Trafegar com veiculo dentro da Lei é obrigação de todo condutor. Como já falei, em diversas ocasiões aqui no blog, não sou especialista neste assunto (TRÂNSITO), apenas um curioso. Diferentemente da maioria dos motoristas, procuro ficar atento à sinalização do trânsito, principalmente quanto estou trafegando por lugares que não conheço.
Ao chegar numa cidade qualquer, seja ela pequena, média ou grande, procuro observar a sinalização de trânsito e faço questão de segui-la a risca. As vezes, por algumas pessoas amigas, sou até “taxado” de querer ser certinho demais, porém entendo perfeitamente que não faço favor a “seu ninguém”, é minha obrigação respeitar a sinalização.
Pois bem, apesar da AGTRAN ter fixado algumas placas na cidade, a sinalização de trânsito no nosso municípios ainda continua precária e, em alguns casos, “prá lá de confusa”. Existe uma máxima que diz: se for para sinalizar errado, induzindo o motorista ao erro, é melhor não ter sinalização, pois, se não houver sinalização o motorista com um grau de atenção maior, estará inclinado a fazer a manobra da maneira correta.
Semana passada, inclusive, postei uma matéria que mostrava placas fixadas em um mesmo poste na Rua Melo Verçosa que “diz” coisas totalmente diferentes. (saiba aqui).
Foto: Portal da Prefeitura da Vitória
Pois bem, a mais ou menos 50 metros da referida sinalização, objeto da matéria citada acima (no poste próximo ao Posto Cidade), encontrei outra “pintura” promovida pela AGTRAN – Agência Municipal de Trânsito da Vitória de Santo Antão, que é comandada pelo amigo Hildebrando Lima.
Veja que coisa curiosa: a placas fixadas em um dos postes da Avenida Mariana Amália, uma das mais importantes via da cidade, única entrada (centro) de veículos para quem vem no sentido Caruaru/Recife, “orienta” o condutor que, naquele local, não é permitido parar, muito menos estacionar.
A dois palmos do referido poste, outra placa, fixada em um barrote de madeira, “explica” que àquele local está reservado para as motos ficarem estacionadas à espera de passageiros, ou seja, o Ponto dos Mototaxistas foi regulamentado pela própria AGTRAN.
Moral da História:
Como pode caber na cabeça de alguém, que num lugar que não se pode nem parar um veiculo, para embarque ou desembarque de passageiro, devido ao fluxo intenso, possa ser possível manter um Ponto de Mototaxis?
Mas, como já disse, sou apenas um curioso, portanto, gostaria de deixar aberto o espaço para, se possível, algum TÉCNICO da AGTRAN, tente explicar esta tal “engenharia de tráfego” daqui da nossa terra.