São João Nordestino: nosso mais valioso patrimônio imaterial sendo desfigurado!!

Os festejos de Santo Antonio, São João e São Pedro configuram-se na cara da nossa região. O povo do Nordeste brasileiro  recebeu desses santos toda atenção do mundo. Devotos por natureza, seus principais pedidos, na medida do possível, sempre foram atendidos: chuvas, casamentos e etc…

Mesmo sabendo que o meu sentimento é uma gota d’água no oceano, ainda não consigo engolir à descaracterização dos nossos mais genuínos festejos,  patrocinados pelo dinheiro público. Essa praga, generalizou-se nas grandes festas de tal maneira que o povo não consegue nem raciocinar “fora da caixa”.

Aviso logo: todo trabalho artístico é digno:  devemos sim! Curtir os ritmos mais tocados no Brasil. Mas os Festejos Juninos tem uma simbologia própria, tem genótipo exclusivo, tem representatividade direcionada. Introduzir outros ritmos nesse período é uma espécie de autofagia cultural.

O tempo vindouro nos mostrará que estamos caminhando na direção errada e, sob o pretexto de estarmos “atualizando a festa”,  para atrair mais público, como efeito colateral, perderemos, aos poucos,  nossa capacidade de criar novos artistas regionais, pois esse – festejos juninos –  seria o espaço ideal  para a devida apresentação ao grande público e à ampliada exposição na mídia dos novos talentos.  Estamos sacrificando o nosso celeiro em detrimento ao mercado musical alheio. Isso é coisa pensada de quem quer apenas nos vender,  sem a devida reciprocidade de na compra e sem o real respeito e compromisso com as tradições.

Mas, por enquanto, deixemos de lado tudo isso!!! É tempo de cair no arrastapé, acender a fogueira e comer milho assado ……….Bom São João para todos internautas!!!

São João e a cidade de Pombos: sintonia perfeita!!!

Na Vitória de Santo Antão de antigamente, segundo os livros que contam nossa história, a então “Rua da Lagoa do Barro” – hoje Praça Duque de Caxias – tinha muita lama e camaleão. Os cavalos dos matutos,  carregados com mercadorias, vindo das diversas partes da Zona Rural, não raro, trafegavam enfiando as patas  (até o meio) nas vias lamacentas. Nessa época o comércio da Vitória funcionava aos domingos,  até às 9h.

Costumava-se,  nas folgas dominicais, os homens de negócio e pessoas financeiramente  confortável,  “matar” o tempo nas matas,  se divertindo com suas espingardas. Carregadas nos ombros em busca dos alvos em movimentos os “caçadores”, por assim dizer, se deslocavam para o lado poente da cidade,  no qual,  havia grande quantidade pombos bravos (asa branca).

Na segunda-feira, nos momentos em que os fregueses no comércio rareavam,  e com tempo de sobra, nas calçadas dos estabelecimentos, as aventuras e as peripécias eram contadas como vitorias aos amigos comerciantes  que não puderam comparecer na empreitada prazerosa. Ao serem questionados, falavam com galhardia: “foi um verdadeiro são joão nos pombos”.

Eis ai, portanto, o motivo pelo qual a nossa vizinha cidade, que um dia foi distrito da Vitória de Santo Antão, recebeu o nome de  POMBOS. Hoje, porém, certamente poucas pessoas de lá sabem,  exatamente,  o motivo pelo qual são pombenses de nascimento.

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Corpus Christi: Tapetes de Serragem no Pátio da Matriz!!

Salve engano, no feriado de Corpus Christi a tradicional confecção dos tapetes de serragem realizados pelos católicos da nossa cidade, esse ano (2019), chegou à décima edição. Em algumas cidades do país a manifestação de fé é bem mais antiga.

Esse ano, além de todas as atividades vinculada à data, a Paróquia de Santo Antão também realizou, entre os dias 17 e 20 de junho,  o 1º Tríduo Eucarístico – em preparação à solenidade de Corpus Christi e ao Congresso Eucarístico Nacional.

Segue, portanto, alguns registros fotográficos dos tapetes confeccionados no Pátio da Matriz.

Mercado Público de Farinha – por Roberta Urquiza.

Com relação ao conteúdo postado recentemente em nosso blog, realçando o estado físico e suas utilizações do Mercado Público da cidade de Gravatá, assim se posicionou a nossa amiga Roberta Urquiza:

“O Mercado Público de Vitória de Santo Antão é uma edificação histórica e bela, como sabemos o estado de conservação do referido imóvel é muito precária, somados a essa situação temos todo o entorno do mercado invadido por um comercio de barraqueiros que invadiu as vias públicas irregularmente. Sucessivas Gestões Públicas se sucedem sem haver o enfrentamento do problema….já está passando da hora da população se mobilizar e exigir das autoridades uma alternativa que livre o centro da cidade de tão degradante cenário. Vamos nos mobilizar…”

Roberta de Cássia Urquiza

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SÃO JOÃO – NO TEMPO DE EU MENINO – por Sosígenes Bittencourt.

Das três maiores festas anuais, o São João é a mais singela e tradicional. O Ano Novo nos trespassa de tristeza, porque sugere a contagem do tempo e amontoa os mortos. Abrimos álbum de retrato e botamos pra choramingar. O Carnaval é uma festa perigosa, de extravasar frustrações. O pessoal só falta correr nu pela rua. 

O São João é uma festa mais pacata, que relembra nossas tradições mais atávicas, nossas raízes culturais. Lembro-me do São João das ruas sem calçamento. O mundo parecia um terreiro só. As mulheres cruzavam as pernas, enfiavam as saias entre as coxas, para ralar omilho e o coco, enquanto os homens plantavam o machado nos toros de madeira para fazer as fogueiras. À tardinha, a panela virava uma lagoa de caldo amarelo onde fervia o maná das comezainas juninas. A meninada ensaiava o jeito de ser homem e mulher. De chapéu de palha, bigode a carvão e camisa quadriculada, era quando podíamos chegar mais perto das meninas sem levar carão nem experimentar a sensação de pecado. O coração se alegrava quando sonhávamos com a liberdade de adultos que teríamos um dia. Batia uma gostosíssima impressão de que estávamos bem próximos de fazer o que não podíamos fazer. Os ensaios de quadrilha relembravam a tristeza do último dia. Pois um ano durava uma eternidade, as horas eram calmas, podíamos acompanhar a réstia do sol e contar estrelas. Pamonha, canjica e pé de moleque eram tarefas de dona de casa prendada, de quem o marido se gabava. Tudo era simples e barato, ninguém enricava com a festa. A novidade era a radiola portátil, e os conjuntos eram pobres de tecnologia, mas os instrumentos ricos de som e harmonia, manuseados com habilidade e gosto, na execução do repertório da festa do milho. Quando São Pedro se ia, ficava um aroma de saudade na fumaça das derradeiras fogueiras e no espocar dos últimos fogos.

Sosígenes Bittencourt

Hupomone Vilanova – do limão, uma limonada!!

Olá Pilako,

SOZINHO, MAS NÃO SÓ:
Reflexões hupomônicas chá da vida.

Reflexões que nos fazem compreender as situações da vida, nossas atitudes, nossos relacionamentos, nossos desafios e medos, e como podemos vencer tudo isso. Muito mais que um livro, uma viagem ao nosso interior, explorando as nossas capacidades de saber vencer diante das adversidades. Nesta obra você encontrará uma trilha que te ensinará o valor de saber ter resignação, a importância de saber ter perseverança, a paciência como uma arte fundamental nos momentos das adversidades. Um livro que convida o leitor a refletir sobre o valor de saber lutar contra os obstáculos da vida.

Autor: Hupomone Vilanova
Gênero: Livro de autoajuda

Ser um Hupomone

Significado do Termo: O termo grego traduzido por “perseverança” é hupomonē, que expressa a ideia de suportar ou permanecer firme sob circunstâncias difíceis. Poderia ser traduzido por “paciência” ou “esperança”. Na literatura grega, ele é atribuído a uma atitude de perseverança agressiva e desafiadora ao enfrentar dificuldades e infortúnios. Revela coragem, persistência e disposição diante do sofrimento. Essas ideias expressam bem o significado principal do termo hupo (“sob”) e menō (“permanecer”), ou seja, “permanecer sob” pressão, sem desistir.

Nota do autor. 

 

Sozinho, mas não só – reflexões hupomônicas chá da vida. Dias atrás, ganhei um presente especial. Um livro. Um livro que vai muito além do que nele está escrito. Uma obra ampla que, verdadeiramente, conjuga teoria e prática. Reinventar-se, por assim dizer, é a coluna vertebral da mensagem final do opúsculo.

Imagino que aprender com os próprios erros seja o caminho mais seguro para avançarmos no sentido do auto-melhoramento, distanciando-nos, assim, cada vez mais, do  ponto da inflexão original. Para os que conseguem dialogar consigo mesmo e subir nessa tortuosa escada, indiscutivelmente, a vida  ganha outro significado.

Mesmo que todos me abandonem, eu não me abandonarei”. Essa é a frase de um guerreiro de verdade, que primeiro conseguiu vencer todos os conflitos internos, mastigou-os, engoliu-os, digeriu-os e retirou deles a energia necessária para alimentar suas necessidades e continuar caminhando e melhorando, em todos os sentidos.

Do limão uma limonada. Da derrota à Vitória. Esse é o meu amigo Hupomone Vilanova.

Cristiano Pilako. 

Cachaça para esquentar o São João.

Como já é tradição, a Pitú lançou três milhões de latinhas de 350 ml da sua cachaça branca com embalagem de São João em todas as regiões do País. O período festivo tem grande expressividade para a empresa, que espera um incremento nas vendas da aguardente.

A ilustração especial traz referências dos principais elementos juninos, como fogueira, balões e bandeirolas, com criação assinada pela agência Ampla Comunicação. Alexandre Ferrer, presidente da Pitú, explica que a ideia da criação de latinhas temáticas é estreitar a relação de afetividade entre a marca e os apreciadores da Pitú, sendo uma forma de registrar na memória momentos especiais e comemorativos.

Fique por dentro: Corpus Christi

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. O papa Urbano IV, na época o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège, na Bélgica, recebeu o segredo da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon, que teve visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Por volta de 1264, em uma cidade próxima a Orvieto (onde o já então papa Urbano IV tinha sua corte), chamada Bolsena, ocorreu o Milagre de Bolsena,[2] em que um sacerdote celebrante da Santa Missa, no momento de partir a Sagrada Hóstia, teria visto sair dela sangue, que empapou o corporal (pano onde se apoiam o cálice e a patena durante a Missa). O papa determinou que os objetos milagrosos fossem trazidos para Orvieto em grande procissão em 19 de junho de 1264, sendo recebidos solenemente por Sua Santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico de que se tem notícia. A festa de Corpus Christi foi oficialmente instituída por Urbano IV com a publicação da bula Transiturus em 8 de setembro de 1264, para ser celebrada na quinta-feira depois da oitava de Pentecostes.

Wikipédia. 

Momento Cultural: IMAGENS EFLÚVICAS – por ADJANE COSTA DUTRA.

O vento balouça sã nas imagens espectrais…

E de um ponto magistral, afliguram-se as imagens:

eflúvicas e labirintais.

Projeto-me nas figuras obtusas das linhas espectrais.

Avultam-se na sinonímia: os espectros balouçadamente sãos…

Magistralmente reflexiono-me nas imagens…

Cosmologicamente projeto-me nas imagens espectrais

cosmométricas.

Balouçadamente o vento sopra nas imagens figuradas de um

ponto espectral, do espelho, do tempo.

(TAPETE CÓSMICO – ADJANE COSTA DUTRA – 1995 – pág. 26).