Faltando pouco mais de um mês para o encerramento do prazo de filiação partidária, para os que desejam concorrer aos cargos proporcionais e majoritários nas eleições municipais do ano que vem – 2016 – o grupo do deputado Henrique Queiroz, na nossa cidade, vem se movimentando para arregimentar pessoas para engrossar seu cordão.
Não podemos negar, sob qualquer ponto de vista, que o deputado Henrique Queiroz não exerça certa influência sobre as eleições locais. Henrique pertence a um partido que faz parte da base do governo estadual e é um político experiente, aliás, experiente até demais.
Para os aliados do Cacique Verde, o prefeito Elias Lira estar sendo COVARDE, pois, segundo eles “Elias só ganhou a eleição de prefeito em 2008 por conta do apoio do deputado Henrique Queiroz”. Elias, outra raposa, nunca passou o recibo, publicamente, que Henrique foi o fiel da balança na sua vitoriosa eleição para prefeito em 2008. Já os partidários do atual prefeito, repetem a seguinte frase: “Elias deu a Henrique mais do que ele merecia, deu ao seu filho (Henrique filho) dois mandatos de vice-prefeito… eles ainda queriam mais o quê?
Pois bem, em 2008, Henrique acalentou a esperança do seu primo, o folclórico ex-prefeito José Aglailson, lhe fazer o candidato oficial do grupo vermelho. Naquela ocasião, Henrique também alardeava que seria candidato a prefeito de todo jeito, mas, na “hora da onça beber água” recuou e compôs com Elias colocando o filho na vice para chegar ao poder e de “quebra”, se vingar dos primos. Passados quase oito anos, segundo observações dos “cientistas políticos populares” o caminho do deputado Henrique Queiroz, em 2016, pelo “andar da carruagem”, será o contrario, ou seja: compor com os primos para continuar no poder e, de quebra, novamente, se vingar de Elias Lira.
Independente do que vá acontecer no próximo ano na política da nossa cidade, no que diz respeito às ações do Henrique Queiroz, hoje, o deputado está repetindo exatamente o que fez nos anos pré-eleitorais passados, ou seja: começa a fazer “oba oba” (sem gastar) para juntar candidatos a vereador, para com isso ganhar musculatura política e pontuar melhor nas pesquisas eleitorais porém, quando chegar na hora das composições, coloca-os “debaixo do braço” e vai negocia-los. Mais uma vez, Henrique Queiroz NÃO SERÁ CANDIDATO A PREFEITO DA VITÓRIA.
À bem da verdade, Henrique Queiroz, em se tratando de eleição majoritária, ao contrário do seu filho, é um PÉ FRIO. Das três eleições majoritária que disputou, perdeu todas. Até 1996, seu irmão Ivo Queiroz, nunca havia perdido uma eleição, quando disputou com o irmão Henrique Queiroz, na vice, perdeu. No ano de 2000, Henrique também perdeu a eleição que disputou para prefeito em Vitória. Já na eleição municipal passada, em 2012, mesmo apoiado pelo então prefeito da cidade de Passira, levou uma lapada na disputa pelo comando do município para um simples vereador. Como se vê, o Henrique Queiroz (pai) é um Pé Frio miserável para as disputas majoritárias.
Nos últimos meses Henrique vem “esquentando”, na rádio, o nome do vice-prefeito Henrique Filho. Mesmo exercendo o segundo cargo mais importante do executivo local, ininterruptamente durante todos esses anos, as pessoas da cidade, de maneira geral, não enxergam nele (Henrique Filho) envergadura e maturidade política para liderar uma chapa majoritária.
Aliás, vez por outra, escuto sua participação no programa do amigo Jota Santos, na Radio Vitória FM. Com toda sinceridade ainda não encontrei nele, até o presente momento, conteúdo e discurso que o credencie a disputar a cadeira mais importante do Palácio José Joaquim da Silva. As suas palavras ainda estão muito “verdinhas”.
Outro dia, escutei ele falando, no referido programa, que tinha orgulho de ter surgido na “escola política” do seu tio, Doutor Ivo Queiroz. Convenhamos, Henrique Filho, ao invés de ficar exaltando a figura de um dos piores gestores da história da cidade, deveria sim, aventar alternativas viáveis e consistentes para eliminar um dos maiores problemas da Vitória de Santo Antão, na atualidade, que é a feira livre. Problemas aliás, que teve seu querido titio como mentor, executor e, ao mesmo tempo, principal beneficiário.
Sejamos justos: se tem um político na cidade da Vitória que não pode falar do modelo de gestão aplicada por Elias Lira nos últimos anos, é o vice-prefeito Henrique filho, ele é cúmplice de tudo isto que aí estar. Ele “comeu” todo esse tempo caladinho, falar de Elias agora é, no mínimo, pensar que os eleitores da cidade são anencéfalos.
O vice-prefeito Henrique Filho, por exemplo, não pode falar que a folha de pagamento da prefeitura foi, e ainda é, usada como instrumento eleitoral, pois, ele, depois de Elias, foi quem mais se beneficiou dessa tal manobra, afinal, ele também foi eleito por conta dessa “engenharia eleitoral”, ou não foi? Falar de Elias e dos desmando na prefeitura, nessa altura do campeonato, é OPORTUNISMO POLÍTICO.
Tanto o deputado Henrique Queiroz quanto o vice-prefeito, Henrique Filho, caso não estivessem de acordo com a forma administrativa da gestão do Governo de Todos, deveriam eles, abandonar e desembarcar da referida gestão, antes da reeleição (2012). Portanto, falar que tá ruim agora é demonstrar que não tem discurso, muito menos projeto para governar a cidade.
Para encerrar, enxergo todo esse PARANGOLÉ dos “Henriques” como tentativa de arrumar uma “boquinha”, lá na frente, com quem estiver em melhor situação nas pesquisas eleitorais, seja com os primos ou até com os atuais algozes. Pelo que está se desenhando, tudo indica que o grupo verde está querendo mesmo é garantir uma vaga de vereador para o atual vice-prefeito e, de resto, o que vier é lucro.