Vereador Davi Frutas: “eu estou com os agricultores”…..

De maneira casual, ontem (20), por volta do meio-dia, ao transitar pelo centro comercial da nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão – encontrei com o vereador e amigo “Davi Frutas”. Matuto falante, ele desses sujeitos que não nega às origens, ou seja: tem o cheiro de terra.

Pois bem, no nosso rápido bate-papo, quando questionado  sobre essa “polêmica” da ampliação do “auxilio da chuva” para os atingidos da zona rural, foi taxativo: “eu estou com os agricultores porque conheço de perto da realidade desse pessoal”. Complementando: “eu fui eleito pelos agricultores. Já mais eu poderia ser contra”. Além das dificuldades provocadas pelas chuvas nas lavouras, Davi também lembrou que em muitos lugares  as estradas estão complicando os negócios de quem vive no campo.

Fora dessa polêmica, dialogamos um pouco sobre a política de maneira geral. Nesse contexto, pude inferir das suas palavras que o mesmo  não tá  muito satisfeito com o tratamento que vem recebendo por parte da prefeitura, no que se refere aos seus pleitos –  mesmo sem me dizer textualmente, ficou-me essa  impressão.

Faltando poucos meses para o pleito estadual, onde o prefeito tem interesse direto em algumas candidaturas, as vezes as coisas precisam  piorar para  depois “melhorar”, na medida que o pleito vai se aproximando… Nesse jogo, essa moeda está sempre em voga…….Segue o jogo……

O sequestro de Abílio Diniz – por historia_em_retalhos

Poucos crimes reverberaram tanto nos noticiários nacionais, como o sequestro do empresário Abílio Diniz.

O ano era 1989.

Após 21 anos de ditadura, a experiência de uma eleição direta para presidente da República voltava à vida do brasileiro.

Na esfera policial, aquele período foi marcado pela expansão da prática de crimes de sequestro de empresários e pessoas influentes no Brasil.

Abílio Diniz era um empresário de sucesso e responsável pelo crescimento de empresas importantes, como Pão de Açúcar, Extra e Ponto Frio.

Esportista, lutador e havendo recebido treinamento de tiro com especialistas israelenses, recusava-se a andar com seguranças profissionais.

Em 11 de dezembro daquele ano, uma Chevrolet Caravan, disfarçada de ambulância, bloqueia o seu caminho, no Jardim Europa, São Paulo.

Abílio sacou o seu revólver e abriu parcialmente a porta, mirando contra a ambulância.

De repente, porém, sentiu um baque.

O seu carro foi atingido atrás por um Opala.

Ele tentou resistir, mas os sequestradores estavam em grande número e conseguiram rendê-lo, levando-o para o cativeiro, no bairro Jabaquara.

Dentro do cativeiro, um cubículo, havia um colchonete, um vaso sanitário, uma porta, um alto falante e um tubo por onde circulava o ar.

Abílio passou 6 dias como refém.

Pelo resgate, pedia-se US$ 30 milhões.

No dia 17 de dezembro, depois de 36 horas do cerco do cativeiro, os sequestradores decidiram que iriam se entregar e libertar Abílio Diniz.

O fim do sequestro foi exibido ao vivo pela TV.

Um ponto, porém, intriga quem vivenciou aquele período.

O sequestro de Diniz ocorreu no intervalo entre o 1.° e o 2.° turno da eleição presidencial de 1989, entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva.

O líder do grupo de sequestradores, Humberto Paz, revelou, perante o juiz, que foi obrigado a vestir a camiseta do Partido dos Trabalhadores, com o objetivo de prejudicar o candidato daquele partido.

Até hoje, não se sabe da veracidade dessa afirmação.

Porém, é certo que a mídia deu ampla visibilidade às tais camisas e este sequestro influenciou o resultado daquele pleito.
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Ao que parece, o carnaval 2023 tá garantido!!!

Coube ao Bloco “O fera” o privilégio de colocar o primeiro  trio elétrico na rua, nesse processo de retomada pós-pandemia. É bem verdade que ainda não estamos com a vida  “socialmente normal”, mas é possível dizer,  com toda certeza,  que o pior já passou. E nesse contexto os eventos populares começam engrenar novamente.

Na tarde de ontem (19 –  domingo ) – após dois anos quatro meses –  assistir o  Trio Asas da América desfilar pelas ruas da Vitória de Santo Antão, acompanhado por porção considerável de  brincantes, é algo que nos deixa bastante animados, no sentido do carnaval antonense 2023.

O carnaval da Vitória, indiscutivelmente, é o nosso maior patrimônio imaterial. Ostentamos números e fatos concretos que nos permite tal afirmativa. Assim sendo, sob o olhar atento da historiografia local, o desfile da fortaleza sonora dos irmãos “Valença” pelas ruas centrais da nossa “aldeia”, na tarde de ontem,  que tem como patrocinador oficial a internacional  Pitú,  nos inclina  dizer que a vida dos foliões  antonenses, em 2023, voltará ao seu estado original, ou seja: brincar carnaval na rua!!!

Chico Buarque de Holanda – por historia_em_retalhos.

Chico Buarque de Holanda sendo saudado em Curitiba, por uma multidão em praça pública.

Naquele ano (1966), a canção “A banda” havia vencido o II Festival de Música Popular Brasileira, em empate com “Disparada”, de Geraldo Vandré.

Na imagem, o jovem cantor sorri, no meio do povo, como quem ainda está acostumando-se aos festejos em torno de si.

Esse gênio da MPB, recentemente,  completa,  78 anos.

A arte vence o obscurantismo.

Obrigado e saúde, @chicobuarque! 🙌🏼
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Mais uma Missão Cultural – do sagrado ao profano…..

Dentro do processo de retomada pós-pandemia,  no último sábado (18), o grupo intitulado de “Corriola da Matriz” promoveu mais uma “Missão Cultural”. Após a necessária parada (por conta da pandemia),  essa foi  a segunda. A primeira da nova temporada ocorreu no dia 21 de maio,  com uma vista ao sempre bem movimentado  Mercado da Boa Vista.

Pois bem, articulada pelo “ex quase padre” Pedro Ferrer, nossa segunda missão (2022) seguiu para a histórica cidade de Olinda. Por lá, tivemos como anfitrião o sempre atencioso Padre Maurício. Após visita religiosa ao Mosteiro de São Bento – todas as suas dependências –  o grupo seguiu para a Casa Paroquial – no momento, em reforma.

Em ato contínuo, por assim dizer, o grupo, juntamente com outros grupos ligados ao padre Maurício,  seguiram para uma agradável reunião cultural com a presença de vários artistas olindenses. Na ocasião algumas apresentações musicais foram realizadas.

O Padre Maurício é um religioso plural e agregador.  Com sua simpatia e simplicidade, já conhecida por todos que com ele tiveram o privilegio da convivência, se configura numa pessoa agradabilíssima. Ou seja:  o mesmo é um especialista em dialogar com “gregos e troianos” e promover encontros frutíferos e com resultados práticos, diga-se de passagem. 

Fechando o roteiro da mais recente  “missão cultura”, promovida pelo grupo da “Corriola da Matriz”, o destino foi o Alto da Sé da “Cidade Patrimônio da Humanidade”. Por lá, de tudo um pouco. Da culinária à bela vista do litoral, da movimentação peculiar à Casa dos Bonecos. Tudo Mágico e enriquecedor…

 

Cidadão Vitoriense: José Fernando Moura.

Registramos o convite para a Sessão Solene da entrega do Título de Cidadão Vitoriense ao amigo Fernando Moura. O evento acontecerá no próximo dia 22 (quarta-feira), às 18:30h, na  Câmara de Vereadores. Desde já, registramos votos de parabéns aos amigos Fernando Moura e ao vereador Lourinaldo Junior (indicação). 

Em Tempo: após postagem, chegou-me a seguinte informação (12:08h)

Gostaria de comunicar que a solenidade de entrega do título de Cidadão Vitoriense, que me foi concedido, precisou ser adiada. Posteriormente informarei a nova data.
Forte abraço,

Fernando Moura.

Momento Instituto Histórico.

A partir de hoje, te convidamos a conhecer um pouco mais do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão. E, para este primeiro vídeo, convidamos o presidente do IHGVSA o professor Pedro Ferrer que vai nos explicar porque este local atende também pelo codinome de Casa do Imperador e o porque da Rua Imperial receber este nome! Assiste aí!

Dom Hélder Câmara – por historia_em_retalhos.

Registro de Dom Hélder Câmara desfilando pelas ruas do sítio histórico de Olinda em um dia de Corpus Christi.

Esta foto data da primeira metade da década de oitenta.

Ao fundo, o então prefeito da cidade, Germano Coelho, um dos principais responsáveis pela concessão do título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade a Olinda, em 1982.

Segundo a tradição católica, a data celebra o mistério da transubstanciação, em que o pão e o vinho são transformados no corpo e no sangue de Jesus Cristo.
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História local nas escolas: letra morta!!!

Sem marcação ou combinação, dias atrás, ao circular pelo entorno da Praça 3 de Agosto para buscar o automóvel, lá estacionado, fui abordado por um jovem que solicitou-me um registro fotográfico e logo emendou: “Seu” Pilako, eu lhe sigo no Instagram. Acompanho o seu conteúdo. A Corrida com História é muito massa…” Sem maiores questionamentos, fiz pose ao seu lado.

Em ato continuo, puxei conversa perguntando-lhe o nome (Pedro). O grupo que estava com ele –  Carmerindo, Wladimir, Daniel e Ariel –  se aproximou e começamos um dialogo sobre a história e curiosidades da nossa cidade. Ali mesmo, aos “pés” do Anjo da Vitória, o papo fluiu naturalmente. Todos interessados……

Palavras deles: “seria tão bom que as escolas ensinassem mais a história local”.  Ao que complementei: infelizmente, entre outras coisas,  falta interesse dos proprietários das escolas particulares (nem todos) e qualificação ao corpo docente. Já no que se refere às  escolas públicas – municipais e estaduais –  com algumas exceções, falta quase tudo.

A pedagogia do ensino da história local é algo que ultrapassa o papel, o lápis e à obrigatoriedade na grade curricular. Se não houver um pacto social nesse sentindo, continuaremos patinando em algumas iniciativas isoladas. Uma triste realidade antonense……

Curiosidades do Brasil – por Fernando Verçosa


A linha do Equador é uma linha imaginária horizontal que divide a Terra em dois Hemisférios: Norte ou Boreal e Sul ou Austral. Tem uma extensão de 40.075 KM e cruza o Brasil em 4 Estados: Amazonas, Pará, Roraima e Macapá.

Macapá é a única capital do Brasil onde passa a linha do Equador. Somente a cidade de Boa Vista, Capital de Roraima, fica inteiramente no Hemisfério Norte.

Em Macapá foi inaugurado, no ano de 1987, um monumento para marcar onde passa a Linha do Equador e um obelisco com 30 metros de altura para a visualização dos Equinócios. O das Águas, que ocorre em março e o da Primavera que ocorre em Setembro.

O Equinócio é um fenômeno que acontece duas vezes ao ano. São as épocas do ano onde o dia tem a mesma duração da noite, ( 12 horas cada). Esse fenômeno se pode observar pelo alinhamento da sombra projetada, pelo obelisco, exatamente em cima da linha Equador. Também, no topo do obelisco, existe um grande orifício circular onde o disco solar se alinha e preenche todo o círculo.

Atrás do Obelisco foi construído o Estádio Estadual de Futebol de Macapá: Milton de Souza Corrêa, mais conhecido como Zerão O apelido do estádio se deve ao fato de que a linha de meio-campo coincide exatamente com a linha do Equador, fazendo com que cada time jogue em um hemisfério.

Fernando Verçosa – médico

Inauguração do Edf. Procuradora de Justiça Helena Caúla e lançamento de Hino marcam os 131 anos do MPPE

As comemorações dos 131 anos do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a serem completados em 17 de junho, seguem na próxima quarta-feira (15). A programação comemorativa começa às 10h, com a Inauguração da Galeria dos Procuradores-Gerais de Justiça do MPPE. Na ocasião, haverá aposição da foto do ex-procurador-geral de Justiça Francisco Dirceu Barros. A cerimônia ocorre na Rua do Imperador Dom Pedro II, n° 473, bairro de Santo Antônio.   

 Às 11h, haverá a inauguração do Edf. Procuradora de Justiça Helena Caúla Reis. O evento será na Rua do Imperador Dom Pedro II, n° 511, em Santo Antônio.  

 Às 14h30, no Centro Cultural Rossini Alves Couto, ocorre a mesa temática Caminhos para os principais desafios do MP Brasileiro. Opiniões de suas lideranças. O tema será discutido por Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto, que é corregedor-geral do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP); Norma Angélica Reis Cardoso Cavalcanti, atual presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG); e Silvio Roberto Oliveira de Amorim Júnior, procurador regional da República e ex-conselheiro do CNMP. A mediação fica a cargo do procurador-geral de Justiça do MPPE, Paulo Augusto de Freitas Oliveira.

Já às 16h, é a vez da Solenidade do Aniversário de 131 anos do MPPE, com o lançamento do hino da instituição.

 No mesmo local, em prosseguimento, acontecem a entrega da Medalha Roberto Lyra e da Medalha e Botom por Tempo de Serviço. Por fim, o coquetel de encerramento. 

Na quinta-feira passada, ocorreu um evento de Abertura do Aniversário do MPPE, no Centro Cultural Rossini Alves Couto, na Boa Vista, com a palestra “O combate à improbidade administrativa e a lógica do razoável”, ministrada por Emerson Garcia, que atua como promotor de Justiça no Ministério Público do Rio de Janeiro. Além de membros, servidores, assessores e estagiários de Direito do MPPE, a palestra destinou-se a integrantes do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE/PE), Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Defensoria Pública de Pernambuco, Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco e da Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco. 

Assessoria. 

O caso Ângela Diniz – por historia_em_retalhos.

 

Em 30.12.1976, era assassinada na Praia dos Ossos, Rio de Janeiro, a socialite brasileira Ângela Diniz.

O crime foi praticado por seu companheiro Raul Fernando Street, conhecido como “Doca Street”, e, até hoje, é considerado um divisor de águas na luta feminista no Brasil.

Doca Street havia abandonado a família para morar com Ângela.

O convívio, porém, foi marcado por ciúmes, machismo, brigas e violência.

Naquele dia, Ângela havia decidido encerrar o relacionamento.

Inconformado, Doca foi até o carro, pegou uma arma e efetuou quatro disparos contra a cabeça dela.

Quando do primeiro julgamento, em 1979, Doca contratou o renomado advogado Evandro Lins e Silva, que, com a complacência da mídia, usou como tese de defesa a “legítima defesa da honra”, com foco na moralidade sexual feminina.

Afirmava tratar-se Ângela de uma “mulher fatal”, capaz de levar qualquer homem à loucura.

A estratégia foi a conhecida inversão dos papéis, transformando Doca em um jovem “perdidamente apaixonado”, que se deixou subjugar por ela, o seu “objeto amado”.

“Senhores jurados, a mulher fatal encanta, seduz, domina”, afirmou o advogado.

Doca foi condenado a apenas 18 meses de prisão.

Como já havia estado preso por 7 meses (1/3 da pena), foi liberado e saiu livre do júri.

A sentença branda, contudo, mobilizou o país, acendendo o movimento feminista.

Uma reação naqueles moldes era algo absolutamente impensável na sociedade patriarcal brasileira da década de 70.

Inúmeros protestos agitaram o país, sob o lema “quem ama não mata”, como uma resposta ao argumento da defesa de que ele “matou por amor”.

Levado novamente a julgamento, em 1981, dessa vez, com os movimentos feministas realizando forte pressão, Doca foi condenado a 15 anos de prisão.

Ora, como uma mulher desarmada é morta por 4 tiros e torna-se a vilã da história?

O caso Ângela Diniz tornou-se um símbolo da luta feminista no Brasil, sendo o gérmen que fez brotar, 30 anos mais tarde, a Lei Maria da Penha e, depois, a lei do feminicídio.

A quem interessar, esta história está retratada no podcast “Praia dos Ossos”, de Branca Vianna. 🎙️
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José Soares no Instagram: “O caso Ângela Diniz. Em 30.12.1976, era assassinada na Praia dos Ossos, Rio de Janeiro, a socialite brasileira Ângela Diniz. O crime foi…”

 

Trânsito: melhorou ou piorou?

Invariavelmente, nas postagens que produzo realçando o tema trânsito gosto de deixar bem claro que sou apenas um curioso nessa questão. Essa temática é muito complexa,  visto que  envolve um conjunto  de variáveis e competências. Mas, na medida do possível, estamos sempre contribuindo.

FOTO ANTIGA

FOTO ANTIGA

Via central da nossa cidade e caminho e costumeira desse blogueiro, o trecho que fica em frente à “Casa dos Pobres”, na Matriz, no que diz respeito à sinalização,  desde sempre,  recebeu de nossa parte pontuais críticas e sugestões. Disse reiteradas  vezes:  deve ser modifica! Completando: Faz um teste por algumas semanas para ver se o fluxo  de veículos melhora ou piora?

Pois bem, semanas atrás, a AGTRAN promoveu uma intervenção na referida via, no sentido da mudança do estacionamento,  tornando-a, por assim dizer, “mais larga”   ao fluxo de veículos que, diga-se de passagem, é intenso, inclusive com linhas regular de transporte público – a via ficou mais larga sem gastar com um metro de asfalto. E ainda poderia ser melhor se tivesse regulamentado o estacionamento com horário….

Resumo da ópera: o fluxo melhorou consideravelmente!  Ou seja: algo que já disse  inúmeras vezes……….

Duas questões que devem ser revistas:

Primeiro: adequar  a placa de sinalização fixadas nas duas esquinas, pois as mesmas se “conflitam” com a  nova marcação realizada no asfalto, indicando posicionamento diferente do veiculo – algo que vem confundido os motoristas…….

Segundo: aplicar no asfalta a tinta adequada,  pois  a que foi usada, com poucas semanas, já está se apagando.

Essa intervenção pontualmente melhorou o nosso já castigado trânsito. Nossa cidade carece de um estudo mais aprofundado na questão da mobilidade urbana. Precisamos urgentemente inverter alguns fluxos, sinalizar corretamente as vias, proibir alguns estacionamentos e etc. “Trânsito é uma obra inacabada” que precisa de atenção constante e  coragem dos gestores para promover as intervenções necessárias, sem concessões tão comuns e recorrentes já conhecidas no nosso lugar, “ao gosto do freguês”, ou melhor: dos  aliados  ou mesmo para perseguir desafetos políticos…

Até o presente momento –  nessa questão  do trânsito -,   não obstante algumas intervenção positivas e pontuais, a gestão municipal,  comandada pelo prefeito Paulo Roberto,  entregou menos que do que a expectativa apontava……..

O triste fim da Fábrica Tacaruna – historia_em_retalhos.

Esta é a antiga refinaria da Usina Beltrão, que deu origem ao Conjunto Fabril Tacaruna, localizado na Av. Gov. Agamenon Magalhães, no bairro de Campo Grande, Recife/PE.

Erguido como símbolo da pujança econômica e do desenvolvimento do Estado de Pernambuco, no século 19, o imóvel vive à própria sorte, sofrendo saques sistemáticos, que colocam em risco a sua estabilidade estrutural.

Há denúncias, inclusive, de demolição parcial.

A principal razão dessa situação?

Desde 1992, há exatos 30 anos, o imóvel não tem uma função social, a despeito da localização privilegiada.

No ano 2000, foi comprado pelo governo de Pernambuco, por R$ 14,3 milhões, para a criação de um espaço cultural, o qual, porém, nunca saiu do papel.

Registro que, em 1994, o conjunto foi tombado pela Fundação do Patrimônio Artístico e Cultural de Pernambuco (Decreto n.° 18.229/1994).

Também está inserido dentro do polígono de tombamento federal do Sítio Histórico de Olinda.

Eis o paradoxo de um país que não respeita o seu passado: o shopping vizinho, de mesmo nome, segue pujante; a fábrica-monumento, que lhe serviu de inspiração, em ruínas.
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OS SONS PARA SEREM OUVIDOS e ENTOADOS – por Marcus Prado.

OS SONS PARA SEREM OUVIDOS e ENTOADOS
O espaço sonoro, no intervalo em linha reta, entre o Preto e o Branco, não audível por ouvidos humanos, com suas placas de sinalização e divisórias;
O tocar dos sinos das velhas igrejas;
O som das matracas quebrando o silêncio das madrugadas, nas antigas procissões;
O hino da Pitombeira e dos velhos maracatus;
As rabecas quando tocadas na sua casa olindense;
Os violeiros e repentistas nas feiras do Interior;
O tambor nos rituais da umbanda e candomblé;
O toque das cornetas em som de alvorada dos navios ancorados;
O som das andorinhas em redemoinho;
O ranger das dobradiças de velhas portas, quando bate no espelho;
O som da bengala de castão de ouro de Francisco Brennand sobre as peças, para teste de qualidade, nas esculturas saídas do forno;
O som do graveto seco em fogo aceso, no fogão rústico de uma só boca, de cozinha suburbana;
O som da prensa manual da casa de farinha na sua primeira farinhada;
Os instrumentos de percussão usados pelos Caboclinhos enquanto fazem passos de coreografia, conjunto de arco e flecha, denominado preaca, em que a flecha, ao ser acionada, se choca com a face interna do arco e produz ritmos musicais;
(O estouro que ouvi parecia um ovo sendo quebrado, o som de uma melancia sendo esmagada).
Sem esquecer o som da oficina do carpinteiro ajustando os raios da roda ao redor do eixo,
O som do vento batendo nos castiçais e que pela casa toda se espalha;
No inicio, meio e fim da alquimia do êxtase
O triste bater de asas do pássaro cativo, desde nascido, numa gaiola perto da mata, numa manhã ensolarada.
Em alguns casos, uma imagem vale mais que mil palavras, um som vale
mais que mil imagens e um aroma vale mais do que mil sons.
Eu diria
O MAIS TRISTE DOS SONS: quando o cão se perde do seu dono caçador, e no meio das suas aflições, enlouquece.

Marcus Prado – jornalista. 

 

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