ELEIÇÕES E EXCOMUNHÃO.OU: O PAROQUIANO BOBINHO E O PADRECO COMUNISTINHA DE MERDA.

Aproximam-se as eleições e, com estas também excomunhões. Milhares! Milhões! Eleições e excomunhões são como vasos comunicantes. São como a comida que se ingere e o bolor fecal que se expele. Para alguns, os “efeitos eleitorais” se encerram após uma rapidíssima  contagem secrteta de votos por um avançado sotfware. Quem ganhou, sorri, quem perdeu chora. O que ri, sorri pois terá quatro ou cinco anos de sinecura moral, intelectual e financeira pela frente – não necessariamente nessa ordem, nem tampouco só estas-, também por que é certo que neste interregno temporal virara “doutor” e  “excelência”. O choroso perdedor chora. Chora porque perdeu tudo aquilo que foi dito acima. Quem ganhou chora, também. Chora aquele “choro teomaníaco”, aquele choro de alegria de se sentir um eleito, escolhido pelo próprio Deus para retificar a sociedade de cima abaixo. Chorume! São lágrimas de chorume, as de ambos.

No entanto, para um sujeito mais curioso, para um cabra que não “abandone os fatos à superfície”, os efeitos eleitorais – preponderantemente deletérios – não se restringem só no prestígio perdido e ou na frustração psicológica. Há um dano maior do que estes, invisível é verdade; indolor com certeza – ao menos momentaneamente – mas devastador quando viver-se-á em um “local” onde o movimento não será contado por meio dos ponteiros de um relógio analógico nem tampouco pelos saltos quânticos do “césio”. Estou falando da eternidade. Eternidade: “temor e tremor”.

Todo este nariz de cera acima foi utilizado por mim para dizer que um Católico Apostólico Romano não pode votar em certas siglas políticas que defendam, mesmo que em doses hahnemannianas, aquilo que a Santa Igreja pontifica serem danosas para a salvação das almas. Salvação das almas! Quanto tempo não se fala disso nas igrejas, nas campanhas da fraternidade, nos encontros do clero: “Salus animarum suprema lex est!

Deve, o Católico, prestar atenção as sopinhas de letras que componhem certas candidaturas para não incorrer na pena da “excomunhão latae sententae”. “Ah!, mas eu não voto no partido, voto no candidato”, dirá um desses experts em bolinhas de sabão. Estoure sua bolhinha meu filho, não há candidaturas individuais em nosso regime. Não há o partido do eu sozinho. No mais, “quem casa com a moça, casa com a família inteira”, diz o ditado.

“O padre lá da minha paróquia me disse que a CNBB disse que devemos votar sempre tendo em vista a “opção preferencial pelos pobres”, diz o obediente católico. Caro paroquiano plagiando e adaptando a Peppa Pig, eu te digo: paraquiano bobinho! A autoridade da CNBB em assuntos teológicos é menor do que a de um segurança de prostíbulos. A CNBB é um mero sindicato. Teologicamente não é nada. Ah, é sim, uma pedra de tropeço na vida da grande maioria dos católicos que não tendo tempo para se instruírem, tempo para ler certa leitura especializada, acreditam – o que não deveria ser de outra forma – integralmente no que diz o seu pároco na missa dominical. Sabia-se que no próximo domingo, na próxima missa o padre nos diria A VERDADE: “Aquela “beleza tão antiga e tão nova” da qual falava Santo Agostinho. Hoje em dia… “Missas” quase não há mais…

Algum enfezadinho já deve estar me rotulando de “blasfemo”, “herético”, “caluniador” ou filho de mulher de má fama. Sou um pobre miserável, pois não. Mas não é por não ter a capacidade de ser um bom cristão – essa graça Deus já lha deu-me, eu é que sou tíbio mesmo – que vou me calar diante de certas omissões que custam uma alma.

Padres, bispos e Papa não devem militar em favor de político ou sigla alguma. Mas tem sim, o dever irrecusável de dizer quais são os partidos e políticos que  conspiram contra os valores católicos sob pena de eles mesmos estarem excomungados.

“Mas que violência”, dirão alguns; “que desrespeitoso” dirão outros; “Ele não sabe “dialogar”, dirá o dialogador defensor de totalitarismos; “É um conservador ultra-direitista”, dirão os geógrafos do espectro político. Não precisam ir tão longe. Eu mesmo me defino: sou um mau católico, um pecador consciente e que só não ierei para o inferno, oxalá, pela intercessão da Sempre Santíssima Virgem Maria e pela piedade Divina, da qual tanto abuso Dela. Mas não sou eleitor de abortista, comunista, socialista, anarquista, liberal, de defensores de direitos animais e coisas do tipo.

Um pouco de CNBB. Esse negócio foi uma invenção do senhor Helder Câmara, Padre e Bispo (estes títulos não se pode retirar dele, pois, são Digitus Dei). Como dele, também, foi a invenção de um tal “Pacto das Catacumbas”. Ele, o dom Helder, juntou-se com mais umas três dezenas de bispos de todos os continentes no período em que se gestava o trevoso Concílio Vaticano II para se irmanarem “nesse pacto” que consiste na cenoura de burro: “por uma Igreja pobre e servidora”. Um mero flatus vocis, ou, em resumo de mesa de bar, “um peido pela boca” repetido por um monte de bobocas que esquecem o óbvio: para ajudar a alguém, você tem de ter algo que esta pessoa não possui. Logo, para dar você tem que ter. Criaram até um símbolo: um anel feito de tucum. Segundo eles, era para demonstrar a humildade! Mas dizer-se humilde não é uma atitude de não humildade?

Criada a CNBB, ficou mais fácil fazer a articulação entre os “bispos humildes” e certos “padres de passeata”. É claro que nem todos os bispos, desde a criação desse troço até hoje eram/ acintiam com o que os dons helderes pensavam. Mas, por questão de polidez, para não ferir os brios de ninguém, para não confundir os fiéis, se filiaram a estes sacerdotes celerados, dando assim um ar de oficialidade ao departamento petista para assuntos “espirituais”.

Ao valer-me do vocábulo celerado, não me creiam hiperbólico nem muito menos difamador. O termo vai na sua mais precisa acepção psiquiátrica mesmo. Sem temer ser alcunhado de “Alienista” abilolado, à la Simão Bacamarte,  duvido da sanidade mental de quem não veja insanidade em um sujeito que se diz católico e “reescreve” o Pai-Nosso, onde expressa suas parafilias, como o “frei” Betto, para quem Deus é pai no céu, mãe na terra e ambos praticariam um ménage à trois, servindo de oráculos para as formiguinhas do seu jardim. Toda editora e livraria católicas que publicassem ou vendessem livros deste maluco deveriam sofrer penas canônicas.

Ele não é o único da “gang” que é doidinho de pedra.

Peguemos o mais famosos deles, Dom Helder Câmara. Helder Câmara foi “integralista”, Padre, Bispo, comunista, demagogo e tinha pendores poéticos. Sua poesia é, podemos dizer piromaníaca. Uma das suas carbonárias estrofes diz: “Sonhei que o Papa enlouquecia/E ele mesmo ateava fogo ao Vaticano/E à Basílica de São Pedro. Loucura sagrada!” Um Papa louco? Um Papa clown de Shakespeare? Loucura há. Loucura utilizada com método científico para  desorientar o rebanho católico.

Assim caro leitor católico, quando o padre de vossa paróquia, em vésperas de eleição, vier com evasivas e diversionismos e ficar cheio de cuidados, de arrodeios, teorizar muito para responder se um católico pode votar em pessoas ou partidos que defendam valores anti-católicos, com certeza apodítica você estará diante de um traidor, pois,: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna (São Mateus 5:37).

Apesar de tudo fiquemos felizes, aquela felicidade católica; aquela que está “lá”, tendo a certeza de que as coisas que “cá” acontecem são o cumprimento das profecias! “Stat Crux dum volvitur orbis”! Viva Cristo Rei! Salve Maria!

Por Marcos Paulo, professor.
Vitória de Santo Antão-PE

2 pensou em “ELEIÇÕES E EXCOMUNHÃO.OU: O PAROQUIANO BOBINHO E O PADRECO COMUNISTINHA DE MERDA.

  1. Ainda…..professor o senhor me parece ser da “seiva” de Dom Vital.
    E me intriga que nos tempos de hj ainda o vida de Dom Vital de frutos nessa nossa sofrida Arquidiocese de Olinda e Recife.
    Sabe professor a vida é um “mistério” mesmo. E dentro desse mistério é bom para todos nós mantermos a fé Naquele que não passa.
    Espero que a serenidade dos santos sempre esteja com pessoas, que, como o senhor buscam a verdade; mas se lembre: “uma vehinha que reza,sabe mais que Aristóteles”, assim já dizia São Tomaz de Aquino.
    Queira mais na sua vida vencer as batalhas na reza do Santo Rosário, vc sabe que tem tempo para isso…. O Cura de Ars dizia: “meus rosários são mais poderosos que os exércitos”.
    às vezes mergulhamos num universo “ideológico dogmático” e esquecemos da misericórdia divina ( não o misericordiosismo de Papa atual), que, atende a boa fé de quem o busca de coração.
    Veja quantas almas, ainda neste torrão poderão ser salvas com uma simples adoração vossa ao Santíssimo Sacramento…inúmeras…
    Portanto, é verdade que a palavra é fonte de boas novas, mas a vivencia as unge.
    Pense nisso.
    Os tesouros de DomVital estão no céu. mas no céu que ele viveu na terra: adorando, comungando…
    Que São Pallamas, lhe abençoe.

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