6ª Festa da Saudade – Super OARA – 19 de agosto.

As reservas de mesas e camarotes continuam sendo efetuadas para a 6ª Edição da Festa da Saudade que acontecerá no Clube Abanadores “O Leão” e terá como principal atração musical a Orquestra Super OARA.

SERVIÇO: 

Evento: 6ª Festa da Saudade.

Local: Clube Abanadores “O Leão”.

Data: 19 de agosto.

horário: a partir das 21h. 

Reservas de Mesas e Camarotes: Pilako – 9.9192.5094. 

Novas reflexões acadêmicas sobre o lusotropicalismo de Gilberto Freyre – por Marcus Prado.

Gilberto Freyre (1900-1987), “o mais intensamente brasileiro dos nossos escritores”, no dizer de Rodrigo Melo Franco de Andrade (1898-1969), o mais traduzido em nosso idioma no âmbito da ciência e dos estudos sociais, autor de uma obra iniciada com “Casa Grande & Senzala” (1933), mais do que científica, que alarga os limites da Nação, continua despertando nos meios não só acadêmicos, dentro e fora do Brasil, uma intensa curiosidade intelectual.

O sociólogo tem sido debatido, elogiado, criticado por autores que pesquisam, em profundidade, a sua obra e suas ideias, que vão desde a questão teórica à metodológica. Chegou a ser acusado de comunista, mas também de anarquista, “um anarquista no bom sentido”, reacionário e conservador. Mas nunca deixou de ser “singular e plural”.

Resenhas e artigos sobre a trajetória intelectual de Freyre, ensaios acadêmicos e teses universitárias não param de ampliar a sua bibliografia, em quantidade, qualidade e prospecção de ideias e descobertas, como foi o caso recente do livro “Escrita histórica e geopolítica da raça – A recepção de Gilberto Freyre na França”, da pesquisadora pernambucana Cibele Barbosa (Editora Global). Nota-se, de imediato, nesse livro, originariamente tese de doutorado (Universidade Paris IV-Sorbonne), o domínio da escrita científica, o poder de exegese a partir de diferentes perspectivas, sem se deixar encapsular por concessões, modismos metodológicos ou por correntes teóricas insubsistentes. Um caso raro entre os cientistas de sua geração brasileira na historiografia.

O livro trata do “papel civilizador do negro”, da recepção e relação entre a obra de Freyre e o contexto pós-guerra na França, no cenário de descolonização dos continentes da África e Ásia. Aborda questões culturais, políticas, intelectuais e de raça para entender a recepção de CG&S entre o final dos anos 1940 e o início dos anos 1950.

Cibele contribui com instigantes análises e ampla documentação para a questão do lusotropicalismo de Freyre. Alonga-se sobre o que foi visto, antes dela, por pesquisadores altamente qualificados, como o professor da USP, João Medina (1939-) e por Baltazar Lopes (1907-1989), sobre um Freyre “contraditório”. Como é o caso do livro polêmico: “Cabo Verde visto por Gilberto Freyre”, visto por Lopes, por demonstrar, segundo ele, “certa dificuldade em não oferecer ao regime salazarista a mesma contundência critica dedicada ao Estado Novo de Getúlio Vargas”. Uma das fontes citadas pela autora é o polêmico “Gilberto Freyre e a intelligentsia salazarista em defesa do Império Colonial Português (1951 – 1974)”, do erudito professor João Alberto da Costa Pinto (1950-). A proposta de Costa Pinto é analisar o percurso de Gilberto Freyre junto à “intelligentsia” salazarista, a partir de 1951, momento das redefinições estatutárias da administração colonial feitas por Salazar. Junto a essas práticas governamentais, analisa também como o modelo teórico freyriano – o lusotropicalismo – “foi apropriado como peça fundamental para que a justificativa ideológico-institucional em prol da manutenção do Império Colonial”. (O primeiro império global da história, sendo considerado o mais antigo dos impérios coloniais europeus modernos, abrangendo quase seis séculos de existência, a partir da Conquista de Ceuta, em 1415, até à devolução da soberania sobre Macau à China). Costa Pinto, citado por Cibele, nega veementemente o mito de Portugal como lugar livre de racismo, pluricontinental e multirracial por vocação. Eduardo Lourenço (1823-2020), professor da Sorbonne, o maior vulto da cultura portuguesa do seu tempo, herdeiro de Teixeira de Pascoaes (1877-1952) e não também, um cético, leitor de Husserl (1859-1938), Kierkegaard (1813-1855), Sartre (1905-1980), Kafka (1883-1924) — citado por Cibele, era também um “crítico feroz”.

O livro de Cibele não é perspectivado como uma descrição somente da política colonial portuguesa da época salazarista. “O livro é corajoso”, como disse Anco Marcio no seu lançamento, Alonga-se sobre a “história do Brasil em CG&S; sobre Freyre e os historiadores dos Annalles (A escola dos Annales é um movimento historiográfico do século XX); sobre CG&S e o imaginário exótico na França no pós-guerra, entre outros temas”. Na verdade, a obra de Gilberto Freyre tem permanecido um desafio constante aos leitores, aos comentadores e a vitalidade de seu pensamento se mostra, talvez, o mais moderno entre os clássicos do pensamento social brasileiro e suas questões ganham, ao invés de perderem, em atualidade. Ele sabia defender as bases da sua tese: a mobilidade, a miscibilidade e a aclimatabilidade do português.

O elogio, rebeldia e o pensar, novos leitores, novos críticos, continuam em torno do “Solitário de Apipucos”. Ele adorava isso. Fazia parte da sua genialidade. O livro de Cibele foi premiado no 1° Concurso Internacional de Ensaios, certame promovido pela Fundação Gilberto Freyre e pela Global Editora. A autora é pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Marcus Prado – Jornalista. 

Palmas para os nossos políticos e gestores: Vitória é a 27ª cidade mais violenta do Brasil….

Segundo a 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado hoje, 20 de julho, das 50 cidades mais violentas do Brasil 5 estão localizadas no Estado de Pernambuco. Em 2022, a taxa no território nacional sinalizou com uma queda de 2,43% nas mortes violentas, enquanto o nosso estado (PE) seguiu na contramão, ou seja: teve alta de 1,3%.

Para tristeza da “Nação Antonese”, nossa Vitória de Santo Antão ostenta o segundo pior lugar no estado – ficando atrás, apenas, do Cabo de Santo Agostinho. No âmbito nacional, das mais de 5.500 cidades,  a República das Tabocas subiu no pódio em 27º lugar. Palmas para os nossos gestores e políticos que estão no poder, juntamente com os seus filhos, há mais de 40 anos.

Alguém poderá dizer: mas segurança pública é de competência do Governo do Estado. Detalhe: todos que estão aí foram aliados do governo (PSB) que esteve no poder nos últimos  16 anos consecutivos.

Cansei de dizer aqui no blog: enquanto nossos políticos estivessem – e estiverem –  todos aliados ao governo de plantão (Eduardo Campos e Paulo Câmara) o sistema só iria  favorecer  aos próprios e os seus respectivos familiares, em detrimento aos interesses básicos e coletivo da cidade.

Nossa cidade tem uma das maiores representações política do estado, mas um baixo nível de cobrança ao governo da província. Isso acontece com o problema da água (COMPESA), com o problema das estradas ( a Estrada de Escada não me deixa mentir), e com a segurança não é diferente. A população precisa entender essa equação e começar votar de maneira mais racional para saírmos desses sistema nebuloso….

Feriado municipal: 43ª Corrida das Tabocas….

Dentro das comemorações dos 378 anos da épica Batalha das Tabocas, a partir de hoje, 20 de julho até o próximo dia 28, estarão sendo realizadas as inscrições para a 43ª Corrida das Tabocas  e  o 2º Passeio Ciclístico, que acontecerá no feriado municipal do 3 dia de agosto.

O cadastro deverá ser feito na sede da Secretaria de Esporte e Lazer, localizada na Rua Silva Jardim 209. Das 8h às 13h, portando os seguintes documentos: cópias de RG e CPF + 2 kg de alimentos não perecíveis.

Festa de São Cristóvão – de 22 a 25 de julho.

Programada para acontecer entre os dias  22 e 25 de julho,  a Festa de São Cristóvão é um tradicional evento do nosso calendário católico.  Promovida pela Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Águas Branca) o encontro religioso tem como coordenador geral o dinâmico Padre André. Portanto, segue, abaixo, a programação: 

Programação:

Sábado (22):

19h – Santa Missa – local:  Clube dos Motoristas (O Cisne) – seguida da Procissão da bandeira até a Matriz de Fátima.

Noiteiros: Todos os Motoqueiros da Vitória de Santo Antão

Domingo (23):

16:30h – Santo Terço

17h – Santa Missa

Noiteiros: Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, Ministério de Músicas, Equipe de Leitores, Coroinhas, Acolhimento, Pastoral do Dízimo, Pastoral do Batismo Catequese de Primeira Eucaristia, Catequese de Crisma, Pastoral da Família, PASCOM, Terço dos Homens, Apostolado da Oração, Legião de Maria, Mãe Rainha e Ide e Evangelizai.

Comunidades: Todas as Comunidades Rurais.

Segunda-feira (24):

19h – Santo Terço

19:30h – Santa Missa

Noiteiros: Grupo de Oração Filho de Maria, Com. Resgate, Grupo de Oração Renascer, EJC, Pastoral da Saúde, COMIPA, Apostolado da Divina Misericórdia, IAM, Ora et Labora, Terço das Mulheres e ECC.

Comunidades: Todas as Comunidades Urbanas.

Terça-feira (25):

19h –  Santo Terço

19:30h – Santa Missa (com benção da chave do veículo e habilitação do condutor, seguida de Procissão Solene).

Noiteiros: Todos os Motoristas da Vitória de Santo Antão.

 

Inscrições abertas para o Encontro de Blogueir@s e Ativistas Digitais de Pernambuc

A Associação dos Blogueir@s de Pernambuco (ABlogPE), com o apoio do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, realizam no dia 05 de agosto o Encontro Estadual de Blogueir@s e Ativistas Digitais pernambucanos.

O evento acontece das 8h às 17h, no Plenarinho da Câmara de Vereadores do Recife, com o propósito de debater formas de fortalecimento da mídia alternativa em Pernambuco e no Brasil, além de propostas para a democratização da comunicação e a regulação democrática da mídia e das plataformas digitais.

Após um longo período sem se reunir, os produtores de conteúdo digital no Estado, procuram, com essa iniciativa reunir um time que tem muito a compartilhar sobre experiências com mídia independente, comunicação alternativa e a batalha das ideias nas redes.

“Nosso desafio é garantir que a diversidade esteja presente, promovendo troca de experiências com blogueiros, ativistas e lideranças em diversos segmentos, parlamentares e especialistas em mídias digitais para que estejamos preparados para ocupar as redes, nos fortalecer e defender a ampliação da democracia, bem como discutir outro modelo organizativo para a categoria que atenda aos novos desafios no mundo digital”, salienta Lissandro Nascimento, membro da Comissão Nacional dos Blogueir@s e um dos fundadores da ABlogPE.

As inscrições estão abertas, gratuitas e com vagas limitadas, que podem ser feitas para quem atua nessa área clicando no link: https://doity.com.br/encontro-dos-blogueiros-e-ativistas-digitais-de-pernambuco

O Encontro no Centro do Recife contará com a participação do Deputado Federal Orlando Silva – Relator do PL n° 2630/20, conhecido como “Projeto das Fake News”; de Renata Mielli – Coordenadora do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI); Vereador do Recife Ivan Moraes; Admirson Greg – Coordenador do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), além de Youtubers e Influencers digitais convidados pela organização do evento, os quais trarão a sua vivência na produção do jornalismo independente.

Além dos debates, também serão realizadas rodas de conversa e trocas de experiência sobre a produção e a articulação das mídias alternativas, blogosfera, comunicadores e ativistas digitais.

SERVIÇO:

Encontro de Blogueir@s e Ativistas Digitais de Pernambuco

Quando : 05 de agosto (sábado), das 08h. às 17h.
Onde : Plenarinho da Câmara de Vereadores do Recife
Inscrição :https://doity.com.br/encontro-dos-blogueiros-e-ativistas-digitais-de-pernambuco

Assessoria. 

Uma triste noticia: o falecimento do amigo Ratinho.

Por ocasião de uma campanha natalina, realizada pela Rádio Vitória FM (não lembro o ano), que descobri que o nome do “Ratinho” era Edvaldo Melo. Desde então, só o cumprimentava dizendo: “meu nome é Edvaldo”. Morador do mesmo bairro (Cajá), sempre “esbarrava nele”.

Em uma das nossas edições (3ª) do Livro “Apelidos Vitorienses” consta o motivo pelo qual o Edvaldo virou “Ratinho”.

A notícia de hoje deixou todos tristes. O falecimento do nosso amigo “Ratinho”. Profissional competente e  respeitado e pelos companheiros, o nosso Edvaldo também contribuiu para o engrandecimento do maior patrimônio cultural antonense –  juntamente com outros membros,  fundando uma agremiação carnavalesca  – Acorda Corno.

Lamentamos e sentimos  à partida precoce do nosso amigo Edvaldo Melo, o popular “Ratinho”.

Os quintais de Paulo Freire, Luciano Pinheiro e Luzilá – por Marcus Prado.

No início das pesquisas voltadas para o meu livro Recife e Olinda. (Da imobilidade do instante), inédito, tive a curiosidade de fotografar alguns dos mais antigos quintais das duas cidades, um deles, da residência do artista plástico Luciano Pinheiro e Vera Millet, em Olinda, “nascedouro” do centenário Horto Botânico D’El Rey, no passado, a maior área verde urbana da cidade, o segundo na sua especialidade no mapa do país. Na casa de Luciano, não é só o quintal como prolongamento da casa, é a casa como extensão afetiva do quintal, parte integrante do seu atelier. Não só um lugar cheio de possibilidades inspiradoras de cores da sua pintura. Ali, crescem flores, árvores, pés de fruta, plantas medicinais e forrageiras, além das folhas verdes e dos temperos da horta. O chá da tarde que se toma na casa-atelier do Alto da Sé, vem desse ambiente, onde se ouve rumores de ninhos de pássaros. Eu diria que o quintal de Luciano e Vera nos inspira em saber qual é o sonho e a função de cada um nos dias de hoje, e no amanhã, nesta era de tantos espigões urbanos no amontoado da paisagem urbana.  Os quintais como espaços de vida, um pedaço da natureza não contaminada, como vejo o quintal recifense da escritora Luzilá Gonçalves Ferreira, no Poço da Panela. Um lugar cortado pelo rio que banha o bairro, povoado de significados, micromundos.

Ao passar pelo bairro recifense de Casa Amarela, na Estrada do Encanamento, não vi mais a casa, nem o quintal, onde nasceu o mundialmente famoso educador e filósofo Paulo Freire. Foi demolida, nada ficou como lembrança, nem uma parede com o retrato na parede. Não houve quem cuidasse disso no âmbito local de preservação do Patrimônio Histórico. Nesse quintal e no que nele existia de plantas, galhos,  árvores e sonhos, o menino pobre foi alfabetizado. Conta-se que sua mãe, Edeltrudes Neves Freire, viúva de um policial militar e pobre, teria feito uso para a alfabetização do filho, apenas, sem poder comprar livros, de pequenos galhos de árvores do local. “À sombra das mangueiras e tendo o chão por quadro negro e gravetos como giz”. Daí, entre outros motivos (vários e surpreendentes), a importância que procuro dar no meu livro aos quintais, que estão caindo em desuso, perdendo o seu espaço, o encantamento, o frescor do verde.

Paulo Freire foi agraciado com cerca de 50 títulos, entre doutorados honoris causa e outras honrarias de universidades e organizações brasileiras e do exterior. É considerado o brasileiro com mais títulos de doutorados honoris causa e é o escritor da terceira obra mais citada em trabalhos de ciências humanas do mundo.

Por possibilitar a alfabetização de jovens e adultos em cerca de 40 horas e com baixos custos, o método desenvolvido por Paulo Freire inspirou o Plano Nacional de Alfabetização, que começou a ser encabeçado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) ainda no governo de João Goulart. Hoje, vejo com simpatia a decisão da dirigente da Fundação Joaquim Nabuco, professora Márcia Ângela Aguiar (anunciada no seu discurso de posse), de resgatar, não só no Recife (Fundaj tem ações culturais de âmbito regional), a memória e a obra desse pernambucano, como filósofo da educação, comprometido com a vida e a existência, defensor da Educação Libertadora, contra a dominação e opressão.

Procuro ver, nos quintais domésticos (tema repleto de leituras sensíveis na voz de grandes poetas e escritores de Pernambuco), não só o que eles representavam. A relação que muitos tiveram com os seus quintais não foi egoísta. Serão vistos como extensão a céu aberto do ambiente doméstico, potencialmente importantes para os que tiveram a sorte de possui-los.

Marcus Prado – jornalista 

Deputado Federal Mário Juruna – por @historia_em_retalhos.

Há exatos 21 anos, em 17 de julho de 2002, morria o líder indígena e político brasileiro Mário Juruna, o primeiro deputado federal indígena da história do Brasil.

Juruna assumiu o cargo de deputado federal em 1983, pelo Partido Democrático Brasileiro (PDT), mas a sua caminhada política começou bem antes.

Na década de 1970, já cacique da aldeia Namunjurá, em Barra do Garça (MT), ia a Brasília para cobrar mais atenção do governo brasileiro às pautas dos povos originários.

A presença dele em gabinetes políticos não chamava a atenção apenas por ser o único indígena a transitar por aquelas bandas, mas também por estar sempre a postos com um equipamento em mãos: um gravador (foto).

Juruna dizia não confiar na palavra do homem branco, que, a seu ver, “mentia muito”, e por isso gravava todas as conversas que mantinha com representantes do governo, para depois cobrar e também para divulgar à imprensa as promessas feitas e não cumpridas.

Mas não foi só isso.

O lendário gravador de Juruna também registrou ameaças feitas diretamente a ele e aos povos originários do Brasil.

Com a divulgação desses conteúdos, o cacique denunciava mentiras, violações de direitos humanos e o descaso do governo para com o povo indígena em plena ditadura militar.

Em agosto de 1982, ligou para Brizola, líder do PDT, para expor a sua vontade de concorrer a um cargo de deputado federal nas eleições daquele ano.

Foi eleito com 30 mil votos, tornando-se o primeiro indígena a ocupar um cargo legislativo federal, em 1983.

Durante o seu mandato, criou a Comissão Permanente do Índio, um embrião do que se tornaria a Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara.

Também foi o responsável por organizar o primeiro Encontro de Lideranças dos Povos Indígenas do Brasil, com a presença de 644 caciques.

Em 2002, Mário Juruna morreu, aos 58 anos, vítima de complicações de diabetes crônica.

O seu legado, porém, continua vivo.

Em 2020, a APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) contabilizou 236 candidaturas, o maior número já registrado.

Todo o reconhecimento a este grande precursor da causa indígena na política brasileira.
.
Siga: @historia_em_retalhos

https://www.instagram.com/p/Cuy6XqRuGKl/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng%3D%3D

“Corriola da Matriz” na FENEARTE…

Parte do grupo intitulado por “Corriola da Matriz”, em mais uma “missão cultural”, ocorrida na manhã do sábado (15), aterrissou na maior feira de artesanato da América Latina – FENEARTE. O evento, ocorrido no Centro de Convenções de Pernambuco, é uma extraordinária vitrine para consolidação do segmento. Entre tantos espaços visitados, o grupo marcou presença e realizou registro fotográfico no “ateliê temporário” do Mestre antonense Fernandes Rodrigues.

 

Maria da Paz – por Marcus Prado.

MACHADO DE ASSIS tem uma página de ficção que poderia, num instante, por magia, a se repetir (Capítulo 2 do Conto “Mariana”): Quando um vulto de mulher desce da tela e da moldura e se torna humana. Lembro-me sempre de um retrato, que (infelizmente) não existe em nossos Museus, da pernambucana do Recife, Cecília Burle, mãe do paisagista mais famoso do seu século, Roberto Burle Marx.

Como mulher e mãe, assemelha-se a Julia Mann, mãe do Nobel Thomas Mann. Todos que nasceram na casa dessas duas mulheres tiveram o poder e o dom da genialidade. Ambas floram influentes na formação intelectual dos filhos, até dos netos. Sinto falta do ret ato de Cecilia.

Tristeza maior foi a do escritor pernambucano Osman Lins, que nunca viu o retrato de sua mãe, Maria da Paz, na parede, sequer a conheceu, morta dias depois em consequência do parto. Ela jamais se deixou fotografar.

Há cerca de 10 anos, numa exposição fotográfica realizada no Museu de Arte Contemporânea, (Olinda) mostrei como seria o retrato da mãe de Osman, baseado numa pesquisa de imagens, algo como um DNA iconográfico, detalhes extraídos dos caracteres de rosto dos irmãos de Osman, da parte de seu pai Theo Lins.

Marcus Prado – jornalista. 

6ª Festa da Saudade – Super OARA – 19 de agosto.

Já estamos fazendo as reservas de mesas e camarotes para a 6ª Edição da Festa da Saudade que acontecerá no Clube Abanadores “O Leão” e terá como principal atração musical a Orquestra Super OARA.

SERVIÇO: 

Evento: 6ª Festa da Saudade.

Local: Clube Abanadores “O Leão”.

Data: 19 de agosto.

horário: a partir das 21h. 

Reservas de Mesas e Camarotes: Pilako – 9.9192.5094. 

Pavilhão Municipal: 51 anos – Corrida Com História.

Desprovida de um pavilhão municipal oficial, no inicio da década 1970, a diretoria do Lions Clube da Vitória articulou a criação de um dos  símbolos da nossa cidade, ou seja: a nossa bandeira.

Através da inspiração, conhecimento e  competência do seu então presidente, Romero Conolly,  a nossa bandeira foi criada e proposta à apreciação da Câmara de Vereadores. Em ato contínuo a mesma foi aprovada e virou Lei (1.521), a partir de 14 de julho de 1972, exatamente há 51 anos.

 

Simbologia dos elementos que compõe a nossa Bandeira:

  • Os dois leões: A bravura dos pernambucanos;
  • A esfera armilar: Nossa primeira arma;
  • A cruz de malta: A origem portuguesa;
  • O sol: Raios de liberdade;
  • O círculo vermelho: O meridiano imaginário;
  • Os louros: Nossas vitórias;
  • As três armas: Homenagem às três raças que participaram da Batalha das Tabocas
  • 3 de agosto de 1645: Reverência à Batalha do Monte das Tabocas
  • 6 de maio de 1843: Data da elevação à categoria de cidade.
  • O Monte: Local da Batalha.

Portanto, hoje, sexta-feira, 14 de julho de 2023, comemoremos os 51 anos da oficialização do nosso Pavilhão Municipal, retratado no nosso original projeto cultural/esportivo que atende pelo simpático nome de Corrida Com História.

VEJA O VÍDEO AQUI: https://youtube.com/shorts/zOJoNs-ef-U?feature=share