Noite da Seresta: Grupo “Os Boêmios” – dia 28, no Abanadores “O Leão”.

Para as pessoas que gostam e desejam escutar músicas com qualidade, músicas que transmitem sentimento, historicidade e que nos transportam para outras situações, recomendo participar da apresentação do Grupo Musical “ Os Boêmios”, que acontecerá no Clube Abanadores “O Leão”, no dia 28 de outubro, às 22h. O grupo é liderado pelos irmãos  Neide & Pepeu – filhos do inesquecível Bí do Violão. Veja o vídeo.

Mestre Aragão: um estudioso, um visionário!

Contar a história depois do acontecido é tarefa corriqueira. O grande desafio, entendo, seja prospectar o futuro. Tem uma frase que diz: “quem não sabe de onde veio, continuará  caminhado sem saber aonde quer chegar…”.

Recentemente, sobre as questões urbanas da nossa cidade, li um artigo escrito, em 1946,  pelo professor José Aragão, ou seja: há mais 70 anos. Nele, entre outras coisas, dizia que para se resolver os graves problemas da habitação na nossa cidade, deveriam os “homens de dinheiro” construir “casas de aluguel”. Além da visão mercadológica apontava ele, também, às localidades apropriadas.

Pois bem, o tempo passou e constatamos que suas opiniões estavam dentro de uma coerência, de uma lógica exequível. Não à toa, hoje, os maiores investimentos em moradia popular na nossa cidade estão dentro das suas previsões.

Abaixo, portanto, segue um pequeno trecho do referido artigo:

“Não se diga que não há terrenos para construir. Não há, ou há pouco, no perímetro urbano. Mas é preciso compreender que a cidade não pode conter nas ruas principais toda população. Acabar com essa mania de só construir “dentro da rua”, como se diz vulgarmente. Temos, no trecho compreendido entre o Jiquiá e a rua da Ponte, a zona natural de expansão da cidade. Terreno elevado, livre de inundações, à margem de estradas intermunicipais de tráfego intenso, já servido, em boa parte, de água, luz e escolas. Nesse trecho existem já edificações regulares, que formam as ruas Dr José Rufino e Joaquim Nabuco, e prédios importantes, como a Casa dos Pobres, a sede da sociedade “Amor e Trabalho” e a nova Escola Rural. Por aí é que a cidade tem de avançar logo que a prefeitura, desapropriando terrenos ainda não edificados nas pequenas propriedades que margeiam os subúrbios, rasgar novas artérias estendendo o meio fio e as redes de iluminação e água potável”.

Made in Vitória: “um novo teste para Lei Seca”.

Numa mesa de bar tem de tudo e mais um pouco. Há quem diga, por exemplo, que mesmo depois de longas horas de explanações e argumentações das mais diversas é na descontração e informalidade da “mesa do bar” que as grandes questões, de fato, são concluídas. Aliás, explicam especialistas da área dos  recursos humanos que é mais fácil traçar o perfil de um funcionário num churrasco,  promovido pela empresa na confraternização natalina,  que durante um ano inteiro de convivência, no sisudo ambiente de trabalho.

Pois bem, de maneira espirituosa e brincalhona, até porque em boa medida reproduz sua linha de convivência social, o amigo Mesmer “inventou” um novo método, e também eficaz, para se realizar o popular teste da Lei Seca. Após bebericar, o litro vazio, antes detentor do “líquido precioso”, deverá ser equilibrado pelo sujeito na cabeça. O mesmo deverá levantar-se e circular pelo ambiente. Continuando o frasco no mesmo lugar (equilibrado na cabeça), estará o indivíduo “liberado” para pedir outro litro lacrado.  Evidentemente que tudo isso deverá ser atentamente acompanhado pelo chamado “amigo da vez”, essa é a condição sine qua non para que o teste seja validado, pois, como todos já estão carecas de saber,  álcool e direção não combinam…

Governador Paulo Câmara continua estático!!

Segundo informações recentes o Banco do Brasil pretende fechar uma dúzia de agencia em Pernambuco. As informações não são claras. Fala-se em desmonte e reestruturação, assim como inviabilidade dos agentes financeiros localizados nas cidades pequenas, tais como Poção, Jataúba, Riacho das Almas, Vertentes e etc.

O fato é que as explosões de caixas eletrônicos no interior do nosso estado, promovidas por quadrilhas estruturadas, tem criado muitos problemas para o setor. Os bancos cobram mais segurança ao Governador Paulo Câmara. Muitas das agencias danificadas continuam desativadas  sem atender a população, fazendo com que seja necessário o deslocamento para outras cidades. O comércio local sofre pela evasão da já escassa receita. A gritaria é geral. O Governador Paulo Câmara continua estático.

Eis aí, portanto, um exemplo clássico do adágio popular que diz: “na briga do mar com o rochedo, quem se lasca é o caramujo”.

O curioso dessa história é que os bancos oficiais – do governo – não cumprem sua função, que seria o social. Ora!! Bancos não podem ser comandos por políticos. Praticamente todos  os bancos dos estados brasileiros fecharam – em Pernambuco o Bandepe. Critérios e regras  políticas,  em negócios bancários fomentam campeões nacionais em corrupção. Produz malas com dinheiro. O ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima, sabe muito bem como essas coisas funcionam.

Os deputados André de Paula e Felipe Carreras são dois maus exemplos, no sistema político brasileiro.

Amanhã, quarta feira, dia 25 de outubro, acontecerá mais uma votação decisiva para o presidente Michel Temer. Habilidoso e com a caneta na mão, Temer, infelizmente, se safará novamente. Isso é o que dizem os especialistas, lá da Capital da Maracutaia. Os deputados federais já sabem que na busca dos votos para a reeleição, em 2018, independente de qualquer coisa, os eleitores mais esclarecidos deverão optar pelo voto nulo ou dificilmente hipotecarão seus sufrágios nos atuais detentores de mandatos. Portanto, votar a favor ou contra Temer, pouco influenciará na próxima disputa, sobretudo, para os postulantes  que fazem política nos ricões e, majoritariamente, na base da compra de votos. Lamentavelmente essa é a realidade.

Ministros e secretários estaduais, dos mais diversos estados da federação, estão reassumindo seus respectivos mandatos na Câmara Federal para cumprir as exigências partidárias. Esse é o jogo. Manda quem pode, obedece que tem juízo. Cada qual que faça seu “joguinho e cena”, mas a realidade é outra. O jogo é sujo, a parada é sinistra!!

Pois bem, é nesse conjunto de arrumadinho que mais uma vez chamo a atenção dos eleitores esclarecidos,  para o seguinte detalhe:

Estamos com uma “reforma eleitoral” que acabou de sair do forno. O curioso é que em nenhum momento discutiu-se à proibição de detentores de mandatos legislativos se afastarem – sem perca de mandato – para assumirem cargos no poder executivo federal ou estadual, ministros e secretário, respectivamente.

Essa promiscuidade administrativa, para não chamar de “suruba-partidária”, é uma das muitas esquizofrenias do nosso sistema político/partidário/administrativo. Ora!! O camarada se elege para um determinado cargo e, ao logo de todo tempo, o que menos faz é exercer o mandato, para o qual foi eleito.

No nosso condado – Vitória de Santo Antão – temos dois maus exemplos bem próximos:

Primeiro: o deputado Felipe Carreras, que nunca teve nenhum vínculo com Vitória, foi apresentado, no último pleito (2014), pelo grupo do atual prefeito,  Aglailson Junior. Depois de colocar mais de oito mil votos no seu saco, partiu, foi ser secretário estadual e nunca mais colocou os pés na nossa cidade,  muito menos trabalhou pela mesma,  em qualquer  frente,  para retribuir os sufrágios recebidos dos antonenses.

Segundo: O deputado André de Paula, velho conhecido do eleitorado local, foi outro que ignorou os votos recebidos na nossa cidade. Após receber uma penca de votos do  nosso incauto eleitorado, em 2014, resolveu se abrigar numa das pastas (Cidades) do governo Paulo Câmara, deixando os interesses do povo vitoriense desprovido de qualquer eco lá em Brasília. Aliás, dizem alguns que André, exercendo o mandato ou não, sempre foi um parlamentar afônico, na qualidade de interlocutor dos vitorienses,

Concluo dizendo: o  sistema eleitoral brasileiro, apesar das muitas reformas, remendos e “puxadinhos” continua sendo talhado sob medida, na tentativa de preservar  as elites partidárias no poder. Ainda, somos sim!!! UMA REPUBLIQUETA VAGABUNDA.

OVERBOARD no Pátio da Matriz disponíveis para locação.

Recentemente, no Pátio da Matriz, encontrei o amigo e contemporâneo, Dilson Lira Junior. Entre outros assuntos, falamos sobre uma dessas invenções modernas que atende pelo nome de OVERBOARD. Falamos também, na ocasião, do nosso  tempo  de criança, no qual alugávamos bicicleta para circular pelas então desertas  ruas da nossa Vitória de Santo Antão.

Pois bem, atualmente, face ao elevado custo do OVERBOARD –  valor  que  a maioria das famílias não dispõe no orçamento para compra-lo –  o amigo Dilson está disponibilizando o equipamento para locação, tal qual ocorria com as bicicletas, num passado nem tão distante assim. Na ocasião, gravamos um vídeo onde ele explica, de maneira simplificada, o funcionamento e as utilizações práticas do OVERBOARD. Veja o vídeo:

Existe também o mesmo OVERBOARD numa versão diferente, no qual se assemelha a um “carrinho de rolimã”. Os equipamentos estão disponíveis para locação no Pátio da Matriz, a partir das quartas até o domingo e o uso por 10 minutos custa R$ 10,00.

Noite da Seresta: Grupo “os Boêmios” – dia 28, no Abanadores “O Leão”.

Para as pessoas que gostam e desejam escutar músicas com qualidade, músicas que transmitem sentimento, historicidade e que nos transportam para outras situações, recomendo participar da apresentação do Grupo Musical “ Os Boêmios”, que acontecerá no Clube Abanadores “O Leão”, no dia 28 de outubro, às 22h. O grupo é liderado pelos irmãos  Neide & Pepeu – filhos do inesquecível Bí do Violão. Veja o vídeo.

“Somos Todos do Jardim da Infância”: um bom espetáculo, uma boa reflexão!!

Certa vez disse um pensador: “a expectativa faz parte do prazer”. Esse, portanto, era o sentimento que saltava do semblante das pessoas que esperavam, pacientemente, as portas do Teatro Silogeu José Aragão se abrirem,  na noite do sábado (21), para assistir a peça teatral “Somos Todos do Jardim da Infância”.

Como uma das atrações da XX Mostev – Mostra de Teatro e Dança da Vitória – coordenada pelo produtor cultural Leonardo Edardna –  o espetáculo aludido, com texto de Domingos de Oliveira e direção de Wedson Garcia e Thamiris Mendes é mais uma produção do Núcleo de Pesquisas Cênicas de Pernambuco, criado na nossa cidade em 2014.

O espetáculo retrata a experiência de um grupo de quatro jovens amigos que, de maneira divertida e contextualizada,  em tempos remotos,  expõe suas dúvidas inerentes a todo ciclo jovial: os estudos, seus amores, seus temores, a descoberta da sexualidade, a família, a escolha da profissão e o desejo de triunfar. Tudo isso em um ambiente de regime ditatorial, afinal, o recorte temporal proposto sugere o Brasil na década de 1970 no qual, comemorava-se, também,   o terceiro título mundial de futebol da seleção verde/amarela,  comanda por Pelé e companhia.

O roteiro também nos leva a refletir sobre política e suas artimanhas, suas incongruências e suas mentiras, perpassando, de maneira sútil,  pelos momentos sombrios, hoje, vivenciados por todos brasileiros. Melhor que qualquer julgamento ou crítica de minha parte é retratar, em vídeo, à euforia da plateia,  ao final do espetáculo.  Parabéns a todos!!! Veja o vídeo abaixo.

 

“O Monte das Tabocas é um patrimônio que vai muito além da história da Vitória de Santo Antão” – disse o arqueólogo e professor Marcos Albuquerque.


Dentro do evento promovido pelo Instituto Histórico da Vitória e a Fundação Paranã-buc, intitulado I Ciclo de Palestras – Arqueologia e Patrimônio – aconteceu, na manhã do sábado (20), no Salão Nobre da Casa do Imperador, a explanação do professor Marcos Albuquerque, realçando o contexto do período holandês em terras brasileiras.

Na qualidade de profundo conhecedor sobre o tema, o professor Marcos promoveu uma excelente palestra. Portador de uma cultura geral extraordinária o mesmo foi muito além da visão técnica da sua área de atuação – arqueologia. A culminância do evento ocorreu no Monte das Tabocas, local emblemático vinculado ao tema.

Aproveitamos a ocasião para fazer um registro em vídeo com o professor Marcos Albuquerque sobre a importância do nosso Sitio Histórico no contexto da historiografia. Entre outras coisas, disse ele: “estamos jogando fora grandes oportunidades de se fazer um turismo cultural nesse país”. Veja o vídeo:

Dedé também é fissurado numa novelinha…

Uma turma das boas, nas noites de sexta, celebra a vida e comemora o fechamento de mais um  ciclo semanal. Em meio a boas conversas, gargalhadas e muita descontração, o pessoal fala de tudo. De briga de galo à eleição norte americana. Aliás, em meio a tudo isso, inclusive, já fundou-se  até  uma agremiação carnavalesca – “PORQUE HOJE É SEXTA”.

Pois bem, a rotina do encontro, que sempre acontece no Pátio da Matriz,  foi quebrada na na sexta (20) por conta do último capitulo de uma das novelas da Rede Globo – A Força do Querer. O amigo Demétrius Lisboa, um dos mais falantes do grupo, aboletou-se defronte do aparelho de televisão do “OBA-OBA” para não perder nada. O restante do grupo também esteve ligado na trama global. No nosso País a novela – queiram ou não queiram os juízes –  é  uma paixão nacional.

Nessa”guerra idiota”, produzida pelos políticos, de qual lado você ficará?

Segundo pesquisas de opinião, dos mais variados institutos, a classe política brasileira nunca esteve tão em baixa. São escândalos e desmoralização de toda ordem. Em regra geral para a maioria esmagadora da população, a palavra “POLÍTICO” virou sinônimo de ladroagem, safadeza, pilantragem e coisa errada. Quem mais sabe disso são os próprios…

Pois bem, contando com o mau humor do eleitorado, numa proporção nunca vista antes, os senhores postulantes, sobretudos os detentores de mandatos – os verdadeiros profissionais do ramo político – já começaram a traçar suas manobras para escapar do julgamento da eleitor mais atento.

Sem poder tratar do tema honestidade e ética, por exemplo, uma vez que praticamente todos os partidos são contribuintes da chamada corrupção sistêmica nacional, alguns segmentos políticos estão  “investindo” pesado nos temas polêmicos,  para “distrair” o eleitor da agenda central das disputas, ou seja: àquelas que deveriam esclarecer o eleitorado e instrui-lo,  para melhor escolher seus “legítimos representantes”,  no pleito que se avizinha (2018).

Um bom exemplo disso é o conteúdo de caráter religioso e profano que estão tomando conta dos grandes meios de comunicação de massa, sobretudo nas redes sociais. Os postulantes – tipo vigaristas ideológicos – que integram os partidos com vocação mais à esquerda, se colocam em favor das minorias – que atuam como verdadeiros bolsões eleitorais – sob o argumento da liberdade de expressão, do poli-amor e da arte extravagante.

Já os políticos do tipo “vigaristas comportados”, aqueles que carregam o fruto do roubo dentro de uma bíblias, por exemplo,  defendem os bons costumes e vociferam em favor das famílias. Ora!! Em tempos  de falta do que dizer aos eleitores, transforma Jesus Cristo e Nossa Senhora em “cabos eleitorais”, ou exigir respeito às comunidade LGBTs,  ou coisa do gênero, é incentivar a divisão  do eleitorado, esperar o dia da eleição, e “correr para o abraço”. Ou seja: é preparar o novo paletó para ser empossado novamente.

A maioria do eleitorado, coitado, não tem noção de como as coisas se processão na cabeça dessa raça (políticos). Infelizmente, essa é uma realidade que todos nós teremos de enfrentar, afinal,  vivemos em um regime democrático. Nesse contexto,  sobram votos para os dois lados antagônicos vencerem e continuarem no poder. Certa vez, disse o pensador pernambucano,  Nelson Rodrigues: “Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.

Espetáculo teatral “Somos todos do jardim da infância” estreia em Vitória.

Com o intuito de movimentar a cena teatral local e representar a nossa Vitória de Santo Antão nos mais diversos eventos dedicados às artes cênicas no Nordeste, nasce o espetáculo: Somos Todos do Jardim da Infância. Com dramaturgia do carioca Domingos de Oliveira, direção de Wedson Garcia & Thamiris Mendes e Coreografias e preparação corporal de Cleiton Santiago. Essa é a segunda montagem do Núcleo de Pesquisa Cênica de Pernambuco que vem da encenação do espetáculo para infância e juventude “A menina que buscava o sol”, que esteve em cartaz durante dois anos em várias cidades pernambucanas, tendo recebido 23 prêmios nesses 24 meses de atividade. Esse novo projeto é a segunda etapa do trabalho de pesquisa continuada, realizada pelo grupo desde 2014, ano de sua fundação.

   Pensando no caos político em que nosso país se encontra, a montagem de Somos Todos do Jardim da Infância tem como um dos objetivos, lembrar ao público que determinados erros que, apoiados por parte da população, já aconteceram antes. A história se passa em 1970, seis anos depois do golpe de 64. O AI 5 já estava implantado e os brasileiros perderam sua voz. Assim como hoje, a população era enganada com uma falsa imagem de progresso. Com pouco mais de 90 milhões de habitantes, 16,3% da população era analfabeta, mas o governo tinha muitos motivos para fazer o brasileiro acreditar que era hora de deixar o pessimismo de lado e comemorar, pois, o Brasil era tri campeão mundial de futebol e isso era o que importava. Todo esse clima político, no entanto, é apenas o pano de fundo do espetáculo que, acima de tudo, fala de amizade; o convívio de adolescentes em tempos de vestibular, os sofrimentos e as decepções causados por um amor não correspondido. O espetáculo nos leva a refletir sobre nossa sociedade e também sobre nossas relações de amizade.

   A peça retrata a experiência de um grupo de quatro amigos, na década de 70, e expõe o dia a dia sob o ponto de vista desses amigos e como eles lidam com os estudos; a professora tirana, seus amores, suas dúvidas, seus temores, a descoberta da sexualidade, a família, a escolha da profissão e o desejo pela vitória. Tudo isso acontecendo em um Brasil onde a democracia não tinha vez.

Serviço:

Espetáculo: Somos todos do Jardim da Infância.

Texto: Domingos de Oliveira.

Direção: Wedson Garcia & Thamiris Mendes.

Preparação corporal e coreografias: Cleiton Santiago.

Quando? Dia 21 de Outubro (Sábado) às 20 horas no teatro Silogeu, dentro da programação da Mostra de teatro e dança da Vitória – Mostev

“Arqueologia e Patrimônio” : Vitória de Santo Antão no contexto das invasões holandesas.

Dentro da programação do Primeiro Ciclo de Palestras do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória – “Arqueologia e Patrimônio” – acontecerá amanhã, sábado, 21 de outubro, a partir das 9h, no Salão Nobre da instituição, a terceira conferência. O professor Marcos Albuquerque abordará o seguinte tema: Vitória de Santo Antão no contexto das invasões holandesas.

Não custa nada lembrar que a presença holandesa em terras brasileiras  durou vinte e quatro anos – 1630 a 1654. No estudo dessa temática os fatos ocorridos na nossa cidade, Vitória de Santo Antão, foram de  fundamental importância para chamada “Restauração Pernambucana”.

Noite da Seresta: Grupo “os Boêmios” – dia 28, no Abanadores “O Leão”.

Para as pessoas que gostam e desejam escutar músicas com qualidade, músicas que transmitem sentimento, historicidade e que nos transportam para outras situações, recomendo participar da apresentação do Grupo Musical “ Os Boêmios”, que acontecerá no Clube Abanadores “O Leão”, no dia 28 de outubro, às 22h. O grupo é liderado pelos irmãos  Neide & Pepeu – filhos do inesquecível Bí do Violão. Veja o vídeo.

Santo Antão continua nos protegendo!!!!

Foto: Blog Nossa Vitõria

Próximo de completar o seu primeiro ano de governo o prefeito Aglailson Junior ainda não conseguiu afeiçoar sua gestão. Com apenas modificações pontuais e de pouca monta, os vitorienses continuam vivenciando a mesma bagunça urbanística, o mesmo desinteresse pelas as ações estruturadoras e o continuísmo do similar “faz de conta” nas questões referentes à  mobilidade,  continuam na ORDEM DO DIA – apenas para ficar nesses três itens.

Prometendo impor um ritmo administrativo diferente do seu antecessor, o atual comandante-mor do Palácio José Joaquim da Silva, ainda não conseguiu sair do “feijão com arroz”. A tática da herança maldita – discurso tão comum em nossa polis –  não mais se sustenta. O sentimento da população, antes de esperança, inevitavelmente, começa caminhar para frustração e decepção.

Hoje pela manhã, por exemplo, registramos uma cena que bem reflete a inércia administrativa, aqui, elencada.  De um lado a “feira do milho verde” – que deveria ser um evento junino –  obriga o transeunte a caminhar por entre os carros e motos. Do outro, um caminhão baú, estacionado de maneira totalmente irregular, expõe mais ainda os passante a todo tipo de risco iminente de acidente. Só mesmo Santo Antão para nos proteger!!!

“Vitória que o Tempo Levou”: uma agradável leitura……

Pela boa vontade e generosidade do amigo Rubem de Deus, que me emprestou o livro “Vitória que o Tempo Levou”, publicado em 1991,  pelo senhor Edson da Costa Lins – primo do renomado escritor vitoriense Osman Lins, enriqueci meus conhecimentos sobre a história da nossa Vitória de Santo Antão assim como de personagens que marcaram época no nosso torrão.

Foi bebendo nessa fonte que descobri, por exemplo, que o jornalista Antão Borges Alves que, aos vinte e dois anos, publicou o primeiro jornal da nossa cidade – “O Vitoriense” -, em 05 de novembro de 1866, foi apelidado pelos familiares de “Menino Antão”, para diferencia-lo do pai, que também se chamava Antão.

O livro, com mais de duzentas páginas, retrata, em boa medida, como o próprio título diz, memórias de uma Vitória de Santo Antão do passado, realçando basicamente fatos e curiosidades ocorridas no  final do século XIX e na primeira metade do século XX.

Por já ter um bom nível de conhecimento nesse contexto, a leitura foi bastante prazerosa. Boa parte das histórias já constava nas paredes da minha memória. Demos, portanto, os parabéns a todos aqueles que, por elevado desprendimento, se dispuseram a escrever o cotidiano e os “causos” dos nossos antepassados.