboa, donde partiu, vitorioso, para exercer, na Venezuela, o honroso cargo de ministro de país. Contista, diplomata, jornalista, e poeta, parnasiano, “melodioso quanto os mais consumados mestres do poetar”, no julgamento autero de Carlos de Laet, dedicou-se, também, ao teatro, esse carioca eminente, escrevendo dramas e comédias. Jornalista, escreveu, diz um de seus biógrafos, no Diário do Rio de Janeiro, e redigiu, com humorismo, o Mundo da Lua, jornal ilustrado. E morreu, Guimarães Junior, em Lisboa, em 1889, aos 51 anos de idade. Foi um dos grandes, servidor da Pátria. Pertenceu à Academia Brasileira de Letras. Não caiu, no esquecimento, o nome aureolado do poeta do Sonetos e Rimas. Repetem, ainda hoje, homens de pensamento, versos do cantor carioca:
“Como a ave que volta ao ninho antigo, depois de um longo e tenebroso inverno …”
Célio Meira – escritor e jornalista.
LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.
Grande Encontro: Vitória reuniu os lendários das vaquejadas!!!
No último dia 30 de maio, no Restaurante Carnes & Galetos, aconteceu um encontro carregado de simbolismo. Uma turma de velhos amigos, algumas amizades com mais de meio século de existência, resolveram se reencontrar. Em alguns casos, 3 décadas separavam o último encontro presencial.
Pois bem, esses senhores, alguns deles com quase 90 anos de idade, são ligados pelo fio condutor de uma das atividades mais representativas da Região Nordeste. Ou seja: a vaquejada. Não se trata, apenas, de amantes daquilo que conhecemos como a “vida de gado”. Na verdade, são protagonistas de muitas histórias que, ao logo dos últimos 50 anos, deram régua e compasso ao “produto final” à atividades que conhecemos, hoje, como um esporte profissionalizado e sintonizado com as exigências necessárias.
No capitulo dedicado à introdução do cavalo da raça Quarto de Milha, hoje quase uma unanimidade nas pistas de todo Nordeste, podemos afirmar que foram esses senhores que, em 1978, testaram e aprovaram essa verdade absoluta.
Em 1973, por exemplo, foi essa turma que instituiu pela primeira vez, como premiação máxima das vaquejadas, o famoso “carro 0km”. Aliás, um desses senhores, da fotografia em destaque, já arrematou mais de 30 carros e 50 motos, quando estava em plena atividade.
Nesse contexto (vaquejadas), nossa cidade – Vitória de Santo Antão –, desde a segunda metade do século XX, sempre teve papel de destaque, tanto na promoção de eventos quanto na exportação de talentos e introdução de novos elementos ao “mundo” das vaquejadas”.
Para concluir essas linhas, em que realçamos alguns pontos no quesito pioneirismo da nossa cidade, nessa atividade, que bem representa a “cara do povo nordestino”, vale lembrar que Vitória é devedora de um tributo de reconhecimento a esses atores, que deram um rico contorno ao negócio chamado vaquejada.
“NOMES PARA QUÊ?” – o mais novo livro da escritora Débora Lima.
Na noite do sábado (31), no salão nobre do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, aconteceu o lançamento do livro “NOMES PARA QUÊ?”. Elaborado pela escritora, artista plástica e professora Débora Lima, a obra é uma materialização de um conjunto de olhares dessa Imortal da AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência. Além do lançamento do livro, a artista também promoveu uma exposição dos seus quadros.
Sobre o livro: