No conjunto das datas marcantes, amanhã, 06 de maio, também sublinha um recorte temporal importante do nosso lugar. Foi a partir de 6 de maio de 1843 que fomos condecorados com o título honorífico de “cidade”.
Quando aprofundamos à leitura e o entendimento da sequência de “vida” da nossa aldeia, iniciada com a chegada do português Diogo de Braga, em 1626, logo entenderemos que o processo de mudança, ocorrido no mês de maio de 1812, quando deixamos a condição de “Freguesia” e viramos “Vila” foi, indiscutivelmente, o momento que causou mais impacto e transformação na comunidade antonense. Diferentemente do ocorrido no bojo do 06 de maio de 1843.
Nesse contexto, na qualidade de comunidade, deixamos de “receber ordens” de Olinda e passamos, de fato, a tomar conta do nosso próprio destino. Passamos a criar nossas leis e assim alinhavarmos e costurarmos o futuro que, naquela ocasião, já se avizinhava como próspero.
Comemorar, amanhã, a passagem de mais um 6 maio (182 anos) é importante por vários motivos: pelo simbolismo que a data carrega e também por oportunizar uma abertura de dialogo com nós mesmos (comunidade), no sentido do autoconhecimento.
A comemoração da data 6 de maio, que poderia ser esquecida como tantas outras passagens importantes da nossa história, possivelmente só entrou no “radar” da cidade justamente por conta do 6 de maio de 1943 (centenário), pois, naquela ocasião, encontrava-se sentado na cadeira de prefeito um sujeito verdadeiramente sensível aos fatos históricos e, assim sendo, cuidou em dá relevo a passagem, promovendo um grande evento na cidade. Esse prefeito foi José Aragão. Viva o 6 de maio! Viva o Mestre Aragão!!!