O homem é escravo do bom tratamento. Houvesse senzala, teria adormecido por lá.
Não foi o preço da despesa, foi o valor do tratamento, da homenagem improvisada, depois que cochicharam minha chegada.
Até a natureza foi cúmplice do luxo e beleza, inspirando com seu ar refrigerado, pra sugerir mais riqueza.
Belas e educadíssimas meninas, treinadas para despertar o apetite do cliente mais exigente.
Cupim Prensado, com Arroz ao Queijo, Batata Frita, Farofa e Caldo de Camarão, Bhrama Chopp ao alcance da mão.
O maitre, fruto de Pirituba, terminou por me oferecer espumejante coquetel de kiwi, confeccionado na gastronomia da casa.
Conjunto de Forró, executando cardápio musical, tipo pé de serra, xote, xaxado, e eu, chegado a xenhenhém.
Depois de recitar o meu nome, a cantora – canora que nem um passarinho – fugiu do palco e veio pousar a minha mesa, ruflando carinho.
Palmas e muito obrigado!
Sosígenes Bittencourt