Não obstante achar o local inadequado para esse tipo de atividade, já que temos no nosso município um espaço apropriado e destinado a essa finalidade (CEAVI), bastando apenas o poder público local criar as condições necessárias, no que diz respeito à estruturação, disciplinamento e ordenamento das atividades, sejam elas sazonas ou perenes, não posso deixar de dizer que a “Feira do Milho Verde”, na manhã de hoje (23), véspera de São João, realizada na Praça Leão Coroado não tenha sido um típico movimento do Nordeste Brasileiro.
No início da manhã dei uma circulada para “especular”. Entre uma e outra roda de milho, fui bastante assediado. Evidentemente que os feirantes identificaram em mim, um potencial comprador da mercadoria do dia – Milho Verde.
Encontrei vários preços. Variaram entre vinte e cinco reais e dez. Dependia do tamanho da espiga. Teve um que me pediu R$ 22,00, antes mesmo que eu falasse alguma coisa ele disse: “se for para levar “cinco mão”, posso chegar “inté” R$ 12,00”.
Sai despistando por ali e fui embora da feira, até porque não fui comprar milho. Pois bem, sobre as polêmicas referentes ao preço da “mão de milho”, para os festejos juninos, nunca irei esquecer da opinião imutável do meu pai, Zito Mariano. Quando alguém reclama do alto preço, dizia ele, sem pestanejar: “ Tem nada caro! Você num sabe o trabalho que dá. Tem nada não, ano que vem você vai para roça plantar, limpar, aguar, quebrar, transportar e vender bem baratinho”.
Para marcar o movimentado mercado do milho verde, na sexta, 23 de junho 2017, véspera do São João, na Vitória de Santo Antão fiz uma pequeno vídeo panorâmico da Praça Leão Coroado. Veja o vídeo:

