Corrida Com História – a origem da “Festa do Livramento”…

Na Vitória de Santo Antão do inicio do século XX, o meio de comunicação de massa mais usado era o jornal impresso. Dessa forma, o importante “O Lidador” chamava a atenção das autoridades e dos religiosos para a precária situação do telhado da então Capela de Nossa Senhora do Livramento.

Interditada pera celebrações, meses depois, exatamente no dia 16 de novembro de 1907, às 8:30h – há exatos 116 anos –  a “cidade ouvia o estrondo”. O alerta virou realidade!

Com muita dificuldade financeira, os dirigentes religiosos começaram uma mobilização na comunidade para soerguer o templo religioso que durou cerca de 5 anos.

Em 1912,  festeja,  triunfante,  toda comunidade católica, sobretudo os ligados à “Irmandade do Livramento”, com a “Festa da Cumeeira” a reabertura da capela aos fiéis.

O referido evento – Festa da Cumeeira – marcou, definitivamente, um novo tempo para os católicos da Vitória de Santo Antão, isso porque foi a origem da tradicional Festa do Livramento que conhecemos nos dias hoje e, diga-se de passagem, chegando, em 2023, à 111ª edição. Corrida Com História….

Veja aqui o vídeo: https://youtube.com/shorts/r12CO8cM4xg?si=G3mc2Ei7PWz5Z3sQ

Povos originários que habitavam o Brasil – por @historia_em_retalhos.

Sempre que se fala no aniquilamento dos povos originários que habitavam o Brasil, é intuitivo nós pensarmos logo no uso dos armamentos de fogo por parte dos dominadores europeus.

O que pouco se comenta, porém, é que um outro tipo de recurso bélico foi largamente utilizado neste processo de dominação: o uso proposital de doenças como armas biológicas.

Inúmeros são os registros nesse sentido.

Em sua obra “Os índios e a civilização”, Darcy Ribeiro narra que o envenenamento de mananciais de água doce e o abandono de roupas e objetos infectados, em locais em que pudessem ser pegos pelos nativos, foram os principais métodos utilizados para inocular doenças entre os indígenas desde o início da colonização.

E a razão era óbvia: além da baixa imunidade, os hábitos coletivos e a falta de tratamento tornavam a população originária extremamente vulnerável a doenças trazidas por estrangeiros.

As mortes eram em massa.

Varíola, sarampo, febre amarela e gripe estão entre as razões para o declínio das populações indígenas no território nacional.

Darcy cita os seguintes exemplos de infecção proposital de tribos no Brasil: os timbiras, no Maranhão, os botocudos, na região do vale do Rio Doce, os tupinambá e pataxó, na Bahia, os cinta-larga, em Mato Grosso e Roraima, entre vários outros.

E ainda há quem diga que não houve genocídio dos povos originários neste país…

A quem interessar, recomendo a obra citada do grande antropólogo “Os índios e a civilização”..

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Antão Bibiano da Silva – por Pedro Ferrer.

Aproveitando a sugestão do internauta Antônio Maciel, vai aí uma das personalidades vitorienses que integrará nosso próximo livro: “Construtores da Vitória de Santo Antão”.

Antão Bibiano da Silva, filho de José  Francisco da Silva e de Josefa Paraguassu, natural da Vitória de Santo Antão, veio ao mundo no dia 8 de março de 1889. Ainda pequeno, já confeccionava bonecos de barros e talhava na madeira. Eram os primeiros sinais dos dotes artísticos do grande escultor vitoriense reconhecido nacionalmente. Bem cedo, por interferência do seu padrinho, o tabelião local, Leobardo Carvalho, mudou-se para o Recife. Seguiu depois para o Rio de Janeiro onde cursou a Escola Nacional de Belas Artes. Mas Bibiano não esquecia Pernambuco. No ano de 1917 voltou ao Recife para se casar com Lygia Francisca da Silva, linda mulher que se tornou sua parceira  e inspiração. Na ocasião fixou residência na rua do Lima, bairro de Santo Amaro, onde nasceu Letícia, sua única filha. Em 1922 participou de um concurso em comemoração ao Centenário da Independência do Brasil, obtendo o quarto lugar, o que lhe valeu um prêmio de cinquenta contos de réis. Com esta importância viajou, acompanhado da mulher e filha, para o Rio de Janeiro onde permaneceu por um ano. Mas suas raízes estavam no Recife para onde regressou, vindo a se estabelecer na rua do Hospício, bairro da Boa Vista. Seu atelier, que era bem decorado com móveis finos e cortinas em veludo vermelho, era um ponto de atração na cidade. No dia 29 de março de 1932, reunido com um grupo de artistas locais, entre os quais Baltazar da Câmara, Murilo La Greca, Heitor Maia Filho e Henrique Elliot, resolveram fundar a escola de Belas Artes de Pernambuco. Bibiano foi escolhido para ser seu diretor. Logo após, por razões  profissionais, foi residir no Rio de Janeiro,  lá permanecendo até 1936. No ano seguinte, 1937, voltou ao Rio de Janeiro. Nessa ocasião a permanência foi bem mais longa. Apesar da boa situação financeira e do prestígio que desfrutava na Capital Federal resolveu, no ano de 1950, retornar ao Recife. Aqui chegando assumiu uma cadeira na Escola de Belas Artes da UFPE. Suas criações encontram-se espalhadas em diversas cidades brasileiras. Na Vitória de Santo Antão temos a oportunidade de ver algumas delas: o Leão Coroado, na praça da Estação; o busto de Antônio Dias Cardoso localizado na praça 3 de Agosto; o busto de Antão Borges na avenida Silva Jardim; o busto de Melo Verçosa, no Alto do Reservatório; o busto de Duque de Caxias, na praça do mesmo nome. Muitos outros trabalhos foram criados por Antão Bibiano Silva, com destaque para as esculturas que decoram o alto da fachada do Tribunal de Justiça, da capital pernambucana; o busto de José Mariano, no Poço da Panela, em Casa Forte-Recife; busto de Getúlio Vargas (Salão Nacional, RJ); busto de Eládio de Barros Carvalho (Náutico); estátua de D. Malan (Petrolina); busto de João Fernandes Vieira (Várzea-Recife); busto do escritor José Condé (Caruaru).

Pedro Ferrer – presidente do IHGVSA

Célio Meira: sua vida, sua arte e sua obra…..

Na qualidade de acadêmico da AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência -, na manhã do domingo (12), apresentemos um trabalho minucioso sobre a vida e a obra do escritor, jornalista e advogado Ceciliano de Oliveira Melo, que ficou conhecido com o pseudônimo de Célio Meira, devidamente integralizado ao seu nome de maneira judicialmente legal. O evento ocorreu no Salão Nobre do nosso Instituto Histórico e contou com a participação de familiares, acadêmicos e convidados.

Com origem no Engenho Arandú, os pais de Célio Meira se estabeleceram em Vitória, em definitivo, em 1888. Irmão de Joaquim e José, o então Ceciliano  nasceu na manhã do sábado de 23 de março de 1895, em uma casa de esquina do bairro da Cabanga – próximo ao Pátio de Evento.

Com muito esforço e investindo nos estudos o mesmo, aos 23 anos de idade se formou em advogado. Jornalista desde os primeiros bancos escolares foi redator do famoso Jornal O Lidador e contribuiu com praticamente todos os jornais que se destacaram, ao seu tempo,  na nossa cidade. No Recife, foi radialista e passou pelos Jornais “Folha da Manhã”, “Diário de Pernambuco”  e “Jornal do Commércio” – nesse último,  colunista por 30 anos.

No serviço público, foi promotor, secretário de estado e se aposentou pela Assembleia Legislativa do Estado. Atuou também como professor em vários educandários,  estabelecidos na capital.

Mas foi no “mundo literário” que Célio Meira avançou e se notabilizou. Ingressou, em 1938, na APL – Academia Pernambucana de Letras – e em 1962, por unanimidade, ganhou a eleição ao cargo de presidente da casa máxima das letras pernambucana. Diga-se de passagem: único antonense a dirigir os destinos da “Casa de Carneiro Vilela”.

Gozando de boa saúde e ainda trabalhando diariamente, aos 77 anos, faleceu,  em 21 de setembro de 1972, vitima de atropelamento na  Avenida Caxangá, localizada na cidade do Recife.

Mesmo morando em outras cidades,  por questões profissionais, Célio Meira nunca esqueceu sua terra natal, sua gente, seus amigos e o sentimento de pertencimento à terra natal. Em suas crônicas e nos seus momentos mais importantes era à Vitória de Santo Antão que dedicava sua gratidão. Portanto, eis ai mais um antonense que precisa ter seu nome mais divulgado e associado às boas causas da nossa terra.  O legado de Célio Meira  é gigante e exemplar….

 

 

1º Grupamento de Bombeiros – Corrida – dia 14 de janeiro…

A coordenação informa que a data da nossa corrida, que estava prevista para ocorrer no dia 17/12/23 (domingo), foi alterada para o dia 14/01/2024.

Essa mudança se deve a questões operacionais e logísticas externas ao nosso controle, que exigiram a alteração da data originalmente programada, além da realização de dois eventos de corrida de rua nas semanas que antecedem a nossa.

Pedimos desculpas por qualquer inconveniente que essa mudança possa causar. No entanto, foi necessário esse ajuste para garantir uma experiência segura e de qualidade para todos os participantes.

Informamos ainda que todas as demais informações referentes ao horário permanece o mesmo; mas o local de larga foi alterado.
A largada e chegada serão no 1°GB.

Agradecemos a compreensão e contamos com a presença de vocês no dia 14/01/24 para tornar essa corrida ainda mais especial.

Atenciosamente,

Coordenação

Prévia carnavalesca do IN CIMA DA CAMA…..

Em clima de folia carnavalesca, na tarde do domingo (12), no Pátio da Matriz, a mais nova troça da cidade – IN CIMA DA CAMA – jogou a semente da nossa festa maior, visando o Carnaval 2024.

Segundo informações dos organizadores da troça, a mesma irá desfilar com orquestra de frevo investindo naquilo que conhecemos como “carnaval irreverente”. Portanto, aperte os cintos que as movimentações do reinado de momo antonense está apenas começando…

O Tempo Voa – inauguração na Praça Duque de Caxias.

Inauguração do Obelisco comemorativo pela passagem do centenário de elevação à categoria de cidade, ocorrido em 06 de maio de 1943. Ao centro, orador oficial, escritor, advogado e jornalista Célio Meira. Entre outros, o governado Agamenon Magalhães, prefeito José Aragão, escultor Luís Ferrer, poeta Henrique de Holanda e etc.

Nossos deputados estaduais – lobos em pele de cordeiros…….

Na última terça-feira (07) os deputados estaduais pernambucanos, ao aprovarem um projeto de lei que segue no sentido da mudança da constituição estadual que tem, entre outras finalidades antecipar a eleição da mesa da “Casa”,  deram, de maneira eloquente, uma sonora declaração de que a “casa do povo de Pernambuco” está se apequenando.

Vale lembrar que essa mediocridade legislativa em tela contou com a aprovação da unanimidade dos deputados presentes, ou seja: 40 parlamentares. Diga-se de passagem, deputados de todas as correntes políticas. Isto é: uma verdadeira aberração do ponto de vista democrático, espelho da chamada pluralidade de ideias.

Longe das preocupações e do entendimento das massas, na prática, essa mudança, quando aprovada em definitivo, permitir-se-á que a eleição para mesa diretora da ALEPE –  que só irá assumir no biênio 2025/2026 –  poderá ser convocada já em 2023.

Será que Pernambuco não tem problemas sérios para serem enfrentados: como a violência urbana  que cresce diuturnamente? Será que as estradas pernambucanas é algum  exemplo para o Brasil? E os presídios estaduais, que se configura numa vergonha internacional?  E a saúde do Hospital da Restauração, como vai?

Pois bem, e os nossos deputados estaduais, que no ano passado estavam  todos “cordeirinhos”, pilotando o teatro da campanha eleitoral, agora, mostrando total desprezo aos legítimos interesses do povo  pernambucano,  já estão preocupados com espaços políticos e com o incremento dos seus respectivos salários, por ocasião de cargos de relevo na Mesa Diretora da Casa, a partir de 2025.

A quem interessa antecipar a eleição na ALEPE, senão ao sempre obscuro varejo reinante  nos mais “escuros” corredores da referida  instituição?

Portanto, de nossa parte, segue uma retumbante “bola-murcha” para os senhores deputados que,  não hora de defender seus interesses particulares,  se unem com uma verdadeira alcateia………

Derrubadas de árvores: ação popular questiona a prefeitura….

Como efeito das mais recentes ações da gestão municipal, no tocante ao desmatamento urbano, advogados –  membros de uma das comissões da OAB – Vitória de Santo Antão – ingressaram com uma ação popular na justiça.

Acolhida, os primeiros despachos do magistrado seguem no sentido dos esclarecimentos por parte dos gestores em questão.  Já com prazos e multas estabelecidas, a prefeitura, doravante, deverá, entre outras informações, detalhar a lista de todas as árvores e espécies que foram cortadas no município,  durante os últimos anos.

Abaixo, portanto, segue as informações completas:

Vida Passada… – Claudino dos Santos – por Célio Meira

Célio Meira

Célio Meira – escritor

No bairro recifense de São José, onde há, ainda, ruas estreitas e tortuosas, que trazem, ao espirito dos estudiosos, a recordação histórica do Recife, ao tempo da colônia, nasceu, no dia 4 de janeiro de 1862, Claudino Rogoberto Ferreira dos Santos, uma das figuras que mais elevaram, e enobreceram, no sul do país, o nome de Pernambuco. Discípulo querido de Tobias Barreto, companheiro inseparável, no dizer do ilustrado historiador Sebastião Galvão, de Arthur Orlando, de Clóvis Bevilaqua, de Afonso Olindense, de Nilo Peçanha, conquistou, aos 24 anos de idade, a carta de bacharel em direito, na companhia de Epitácio Pessoa, de Alfredo Pinto, o futuro ministro de Epitácio, do vitoriense José Rufino Bezerra Cavalcanti, de Graça Aranha, de Júlio de Melo, de Castro Pinto e de Metódio Maranhão.

Cursava o segundo ano de, na Faculdade de Direito do Recife, quando publicou o “Estatuarias”, livro dos primeiros versos, com um prefácio de Faelante da Câmara, entregando, mais tarde, às livrarias, o “Ebulições” e o “Sons e Brados”. Poeta de delicada sensibilidade, jornalista vigoroso, teve Claudino dos Santos, brilhante atuação, na imprensa pernambucana, fundando, em 89, no Recife, narra aquele historiador, o “Diário de Notícias”.

Diplomado, iniciou-se na advocacia, deixando-a, em breve, para seguir a magistratura, no Estado do Paraná, cenário grandioso de sua vida breve. E luminosa. Doutrinando a “A Federação” , aderiu, em 93, ao movimento revolucionário de Custódio, de Saldanha e de Gumercindo Saraiva, e, derrotado, conheceu o amargou do exílio, na Argentina. Anistiado, regressou à carinhosa terra adotiva, onde fundou o “Colégio Paranaense”, escrevendo, a esse tempo, os “Primeiro e Segundo Livros de Leitura”.

Restabelecida a ordem pública, e realizado o congraçamento dos partidos, surgiu Claudino, na arena política, e nos altos postos da administração. Foi secretário da Aviação, diretor da Instrução Pública e secretário da Justiça. Revelando, nesses cargos, elevação moral, e cultura rutilante, confiou-lhe o governo, com os aplausos do povo, a prefeitura da formosa Curitiba. E não perdeu, esse pernambucano ilustrado, nunca, a admiração dos seus governados. Administrou com justiça e honestidade.

Dirigia, Claudino, o barco do município curitibano quando se sentiu doente, submetendo-se a uma operação difícil. Os médicos entenderam, porém, que ele devia operar-se, de novo, no Rio de Janeiro. E ele partiu.

Não voltou a rever a terra de suas afeições. Morreu. E sete dias depois, em fevereiro de 1917, Curitiba recebeu o cadáver embalsamado do grande recifense, nascido no bairro de São José. E sepultou-o, chorando à sombra dos pinheiros. (1)

Célio Meira – escritor

(1) Transcrita no Jornal “O Dia”, de Curitiba, edição de 10 de janeiro.

LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reuno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica. Setembro de 1939 – Célio Meira.

Padre Renato: exumação dos restos mortais – por Paróquia de Santo Antão.

Na manhã de hoje, 06 de novembro, foi realizada a exumação dos restos mortais de Monsenhor Renato da Cunha Cavalcanti. Os Padres Renato Matheus, André Martins e Pedro Jorge acompanharam de perto o momento que foi marcado pela emoção.
Alguns familiares e paroquianos também testemunharam o ato. Logo após a exumação, o Padre Renato Matheus, presidiu a Santa Missa em sufrágio a alma do Monsenhor Renato na Capela do cemitério de São Sebastião. Os restos mortais passarão por um processo de limpeza e conservação. O Translado para o Jazigo dos Párocos na Matriz de Santo Antão ocorrerá no dia 16 de Novembro.

Paróquia de Santo Antão.

Raimundo Fagner – por @historia_em_retalhos.

“Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade”

Quem nunca cantou fundo esse clássico da mpb que ganhou o país na voz inconfundível de Raimundo Fagner?

O que pouca gente sabe, porém, é a polêmica por trás dele.

Fagner lançou Canteiros em 1973, como uma faixa do seu disco de estreia.

Todavia, cometeu um deslize: omitiu que a estrofe que abre o nosso retalho de hoje havia sido inspirada no poema Marcha, escrito por Cecília Meireles.

Em 1977, voltou atrás e registrou a poetisa como coautora da letra, o que, no entanto, não impediu uma ação judicial movida pelas filhas da escritora.

Dois anos depois, em 1979, Fagner admitiu, em juízo, que havia tentado fazer uma adaptação do poema Marcha.

Em 1983, as filhas de Cecília Meireles venceram a ação judicial, cabendo ao cantor, às Edições Saturno e às gravadoras Polygram, Polystar e Polifar o pagamento de uma indenização de 101 mil cruzeiros, por violação de direitos autorais.

O litígio só findou mesmo em 1999, quando a gravadora Sony Music fez um acordo com as herdeiras envolvendo a regravação da canção no primeiro álbum ao vivo de Raimundo Fagner.

Para que cada um tire as suas próprias conclusões, segue a primeira estrofe do poema Marcha:

“Quando penso no teu rosto, fecho os olhos de saudade
Tenho visto muita coisa, menos a felicidade
Soltam-se meus dedos tristes
Dos sonhos claros que invento
Nem aquilo que imagino
Já me dá contentamento”

Finalmente, foi plágio ou não?

Cada um tire as suas próprias conclusões!

Se viva estivesse, Cecília Meireles estaria completando, hoje, 7 de novembro, 122 anos. 🙏🏼
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