A literatura de 1500 – Por Wedson Garcia.

No auge do período colonial, as manifestações literárias brasileiras ainda não tinham uma identidade totalmente definida, a qual foi sendo formada sob a influência da literatura portuguesa e europeia em geral. Logo, não havia produção de conteúdo ligada diretamente aos nativos brasileiros, mas obras que davam significação aos europeus e seus feitos. No entanto, com o passar dos anos, as literaturas informativas e dos jesuítas, foram dando lugar a denotações da visão dos artistas brasileiros.

O primeiro documento literário é a conhecida carta de Pero Vaz de Caminha escrita em linguagem fluente e poética que valoriza as conquistas e aventuras marítimas (literatura informativa) e a expansão do cristianismo (literatura jesuíta). Da autoria dos portugueses, uma série de outras obras segue-se à carta de Caminha. Entre elas, podem-se destacar o “Diário da navegação da armada que foi à terra do Brasil”, de Pero Lopes de Sousa, que narra minuciosamente a expedição de Martim Afonso de Sousa, em 1532, ou o “Tratado descritivo do Brasil em 1587”, do senhor de engenho Gabriel Soares de Sousa, que procura traçar um amplo panorama da Colônia, em seus aspectos históricos, geográficos e econômicos. Esse conjunto de textos produzidos no Brasil ou apresentando a colônia como tema, permitiu o conhecimento de diversos fatos históricos da época.

Jesuítas

A literatura dos jesuítas tinha como objetivo a catequese. Este trabalho norteou as produções literárias na poesia de devoção e no teatro inspirado nas passagens bíblicas. José de Anchieta é o principal autor jesuíta da época do Quinhentismo, viveu entre os índios, pelos quais era chamado de piahy, que significa “supremo pajé branco”. Foi o autor da primeira gramática do tupi-guarani e também de várias poesias de devoção. Escreveu numerosos autos teatrais com finalidade de catequese, e uma grande quantidade de poemas em português, espanhol, tupi e latim, cujos méritos artísticos são reconhecidos pela crítica literária. Além disso, publicou um estudo linguístico intitulado “Arte da Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil” (1595).

Quinhentismo (Século XVI)

Esta Expressão é a denominação de todas as manifestações literárias ocorridas no Brasil durante o século XVI, correspondendo à introdução da cultura europeia em terras brasileiras. Não se pode falar em uma literatura “do” Brasil, como característica do país naquele período, mas sim em literatura “no Brasil”, uma literatura ligada ao Brasil, mas que denota as ambições e as intenções do homem europeu.

Wedson Garcia é ator e diretor de teatro com bacharel em Administração Pela Faculdade Metropolitana do Recife. Estudante do curso de licenciatura plena em história da Universidade Estácio.  Contribui para o desenvolvimento teatral da cidade de Vitória de Santo Antão, estando a frente do Núcleo de Pesquisa Cênica de Pernambuco. Contato: wedsongarcia@hotmail.com

Doutor Ivo ainda permanece vivo…

Dias atrás, ao chegar numa oficina de automóvel, aqui na Vitória, iguais a tantas outras, visualizei algumas mensagens pintadas e outras em cartazes pregados nas paredes. Os “dizeres” realçavam conteúdos religiosos, futebolísticos e etc. Tudo comum, para ambientes dessa natureza, sobretudo na nossa região.

Pois bem, destoando do corriqueiro, encontrava-se uma foto do ex-prefeito Ivo Queiroz, falecido há duas décadas. O dono do comércio falou-me que o “retrato” estava ali, desde a sua morte. Disse ele: “gostava de doutor Ivo. Se algum filho dele chegar aqui, eu num sei quem é. Mas dele, eu gostava”.

Por incrível que possa parecer, quando estava registrando a foto do ambiente, o rapaz que trabalha lá, tomou a liberdade de me perguntar: “quem é esse cara? Ano passado teve  um cara tirou foto dele também”.

Bem, em respeito à “devoção” do dono do estabelecimento, ao líder político do passado – já falecido – limitei-me a dizer que era apenas o irmão do deputado Henrique Queiroz. Não prolonguei o papo para não ser obrigado a dizer, como figura pública, quem realmente foi Doutor Ivo Queiroz e o que ele promoveu na nossa cidade, que aliás, na qualidade de sociedade, pagamos  muito caro até os dias atuais….

Aula de português na rua…

Na manhã de ontem (10), de passagem pela Rua 15 de Novembro (Centro Comercial), encontrei o professor, pensador e poeta vitoriense, Sosígenes Bittencourt, “desfilando” com sua mãe e sua tia. Após os cumprimentos necessários, aproveitei para tirar uma dúvida: análise sintática. Evidentemente que fui contemplado  com as devidas explicações…

Noite da Seresta: Grupo “os Boêmios” – dia 28, no Abanadores “O Leão”.

Para as pessoas que gostam e desejam escutar músicas com qualidade, músicas que transmitem sentimento, historicidade e que nos transportam para outras situações, recomendo participar da apresentação do Grupo Musical “ Os Boêmios”, que acontecerá no Clube Abanadores “O Leão”, no dia 28 de outubro, às 22h. O grupo é liderado pelos irmãos  Neide & Pepeu – filhos do inesquecível Bí do Violão. Veja o vídeo.

Espetáculo teatral “Somos todos do jardim da infância” estreia em Vitória.

Com o intuito de movimentar a cena teatral local e representar a nossa Vitória de Santo Antão nos mais diversos eventos dedicados às artes cênicas no Nordeste, nasce o espetáculo: Somos Todos do Jardim da Infância. Com dramaturgia do carioca Domingos de Oliveira, direção de Wedson Garcia & Thamiris Mendes e Coreografias e preparação corporal de Cleiton Santiago. Essa é a segunda montagem do Núcleo de Pesquisa Cênica de Pernambuco que vem da encenação do espetáculo para infância e juventude “A menina que buscava o sol”, que esteve em cartaz durante dois anos em várias cidades pernambucanas, tendo recebido 23 prêmios nesses 24 meses de atividade. Esse novo projeto é a segunda etapa do trabalho de pesquisa continuada, realizada pelo grupo desde 2014, ano de sua fundação.

   Pensando no caos político em que nosso país se encontra, a montagem de Somos Todos do Jardim da Infância tem como um dos objetivos, lembrar ao público que determinados erros que, apoiados por parte da população, já aconteceram antes. A história se passa em 1970, seis anos depois do golpe de 64. O AI 5 já estava implantado e os brasileiros perderam sua voz. Assim como hoje, a população era enganada com uma falsa imagem de progresso. Com pouco mais de 90 milhões de habitantes, 16,3% da população era analfabeta, mas o governo tinha muitos motivos para fazer o brasileiro acreditar que era hora de deixar o pessimismo de lado e comemorar, pois, o Brasil era tri campeão mundial de futebol e isso era o que importava. Todo esse clima político, no entanto, é apenas o pano de fundo do espetáculo que, acima de tudo, fala de amizade; o convívio de adolescentes em tempos de vestibular, os sofrimentos e as decepções causados por um amor não correspondido. O espetáculo nos leva a refletir sobre nossa sociedade e também sobre nossas relações de amizade.

   A peça retrata a experiência de um grupo de quatro amigos, na década de 70, e expõe o dia a dia sob o ponto de vista desses amigos e como eles lidam com os estudos; a professora tirana, seus amores, suas dúvidas, seus temores, a descoberta da sexualidade, a família, a escolha da profissão e o desejo pela vitória. Tudo isso acontecendo em um Brasil onde a democracia não tinha vez.

Serviço:

Espetáculo: Somos todos do Jardim da Infância.

Texto: Domingos de Oliveira.

Direção: Wedson Garcia & Thamiris Mendes.

Preparação corporal e coreografias: Cleiton Santiago.

Quando? Dia 21 de Outubro (Sábado) às 20 horas no teatro Silogeu, dentro da programação da Mostra de teatro e dança da Vitória – Mostev

Eleições 2018: para Aglailson, Elias e Henrique a campanha já começou!!!

O “mundo político” nacional, até a última sexta (06), esteve no compasso de espera, no que diz respeito às novas regras eleitorais, que regulará as próximas eleições. De antemão, no meu modesto entendimento, os nossos nobres deputados federais e ilustríssimos senadores,  após um longo período de muito bla, blá, blá, produziram apenas uma “maquiagem política”, ou seja: abusaram nos “cosméticos” e deixaram de lado os “antibióticos necessários”.

Sem querer entrar no bojo das mudanças – nesse momento – começo a acreditar que para o  próximo pleito estadual (2018) algumas modificações relevantes acontecerão no mapa geopolítico pernambucano, inevitavelmente,  com modificações radicais no plano local. Isto é: as três maiores correntes políticas locais não apoiarão o mesmo candidato a governador, o que ocorreu, excepcionalmente,  no pleito imediatamente anterior (2014).

Foto: Nossa Vitória

Inicialmente, imagino, que só está garantido no palanque da reeleição do Governador Paulo Câmara o grupo liderado pelo prefeito Aglailson Junior. Já a turma comandada pelo ex-prefeito Elias Lira,  e o conjunto  ligado ao deputado Henrique Queiroz, por conta das acomodações partidárias, em nível nacional e estadual, certamente,  estarão apoiando outros postulantes para comandar o Palácio do Campo das Princesas… Apenas uma opinião…

Outra coisa: também ocorrerá, em função da macro-mudança, no que diz respeito ao fim das coligações proporcionais para as eleições de vereador, prevista para 2020, é o acirramento político na casa Diogo de Braga, ou seja: o prefeito Aglailson Junior, que já está em rota de colisão com o parlamento local, possivelmente,  terá maiores dificuldades nessa relação,  nos dois últimos anos do seu mandato, sobretudo,  por falta de habilidade pessoal,  assim como por não existir no seu grupo político, até agora, ninguém com a capacidade de dialogo com o parlamento,  para intermediar esse “caldeirão de interesses” que  muitas das vezes  se dá fora da “caixa republicana”.

Por fim, com vistas ao processo eleitoral de 2018, o primeiro passo já foi dado. Ou seja: as novas regras já foram postas. A partir de agora, para os mais atentos, a campanha política  (2018) já começou. Os políticos que andavam meio distantes, doravante, irão se reaproximar. Fazer ligações telefônicas  e lembrar que as pessoas existem. Voltar a frequentar espaços festivos, tais como: aniversário de boneca, amigo secreto para cachorro, cultos das mais variadas matrizes religiosas, reuniões  de todo gênero, quer aconteça para jovens, adultos ou velhos. Enfim, chegou a hora de retirar a fantasia do armário, retocar a maquiagem e subir no palco, para  poder passar ao eleitorado, incautos e interesseiros, as cenas “necessárias” para manter-se ou chegar ao poder……..

Monsenhor Maurício Diniz: 3ª Missa do Vaqueiro da Vitória de Santo Antão.

Sob a coordenação do Monsenhor Maurício Diniz, Pároco da nossa Matriz de Santo Antão, aconteceu, no final de semana, a 3ª Missa do Vaqueiro. Esse ano, além das homenagens póstumas aos três vaqueiros que morreram afogados, ponto de partida para a referida celebração, o evento também lembrou a figura do vaqueiro Bosco, um dos organizadores do evento, desde o céu nascedouro.

Recentemente,  estivemos no Engenho Bento Velho para conversar com o Monsenhor Maurício Diniz sobre o evento. Na ocasião, falamos como se deu o surgimento desse movimento, assim como da expectativa para os anos vindouros. Nós,  que fazemos o Blog do Pilako, na pessoa do dinâmico e carismático religioso, Maurício Diniz, parabenizamos a todos. Veja o vídeo da entrevista com o Monsenhor Maurício.

ANISTIA PARABENIZA UNIÃO DE ESFORÇOS EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS

O escritório vitoriense dos Direitos Humanos recebeu correspondências da Anistia Internacional no Brasil parabenizando o excelente trabalho implantado nessa cidade em defesa dos direitos dos idosos e pessoas com necessidades especiais.

A representante da Anistia Jurema Werneck, reconheceu a exitosa parceria do Governo do Estado, prefeitura Municipal e as entidades da defesa dos direitos humanos.

OUVIDORIA

A Ouvidoria dos Direitos Humanos, funciona na sala 7 da antiga estação ferroviária, sito a Praça Leão Coroado, Centro, das 08:00 às 17:00h.

Crescem as denuncias contra agencias bancárias e casas loterias pelo precário atendimento e descaso com os idosos e deficientes e clientela em geral.

FISCALIZAÇÃO

Após reunião com autoridades municipais, entidades não governamentais e a Dra. Lucide Alcântara, representante do Ministério Público, ficou agendado em curto prazo, fiscalização educativa nos ônibus urbanos, que circulam na grande Vitória, concernente acessibilidade e padronização dos assentos prioritários para idosos e deficientes.

As recentes fiscalizações nas empresas de transportes constataram muitas irregularidades que serão analisadas pela Promotoria de Justiça desta Comarca. Um grupo de trabalho, formado com representantes da sociedade civil, Governo Municipal e Governo do Estado, deverá reunir-se nos próximos dias na Câmara de Vereadores, para deliberar sobre projetos de lei e ação fiscalizatória em defesa dos idosos e deficientes.

 

Atenção gestores: os porcos continuam perambulando pelas vias públicas!!

Ao que parece os dez primeiros meses de atuação da gestão municipal, comandada pelo prefeito Aglailson Junior, não foram suficientes para resolver o problema dos bichos de grande porte soltos nas ruas. Não obstante, pelos lugares que circulo com frequência, haver diminuído bastante.

Assim como fez a gestão anterior – Governo de Todos – os atuais gestores emitiram nota pública dizendo que os trabalhos de fiscalização e recolhimentos dos bichos seriam “intensificados”.  Abaixo, nota atual, emitida pela municipalidade:

“A Prefeitura da Vitória através da Secretaria Municipal de Agricultura intensificou os trabalhos para retirada de animais soltos nas ruas da cidade. A medida visa coibir que estes animais espalhem lixos e provoquem acidentes, principalmente no centro da cidade. Eles são recolhidos para o Engenho Bento Velho, onde lá são tratados por profissionais e depois entregues aos proprietários.

Para recuperar o animal, o proprietário não pagará nada, a não ser em caso de reincidência. A população pode colaborar com a prefeitura denunciando os casos através do telefone: (81) 9 8825-7888″.

Na tarde de ontem (08), na Rua Manoel Borba, bairro do Cajá, nossas lentes registraram dois porcos circulando livremente pela via. Bichos de grande porte – porcos, cavalos, vacas e etc – perambulando nas vias públicas da cidade, rasgando bolsas de lixo e promovendo a maior sujeira, como todos sabem,  configuram-se em “GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA”.

Portanto, continuaremos cobrando e aguardando solução para essa “bronca”,  que não é nova, mas a prefeitura “garantiu” que vai solucionar…………Estaremos acompanhando….

Primeiro Ciclo de Palestras do Instituto Histórico: “Arqueologia e Patrimônio”.

Promovido pelo Instituto Histórico e Geográfico da Vitória e a Fundação Paranã-buc aconteceu, na manhã do sábado (07), a abertura do I Ciclo de Palestras intitulado “Arqueologia e Patrimônio”. O Evento ocorreu no salão nobre da Casa do Imperado.

Na condição de palestrante do dia o conceituado professor José Luiz da Mota Menezes, sob o ponto de vista urbanístico e arquitetônico, produziu boas reflexões sobre nossa cidade, Vitória de Santo Antão. Sobre as construção próximas, de templos religiosos com denominações diferentes, disse ele: “é provável que aquele pastor que tenha iniciado aquela igreja evangélica,  ele seja amigo daquele  padre da igreja católica”. Veja o vídeo:

Ao final do encontro participamos de um animado almoço, juntamente com a diretoria do Instituto Histórico, professores e membros da Fundação Paranã-buc.

A cultura carnavalesca do povo da Vitória é um verdadeiro PATRIMÔNIO IMATERIAL.

Em breve será inaugurado no museu do nosso Instituto Histórico um espaço dedicado exclusivamente ao nosso carnaval. Nos livros que contam nossa história, há registros de folguedos e brincantes que nos remetem ao final do século XIX. Aliás, o carnaval da Vitória ocupa espaço considerável nos jornais locais, publicados em todo século XX.

Pois bem, os três grandes clubes locais – Abanadores (O Leão), Vassouras (O Camelo) e Motoristas (O Cisne) – cuidaram de talhar tudo isso,  encontros seus  sociais. Podemos dizer, alegoricamente, que a “miscigenação” local, inevitavelmente, passou por esses espaços festivos de convivência.

Voltando à cultura carnavalesca local, podemos dizer, sem medo de errar, que todo bom encontro, com pessoas da nossa terra, acaba em CARNAVAL. Nos últimos vinte dias, por exemplo, registrei três eventos de caráter distintos que acabaram em “Folia Momesca”.

Na Segunda Festa da Saudade a Orquestra Super Oara reservou para o final da sua apresentação,  músicas carnavalescas, inclusive tocando os hinos das agremiações locais – SAUDADE- TABOQUINHAS -GIRAFA e ETESÃO. No 9º Sarau do Colégio Santo Inácio,  a última apresentação foi voltada ao FREVO o que, inevitavelmente, transformou o evento em um grande salão de festa carnavalesca. Já no 5º Encontro das Amigas da Vitória, ocorrido no último sábado (30), no Restaurante Gamela de Ouro, o fechamento das apresentações musicais ficou por conta da Orquestra Venenosa, botando assim todo mundo para pular.

Nos últimos dois eventos citados, observemos, porém, que há uma leitura a ser feita. No evento do Colégio Santo Inácio foram  os adolescentes que fizeram a festa. Já no movimento festivo realizado na “Gamela de Ouro”,  os “jovens de cabelos prateados” foi quem  lotaram o Salão para dançar o frevo rasgado.

Concluo dizendo: O carnaval é a nossa Festa Maior. Aqui, crianças jovens, adultos e idosos, por essência, são foliões, são carnavalescos. Esse é um patrimônio IMATERIAL  da Vitória de Santo Antão… Precisamos salvaguarda-lo, protegê-lo e mantê-lo… Viva o Carnaval da Vitória!!!!

Comunicadores vitorienses: bem na fita!!

Na última reunião ordinária da Câmara de Vereadores da Vitória, por unanimidade, aprovou-se o título de Cidadão Vitoriense ao repórter José Sebastian. A proposta teve como proponente o vereador Edmilson de Várzea Grande. Sebastian, como é mais conhecido, é natural da vizinha cidade de Chã Grande e atua, profissionalmente, na nossa cidade há mais de vinte anos. Indiscutivelmente, o amigo José Sebastian é, de longe, o profissional mais querido da imprensa local.

Recentemente, a casa também aprovou por unanimidade um VOTO DE APLUSO na direção do conceituado e respeitado comunicador Josué Correia, através do requerimento 494/2017. Seu programa, GENTE INTERESSANTE, comemorou quinze anos no ar. O autor da proposta foi o vereador Jota Domingos, que tem origem no rádio local.

CURIOSIDADES TRIBUTÁRIAS: A Reforma Tributária em pauta TEMER ou não?

O Governo Federal anda a passos largos no sentido de concluir, até o final desse ano, a reforma Tributária isto porque no direito tributário exige-se obediência aos vários princípios constitucionais, entre os quais o da Anterioridade,  aquele que em que o Ente Tributante não pode cobrar o tributo no mesmo ano em que foi criado ou editado. Desta forma se o projeto não for aprovado até o final do ano em curso só passará a vigorar a partir de 2019.

O Deputado Federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR),  relator do projeto da reforma tributária,  apresentou no dia 22 de agosto deste ano uma síntese da proposta que está sendo discutida em uma Comissão Especial no Congresso Nacional,  objetivando pela aprovação de uma PEC (Projeto de Emenda a Constituição).

Explicou o Deputado: a ideia principal é a simplificação do atual sistema de tributação de modo a unificar a arrecadação de vários Tributos sobre o consumo,  com a criação de um único Imposto que englobaria vários outros, diminuindo desta forma os entraves criados pelas burocracias, nas várias esferas  do atual sistema,  no quesito arrecadatório e fiscalizatório.

Trata-se de um projeto bastante complexo e que, naturalmente,  existem muitas divergências políticas envolvidas, com a criação de um imposto novo IVA (Imposto sobre Valor Agregado) o qual incorporaria 10(dez) outros tributos de competência Federal, Estadual e Municipal.  Sendo este novo imposto (IVA) de competência Estadual. Para melhor entendimento veja quais tributos seriam incorporados ao IVA.

  1. a) Federal: IPI, IOF, PIS, Pasep, Cofins, Salário-Educação, Cide Combustíveis;
  2. b) Estadual: ICMS;
  3. c) Municipal: ISS.

Como se ver este novo imposto  – IVA – de competência estadual incorporaria tributos Federais e Municipais.  Observa-se, contudo, que este projeto retira da competência dos Municípios o Imposto de maior arrecadação ( ISS)  e sem oferecer nada em troca. É indiscutível que o Ente político que possui contato permanente com a população é o Município,  o primeiro na linha de frente quando as demandas sociais se apresentam. Será o mesmo que decretar o fim da autonomia política dos Municípios.

Estima-se que este novo Imposto – IVA –  teria alíquota aproximada de 30% (trinta por cento), engana-se, porém,  quem pensar que o IVA terá o objetivo da diminuição à carga tributaria dos contribuintes.

Talvez sim!! Possa diminuir a burocratização arrecadatória dos tributos,  que sem duvida é um avanço em nossa complexa legislação tributaria.

Apesar do esforço descomunal empreendido pelo Governo Federal no sentido de concluir esta reforma,  ainda este ano, acredito que não será possível a aprovação no  exercício em curso da forma em que este se apresenta,  mas se verifica a ausência da aplicabilidade dos fundamentos indispensáveis à Justiça Social,  para um projeto realmente voltado para satisfação dos anseios do povo. Ainda vai correr muitas agua$ por baixo dessa ponte.

Por: Ivair Queiroz de Albuquerque

Jorge Costa: UM VITORIENSE ARRETADO!!!

Após alguns contatos eletrônicos e telefônicos, finalmente, na noite que aconteceu a Segunda Festa da Saudade –  sábado, 16 de setembro – conheci pessoalmente o amigo Jorge Costa – vitoriense radicado em São Paulo há meio século.

Na medida do possível, aproveitamos o nosso encontro para nos aproximarmos ainda mais. Posteriormente, já que ele é leitor assíduo do nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako,  pedi-lhe algumas informações pessoais, relacionadas com a nossa cidade,  para escrever uma matéria. Na noite de ontem (04), por e-mail, recebi as informações solicitadas. Não me darei ao trabalho de redigir mais nada, visto que sua redação contempla, em boa parte, a pauta do blog.

Prezado Pilako, espero que esteja bem

Em atenção ao seu e-mail, solicitando-me informações sobre minha origem, o que me levou a sair da nossa querida terra de Osman Lins, e o que me motivou a marcar presença no 2º Grande Baile da Saudade, tenho a lhe informar o que segue:

Nasci em Vitória de Santo Antão, na residência de meu avô, o Sr José Manoel da Costa, Alfaiate (pai, dentre outros, do falecido Hugo Costa que por muito tempo defendeu a camisa do Sport Club local, pessoa que na certa é lembrada por muitos Vitorienses), em um antigo sobrado localizado rua Barão do Rio Branco, atual Rua Dr. João Cleofas de Oliveira.

Meu pai, que era funcionário público estadual, tinha por incumbência classificar as propriedades físicas da fibra do algodão e o seu respectivo valor mercadológico. Sua atividade era exercida em diferentes regiões do interior de nosso estado.

Por conseguinte, tendo em vista seu constante deslocamento para essas regiões, meu avô sugeriu que seria mais viável a permanência de minha mãe na cidade da Vitória. E foi aí onde passei minha infância e boa parte de minha juventude.

Frequentei o antigo curso primário, tendo como professora a Sra. Edith de Holanda Cavalcanti, filha do Sr Manoel de Holanda Cavalcanti, que foi o nosso Prefeito, tive a oportunidade de estudar no antigo “Ginásio Três de Agosto” (hoje Colégio Três de Agosto), sob a competente liderança do saudoso Prof. Mário Bezerra e, por essa ocasião, desfrutei de grandes amizades, muitas das quais, vieram ter significativas projeções no meio acadêmico.

Aproveito o ensejo para recordar nomes que fizeram presença em minha juventude: Dr Ubirajara Carneiro da Cunha, intelectual e notável causídico, por quem nutro grande apreço; Prof. Clínio, ex Banco do Brasil (falecido), Dr Fausto Tenório (Dentista), Jorge Koury e um rol de outros tantos de boa lembrança.

No tocante a minha formação básica, conforme acima declinado, estudei no Ginásio Três de Agosto e, quando na capital, complementei meus estudos nos colégios Salesiano e Marista. Posteriormente, ingressei no serviço militar.

No inicio do ano de 1964, fui para o Estado de São Paulo, onde iniciei minha vida profissional. Fui bancário, trabalhei em importantes empresas da região (General Motors, Embraer e SKF – Rolamentos) e no segmento de Consultoria Empresarial. Atualmente exerço a advocacia – já com os meus setenta e cinco anos.

Em termos acadêmicos, Graduei-me em Direito pela FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas, e Pós Graduação em Administração pela FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado, entidades localizadas na cidade de São Paulo.

Quanto à sua indagação no sentido de saber o que me motivou a participar do 2º Baile da Saudade, tenho a lhe dizer que eu atribuo a junção de dois fatores: interesse e oportunidade. Explico: estava para ir ao Recife desde o mês novembro do ano passado unicamente para tratar de assunto pessoal.

Porém, como leitor assíduo de seu blog, deparei-me com a informação de que o 2º Baile da Saudade teria lugar em meados de setembro deste ano. De plano, levei ao conhecimento de minha esposa Ângela que muito me incentivou e se empenhou para que pudéssemos ir a Recife e à Vitória de Santo Antão. De Recife fomos à Vitória participar desse importante evento social. Para nossa surpresa, fomos muitíssimos bem recepcionados por você Pilako e pelo nosso amigo Aldenísio Tavares.

Portanto, meu caro amigo Pilako, em breve relato é o que tenho a dizer sobre a minha modesta pessoa. Vamos aguardar o 3º Grande Baile da Saudade! Forte abraço.

Jorge Costa de Castro Leão

5º Encontro das Amigas da Vitória: Joel Neto.

Na qualidade de um dos principais articuladores desse  movimento social, o amigo Joel Neto demonstrou, mais uma vez, que é uma espécie de “ponto de convergência” da nossa Vitória de Santo Antão. Sobre o 5º Encontro, entre outras coisas, disse ele: “estamos, aqui, com amigo que há mais de vinte anos não vinha a nossa cidade”. Veja o vídeo.