Curiosidades musicais: Lupicínio Rodrigues – por Léo dos Monges

Lupicnio+Rodrigues+Lupicinio_Rodrigues

Lupicínio Rodrigues nasceu em Porto Alegre em 16 de setembro de 1914. Filho de Abigail e Francisco Rodrigues (Seu Chico).

Seu Chico funcionário da Escola de Comércio (anexa a Faculdade de Direito de Porto Alegre), Seu Chico podia garantir para o filho uma infância pobre, mas sem grandes dificuldades. Quando Lupicínio fez cinco anos, o pai comprou-lhe uma cartilha e levou-o para o Liceu Porto-Alegrense. O menino ficou pouco tempo na escola.

– Olha, o senhor leva seu filho para casa e traz quando ele completar sete anos. Já faz uma semana que ele está aqui, mas até agora não quis saber de prestar atenção à aula. Só quer saber de brincar na classe e cantarolar… Assim não é possível! E lá se foi seu Chico puxando o filho pelas ruas e dando-lhe uns cascudos por ser tão moleque.

Lupe, como era chamado desde pequeno, gostava mesmo era de jogar futebol, torcedor do Grêmio, compôs o hino do clube em 1953: Até a pé nós iremos / para o quer der e vier / mas o certo é que nós estaremos / com o Grêmio onde o Grêmio estiver…

Conforme crescia, Lupicínio mostrava-se cada vez mais interessado na roda de amigos que se reuniam em bares, e ali ficavam bebendo e cantando até a madrugada. E seu Chico dizia: Não quer estudar! Não quer trabalhar! Vai dar pra vagabundo!

Seu Chico resolver tomar providências. Em 1931 apresentou o filho, na época com dezesseis anos incompletos, como voluntário ao exército. A rígida disciplina militar entra em choque com o espírito boêmio do rapaz.

 – Foi público e notório que o soldado 417 faltou à instrução no dia 7 e foi encontrado dormindo no alojamento de outra unidade, na manha do dia 8. Fica por isso detido durante dez dias.

Foi em Santa Maria, no salãozinho do Clube União Familiar, que Lupe cultivou seus primeiros romances. Foi ali que teve início sua história de eterno e incompreendido namoro. No Clube União Familiar, Lupe conheceu Iná, era uma mulata bonita e faceira.

Em 1935, o cabo Lupicínio deu baixa do exército e voltou para Porto Alegre com ideia fixa: conseguir um bom emprego e casar com Iná.

Teve sorte. Seu Chico conseguiu-lhe com emprego de Bedel na Faculdade de Direito da UFRGS.

Escreveu para a noiva contando a novidade e reafirmando os planos para o futuro. Tudo corria bem, mas Iná não era o único amor da vida de Lupe. Havia a música, os amigos, os bares, as serenatas… E isto gerou muitas discussões entre o casal, e Iná tomou uma decisão, rompendo o noivado.

Ela seguiu uma vida de funcionária pública e Lupicínio a boemia, o samba uma carreira vitoriosa de compositor e o grande amor fracassado. Que serviria de inspiração para a maioria de suas músicas. O rompimento com Iná coincidiu com o sucesso de (Se acaso você chegasse) e ambas as coisas levaram Lupicínio para o Rio de Janeiro em 1939, onde ficou seis meses.

– Foi a primeira vez que fui ao Rio. Eu estava muito doente e me meti com uma turma de malandros lá na Lapa. Era o Germano Augusto, o Kid Pepe, Wilson Batista, Ataulfo Alves, aquela turma que tomava mais cachaça do que água e foi aí que eu me curei.

Por lá teve alguns romancezinhos que acabava sempre num novo samba, pois a maioria das letras de Lupicínio fala de mulheres enganadoras, amores fracassados e traições.

Ora é a mulher que partiu e agora volta “Procurando em minha porta o que o mundo não lhe deu”. E Lupe apontando a cadeira vazia diante de sua mesa, concede: “Não te darei carinho nem afeto, mas pra te abrigar podes oculpar meu teto, pra te alimentar podes comer meu pão”.

Mas o amor é um só e Iná volta à sua lembrança fazendo-o exclamar: “Eu preciso esquecer a mulher que me fez tanto mal”. E se encontra com ela acompanhada de seu marido; por “Ciúme, despeito, amizade ou horror”, ele pergunta “Você sabe o que é ter um amor, meu senhor? Ter loucura por uma mulher, e depois encontrar este amor, meu senhor? Nos braços de um outro qualquer”…  (Nervos de Aço).

Lupicínio compôs marchinhas de carnaval e samba canção, músicas de muitos sentimentos, principalmente a melancolia por um amor perdido. Foi o inventor do termo Dor-de-cotovelo, que se refere à prática de quem crava os cotovelos em um balcão ou mesa de bar, pede um uísque duplo, e chora pela perda da pessoa amada.

Lupe considerava Jamelão como seu melhor intérprete. “O único que mantém integralmente o meu recado”.

Deixou centenas de canções dentre elas: Felicidade, Vingança, Ela disse-me assim, Nervos de Aço, Esses moços pobres moços, Volta, Se acaso você chegasse e tantas outras.

Se acaso você chegasse.

Se acaso você chegasse
No meu chateau e encontrasse
Aquela mulher que você gostou
Será que tinha coragem
De trocar nossa amizade
Por ela que já lhe abandonou?

Eu falo porque essa dona
Já mora no meu barraco
À beira de um regato
E de um bosque em flor
De dia me lava a roupa
De noite me beija a boca
E assim nós vamos vivendo de amor.

leo

 

 

Leo dos Monges

Botão RSB

MOMENTO CNA VITÓRIA

1797330_662340107217666_1980306316921199019_n

Futurama é um desenho criado pelo cartunista norte-americano Matt Groening, o mesmo de Os Simpsons, que faz muito sucesso pelo enredo de ficção científica. O legal foi que, o artista digital russo Alexey Zakharov decidiu dar uma cara 3D ao desenho e ficou show! Veja mais emhttp://goo.gl/HmmgAJ

Você curte Futurama, o que achou da versão 3D?

SERVIÇO
CNA Vitória
Escola de idiomas
Rua Silva Jardim, 257, 55612-400 Vitória de Santo Antão – PE
081 3526-4400

ROSÂNGELA – A MENINA DE PEDRO PEIXE

Esta fotografia de Rosângela Peixe de Moraes, a menina de seu Pedro Peixe, da Sorveteria, me rejuvenesce. Não há nada mais comparável à Rosângela que conheci do que esta fotografia, nada mais original. É desta garota em preto e branco que me lembro.

Ao contemplá-la, posso adivinhar-lhe a voz sorridente, ecoando do passado pelos refolhos da memória, na esquina entre a Rua Saldanha da Gama e a Demócrito Cavalcanti. Insuportavelmente jovem!

Sosígenes Bittencourt

Forró Casamenteiro – Zezé do Forró

Do novo CD de Zezé do Forró, ouça a música FORRÓ CASAMENTEIRO, de autoria Cecéu.

[wpaudio url=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/Forro-Casamenteiro-Zeze-do-Forro.mp3″ text=”Forró Casamenteiro – Zezé do Forró” dl=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/Forro-Casamenteiro-Zeze-do-Forro.mp3″]

Aldenisio Tavares

Sinalização de trânsito na cidade continua “se agredindo”.

Foto de cima

Trafegar com veiculo dentro da Lei é obrigação de todo condutor. Como já falei, em diversas ocasiões aqui no blog, não sou especialista neste assunto (TRÂNSITO), apenas um curioso. Diferentemente da maioria dos motoristas, procuro ficar atento à sinalização do trânsito, principalmente quanto estou trafegando por lugares que não conheço.

Ao chegar numa cidade qualquer, seja ela pequena, média ou grande, procuro observar a sinalização de trânsito e faço questão de segui-la a risca. As vezes, por algumas pessoas  amigas, sou até “taxado” de querer ser certinho demais, porém entendo perfeitamente  que não faço  favor a “seu ninguém”, é minha obrigação respeitar a sinalização.

Pois bem, apesar da AGTRAN ter fixado algumas placas na cidade, a sinalização de trânsito no nosso municípios ainda continua precária e, em alguns casos, “prá lá de confusa”. Existe uma máxima que diz: se for para sinalizar errado, induzindo o motorista ao erro, é melhor não ter sinalização, pois, se não houver sinalização o motorista com um grau de atenção maior,  estará inclinado a fazer a manobra da maneira correta.

Semana passada, inclusive, postei uma matéria que mostrava placas fixadas em um mesmo poste na Rua Melo Verçosa  que “diz”  coisas totalmente diferentes. (saiba aqui).

Foto: Portal da Prefeitura da Vitória

Foto: Portal da Prefeitura da Vitória

Pois bem, a mais ou menos 50 metros da referida sinalização, objeto da matéria citada acima (no poste próximo ao Posto Cidade), encontrei outra “pintura” promovida pela AGTRAN – Agência Municipal de Trânsito da Vitória de Santo Antão, que é comandada pelo amigo Hildebrando Lima.

Veja que coisa curiosa: a placas fixadas  em um dos postes da Avenida Mariana Amália, uma das mais importantes via da cidade, única entrada (centro) de veículos  para quem vem no sentido Caruaru/Recife, “orienta” o condutor que,  naquele local,  não é permitido parar,  muito menos estacionar.

Untitled-8

A dois palmos do referido poste, outra placa, fixada em um barrote de madeira, “explica” que àquele local está reservado para as motos ficarem estacionadas à espera de passageiros, ou seja, o  Ponto dos  Mototaxistas  foi regulamentado pela própria AGTRAN.

Moral da História:

Como pode caber na cabeça de alguém, que num lugar que não se pode nem parar um veiculo, para embarque ou desembarque de passageiro, devido ao fluxo intenso, possa ser possível manter um Ponto de Mototaxis?

Mas, como já disse, sou apenas um curioso, portanto, gostaria de deixar aberto o espaço para, se possível, algum TÉCNICO da AGTRAN, tente explicar esta tal “engenharia de tráfego” daqui da nossa terra.

Quem Vale Mais: um Ser Humano ou um Animal?

Untitled-7

Antes de responder esta pergunta e até mesmo de ler este artigo, peço que você esqueça as obrigações do “Estado” para com ambas as partes interessadas (Gente e Bicho), para que façamos uma abordagem ao assunto do ponto de vista ético, moral e social.

Vamos verificar alguns números divulgados pela ABINPET (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), que é presidida pelo Sr. José Edson Galvão de França que atesta, que o Brasil é o segundo maior mercado Pet do mundo tendo à sua frente apenas os Estados Unidos, o faturamento previsto para o ano de 2014 no mercado Pet Brasileiroé de 16,63 Bilhões de Reais, deste faturamento 70%, vem do Pet Food (alimentos para animais domésticos), onde os cães consomem 91% destes alimentos. Os outros 30% do faturamento total provém dos seguimentos: Pet care (Equipamentos, acessórios e Produtos para Higiene e Beleza), Pet Vet (Produtos veterinários), Pet Service (Serviços e Cuidados com Animais).

Existem hoje nos lares Brasileiros utilizando estes produtos e serviços, 37,1 milhões de Cães; 21,3 milhões de Gatos; 26,5 milhões de Peixes e 19,1 milhões de Aves. Totalizando mais de 100 milhões de animais domésticos, onde só os cães geram em média uma despesa mensal de mais de 200 Reais cada um, Dados fornecidos pela ABINPET.  Em contrapartida os mais recentes números divulgados pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), revelam que o Brasil tem hoje, mais de 10 milhões de miseráveis, ou seja “gente” vivendo abaixo da linha da pobreza.

De posse destes números vamos fazer uma breve análise comparativa, Pergunto: quantos milhões de crianças no Brasil, gostariam de ter os cuidados e a atenção dispensada aos animais de estimação? Não que os animais não devam ser bem cuidados, porém o que eu tenho observado e os números confirmam, é que, existe um exagero que chega a ser um deboche a condição sub-humana que nossos semelhantes vivem, sei que alguém vai dizer frases do tipo “o dinheiro é meu faço o que quiser”, mas onde está a caridade de uma pessoa que vira as costas para um ser de sua espécie que está em dificuldade, sentindo repulsa ao invés de compaixão e prefere comprar um cachorro ao qual beija a fuça e recebe lambidas de um animal que faz sua higiene intima usando a língua e é transmissor de zoonoses sendo algumas venéreas. E para o animal agrega bens e serviços como (esteira, piscina, roupas, acessórios, produtos para higiene e beleza), promove festa de aniversário em que os animais ganham mimos e até joias e sem esquecer do plano de saúde, pois como foi mostrado em uma reportagem uma “cidadã” se queixando que o Brasil não tinha hospitais veterinários públicos e que isso era vergonhoso.

Os cães de guarda, cães guia e cães farejadores são muito úteis a sociedade e até mesmo os cães doméstico, sempre tiveram sua importância e serventia ao homem, mas não como se vê hoje, com esse status de “membro da família”. Não podemos achar que é normal crianças catando comida nos lixões e animais recebendo banquetes no conforto dos seus lares.

Artigo lido, retomo a pergunta aguardando a resposta, quem vale mais?

João do Livramento.

Internauta Pedro Cesar comenta no blog

Comentário postado na matéria ““Inacreditável foi a justificativa do Edmo Neves” Comenta internauta Sérgio, em matéria sobre contas aprovadas pela Câmera“.

Senhores do Blog e leitores é lastimável que uma pessoa se eleja sob a bandeira da legalidade, e, depois, se descubra que, na verdade, a bandeira perdeu a cores e os símbolos!
Professor Edmo Neves sempre arvorou ser o bastião da ética e da moral, entretanto, fez seus pares aprovarem projeto de lei Municipal doando ao seu filho um terreno na área industrial do Engenho Bento Velho sobº LEI Nº 3.780, de 03 de abril de 2013, ou seja, Ele usa da própria influencia para aprovar doação de área pública para uma Associação da qual o filho participa!!! Pode??? È moral tal atitude?
Vejam o texto da lei:
“O PREFEITO CONSTITUCIONAL DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – PERNAMBUCO, faz saber que o
PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL decretou e este sanciona a presente Lei
Art. 1º – Fica doado a ASSEJUR – ASSOCIAÇÃO SETOR JURÍDICO, inscrita no CNPJ
11.907.281/0001-87, o imóvel de propriedade deste Município, situado em Área de Terreno
desmembrada do Engenho Bento Velho, identificado por Lote 01 “AIO”, conforme Planta Baixa, anexa.
Medindo: 15,00 Metros de Frente; 15,00 Metros de Fundos; 29,00 Metros do lado Direito; e 29,00
Metros do lado Esquerdo; Totalizando uma Área de 435.00m2. Confrontando-se: Frente com Rua
Projetada; Fundos com Área de Terreno de propriedade do Tribunal de Justiça de Pernambuco; Lado
Direito com Área de Terreno desmembrada do Engenho Bento Velho, identificado por Lote 01 “A9” e do
Lado Esquerdo com Área de Terreno desmembrada do Engenho Bento Velho, identificado por Lote 01
“Ali”, conforme Matricula n°. 19445, com registro no Cartório do 1o Serviço Notarial e Registrai, situada
nesta Cidade da Vitória de Santo Antão – PE.
Parágrafo Único – Destinar-se-á a área objeto da presente doação, exclusivamente para
construção e instalação da sede da ASSEJUR – ASSOCIAÇÃO SETOR JURÍDICO, com endereço nesta
Cidade da Vitória de Santo Antão – PE.
Art. 2º – O donatário terá os prazos máximos de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias para
início das obras de construção e 730 (setecentos e trinta) dias para o seu funcionamento, sob pena do
imóvel retornar ao patrimônio do município da Vitória de Santo Antão, sem qualquer indenização por
benfeitorias feitas no terreno, contados a partir da assinatura da Escritura Pública de Doação.
Parágrafo Único – Os prazos previstos poderão ser alterados através de Ato do Poder Executivo
Municipal, aumentando até 50% (cinquenta por cento) dos prazos estabelecidos.
Art. 3º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º – Revogam-se as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito, 03 de abril de 2013.
ELIAS ALVES DE LIRA”
Senhores Bento Velho é área industrial, estão fazendo do mesmo uma moeda podre de troca política…
Edmo não suportou o “Cântico da Sereia”….
Não suportou o “poder”..declinou de fazer uma história altiva para cair e ficar na vala comum de outros políticos que não souberam separar o público do privado.
Em outras cidades essa prática ensejaria investigação do Ministério Público, e da própria polícia!
Sinto-me triste! Votei em Edmo neves, mas hj me sinto cúmplice!
Ele é professor de que mesmo???

Pedro Cesar

MOMENTO CULTURAL: A Origem da Saudade – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS

Profª Albertina Maciel de Lagos

– Eis a minha lenda!… Foi assim:
– Lá, no Eden, de um dia já no fim,
quando fora, pelo Eterno, prometido
um Salvador ao mundo já perdido…
de Adão, sulcando o rosto, deslizaram
duas lágrimas que, dos olhos lhe brotaram.

Nisto um Anjo de extrema formosura,
condoído da triste criatura
e, por ela resolvendo interceder,
a lágrima tenta, lesto, recolher!
Mas… eis que, do Anjo, a taça recusando,
as lágrimas tremendo, tremendo, gotejando…
caiem! e… se infiltrando, na terra, lentamente,
em flores, transformaram-se de repente!!!
……………………………………………………………………….
E quando a Aurora o Céu, vinha dourando,
As florinhas foram se multiplicando
roxas uma, outras tinha a alvura
das almas trescalantes de candura.
– Foi assim, a Saudade originada
da primeira lágrima derramada!

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 39).

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIVÓRCIO EXTRAJUDICIAL

20140106143708_Artigo_02_-_Sobre_a_possibilidade_de_divórcio_extrajudicial_existindo_filhos_menores_ou_incapazes_do_casal

O divórcio extrajudicial pode ser feito perante o cartório, mediante escritura pública lavrada por um tabelião de notas. Criado pela Lei nº 11.441/2007, veio para facilitar a vida dos cônjuges que decidem por um fim ao vínculo do casamento civil, não tendo que enfrentar um desgastante e moroso processo judicial.

Quais os requisitos para a realização do divórcio por via extrajudicial nos termos da Lei nº 11.441/2007?

a) Que o divórcio seja consensual, ou seja, qualquer divergência entre os cônjuges obsta a utilização da via administrativa;

b) Que o casal não tenha filho menor de 18 anos de idade ou incapaz.

Não é preciso respeitar prazo algum para poder se divorciar em cartório, inclusive, o divorcio pode ser realizado em qualquer Tabelionato de Notas, a escolha das partes e que lhes for mais conveniente para lavrar a escritura pública de divórcio, uma vez que não se aplica as regras de competência do Código de Processo Civil. Ademais, a escritura pública de divórcio não depende de homologação judicial e constitui título hábil para o registro civil e o registro de imóveis.

Contudo, deve-se observar que é preciso averbar a certidão da escritura pública de divórcio por via administrativa. A certidão da escritura pública de divórcio consensual deve ser averbada no Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais onde foi realizado o casamento, para que possa constar da certidão de casamento que você encontra-se divorciada. Lembrando que anda é possível alterar a cláusula de obrigação alimentícia estipulada na escritura pública de divórcio, desde que haja consenso dos divorciados, é possível a retificação da escritura pública de divórcio em relação à cláusula que estipula as obrigações alimentares ajustadas no divórcio.

A presença do advogado é obrigatório para a lavratura da escritura pública de divórcio administrativo, uma vez que a escritura só será lavrada pelo tabelião se os divorciandos estiverem assistidos por advogado comum, ou com advogados de cada um deles, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.

Caso não tenha havido a retificação para o nome de solteiro(a) é possível, mediante a assistência de advogado, a retificação da escritura pública de divórcio consensual para voltar a usar o nome de solteira.

deco


André Luís da Cruz Gouveia
Advogado – OAB/PE 31060

O beijo

O beijo mais ensaiado de todos os tempos foi aquele dado pela atriz Grace Kelly em James Stewart no filme “Janela Indiscreta”, de Alfred Hitchcock. Foram necessárias 87 repetições da cena para satisfazer o diretor, cuja exigência por perfeição era quase tão célebre quanto seus filmes.

Comentário: Foi tanto glamour e tanto desejo exibidos, que não nasceu menino porque estavam vestidos.

Sosígenes Bittencourt

Pedro Ribeiro: apenas dois comentários.

Largo da Alfândega

No dia de ontem (10) publicamos, aqui no blog, um artigo enviado pelo  presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, professor Pedro Ferrer. No bojo do seu oportuno comentário, deflagrado por uma nota publicada pelo Jornal do Commercio do domingo (09), nota esta,  que simultaneamente tive acesso,  reflete bem o seu compromisso com o registro do  legado histórico da nossa cidade iniciado, indiscutivelmente,  pelo Mestre Aragão.

jornal do commercio - 09 de novembro de 2014 - domingo - pág

Como todos sabem, sou um curioso da história da “minha Vitória de Santo Antão”, portanto,  sinto-me, neste momento, no dever de fazer dois comentários:

Primeiro Comentário:

Com relação à indiferença do prefeito Elias Lira com à história do nosso município e seus respectivos heróis, devemos perdoa-lo, pois, ninguém é obrigado a dar o que não tem. Já como gestor público, devemos sim, “condená-lo”, pois, na qualidade de prefeito, o mesmo, tem obrigação de fazer as escolhas certas no que diz respeito ao seu secretariado, fazendo com que as pastas municipais sejam ocupadas por pessoas com perfis sintonizados com as atividades afins. Já com relação à edição do livro, pela Câmara, proposto pelo professor Pedro ao vereador Edmo Neves, me associo ao sentimento de que ainda vai ser possível vê-lo concretizado.

Segundo Comentário:

Com relação à falta de destaque do nome do  “nosso”  Pedro Ribeiro em alguns registros sobre a Guerra dos Mascates, pela maioria dos historiadores, acredito ser motivado pelo fato de à época  (1710) nossas terras (Vitória) ainda pertencer AO TERMO DE OLINDA, uma vez, que só passamos a ter autonomia política a partir de 31 de maio de 1812 (pouco mais de cem anos depois), ou seja, deixamos de ser Freguesia e passamos à categoria de Vila.

DSC04804

Portanto, como o ápice da Guerra dos Mascates se deu na Marins dos Caétes, e a tropa, comandada por Pedro Ribeiro, oriunda daqui – Vitória – se juntou as demais na cidade do Recife para só depois chegar em Olinda, é possível que a maioria  dos registros deste acontecimento tenham atenuado o  feito  heroico do nosso Pedro Ribeiro e respectivamente dos movimentos ocorridos aqui em nosso torrão, já que todos, sob o ponto de vista territorial, formavam “um só corpo”, ou seja, eram todos da mesma PROVÍNCIA.

Sendo assim, esses foram os comentários que achei bem por fazê-los. De antemão, vou logo avisando: longe de mim, querer divergir, ou até mesmo desafiar, no campo do conhecimento histórico, o professor Pedro Ferrer.

“Inacreditável foi a justificativa do Edmo Neves” Comenta internauta Sérgio, em matéria sobre contas aprovadas pela Câmera

Comentário postado na matéria “Onde estava, então, o rombo que Elias disse ter encontrado na prefeitura se as contas de Demétrius foram aprovadas por unanimidade?

o inacreditável foi a justificativa do Edmo Neves, afirmando que não houve dolos graves a municipalidade (se SUPERFATURAMENTO de 114 mil reais não é dolo,é chamar o contribuinte vitoriense de babaca),continua Edmo,Demétrius se deixou governar…e isso é defesa de inocência, é chamar o contribuinte de retardado,quem se deixa se governar, tem que pagar pelos atos irregulares que exerceu,mesmo a pedido ou influenciado por terceiros.)com certeza só isso já é motivo ser inelegível.mas o pior disso tudo é a lei que determina que as contas que são julgadas por técnicos especializados,que condenam os corruptos,serem levados para as câmaras de vereadores para serem confirmadas por vereadores comprometidos muitas vezes com armações políticas do mais baixo escalão de políticos.vereadores na sua maioria analfabetos funcionais,como tantos que existe na câmara de Vitória.

Sergio